Gerente diz que furtou cachaçaria em “momento de fraqueza” e que agiu sozinho


Pedro Marks Brito se entregou no município de Urucurituba - Filhofoto: reprodução
Pedro Marks Brito Filho se entregou no município de Urucurituba na noite do domingo (4) – foto: reprodução

 Após se entregar em município de Urucurituba (a 208 quilômetros da capital), Pedro Marks Brito Filho, 26, que forjou o próprio sequestro e furtou pouco mais de R$ 80 mil da Cachaçaria do Dedé, afirmou em depoimento que cometeu o crime “em um momento de fraqueza, coisa de momento, sem planejamento prévio”. Os detalhes da declaração do rapaz foram passadas pela delegada Titular do 12º  Distrito Integrado de Policia (DIP), Fabiola Queiroz, em coletiva a imprensa nesta segunda-feira (5).
  

A delegada afirmou que, durante depoimento em Urucurituba (a 208 quilômetros da capital), o rapaz relatou os detalhes do furto. “Ele contou que, por volta das 18h, do dia 31 de dezembro, ele foi responsável por finalizar os trabalhos no estabelecimento. Verificar o se o gás estava desligado, se as portas estavam fechadas e se as câmeras estavam funcionando. Quando ele viu que estava tudo devidamente organizado, iniciou a conduta delituosa. Ele disse que desligou as câmeras e se dirigiu ao cofre que fica no balcão do caixa. O sistema lá é ‘boca de lobo’, ele forçou a parte superior e retirou onde fica a boca de lobo e começou a fazer a retirada de uma forma aleatória, não sabendo inicialmente o valor que tinha tirado”.

Ainda conforme a delegada, o rapaz contou que, por volta das 19h15, foi para casa de uma irmã, no bairro Eldorado, confraternizou com os familiares, não demorou muito, e em seguida foi para rodoviária tentar pegar uma condução para Itacoatiara, onde residem outros familiares.

Como não tinha transporte, ele dormiu em um hotel próximo à rodoviária e no dia 1º de janeiro, por volta das 10h, ele pegou um táxi e se dirigiu ao município. Chegando lá, por volta das 15h, pegou uma lancha e se dirigiu a Urucurituba, onde se encontra no momento.
Por volta das 16h, ele chegou ao município, não procurou os familiares e se hospedou em uma pousada. Somente na manhã do dia 2 de janeiro ele procurou a família.

“Nesse contato é que a ficha dele caiu. A família conversou com Pedro para que ele fizesse a devolução do dinheiro e se entregasse. Nós tivemos uma grande ajuda dos familiares nas investigações, tanto de Manaus, quantos dos municípios do interior, mas ele estava com medo porque estava sendo procurado em todo o Estado”, disse Fabiola Queiroz.

Pedro afirmou ainda em depoimento que só teria furtado o valor de R$81.900. No sábado foram devolvidos R$80.900 na delegacia de Itacoatiara e que ele só teria gasto mil reais em despesas e para entrega do dinheiro.

Ainda de acordo com a titular do 12º DIP, o rapaz se apresentou espontaneamente na noite de domingo (4) e foi interrogado. O inquérito foi enviado à justiça e agora ele será indiciado por furto qualificado, mas, por enquanto, vai responder em liberdade.

A advogada da Cachaçaria do Dedé, Danielle Dias, informou que vai tentar um acordo judicial com Pedro para reaver o valor gasto pelo rapaz. “Nós vamos tentar um acordo judicial, a família está disposta a pagar esse valor, já que ele ainda tem salário a receber uma parte já pode ser abatida. Caso esse procedimento não ocorra nós vamos entrar com as medidas cabíveis, que é ação de cobrança no valor de R$ 3.470”.

A advogada ainda acrescentou que o caso só conseguiu ser solucionado graças à ajuda da família. “Junto com a família nós conseguimos pressionar para que ele se entregasse. O Pedro era um excelente funcionário, o André confiava nele tanto que ele era gerente. Foi uma decepção muito grande, mas conseguimos reaver quase o valor total. Agora ele será demitido por justa causa e a prisão é procedimento judicial. O André só queria que resolvesse isso, porque de inicio acabou expondo o estabelecimento de forma errônea”, concluiu.

