Divisão do Pará é rejeitada por mais de 60%, diz Datafolha,

ITACOATIARENSES, 
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Duas semanas após o início da propaganda do plebiscito em TV e rádio, a maioria dos eleitores do Pará continua rejeitando a divisão do Estado. De acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 62% dos eleitores paraenses são contra a divisão do Pará para a criação do Estado do Carajás e 61% são contra a criação do Estado do Tapajós. A oscilação, porém, está dentro da margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Foram entrevistados 1.015 eleitores entre os dias 21 e 24 de novembro. A pesquisa foi registrada no TSE com o número 50.287/2011. A propaganda do plebiscito na TV e no rádio ainda não foi capaz de causar alterações significativas nas intenções de voto dos eleitores paraenses. Em 11 de dezembro, eles irão às urnas decidir se querem que o Pará se separe e dê origem a mais outros dois Estados: Carajás (sudeste) e Tapajós (oeste). Na região do chamado Pará remanescente, que ficaria inalterado com a divisão, está a maior resistência aos novos Estados. 85% são contra o Carajás e 84% são contra o Tapajós. Entre os eleitores do Carajás, 16% são contra o novo Estado. No Tapajós, 24% são contrários. A pesquisa foi encomendada em uma parceria entre Folha, TV Liberal e TV Tapajós (afiliadas da Rede Globo no Pará).
fonte: Blog da Floresta

Itacoatiara: Mercado e feira do Jauary entregues ao “deus dará”, "entregue as baratas".

mercadovelho
feirajauary
jauary2Aquilo que deveria ser um local aconchegante de compras para os itacoatiarenses, e um cartão de visitas para os que chegam a Itacoatiara pelo Rio Amazonas, o mercado e a feira do Jauary são, no momento, ambientes fétidos e de péssimas aparências. O mercado está em ruínas e serve de esconderijo para marginais, enquanto a feira improvisada, toma conta da Rua Aquilino Barros, sem as mínimas condições de higiene e limpeza, onde centenas de urubus disputam o espaço com feirantes, consumidores e cães vadios. Os vereadores da atual legislatura. já apresentaram requerimentos e fizeram vários apelos ao Prefeito, sem terem nenhuma resposta. Vários comerciantes, dentre eles o empresário Ipenor Menezes, dizem que estão tendo prejuízos com seus negócios, devido a rua está praticamente interditada. “Se reconstruírem o mercado e organizarem os feirantes e vendedores de peixes num local adequado, todos saem ganhando”, disse um comerciante. Então, com a palavra a Prefeitura de Itacoatiara, com as Secretarias Municipais de Limpeza Pública, de Meio Ambiente, de Infraestrutura, de Abastecimento e de Turismo; o IMTT para organizar o trânsito por lá; a Vigilância Sanitária Municipal, Estadual e Federal e, não se pode esquecer, a Defesa Civil.
(Blog da Floresta - Floriano Ferreira)

Polícia Federal desmantela esquema de fraude do Bolsa Família - Será que "as aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá"

PF desmantela esquema de fraude do Bolsa Família no interior do Amazonas

50 pessoas na cidade de Boca do Acre foram acusadas de receber o benefício do programa Bolsa Família de maneira ilegal. Todos foram indiciados pela Polícia Federal.
Operação de combate a fraude no Bolsa Família se concentrou no município de Boca do Acre.
Foto: Divulgação
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Operação de combate a fraude no Bolsa Família se concentrou no município de Boca do Acre.
Manaus - A Superintendência da Polícia Federal do Acre (PF-AC) investiga, no munícipio de Boca do Acre, 50 casos de  fraudes em documentos utilizados para cadastro no programa Programa Bolsa Família. A PF estima que o esquema tenha retirado, ilegalmente, mais de R$ 120 mil por ano dos cofres públicos.
Mandados se busca e apreensão cumpridos durante a operação deram conta que servidores estaduais, municipais, empresários locais, fazendeiros, comerciantes e gestores responsáveis pela concessão do benefício na cidade integravam a lista do programa. Em um dos casos, segundo a PF, o indiciado tinha renda média mensal de mais de R$ 30 mil.
De acordo com informações da assessoria da PF, a investigações partiram de uma denúncia anônima e se desdobrou na descoberta de 50 pessoas com  renda superior ao permitido no programa (R$ 140 mil) simulando, por meio de documentos forjados, a inclusão de falsos familiares e dependentes que nem sequer residiam em suas casas. Nomes de crianças e adolescentes falecidos também estavam incluídos no cadastro de alguns beneficiários.  
Parte dos indiciados já foram ouvidos e negaram a autoria do delito, alegando desconhecimento da Lei”.
Ainda segundo informações da assessoria, até o final da próxima semana a PF deve encaminhar os depoimentos para o Ministério Público do Amazonas (MP-AM).

De acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento Social o benefício varia entre R$ 32 a R$ 306.
Questionado sobre a irregularidade, a prefeita da cidade, Maria das Dores Munoz (PR) disse ao DIÁRIO que estava em uma reunião e não poderia comentar o caso. Ela pediu que a ligação fosse retornada, mas não atendeu as chamadas.

QUESTÃO DAS TERRAS DO JANAMÃ E RONDOM, ESTÃO PRESTES A TER UM FIM PACÍFICO E SATISFATÓRIO PARA OS SEUS OCUPANTES

VEJA COMO ANDA O DESENROLAR 

DA SITUAÇÃO

No limiar de uma reintegração, famílias convivem com incertezas e ameaças em Itacoatiara

Justiça determinou retirada de 5 mil pessoas da zona rural do município, mas enquanto o cumprimento não acontece, moradores têm plantações e casas destruídas por ‘capangas’

Município de Itacoatiara, no interior do Amazonas, é palco de conflitos fundiários
Município de Itacoatiara, no interior do Amazonas, é palco de conflitos fundiários (Antônio Lima)
São mais de 500 famílias – cerca de cinco mil moradores – espalhadas por uma área de 7 milhões de metros quadrados que abrange cinco comunidades na zona rural de Itacoatiara. Apesar da visita ao ministro de Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, a Manaus no próximo dia 28, todas as famílias podem ser retiradas de suas casas a qualquer momento, atendendo a ordem de reintegração de posse expedida há um mês.
Na iminência de uma reintegração, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) afirma que o poder público ainda não sabe o que fazer com tanta gente. “Essa medida vai desestruturar tanto as famílias quanto a sede do município, para onde todas essas pessoas vão. E o pior é que elas não têm nenhuma resposta positiva do Estado. Foram abandonadas”, disse Auriédia Marques da Costa, da CPT.
A presidente da associação de moradores da comunidade Nossa Senhora Aparecida do Jamanã, Raimunda Barbosa, contou que os moradores estão apreensivos com a indefinição, uma vez que ainda não foram notificados, mas são alvo de ameaças e atos de vandalismo quase que diariamente.
“Sabemos que a reintegração vai acontecer, mas não sabemos o dia nem a hora, então vivemos sob tensão. E os capangas continuam andando armados por nossas terras, cortando cercas, queimando plantações e destruindo casas. O povo está aflito”, relatou.
Segundo Raimunda, apenas os moradores das áreas de várzea – que segundo o Estado pertencem à União – foram retirados pela suposta dona do terreno. As outras famílias continuam em suas propriedades, onde produzem café, hortaliças, frutas e também animais, como galinhas.
Investimentos
Igrejas, escolas, posto de saúde e rede elétrica são alguns dos investimentos feitos nas cinco comunidades que devem ser reapropriadas, e que podem ser destruídos, informou Raimunda.
“Estranho a União e prefeitura investirem em um terreno particular. Aqui, existem duas escolas municipais, um posto de saúde e toda a rede elétrica do Luz para Todos, feito com recursos públicos. Tudo vai ficar para essa mulher que se diz dona, mas que só depois de 20 anos de investimento decidiu exigir a posse”, ressaltou a moradora.
 Segundo ela, não há vagas nas outras escolas da zona rural para atender a demanda de alunos das duas escolas municipais que devem ser desativadas com a reintegração.
O acesso à saúde deve ser outro obstáculo a essas famílias, uma vez que posto de saúde também deve ser ‘engolido’ pela reintegração. O posto de saúde mais próximo daquela região fica a mais de 20 quilômetros dali, na sede de Itacoatiara, segundo Raimunda.
“Não há espaço para toda essa gente na sede, e eles não têm mais terra na zona rural. Para se ter uma idéia, só uma serraria da sede de Itacoatiara demitiu 300 pessoas este mês. Então, onde vão trabalhar essas 500 famílias.”, questionou. 
Reintegração
O secretário de Governo do Estado, George Tasso, não informou data para a reintegração, mas garantiu que a decisão judicial será cumprida. Segundo ele, o Gabinete de Gestão Integrada (GGI) deve “preparar” a operação. O Estado está seguindo os procedimentos orientados pela Ouvidoria Agrária do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
“Ordem judicial não se discute, se cumpre. Mas não podemos cumprir sem os devidos preparativos, afinal, trata-se de uma medida que atinge 500 famílias e mais de cinco mil pessoas que estão nas terras há mais de 20 anos”, declarou.
Tasso garantiu que a força policial enviada a Itacoatiara tem o objetivo de garantir a segurança do oficial de Justiça que fará a reintegração e não de derrubar casas ou limpar a área para os supostos proprietários. “A proprietária é que vai ter que tirar as coisas do terreno.”

