Obra da orla de Itacoatiara está fora de risco de ficar submersa em enchente em 2014

A obra foi orçada em mais de R$ 13 milhões, com recursos  federais e estaduais
Iniciada em setembro de 2013 a obra de contenção de processos erosivos graves causados por força das águas do Rio Amazonas às margens do Município de Itacoatiara saiu do ponto crítico, pois estava em perigo de ficar submersa pelas águas das constantes chuvas ocorridas em dezembro último.
De responsabilidade da Empresa Construir Indústria de Cerâmica e Construções Ltda com o valor de R$ de 13 milhões 610 mil 533 reias e 62 centavos, recursos do Governo Federal e Governo do Estado os serviços foram acelerados e graças a uma técnica que utiliza materiais como geogralhas, mantas geosintético e geocélulas foi possível vencer o desafio de manter a obra acima do nível das águas do Rio Amazonas. A expectativa é de que a altura de contenção fique 01 metro acima da última grande enchente neste local.


Foi feito todo um trabalho de base com solo compactado que serve para confinar a areia, informou o engenheiro Nonato

“Estamos fazendo uma obra de proteção de margem de rio. Essa obra ela se deu de uma forma assim um pouco mais rápida devido ao rio que não secou ao seu nível mínimo, então nós pegamos o rio com nível um pouco acima. Foi feito todo um trabalho de base com solo compactado que serve para confinar a areia que é o material, um agregado que é permeável que dá fluidez pras várias nascentes que existe e juntamente com os filtros que são feitos faz com que essa água seja lançada no rio sem causar problema a obra. Nós já estamos saindo da parte crítica devido a cheia do rio que está vendo de forma acelerada também, mais todo trabalho esta sendo feito pra que a gente consiga vencer mais essa etapa”, afirma o responsável pela obra, engenheiro Nonato Belo.
A contenção de erosão fluvial nessa parte da orla de Itacoatiara deverá estar pronta totalmente no final deste ano. 95% dos funcionários são de Itacoatiara que trabalham na construção desta orla. São aproximadamente 430 metros de muro de contenção que será construído nesta segunda etapa. A primeira etapa aconteceu em 2008 onde foi construído o Passeio Jornalista Agnelo Oliveira, hoje um dos cartões postais da cidade.

Texto e Fotos: Sérgio Azevedo

Manaus arrecada mais do que gasta, segundo IBGE

A informações estão baseadas em dados do PIB divulgado pelo IBGE
A informações estão baseadas em dados do PIB divulgado pelo IBGE
A maioria dos municípios brasileiros tem gastos públicos maiores do que o que sua economia gera de imposto sobre a produção, somando as arrecadações municipais, estaduais e federais. No total, apenas 417 (8%) cidades brasileiras geram mais dinheiro público do que gastos. Elas são as responsáveis pelo superávit usado nos outros 4.875 municípios que apresentam gastos maiores que o arrecadado em impostos.
Os números foram calculados pelo Estadão Dados com base na pesquisa do Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios de 2011, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no fim de dezembro. Eles mostram um retrato revelador de como a produção e geração de riqueza é extremamente concentrada no Brasil: a arrecadação total de impostos sobre a produção é de R$ 612 bilhões por ano, enquanto os gastos calculados pelo IBGE chegam a R$ 576 bilhões. No entanto, apenas 7,8% das 5.292 cidades que constam no levantamento geram mais impostos desse tipo do que gastam. Todo o resto do Brasil é deficitário.
Nessa conta, de acordo com a metodologia do órgão, não entram apenas os gastos públicos das prefeituras, mas todos os gastos das três esferas do Executivo. Além disso, investimentos não contam como gasto público – são levados em consideração apenas as despesas de custeio, ou seja, pagamento de aposentados, transferências de renda, salário de servidores, gastos de manutenção de órgãos públicos, entre outros. Já os impostos são aqueles que incidem sobre a produção, como IPI e ISS, já que o levantamento foi feito com base na lógica da oferta.
A concentração é impressionante: apenas a cidade de São Paulo gerou R$ 62 bilhões a mais do que gastou naquele ano – quase um décimo de toda a arrecadação com impostos sobre a produção em 2011. Esse impacto é quase compensado pelo gasto com a máquina pública em Brasília. Como a capital federal concentra boa parte do funcionalismo federal, os gastos da administração pública lá superam a arrecadação com impostos em R$ 59 bilhões.
Superávit
Além de São Paulo e capitais como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus e Porto Alegre, os municípios que mais concentram atividades geradoras de receita são cidades portuárias como Santos (SP), Itajaí (SC) e Paranaguá (PR); polos industriais como São José dos Campos (SP), Betim (MG) e Camaçari (BA); e locais com forte economia agrícola, como Uberlândia (MG) e Luís Eduardo Magalhães (BA). Além disso, há cidades de menor porte onde estão localizados grandes fontes de recolhimento de impostos, como Confins (MG), sede do aeroporto que serve a capital daquele Estado.
É possível entender o perfil dos municípios deficitários quando se analisa os dados por unidade da federação. Com exceção do Distrito Federal, oito Estados nordestinos estão entre os dez com maior defasagem entre arrecadação e gastos públicos. Os outros dois são Pará e Rondônia. “A estrutura econômica de municípios mais pobres do Norte e do Nordeste é muito dependente de gastos públicos. Por isso, na nossa metodologia, resolvemos separar essa variável, que na verdade compõe o PIB dos serviços”, explicou a responsável pela pesquisa do IBGE, Sheila Zani.

