Sai resultado parcial da lista de políticos envolvidos no esquema investigado pela operação Lava Jato, que apura irregularidades na Petrobras.



O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki autorizou, nesta sexta-feira (6), a abertura de inquérito contra políticos para apurar a participação deles no esquema investigado pela operação Lava Jato, que apura irregularidades na Petrobras.

Entre os nomes que fazem parte da lista, estão o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A presença desses nomes já era dada como certa desde o início da semana.
Os pedidos de abertura de inquérito foram feitos pela Procuradoria-Geral da República na última terça-feira (3), mas estavam sob sigilo, retirado hoje por Zavascki.
Na última terça-feira (3), a Procuradoria enviou 28 pedidos de abertura de inquérito contra 54 pessoas supostamente envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras que, segundo a Polícia Federal, movimentou R$ 10 bilhões em lavagem de dinheiro e pagamento de propina.
O dinheiro teria sido desviado de contratos superfaturados ntre empreiteiras e a estatal e parte desses recursos era repassado a partidos e políticos.
Confira os nomes da lista:

Senadores
Renan Calheiros (PMDB-AL) – presidente do Senado e do Congresso Nacional
Gleisi Hoffmann (PT-PR) – senadora pelo Paraná e ex-ministra da Casa Civil
Lindbergh Farias (PT-RJ) – senador pelo Rio de Janeiro e ex-candidato ao governo do Estado
Edison Lobão (PMDB-MA) – senador pelo Maranhão e ex-ministro de Minas e Energia
Fernando Collor (PTB-AL) – Senador por Alagoas e ex-presidente da República
Antonio Anastasia (PSDB-MG) - Senador e ex-governador de Minas Gerais

Deputados
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – presidente da Câmara e ex-líder do PMDB na Câmara
João Pizzolati – (PP-SC) – deputado federal por Santa Catarina
Simão Sessim (PP-RJ) – deputado federal pelo Rio de Janeiro

Políticos sem mandato
Roseana Sarney (PMDB-MA)


Bruna Borges e Leandro Prazeres
Do UOL, em Brasília
Leia mais em: http://zip.net/bqqV2M

Cabo Maciel protocola Anteprojeto que aumenta para 20 mil o Quadro fixo da Policia Militar do Amazonas

Anteprojeto de Lei que fixa o aumento do efetivo da Polícia Militar do Amazonas em 20.000 (vinte mil), foi protocolado pelo presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Cabo Maciel (PR), com base no que trata a Lei n. 3. 793, de 27 de agosto de 2012.

A propositura do parlamentar se baseia no artigo 1º da presente Lei, cuja convocação dos militares ficará a cargo do Chefe do Poder Executivo, que fará a distribuíção por Decreto pelos Postos e Graduações que constituem a hierarquia Policial Militar de forma gradativa, segundo a necessidade da Segurança Pública do Estado do Amazonas.
Justifica Cabo Maciel que a população do Estado, de acordo com o censo de 2010, possui 3.483,985 habitantes, dos quais 2.755,490 vivem na área urbana e 728.495 na área rural. E a capital Manaus é considerada a cidade mais populosa da Região Norte, com 1.808.525 habitantes.

E, para que se tenha sempre nas ruas, 24 (vinte e quatro) horas por dia um contingente Policial capaz de evitar a ação delituosa de meliantes, mantendo a paz social e a tranqüilidade pública também é necessário o aumento do quadro fixo dos Policiais Militares no Amazonas, concluiu Cabo Maciel.

Manaus é apontada como uma das cidades mais promissoras para se viver no Brasil

Manaus é apontada como uma das cidades mais promissoras para se viver no Brasil
Uma pesquisa divulgada pela empresa de consultoria internacional Mercer, nesta quarta-feira (4), apontou Manaus como sendo uma das cidades mais promissoras para se viver no Brasil.

