sábado, 15 de dezembro de 2012

Justiça Eleitoral realiza diplomação em Itacoatiara


diplomacao itacoatiara 
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O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE/AM) realizou na manhã desta sexta-feira (14), no município de Itacoatiara, a cerimônia de diplomação do prefeito eleito Mamoud Amed Filho (PSD), do vice-prefeito eleito Jhoselito Aristóteles (PRB) e dos vereadores eleitos:

Marcondes Martins Rodrigues (PR),
Aluísio Isper Netto (PSD),
Juciney “Nobre” Freire da Silva (PRB),
João Bosco Rodrigues (PP),
Richardson Rodrigues Araújo (PR),
Lincoln Rogério Pinheiro Pacheco (PRB),
Dário Nunes Bezerra Júnior (PSDB),
Raimundo Silva (PSD),
Arialdo Guimarães da Silva (PPS),
Francisco Rosquilde Pessoa Araújo (PT),
José Augusto Queiroz de Aguiar (PT),
Cheila Vieira Moreira (PT),
Carlos Alberto da Costa Marques (DEM),
Alcimar de Souza Mendonça Filho (PDT)
Marcos Holanda de Almeida (PC do B). 

O evento aconteceu na Câmara Municipal de Itacoatiara. O Juiz da 3ª Zona Eleitoral de Itacoatiara, Odílio Pereira da Costa Neto presidiu a sessão de diplomação, juntamente com o diretor geral do TRE/AM, Henrique Cerf Levi Neto. O Deputado Cabo Maciel (PR) esteve presente como representante da Assembléia do Estado do Amazonas (ALEAM).

Tanto o Juiz Odílio, quanto o diretor Geral do TRE ressaltaram a lisura do pleito e a parceria com as policias Militar, Civil, Federal e demais entidades que ajudaram na realização desta que foi, segundo eles, uma das mais tranquilas eleições dos últimos tempos.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A lenda da cobra grande da Catedral de Itacoatiara


















O mito da cobra-grande povoa o imaginário dos antigos da Velha Serpa. O fato da velha igreja da cidade apresentar rachaduras imensas, que vez por outra apareciam em suas paredes, isso acabou por estimular a imaginação do povo, era motivo suficiente para que populares afirmassem que isso ocorria quando se tirava N. Sra. do Rosário de seu altar mor, para seguir em procissão pelas ruas da cidade. E segundo a lenda, contada de geração a geração, o povo antigo afirmava que a imagem de N. Sra. do Rosário, se encontrava justamente sobre a cabeça da cobra, que repousava a alguns metros do subsolo da igreja. E as rachaduras, seriam ocasionadas pela fúria da cobra, pelo motivo de tirarem a santa do lugar, e isso provocava o trincamento das paredes do principal templo sagrado da Velha Serpa.
Como a lenda da cobra-grande faz parte do imaginário amazônico, o município de Itacoatiara também conserva essa tradição popular, pois outros elementos da fé crista corroboram para o fortalecimento da crendice. A imagem da padroeira do Amazonas Nossa Senhora da Conceição, que se encontra no altar mor da catedral metropolitana do estado, sua imagem esta sobre uma serpente. Na Catedral paraense de Nossa Senhora de Nazaré, também possui o mesmo mito da cobra-grande, que repousa sob o seu subsolo, e que também é guardiã da imagem da santa protetora do povo paraense.
Ha várias histórias do aparecimento desse ser mitológico, na zona rural da Amazônia, e em Itacoatiara não é diferente, conforme contam os pescadores da região. A lenda da cobra que fica em baixo da igreja matriz é antiga e esta tão impregnada no imaginário popular, tanto que na própria letra do Hino da cidade de Itacoatiara, criado por uma freira a cobra é mencionada, no seguinte trecho, “olhando o rio revolto, e a serpente raivosa a vibrar, eu tenho um presente venturoso, crescer, viver, reinar”. Como pudemos perceber, pela força extraordinária que o poder mito exerce sobre a ação humana, em 2008, foi erguido um monumento, integrante da urbanização da construção da Orla da cidade de Itacoatiara, contemplando alguns símbolos do município, destacando uma replica da pedra pintada, que se encontra dentro de uma pequena lagoa, que deságua de uma cascata, a qual é contida com uma réplica gigantesca da famosa cobra grande. Hoje esse lugar, é um dos mais favoritos para poses de fotografias dos turistas que visitam Itacoatiara.
O termo Serpa tem origem na Cidade da província de Beja em Portugal. O Infante Dom Fernando recebeu o território do seu pai o Rei Dom Afonso e no lugar haviam muitas "serpas" - serpentes e ele tornou-se o Infante de serpas, com o tempo perdeu-se o "s" final e o lugar e também pessoas passaram a assinar-se serpa. Na época da fundação do povoado que deu origem a nossa cidade em 1759, por determinação do império do Brasil, o nome dado ao primeiro assentamento urbano na região, foi Vila de Serpa, só em 1874, a cidade foi elevada a categoria de cidade com o nome de Itacoatiara.