Agência Estado

Nesta manhã de domingo morreu o cantor Nelson Ned

O cantor Nelson Ned d'Ávila Pinto, mais conhecido como Nelson Ned, morreu na manhã deste domingo (5) em Cotia, na Grande São Paulo. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Hospital Regional de Cotia, em que estava internado desde a tarde de sábado. Ele morreu em decorrência de "complicações clínicas". O horário do óbito não foi confirmado.
O corpo do cantor está sendo velado no cemitério Horto da Paz em Itapecerica da Serra, na grande São Paulo, e a cerimônia de cremação está agendada para as 21h.

Ouça o sucesso "Tudo Passará"

Ned foi internado em "estado grave", mas "estável", com uma "infecção respiratória aguda", pneumonia e problemas na bexiga. Com problemas financeiros e de saúde, o cantor vivia em uma casa de saúde na grande de São Paulo desde o dia 24 de dezembro.
"O pequeno gigante da canção", apelido que recebeu por seu 1m12 de altura, se consagrou na década de 60 como uma das vozes românticas mais famosas do Brasil. O sucesso internacional veio com a gravação de vários discos em espanhol.
Ídolo em países como Argentina, México e Colômbia, entre outros, Nelson Ned enfrentava problemas de saúde há vários anos, que se agravaram em 2003, quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC).

Como consequência do AVC, o intérprete de "Tudo Passará" perdeu a visão de um olho e precisava se locomover com a ajuda de uma cadeira de rodas, além de enfrentar diabetes, hipertensão arterial e o diagnóstico de Mal de Alzheimer em fase inicial.

Ned se converteu nos anos 90 à religião evangélica e, desde então, interpretava com sucesso músicas gospel, também em português e espanhol.
Antes de se converter, o cantor tinha um vício em bebidas e em drogas, e chegava a beber até um litro de uísque por dia. A informação foi confirmada pela mulher do cantor, Maria Aparecida, durante uma participação no programa "A Tarde É Sua", em 2012. Na ocasião, Cida confirmou a história de que em uma das vezes em que estava bêbado, Ned atirou e acertou a sua clavícula, que quebrou.
Com 45 milhões de cópias de discos vendidos em todo o mundo, Ned foi o primeiro latino-americano a vender um milhão de discos no mercado dos Estados Unidos, onde se apresentou junto do espanhol Julio Iglesias e do americano Tony Bennett, lotando três vezes o mítico Carnegie Hall, em Nova York. Ainda na Big Apple, o cantor se apresentou no famoso Madison Square Garden.
 