De acordo com a pesquisa, a capital amazonense é vista como um dos locais mais promissores, embora ocupe apenas 127ª colocação no ranking a cidade é considerada um próspero centro industrial e tem uma zona de comércio livre, considera a consultoria. A pesquisa levou em conta a oferta de bens de consumo e infraestrutura.
Viena, na Áustria, foi eleita a melhor cidade do mundo para se viver. A capital austríaca obteve excelentes avaliações, enquanto Bagdá (Iraque) foi vista como aquela que oferece as piores condições para expatriados e habitantes, sendo classificada como a pior cidade para se viver no mundo, ocupando a 230ª posição.
A pesquisa avaliou o desempenho de 440 cidades em dez diferentes categorias, como o ambiente econômico e sociocultural, a qualidade das escolas, a moradia e os serviços de transporte público, e classificou 230 delas.
 
Cidades brasileiras
Para a Mercer, a melhor cidade do Brasil para se viver é Brasília, ocupando a 107ª posição. São Paulo está em 120ª, enquanto o Rio de Janeiro caiu duas posições em relação ao ano anterior e está em 119ª.
 
 
Jornal Em tempo

Solidariedade anuncia encomenda de estudos sobre impeachment

© Richard Carson/Divulgação
BRASÍLIA - O presidente do Solidariedade (SD), deputado Paulinho da Força (SP), afirmou que o partido irá encomendar com juristas estudos para basear um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff por ela ter autorizado a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). O negócio, revelado pelo Estado, provocou prejuízo de US$ 792 milhões para a Petrobrás e, segundo delatores do esquema de corrupção na Operação Lava Jato, foi aprovado mediante pagamento de propina a executivos da petroleira. 
"O Solidariedade esta consultando advogados sobre o impeachment da presidente Dilma. Falamos hoje com alguns e amanhã teremos outras conversas", afirmou Paulinho. "Ela era presidente do conselho de administração da Petrobrás quando Pasadena foi comprada", complementou. Um dos juristas que serão procurados pelo partido é Ives Gandra que já elaborou um parecer sobre um pedido de impeachment por improbidade administrativa. 
 
Lideranças do SD almoçaram nesta quarta-feira, 4, com o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e deixaram o encontro defendendo a proposta de um pedido de cassação do mandato da petista. Cunha esta entre os políticos citados na lista da procuradoria da República enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) que devem ser investigados por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobrás. O PMDB no Congresso tem retaliado o governo após a divulgação de que Cunha e o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), serão investigados. Conforme relatos, um dos presentes afirmou que "se for preciso cassar até o vice-presidente Michel Temer (PMDB) para que a presidente Dilma deixe o governo seria válido." Todos teriam rido da brincadeira. 
 
A presidente Dilma era ministra da Casa Civil no governo Luiz Inácio Lula da Silva quando presidiu o conselho de administração da Petrobrás. No ano passado, em nota ao Estado, Dilma afirmou que só votou a favor da compra da refinaria de Pasadena porque o então diretor da área internacional da Petrobrás Nestor Cerveró enviou aos conselheiros um resumo "técnico e falho" que omitia cláusulas contratuais que se mostraram prejudiciais à Petrobrás. Na nota, a presidente disse que se tivesse conhecimento dessas cláusulas não teria aprovado a compra da refinaria. Como presidente do conselho, contudo, Dilma poderia ter acesso a todos os detalhes da compra da empresa se tivesse solicitado. 
 
A declaração da presidente ao Estado provocou a abertura de duas CPIs no Congresso no ano passado para investigar a Petrobrás que terminaram sem qualquer conclusão. Cerveró esta preso acusado de operar um esquema de corrupção na diretoria da área internacional da petroleira. O ex-diretor de serviços da Petrobrás Paulo Roberto Costa, um dos delatores da Lava Jato, já admitiu ter recebido US$ 1,5 milhão de propina para não de opor à compra de uma refinaria considerada obsoleta. Em artigo, o jurista Ives Granda já afirmou: "Como a própria presidente da República declarou que, se tivesse melhores informações, não teria aprovado o negócio de quase US$ 2 bilhões da refinaria de Pasadena (nos Estados Unidos), à evidência, restou demonstrada ou omissão, ou imperícia ou imprudência ou negligência, ao avaliar o negócio."
 
O Tribunal de Contas da União (TCU) analisa se a presidente Dilma e os demais conselheiros à época serão punidos por terem dado o aval para a compra da refinaria, sem o qual o negócio não teria sido fechado.


EstadãoEstadão - Andreza Matais e João Villaverde

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