Por: Frank Chaves

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Antiga Igreja Matriz N. Sra. do Rosário de Itacoatiara - Dec. de 30.


Antiga Igreja Matrz N.Sra. do Rosário - foto: dec. 30
Matriz N.Sra. do Rosário - Dec. de 70


Antigo altar da Matriz - foto: dec. 90
Consagração da Catedral N.Sra. do Rosário - 2012


Nova Catedral N. Sra. do Rosário - foto: 2011



Na postagem mostramos fotografia da antiga igreja Matriz N. Sra. do Rosário - Década de 30. Essa antiga igreja era de taipa, localizava-se onde hoje é Quadra Herculano Castro e Costa. Na década de 40, foi construída a atual igreja, pelas mãos do Monsenhor Joaquim Pereira e do ex-prefeito Isaac Peres e com o apoio de toda comunidade católica itacoatiarense. Mas no decorrer dos anos, sofreu várias reformas, em uma delas o Padre Douglas, construiu as naves laterais. O Bispo Dom Carilo, fez a intervenção maior, aumentando um andar na torre e elevando o teto, também demoliu o antigo altar e construiu um novo, além de colocar novamente telhas de barro no telhado, conforme era no original.
No decorrer do tempo, perdeu o relógio da torre, o sino ainda se encontra lá, mas nunca mais tocou, a sacada interna, que ficava logo na entrada da igreja, acima da pia batismal, onde se posicionava o coral, foi removida. Antes os fieis se serviam de água benta, logo na entrada da igreja e na saída, agora foi trocada de posição e serve somente de pia batismal, perderam-se também os altares laterais, que eram ricamente elaborados com detalhes romanos, que abrigavam várias imagens de santos, e ficavam bem próximos do povo. Agora só se pode contemplar N.Sra. do Rosário a longa distância. O teto ganhou reforço de super-estrutra metálica, que trançam e sustentam toda cobertura. Antes o teto era forrado com madeira de lei, como é agora, só que o antigo forro era nivelado e continha uma singela decoração em baixo relêvo no corredor central, além de apresentar tradicionais candelabros. Também haviam imensas colunas, que sustentavam e davam imponência a construção. Tudo foi modificado, mas ganhou nova roupagem, o antigo piso de ladrilho, foi substituído por piso de granito, o altar ganhou nova estética, com entalhes em madeira trabalhados pelo artista itacoatiarense José Maria. Foi criado um novo tipo de basculante, com uma interessante mecânica para dar ventilação nas grandes janelas. O espaço de fato ficou muito maior, mas de certa forma apresenta um grande vazio, ocasionado pela ausência de um número considerável de elementos que constavam no interior do espaço, as vezes o local lembra um grande galpão. Mas o que vale é a fé, e os homens de boa vontade. Não resta dúvida que a igreja ficou mais bonita e suntuosa, principalmente no tocante a sua fachada. Mas, parece-me que ainda se tem muito a fazer, pois da a impressão que a obra ainda não foi concluída, fato que ao longo do tempo ainda podem ser reconfigurados alguns dos elementos clássicos que compunham a arquitetura original, para o bem do resgate histórico e da memória dos seus antigos fieis, até mesmo para preencher os espaços vázios do maior templo sagrado da comunidade itacoatiarense.


