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OFICINA DE FIGURINOS, com Márcio Vinícius
Data: 22 a 25 de outubro, de 14 às 17h, Centro Cultural Velha Serpa, em Itacoatiara (AM)
A idéia desta oficina é mostrar para os jovens que a criação e confecção de figurinos não são inacessíveis.
Visa o despertar de uma consciência estética, de uso de materiais e da importância do trabalho manual.
Essa atividade vislumbra o estímulo da descoberta poética, do fazer artístico.
Trabalhar a construção de maquetes de figurinos aproveitando materiais vistos como vulgares, tais como: papelão, retalhos, plástico, papel kraft, galhos, folhas entre outros, proporcionando o despertar estético, informação e abertura de perspectivas. Quando isso é proporcionado para uma pessoa que gosta de cenografia e figurino, ela descobre que a partir da experimentação pode-se chegar à construção de peças incríveis e sofisticadas.
Conteúdo
"O que um figurinista faz é um cruzamento entre magia e camuflagem. Nós criamos a ilusão de mudar os atores em algo que eles não são.
Nós pedimos ao público que acreditem que cada vez que vêem um ator no palco ele se tornou uma pessoa diferente.
" Edith Head"
O figurino é muito importante em uma peça, filme ou até mesmo em eventos corporativos, porque oferece informação através das texturas, formas e cores.
Apresenta todos os elementos necessários para ajudar o espectador vivenciar a experiência única do ato dramático, visto que, jamais uma cena será exatamente igual a anterior.
O trabalho artístico visa romper definitivamente as fronteiras entre arte e vida cotidiana.
Número de pessoas e faixa etária
Para a realização desta oficina, o ideal é trabalhar com o número até 20 para que estes trabalhem em duplas, destacando a importância de trabalhar em equipe. O projeto foi pensado para jovens a partir dos 16 anos.
Vagas: 20
MÁRCIO VINÍCIUS
Márcio Vinicius, cenógrafo e figurinista, há 23 anos se dedica a pesquisa do fazer cenográfico. Começou sua carreira no estado do Amazonas em 1990 como ator e aderecista, onde se interessa pela Cenografia, em 1992 o convite para trabalhar no Boi Caprichoso em Parintins (AM) afiança o desejo e a necessidade de aprimoramento, a partir dai começa sua pesquisa para implementação de linguagem própria.
No ano de 2000 é convidado a trabalhar em São Paulo com J. C. Serroni. Em 2001 começa a assinar trabalhos em São Paulo com diretores, dramaturgos e grupos de ponta, tais como Gabriel Villela, Esther Góes, Débora Dubois, Roberto Lage, Luís Artur Nunes, Márcio Aurélio, Dib Carneiro Neto, Christine höhrig, Grupo Os Satyros, Lavínia Pannuzio, Grupo teatro ducumentário, entre outros. Em 2003 é indicado ao prêmio Shell no espetáculo Fausto Zero. De 2007 a 2009 criou coordenou o núcleo de cenografia da Paidéia Associação Cultural. Em 2009 cria a Mais Cenografia que se torna pioneira, ao levar o conceito cenográfico às lojas de varejo com a reestruturação visual da marca Pool, no projeto Visual Merchandising Lojas Riachuelo, projeto que se estendeu para outras redes, tais como Marisa, Torra Torra, TNG, Lez aLez.
Em 2011 volta aos palcos assinando a cenografia do espetáculo Crônica da casa assassinada sob a direção de Gabriel Villela e recebe a indicação aos Premios: Shell, APTR e Contigo de teatro.
INDICAÇÃO ATUAL A PRÊMIO
Prêmio Fensa de Teatro Infantil e Jovem pelos figurinos de Lampião e Lancelote.
Prêmios recebidas.
Prêmio Bibi Ferreira de Teatro Musical pelos figurinos de Lampião e Lancelote.
Shell de Figurinos em 2007 pelo espetáculo Divinas Palavras da Companhia de Teatro Os Satyros Fensa de Teatro Infantil e Jovem 2006 de cenografia pelo espetáculo Era uma vez um Rio. .
TRAJETÓRIA NONATO TAVARES

WORKSHOP 'TRAJETÓRIA: NONATO TAVARES - UM HOMEM DE TEATRO'
Data: 20 de outubro, de 17 às 19h40, Centro Cultural Velha Serpa, em Itacoatiara
"É difícil para alguém que está fora do círculo teatral entender as razões que levam uma pessoa sensata a fazer do teatro seu projeto de vida. Pelo menos numa sociedade onde o exercício equivale a remar contra a correnteza.
A minha escolha pelo teatro não foi acidental, embora na época eu não soubesse dizer o que tanto me atraiu, ainda adolescente, naquele primeiro contato com esse mundo, na primeira peça a que assisti. A decisão de entrar para o teatro foi um ato contínuo à descoberta, primeiro porque nem havia teste vocacional para isso. Ou você dava para a coisa ou ia descobrir o contrário mais cedo ou mais tarde.
É claro que muitas vezes a trajetória é feita de dúvida acerca da autenticidade da tua fome de palco, se vale à pena seguir contra a maré, porque no fundo estamos sempre travando essa luta feroz contra nossos demónios interiores – e exteriores. E é essa luta que, muitas dessas vezes, nos alimenta, impulsiona e inspira para levar o jogo adiante. Porque o teatro não é uma escolha simples, como nada na vida é simples, aliás, mas a opção pela arte é mais complicada, especialmente quando nos sentimos, no caso do teatro, a reboque quando deveríamos estar na vanguarda.
Na minha trajetória pessoal tive o privilégio de fazer um pouco de tudo que envolve a atividade teatral, até porque sou de uma época em que se entrava no teatro pelos bastidores. Fui contra-regra, ponto e figurante, ator, cenógrafo, eletricista, diretor, figurinista, sonoplasta e bilheteiro. Mas a atividade que me proporcionou uma vivência ainda mais profunda com o teatro foi a de criar teatros e, para isso, tive que exercitar habilidades ocultas como a de arquiteto e marceneiro......"
Nonato Tavares
Público alvo: Atores, não atores e estudantes a partir de 14 anos.
Vagas: 30