Kattiúcia Silveira
(Especial EM TEMPO Online)

Pecuaristas itacoatiarenses são notícia no Globo Rural da Rede Globo deste domingo

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Criadores do Amazonas começam o ano preocupados com a alimentação do gado. O rio voltou a subir e invadiu a pastagem das várzeas, deixando os animais sem ter o que comer.
O arroz nativo, que nesta época serviria de alimento para o gado, cresce pelas margens do rio, mas a terra está encharcada e há o risco de atoleiro para os bois.
Durante alguns meses do ano, o nível do rio Amazonas sobe e o pecuarista leva seu rebanho para áreas mais altas. Em terra firme, o pasto costuma ser insuficiente. Por isso, quando a água recua, o gado retorna à várzea, para ganhar peso no pasto que cresceu durante a cheia, mas este ano os animais vão ter menos tempo para engordar.
 
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Emerson Guimarães
 
O gado voltou para a área de várzea há três meses, ainda não recuperou completamente o peso e o rio já voltou a subir. Daqui a cerca de dois meses, o rebanho deve ser levado novamente para terra firme. A preocupação dos produtores é que por lá ainda não há pasto. 
A propriedade de Emerson Guimarães fica em um afluente do rio Amazonas em Itacoatiara. O produtor teve 15 perdas. “Aqui chegou magro, morreu atolado, morreu de fraqueza e lá morreu magro. O gado cai, não levanta mais”.
O pecuarista Claudiano Xavier reclama que nos últimos quatro anos seu rebanho caiu para a metade. Perdeu 200 cabeças de gado. Ele já não sabe mais como agir diante do ciclo das águas no Amazonas, que tem ocorrido de forma imprevisível. “Do jeito que está enchendo, daqui a dois meses tem que tirar. Aí é pau de novo, não tem para onde se defender, não”.

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Secretário de produção do município de Itacoatiara-AM Clemente Júnior
 
Segundo a Agência de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal do Amazonas, os criadores de Itacoatiara perderam oito mil cabeças de gado em 2014. O secretário de produção do município, Clemente Junior, diz que o ideal seria  investir em pasto na terra firme, mas os custos chegam a R$ 2,5 mil por hectare. “O que precisa é uma mobilização dos pecuaristas, dos criadores, junto ao poder público, às instituições de assistência técnica e de pesquisa, para que haja uma ação de recuperação de pastagem em toda a nossa região. Realmente é caro, mas quando se trabalha de uma forma correta, isso passa a ter resultado positivo”.
Em outra fazenda, o pasto está começando a se recuperar, mas não  deve ficar pronto até fevereiro, quando os bois voltam da várzea. Por isso, o veterinário Jaderson Weiller decidiu plantar capineira, como forma de melhorar a alimentação do gado. “A gente já vai estar preparado para não ter o efeito sanfona, que ocorre no gado aqui da região. É aquele gado que vai para a várzea magro, engorda, volta para a terra firme emagrece. O nosso não, a gente consegue manter ele gordo todo o ano”.

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Veterinário Jaderson Weiller
 
Em 2014, o nível do rio Amazonas subiu acima da média e desceu menos do que o normal.  Por isso, muitos pastos de várzea permaneceram alagados.
 
 
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Lamentável! Arrependido, gerente de cachaçaria devolve dinheiro furtado, mas não se entrega!

 Gerente de cachaçaria devolve dinheiro e deve se entregar, mas não será preso
Delegada Fabíola Queiroz diz que a boa vontade da família foi fundamental na investigação, mas ela ainda espera pela rendição de Pedro Marks (Antônio Menezes)
         

A família de Pedro Marks Brito Filho, de 26 anos - coordenador de garçons da Cachaçaria do Dedé localizada no Shopping Ponta Negra, na Zona Oeste de Manaus, que fugiu com R$ 86 mil furtados da empresa e forjou o próprio sequestro -, se arrependeu e devolveu quase todo o dinheiro à Policia Civil de Itacoatiara (a 177 quilômetros da capital) na manhã deste sábado (3).
Segundo a delegada titular do 19º Distrito Integrado de  Policia (DIP), Fabíola Queiroz, o pai de Marks foi quem devolveu o valor de R$ 80,930, quase R$ 5 mil a menos do que foi levado. "O pai de Pedro Marks foi na manhã de hoje na delegacia e disse que o filho se arrependeu ao se sentir ameaçado, pois estava sendo procurado (pela polícia)”, revelou Fabíola, durante coletiva de imprensa.
Ainda conforme a delegada, o dinheiro foi devolvido mas Pedro Marks ainda não se entregou, mas ela frisou que a Polícia Civil está aguardando por uma atitude assim. "O caráter e a boa vontade da família foi fundamental durante as investigações, e vamos aguardar”, concluiu. Informações dão conta, ainda, que o funcionário fugiu para o município de Urucurituba, a 208 quilômetros de Manaus.
 