Manaus se mantém com o 6º maior PIB do País, segundo IBGE

O PIB representa a soma de bens e serviços produzidos em uma determinada região. Segundo o IBGE, as informações do PIB dos Municípios permitem avaliar, entre outros aspectos, a concentração econômica no País

Veja a evolução dos PIBs dos seis municípios que, juntos, totalizaram 25% de tudo o que foi produzido no País em 2010

Veja a evolução dos PIBs dos seis municípios que, juntos, totalizaram 25% de tudo o que foi produzido no País em 2010 (Divulgação IBGE)
Manaus se manteve com o 6º maior PIB (Produto Interno Bruto) no ranking nacional, segundo informações divulgadas, nesta quarta-feira (12/12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados analisados são de 2010, ano em que a capital amazonense alcançou um PIB de R$ 48,5 milhões.
O PIB representa a soma de bens e serviços produzidos em uma determinada região. Segundo o IBGE, as informações do PIB dos Municípios permitem avaliar, entre outros aspectos, a concentração econômica no País.
O PIB é desenvolvido desde o ano de 2000, em parceria com os órgãos estaduais de estatísticas, secretarias estaduais e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
Conforme o IBGE, Manaus e outros cinco municípios (São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília e Belo Horizonte) representaram, no referido ano, 25% de tudo o que foi produzido no País – Manaus, em especial, por abrigar o Polo Industrial de Manaus (PIM).
Mantendo como sua principal atividade a industria, Manaus continuou ocupando a sexta posição entre os maiores municípios brasileiros. Com uma participação relativa de 1,3% do PIB nacional. Com relativa folga em relação a sétima posição ocupada por Porto Alegre. O PIB de Manaus alcançou R$48,5 bilhões. Enquanto e de Porto Alegre chegou a 43 bilhões em 2010.
Em 2010, a Região Norte era composta por 449 municípios. Agregando-se o PIB dos seis municípios com as maiores economias (o que representava 1,3% do total de municípios da região), chegava-se a, aproximadamente, 50,0% da renda nela gerada, sendo que um quarto concentrava-se no Município de Manaus (Amazonas).
Ao reproduzir a análise para as demais Grandes Regiões, verificou-se que a renda de 21 dos 1 794 municípios nordestinos (o que correspondia a 1,2% do total de municípios da região) agregava metade da renda ali gerada. Por outro lado, a Região Sudeste era formada por 1 668 municípios e com apenas 15 (o que representava 0,9% do total de municípios da região) obtinha-se a metade da renda regional.
A Região Sul do País era composta por 1 188 municípios e chegava-se a 50% do PIB agregando-se a renda das 27 (2,3% do total de municípios da região) maiores economias municipais. Brasília (Distrito Federal) gerava 42,8% do PIB da Região Centro-Oeste e, nesta região, havia 466 municípios. A participação de Manaus aumentou 0,1% de 2009 para 2010. Passando de 1,2 em 2009 para 1,3 em 2010. Em valores absolutos a preços correntes isso significou a evolução de R$40,4 bilhões em 2009 para R$48,5 bilhões.

Maiores PIBs
Os cinco maiores PIB municipais por Unidades da Federação, em 2010, retrata o quanto cada um desses municípios representava em relação ao respectivo PIB estadual. De maneira geral, pode-se observar que, na maioria dos estados das Regiões Norte e Nordeste, os cinco maiores PIB municipais concentravam mais do que 50% do PIB estadual.
As exceções foram os Estados do Tocantins e da Bahia, com 47,7% e 46,4%, respectivamente. A Região Sudeste não apresentou padrão específico, sendo que os cinco maiores PIB municipais do Espírito Santo e do Rio de Janeiro concentravam, aproximadamente, 65% do PIB dos seus estados. Nas Regiões Sul e Centro-Oeste do País, essa concentração não alcançava 50%, exceto o Estado de Mato Grosso do Sul, que apresentou concentração de 56,2%.
Os Estados do Amazonas e do Amapá, onde os cinco maiores PIB municipais participavam com 87,4% de seus respectivos PIB estaduais, apresentaram as maiores concentrações espaciais de renda do País, seguidos pelo Estado de Roraima, com 85,3%. Em outro extremo, encontravam-se os Estados de Minas Gerais, 35,6%, Rio Grande do Sul, 35,7%, Santa Catarina, 37,9%, e Mato Grosso, 39,8%, com as menores concentrações de renda.
Manaus, Coari, Itacoatiara, Parintins e Manacapuru concentravam 87,4% das riquezas do Estado. Somente o PIB de Manaus, concentrava em 2010, 81,3% do total do PIB Estadual. Demonstrando a alta concentração de riqueza existente entre os municípios amazonense. O que deixa a maioria dos municípios sem acesso as riquezas geradas no Estado, e consequentemente sem a possibilidade de investimentos locais. (fonte: acritica)

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