 

Para Tasso, visita de ministro do MDA pode trazer solução a conflito agrário em Itacoatiara

Reintegração de posse de um terreno onde vivem 500 famílias deve ser cumprida, mas 60% da área pertence à União, a única que pode requerer as terras na Justiça. Para Tasso, visita de ministro do MDA pode trazer solução a conflito agrário em Itacoatiara


George Tasso
George Tasso (Divulgação )
Um conflito agrário na zona rural de Itacoatiara (a 170 quilômetros de Manaus) que já dura mais de dez anos e, recentemente, foi agravado por uma decisão judicial de reintegração de posse de dois terrenos que somam 7 milhões de metros quadrados – onde vivem mais de 5 mil pessoas – pode ter uma solução “política” até o fim deste mês, com a vinda do ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Afonso Florence, ao Amazonas.
A informação é do secretário de Governo do Estado, George Tasso, que garantiu que a ordem judicial de reintegração de posse em favor de Águila de Aguiar e Souza será cumprida pela Polícia Militar (PM), mas questionou o registro imobiliário apresentado pela requerente como prova da propriedade.
É que, segundo Tasso, cerca de 60% do terreno que deve ser reintegrado está localizado em áreas de várzea que pertencem à União, levantando indícios de que mais da metade da área teria sido grilada.
“Aquela área que essa senhora diz que é dela deve ter, de fato, alguma parcela que pertence a ela. No entanto, aproximadamente 60% do registro imobiliário que ela apresenta como prova de propriedade incide em áreas de várzea que, indubitavelmente, pertencem à União, segundo a Constituição. Não há possibilidade de ela ser dona de toda aquela terra”, declarou o secretário.
Impossibilitado
O secretário informou que estudos realizados pelo Iteam na área disputada não comprovam a legitimidade da propriedade do terreno em nome da requerente. Após essa conclusão, o Estado chegou a impetrar ação de desapropriação na justiça local, com a negociação com a proprietária, que não aceitou os termos, fazendo com que o processo fosse arquivado.
De acordo com Tasso, o fato de as terras apropriadas por Águila Souza serem da União tornam  legalmente impossível  a desapropriação das mesmas pelo Estado. “Diante desse fato, o Governo do Estado, por meio do Instituto de Terras do Amazonas (Iteam) e da Secretaria de Política Fundiária (SPF), já está fazendo gestões junto ao governo federal, no sentido de demonstrar ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e ao MDA que as terras da União foram irregularmente registradas em nomes de terceiros.”
Com a vinda do ministro Florence a Manaus, no próximo dia 28, Tasso espera que o impasse que começou em 2000 comece a ser solucionado, evitando a perda de investimentos federais e municipais na construção de escolas, posto de saúde e até do programa Luz para Todos, que está em fase final de implantação. “Sem falar no investimento dos posseiros e agricultoresHist, que há mais de 20 anos habitam naquela terra, de onde tiram o sustento de suas faílias. A União pode desapropriar essas terras ou mesmo entrar no processo por ser parte interessada: são os terrenos dela que estão em discussão”, alegou.
Histórico
Segundo a coordenadora da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Auriédia Marques da Costa, a área em questão é disputada pelas famílias de produtores rurais e pela família de Águila Souza e Jussara Maia Haddad desde 1995. Nos dois terrenos de 2,6 e 4,4 milhões de metros quadrados, cerca de 500 famílias de cinco comunidades – Nossa Senhora Aparecida do Jamanã, Rondon 1 e 2, Jesus é Meu Rei e Lago do Serpa – vivem há mais de 20 anos.
“O poder público garantiu, há dez anos, que iria desapropriar a área, até porque mais da metade do terreno pertence à União. O próprio Estado encontrou a grilagem, mas mesmo assim a Justiça concedeu o pedido. Agora, prefeitura, Estado e nem a CPT podem interferir no processo. Nossa última esperança é que a União impeça a reintegração”, desabafou Auriédia.
Na Justiça esta disputa se acirrou em 2000, ano da primeira decisão de reintegração de posse em favor de Águila e Jussara. Em 2005, a decisão foi reiterada pela Justiça, uma vez que ainda não havia sido cumprida.
Em 25 de outubro passado, a juíza Ana Lorena Teixeira Gazzieneo, da comarca de Itacoatiara, determinou o cumprimento da sentença, com a reintegração. Seis dias antes, ela já tinha solicitado apoio policial da PM.

fonte: jornal acritica

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