* Com informações da agência Efe
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Levantamento do IDH amazonense, apresenta Itacoatiara em quinto lugar com o melhor desempenho

Municípios mais pobres do AM recebem menos verbas do governo
Os municípios do Amazonas com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) são os que menos receberam recursos do governo federal, em 2013, de acordo com dados do Tesouro Nacional.
Atalaia do Norte tem o terceiro pior IDH do Brasil, segundo estudo da Organização das Nações Unidas (ONU).
Manaus - Os municípios mais pobres do Amazonas e que apresentam Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mais baixos são os que menos receberam recursos do governo federal, em 2013, de acordo com dados do Tesouro Nacional disponibilizado na internet. Os recursos do governo federal concentram, principalmente, o Fundo de Participação do Município (FPM) e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
Para a Organização das Nações Unidas, o IDH é o índice que avalia a qualidade de vida nos municípios ao analisar os fatores renda, educação e saúde.
O contraste dos repasses federais pode ser verificado quando comparados os municípios de Atalaia do Norte, a 1.136 quilômetros de Manaus, e Parintins, a 368 quilômetros da capital.
Enquanto Atalaia do Norte, o terceiro pior IDH do Brasil, segundo estudo da Organização das Nações Unidas (ONU), e com receita anual de R$ 27 milhões, recebeu, em 2013, R$ 14,5 milhões de transferências obrigatórias do governo federal, a cidade de Parintins, o segundo melhor IDH do Amazonas e receita de R$ 152 milhões em 2012, foi beneficiada com R$ 70 milhões.
Outro caso que chama atenção é a cidade de Itacoatiara. Em 2013, a ‘terra da pedra pintada’ - como é conhecida – concentrou R$ 65 milhões em transferências obrigatórias, apresenta o quinto melhor IDH do Estado e receita anual de R$ 116 milhões.
Com o nada honroso terceiro pior IDH do Estado, o município de Santa Isabel do Rio Negro recebeu, no mesmo ano, R$ 13 milhões em transferências do governo federal. Em 2012, as receitas do município totalizaram R$ 24 milhões.
Para o economista e professor universitário Francisco Mourão Júnior, o atual formato de distribuição das transferências e, em especial, do FPM, gera mais desigualdade.
“Poderia se basear no índice do IDH que envolve necessidade de mais saúde, educação, saneamento básico, enfim. Mas se baseiam na questão populacional, quando você compara se verificar a desigualdade. Itacoatiara, por exemplo, ganhará muito mais que um município pequeno. O correto seria fazer o desenvolvimento econômico destes municípios para acabar com esta dependência dos recursos”, frisou o economista.
Transferências Constitucionais
Em 2013, os 61 municípios do interior do Amazonas receberam R$ 1,464 bilhão em transferências constitucionais do governo federal. Entre os principais repasses feitos pelo governo federal aos municípios, estão o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).
A maior parte das transferências é referente ao Fundeb, responsável por 60% dos valores repassados, totalizando R$ 859 milhões.
O Fundeb é distribuído aos municípios brasileiros de acordo com número de matrícula da educação, baseado no censo escolar do ano anterior. Ele atende toda a educação básica, da creche ao Ensino Médio.
Em seguida, aparece o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) com o maior volume de recursos destinados aos municípios do interior do Estado, R$ 602 milhões.
Para o presidente da Associação Amazonense de Municípios (AAM), prefeito de Boca do Acre, Iran Lima (PSD), os repasses da União são importantes para os municípios, mas insuficientes para atender as necessidades das prefeituras.
“Este R$ 1 bilhão ainda fica muito longe do que os municípios precisam, no fim das contas só dá para pagar a folha de pagamento porque o Fundeb é um percentual retirado do FPM. Na realidade, em relação ao ano passado, praticamente não cresceu nada porque tudo aumenta. Este valor de recursos é insuficiente. Há uma luta para aumentar em 2% o valor do FPM porque um município fortalecido, com mais recursos, evita que a gente fique com o pires na mão, em Brasília”, avaliou o presidente da AAM.

Álisson Castro .  

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