Zona Franca de Manaus ganha entreposto em PE. Enquanto isso Itacoatiara que faz parte da "Região Metropolitana" fica a ver navios!

Dados do Ibope Inteligência apontam que, só este ano, o mercado consumidor vai crescer 24,1% no Nordeste.

Porto de Suape, em Pernambuco. Foto: Divulgação/Suape

O Diário Oficial da União desta segunda-feira (9) publicou um Protocolo, celebrado entre os governos do Amazonas e Pernambuco, que cria o primeiro entreposto da Zona Franca de Manaus (ZFM) no Nordeste. Localizado no município de Ipojuca (PE), na Região Metropolitana de Recife, o entreposto vai reduzir para, no máximo, dois dias, a distância entre os produtos amazonenses e os centros consumidores do Nordeste.
A medida suspende a incidência do ICMS nas operações de remessa dos produtos feitos no Polo Industrial de Manaus (PIM) para o entreposto em Ipojuca. O imposto só será cobrado na saída do entreposto, ou seja, no momento da venda definitiva do fabricante para o varejo ou atacado, funcionando assim como um armazém da ZFM. Caso não haja venda em 180 dias, o imposto será recolhido em favor do Amazonas, atualizado monetariamente, considerando a data da saída do seu estabelecimento.
“Dados do Ibope Inteligência apontam que, só este ano, o mercado consumidor vai crescer 24,1% no Nordeste. Assim, o entreposto de Ipojuca é estratégico para aumentar a competitividade das indústrias do PIM, dando maior agilidade no escoamento das mercadorias aqui produzidas”, comemorou o superintendente da Zona Franca de Manaus, Thomaz Nogueira. Atualmente, os produtos do PIM demoram cerca de duas semanas para chegar aos centros nordestinos.
Como o ICMS é recolhido para o Amazonas, a vantagem para o Estado que recebe um entreposto é o incremento das operações de armazenamento e transporte. No caso de Pernambuco, o entreposto consolida a posição do Estado – que já é destaque na região pelo porto de Suape (a 10 quilômetros de Ipojuca) –  como centro logístico do Nordeste. “Em um raio de 800 quilômetros, estamos no centro distribuição para sete capitais que somam oito portos internacionais, um porto fluvial e 34 milhões de pessoas que representam 90% do PIB do Nordeste”, explica Paulo Câmara.
Com a publicação do protocolo, o entreposto de Ipojuca passa a existir legalmente, mas para entrar em funcionamento efetivo ainda depende da escolha de uma empresa para operar o armazém geral. Esta última etapa deve ser feita pela Sefaz-AM por meio de licitação pública. A Zona Franca de Manaus conta com dois outros entrepostos: um em Resende (RJ) e outro em Uberlândia (MG).

fonte: Portal Amazônia 


Enquanto a ZFM estende seus incentivos para nordeste brasileiro, a cidade de Itacoatiara que fica ligada a capital por estrada, por via fluvial e aérea, fica a ver navios. Pelo fato de praticamente toda importação e exportação destinada a Manaus, passa diariamente na frente da cidade de Itacoatiara pelo Rio Amazonas em comboio de balsas e em navios e a nossa cidade que foi incluída na hipotética "região metropolitana de Manaus", não recebe nenhum incentivo fiscal. Não dá pra entender as políticas de desenvolvimento e da administração da Zona Franca de Manaus, nem tampouco do Governo do Estado. Que pregam a integração econômica e tecnológica do Estado do Amazonas, mas que só olham pro seu próprio umbigo. E quando resolvem lançar um olhar além do alcance da capital, estendem os olhares para o sul, centro-oeste e nordeste do país, onde a cada ano instalam escritórios e todo o aparato administrativo e principalmente os incentivos da ZFM para aquecer a economia e fortalecer os comerciantes de outras regiões de nosso país, em detrimento da letargia e da falta de apoio e de incentivo ao comercio do interior do Estado do Amazonas, principalmente dos empresários e comerciantes que estão estabelecidos nos municípios da Região Metropolitana, dentre os quais Itacoatiara faz parte. Por esses motivos que tenho vergonha de ser amazonense! (Frank Chaves)