Jornal Acrítica
Manaus (AM), 03 de Janeiro de 2015
PERLA SOARES

 
 
Gerente de cachaçaria devolve dinheiro e deve se entregar, mas não será preso
O gerente da Cachaçaria do Dedé, Pedro Marques Brito, que desapareceu há três dias, devolveu, neste sábado (3), a quantia de mais de R$ 80 mil que havia roubado da loja e deve se entregar à polícia. Porém, ele não vai ser preso.
De acordo com a titular do 12º Distrito Integrado de Polícia (DIP), delegada Fabíola Queiroz de Oliveira, que investiga o caso, o gerente será indiciado por furto, mas não será preso por não ter sido flagrante. Pedro Marques responderá o processo em liberdade.
A delegada esclareceu que o cunhado do acusado, identificado apenas como André, foi quem confirmou que Pedro Marques tirou a quantia de mais de R$ 80 mil da loja no dia 31 de dezembro.
De acordo com o depoimento do cunhado, Pedro estaria nas proximidades do município de Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus) e se arrependeu do que fez. Por isso, pediu para que o pai dele entregasse o dinheiro, que foi recebido na delegacia do município.
De acordo com a delegada, Pedro Marques estaria se dirigindo a Manaus para se entregar e esclarecer mais detalhes do caso.


Com informações de Ive Rylo (Jornal EM TEMPO)

Funcionário itacoatiarense de restaurante e Cachaçaria do Dedé some na noite do réveillon em Manaus

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O funcionário de um restaurante e cachaçaria desapareceu em Manaus no último dia 31. Segundo a família, Pedro Marques Brito Filho, de 26 anos, sumiu durante trajeto entre os bairros Parque Dez e Armando Mendes. A Polícia Civil investiga o desaparecimento.

Segundo a irmã de Pedro e auxiliar de saúde bucal, Nicéia Marques Brito, de 39 anos, ele foi visto pela última vez na véspera de Réveillon, por volta das 20h30, no Conjunto Eldorado, na Zona Centro-Sul de Manaus. Antes de seguir o trajeto de ônibus de volta para casa no bairro Armando Mendes, Zona Leste, ele chegou a visitar uma das irmãs. O funcionário havia saído às 18h30 do estabelecimento onde trabalha, situado em um shopping na Ponta Negra.
“Ele saiu do trabalho e veio diretamente para a casa da nossa irmã no Eldorado. Depois foi embora para a casa dele no bairro Armando Mendes, dizendo que iria para a igreja com a esposa. Meu irmão é evangélico, não ingere bebida alcoólica e não fuma. Percebemos o desaparecimento poucas horas depois quando a esposa ligou perguntando se ele ainda estava aqui”, relatou Nicéia. “Ele nunca tinha desaparecido antes. Já completou mais de 30 horas e isso nos deixa mais angustiados, pois não temos nenhuma pista do paradeiro do meu irmão”, acrescentou.
A esposa de Pedro, a professora Dayane Brito, de 23 anos, disse que o casal tem relação conjugal há dois anos e que o marido tem poucos amigos em Manaus. “Meu marido trabalha há quatro meses no restaurante e há oito anos mora em Manaus. Ele é de Itacoatiara e tinha poucos amigos na capital, apenas colegas de trabalho”, revelou a esposa.
Sem nenhum contato de Pedro Marques, a família registrou o caso no 12º Distrito Integrado de Polícia (DIP). Ao G1, a assessoria da Polícia Civil informou que a delegada Fabíola Queiroz, do 19º DIP, acompanhará o caso. A Delegacia Especializada de Ordem Política e Social (DEOPS) deve ser acionada.
O Shopping Ponta Negra, onde está localizado o restaurante e cachaçaria onde Marques Brito Filho trabalha, informou, por meio de nota, que está à disposição da Secretaria de Segurança Pública as imagens do circuito interno do centro de compras, com o objetivo de contribuir para as investigações. “A gerência destaca que, pelas imagens, tudo indica que não houve sequestro nas dependências do shopping. O centro de compras possui uma Central de Monitoramento 24hs de CFTV (Circuito Fechado de TV) e todo o sistema é digital”, diz o comunicado.
 
 
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