sábado, 23 de novembro de 2013

Número de eleitores diminui no cadastramento biométrico em Itacoatiara

87928_270x460_0892751001385001086 
O Estado do Amazonas tem, até esta quarta-feira, 49.402 eleitores aptos a votar biometricamente,  segundo dados disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os municípios de Presidente Figueiredo, Careiro da Várzea e Rio Preto da Eva já passaram pelo recadastro eleitoral e estão com o número de eleitores fechados para votar biometricamente em 2014, utilizando o registro de suas digitais.
Presidente Figueiredo possui 14.141 eleitores aptos, Careiro da Várzea 11.540 e Rio Preto Eva 10.399. O processo no município de Novo Airão, que é o quinto a passar pelo recadastramento, deveria ser encerrado no último dia 14 deste mês, mas foi prorrogado até o dia 6 de dezembro. Cerca de 4 mil eleitores ainda não fizeram o recadastro eleitoral.
A revisão eleitoral também ainda está em processo no municío de Itacoatiara, com previsão de término para o dia 14 de fevereiro do ano que vem. Em Itacoatiara, no começo do recadastro em outubro, a média de atendimentos por dia chegava um total de 300 eleitores. Dados levantados pelo PortalD24AM em outubro, mostram que o percentual de procura pelo recadastro tem diminuído, se comparado ao número de pessoas que se cadastraram no início da revisão eleitoral.
Careiro da Várzea é um exemplo. A redução ficou evidente após os primeiros dias de atendimento, quando a média variava de 150 a 200 atendimentos por dia, o que resultou na falta de recadastro de muitos eleitores. O município tem cerca de 3,5 mil pessoas que não votarão nas próximas eleições, já que os eleitores de municípios que passaram pelo recadastro só poderão votar da forma digital.
No último dia 14, a revisão começou em Manacapuru e o próximo a passar pelo recastramento é Iranduba, previsto para o dia 28 deste mês, segundo o TSE.

Inauguração simbólica do prédio da Academia Itacoatiarense de Letras






























Maior terminal privado de combustíveis do Norte começa a funcionar

Amazonas tem 15 municípios em situação de alerta contra dengue

Dados fazem parte do Levantamento Rápido de Índice para Aedes Aegypti.

Município de Japurá está em situação de risco, segundo estudo divulgado.

Os agentes entraram em vielas e becos da vila, onde usaram o carro fumacê e uma mochila motorizada que expele o veneno contra o aedes aegypti (Foto: Divulgação/Sesma) 
Campanha contra a doença será lançada na
segunda-feira(Foto: Divulgação/Sesma)
Quinze municípios do Amazonas, incluindo Manaus, estão em estado de alerta contra a dengue, de acordo com o mapeamento da doença divulgado pelo Ministério da Saúde nesta semana. O município de Japurá, situado a 744 km da capital, está em situação de risco. Para ações de combate e controle da doença, o Ministério vai enviar ao estado mais de R$ 12 milhões. Dados fazem parte do Levantamento Rápido de Índice para Aedes Aegypti (LIRAa). O objetivo é identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da doença. (Veja a classificação de cada cidade)
Além da capital amazonense, Barcelos, Boca do Acre, Borba, Coari, Humaitá, Itacoatiara, Lábrea, Manacapuru, Manicoré, Maués, Nova Olinda do Norte, Novo Aripuanã, São Gabriel da Cachoeira e Tefé apresentam foco entre 1% e 3,9% e, por isso, são considerados em estado de alerta. Já no município de Japurá foram encontrados focos de dengue em mais de 4% das residências visitadas e a cidade é considerada em situação de risco.

O diretor-presidente da Fundação de Vigilância Sanitária do Amazonas (FVS-AM), Bernardino Albuquerque, informou ao G1 que funcionários da FVS realizam o LIRAa a cada três meses e que a verificação do mês de outubro é a mais importante porque "marca o período de chuvas, época propícia à reprodução do mosquito, principal vetor da infestação da doença".
Segundo Albuquerque, além do LIRAa, a Fundação utiliza outros indicadores para as ações de vigilância, como a verificação da ocorrência de casos de dengue no período anterior à coleta de dados.
"Em 2013, Manaus teve ocorrências importantes de casos. Se sabemos que o vetor está circulando nessa área, e se a população for elevada, há maior probabilidade na classificação de risco", explicou o diretor da FVS, que relatou.
Armazenamento de água

O principal foco de reprodução do mosquito da dengue no Amazonas, segundo a FVS-AM, é o modo como a população armazena água. "A alocação da água ainda é a nossa principal preocupação. É exatamente naquelas localidades onde a população não tem água canalizada, onde se faz a necessidade do armazenamento, onde temos os principais casos", disse Bernardino.
O perfil dos criadouros também é destacado no LIRAa e mudam conforme cada região brasileira. Enquanto no Norte e Nordeste o armazenamento de água é a principal fonte de preocupação, com índice de 75,9% e 37,5%, respectivamente, no Sul, o armazenamento de lixo o principal desafio, com taxa de 81,2%.

Na próxima quarta-feira (27), será lançada a campanha de intensificação no combate e controle da dengue o estaso. "É uma das frentes de ação que temos nesse trabalho. Assim, eliminamos o mosquito seja na forma adulta, ou larvária", disse.

Alburqueque ressaltou a importância dos profissionais de saúde se manterem atualizados acerca do tema e, por isso, a FVS também vai realizar nos dias 26 e 27, deste mês, um treinamento, dispondo de 400 vagas. "Os profissionais da área devem se manter atualizados e isso também é um ponto importante no controle da dengue. Os resultados depois são a diminuição do número de casos e de óbitos".

Investimento
O Amazonas irá receber do Ministério da Saúde, no próximo ano, R$ 12.505.060,38 para intensificar as ações de vigilância, prevenção e controle da dengue. Em todo Brasil, o investimento será de R$ 363,4 milhões para 157 municípios que estão em situação de risco e 525, em estado de alerta.

Em contrapartida, os municípios precisam cumprir metas como assegurar a quantidade adequada de agentes de controle de endemias, garantir a cobertura das visitas domiciliares pelos agentes e realizar o LIRAa.

 

Rosianne Couto Do G1 AM

Comente agora

Consulta de opinão