Dr. Roberto Tadros, Miron Fogaça e Frank Chaves - 05.05.2012

No dia 5 de abril em companhia do empresário Dr. Roberto Tadros e de Miron Fogaça, visitando o casarão histórico que o Dr. Tadros estava comprando do ex-prefeito Miron Fogaça.
Trata-se do mais elegante casarão histórico do bairro da colônia, construído no estilo eclético, coberto com telhas francesas de Marselha, localizado na rua Francisco Glicério, bairro da colônia, próximo a margem do Rio Amazonas.
A casa foi construída em 1912 e pertenceu a Marçal Leandro de Abreu – MLA, após a sua morte foi herdada pela Sra. Sinhá Chaves de Abreu, que era irmã do meu avô Raimundo Chaves, e foi posteriormente repassada para várias famílias, dentre elas o ex-prefeito Mamoud Amed, o vice-prefeito Milton Amed, pertenceu a antiga empresa e Serraria Trêvo, a qual repassou para o ex-prefeito Miron Fogaça,  sendo este o seu último morador.
O novo proprietário ira fazer um completo restauro e adaptação para sua nova residência de veraneio na cidade de Itacoatiara. Com isso o bairro da colônia comemora a recuperação de um dos seus mais importantes patrimônios históricos, bem como, ganha um novo ilustre morador, que aliás é filho do patrono da rua Roberto Tadros, localizada no bairro de Tiradentes. Vale ressaltar que a família Tadros já investe em Itacoatiara há muitos anos, desde os tempos da antiga empresa I.B.Sabá, que atuava no comércio de matéria prima: castanha, juta e malva. No local onde hoje funciona a feira coberta do Centro da cidade, localizada na rua 15 de nobvembro.

Tradição de malhação do Judas permanece forte nos bairros de Manaus

A equipe de reportagem localizou em vários pontos da cidade o boneco que representa o apóstolo traidor de Cristo

Em Petrópolis, o Judas foi colocado na rua Benjamin Constant
Em Petrópolis, o Judas foi colocado na rua Benjamin Constant (Antônio Lima)
No sábado de aleluia, que no calendário católico representa o último dia da Semana Santa - ocasião que marca a entrada de Jesus em Jerusalém e termina com sua ressurreição, no domingo de Páscoa - também ocorre, tradicionalmente, a malhação de Judas Iscariotes, um dos 12 apóstolos o qual, segundo a história bíblica, entrega Jesus Cristo aos seus capturadores ao preço de 30 moedas de prata.
Mas, na prática, o que ocorre nas cidades brasileiras, a exemplo de Manaus, é a união de moradores de bairros próximos ou de apenas um bairro para malhar o traidor, que tem a figura representada, geralmente, por um boneco de pano feito de forma artesanal, e sempre acaba em diversão, tanto para adultos como para as crianças, que estão começando a conhecer a religião.
Em Manaus, a reportagem de acrítica.com localizou quatro pontos onde os bonecos, mesmo debaixo de chuva, foram pendurados e lá permaneceram por horas. Alguns ainda permanecerão içados por todo o dia.
Na rua Duque de Caxias, Praça 14 , Zona Sul de Manaus, além da malhação, os moradores promoveram um concurso para eleger uma personalidade da rua que se vestiria de Judas, representando a história do apóstolo, a exemplo do que ocorre há nove anos na comunidade.
Contudo, três pessoas foram selecionadas e se vestiram com roupas usadas, em bom estado de conservação, as quais serão doadas em seguida a pessoas carentes. O evento é feito em prol da união da comunidade e também para celebrar com antecipação a Páscoa.
Outros locais onde a reportagem localizou a figura simbólica foram: Aparecida (ruas Luiz Antony e Alexandre Amorim) e em Petrópolis (rua Benjamin Constant), Zona Sul.


COMBOIO DE BALSAS ADERIVA PÕE EM RISCO A SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO NO RIO AMAZONAS

Hoje a tarde por volta das 15:00 horas, presencie uma cena que quase virou uma grande catástrofe, estava na Orla da cidade, quando observei que um comboio de 05 balsas da empresa Hermasa, vinha descendo o Rio Amazonas a deriva, em direção ao cais do porto de Itacoatiara. Aí de-repente surgiu um rebocador da mesma empresa seguindo a toda velocidade em direção as balsas que desciam rio a baixo desgovernadas. Nesse momento, o rebocador alcançou as balsas já nas proximidades do cais do porto de Itacoatiara, e em uma manobra estratégica o comandante do rebocador encostou a proa do rebocador na lateral das balsas e as empurrou para fora da correnteza que as direcionavam rumo ao cais do porto. Isso livrou o nosso velho porto, reformado a pouco tempo de ser atingido pelo comboio de balsas desgarrado. Logo após, o comboio se moveu novamente em direção ao pontão de flutuante gasolina Maria Alegrina, que fica em frente ao Passeio Público Jornalista Agnelo Oliveira. Foi então que novamente o rebocador se movimentou e encostou novamente nas balsas e as empurrou para fora da linha de alcance do pontão de gasolina evitando outro acidente. Então novamente as balsas foram empurradas para fora e desceram o caudaloso rio em direção a ilha do risco, momento em que o comandante do barco fez uma excelente manobra e conseguiu atracar no comboio, que logo foi amparado por mais outro rebocador da empresa que chegou para dar suporte a operação,  controlando e amarraram o comboio. Enquanto isso a Orla estava repleta de expectadores assistindo aquela situação de total suspense em frente a cidade de Itacoatiara.
Vale ressaltar que não é a primeira vez que isso ocorre, por esse motivo é importante que a empresa e a Capitania dos Portos, tomem as medidas cabíveis para evitar situações desse tipo, que colocam em risco a navegação no Rio Amazonas e a segurança dos portos da cidade de Itacoatiara, fato que poderia até causar vitimas fatais.

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