Regras básicas do cerimonial do casamento da família real britânica - Do traje à religião!

Meghan Markle e Príncipe Harry durante casamento - Imagem: Jane Barlow - WPA Pool/Getty Images


Toda vez que um príncipe do Reino Unido anuncia um pedido de casamento, os holofotes fica em cima do casal. Aconteceu com William, Harry e Charles, hoje o rei. Mas, você sabia que ter um casamento que para muitos é dos sonhos, não é nada fácil? Existem regras e tradições que precisam ser seguidas.


Aprovação

AprovaçãoQualquer membro da família real que deseje se casar deve obter a aprovação do soberano. Isso é estipulado pelo "Royal Marriages Act 1772", que exige a aprovação do monarca para os casamentos dos seis primeiros na linha de sucessão ao trono. Hoje, o responsável por isso é Charles 3º


Anúncio de noivado

O anúncio é feito de forma pública, quando também é divulgada uma foto dos noivos e o anel de noivado. Depois, o casal dá uma entrevista, contando sobre como se conheceram, as expectativas para o casamento, entre outros detalhes.


Casar apenas com anglicanos

Um decreto estabelecido em 1701 exige que os membros da realeza se casem apenas com pessoas que sejam batizadas na igreja Anglicana. Meghan Markle precisou aderir à religião antes de subir ao altar com o príncipe Harry.


Convidados

A lista de convidados para um casamento real é cuidadosamente selecionada e geralmente inclui membros de outras famílias reais, dignitários, líderes políticos e pessoas importantes. Além disso, os convites são enviados em nome do monarca, ou seja, quem convida não são os noivos, mas sim o rei ou a rainha atual.


Local do casamento

Os casamentos reais geralmente ocorrem em locais tradicionais, como a Abadia de Westminster, a Capela de São Jorge no Castelo de Windsor ou a Capela Real do Palácio de St. James…


Traje da noiva

O vestido de uma noiva, normalmente, já é a coisa mais esperada em um casamento e, quando se trata de um casamento da família real, isso vira um evento à parte. Desde o casamento da rainha Vitória, em 1840, as noivas da família usam branco ao subirem no altar. Foi ela quem estabeleceu a tradição.

Outra coisa importante para o grande dia é o uso de uma tiara, que dá o toque especial para deixá-las ainda mais "reais".


Traje do noivo

Para eles, a escolha é mais do que óbvia: uniforme militar, afinal, todos os homens da realeza servem as forças armadas.


Traje dos convidados

Uma tradição entre as convidadas é o uso de chapéus.


Protocolo Cerimonial

Os casamentos são realizados sob orientação da Igreja Anglicana, da qual a família real é soberana. Existem muitos protocolos cerimoniais a serem seguidos durante um casamento real, incluindo a chegada e a saída dos noivos, a ordem dos discursos e outros detalhes específicos.

A família do noivo, geralmente, fica do lado direito da igreja, enquanto a da noiva, do lado esquerdo.

Além disso, as noivas costumam deixar um buquê no túmulo do "Guerreiro Desconhecido", que fica na Abadia de Westminster. A tradição foi iniciada com a rainha Elizabeth 1ª. O arranjo ainda precisa conter um ramo de murta.


Alianças

Os membros da família real britânica normalmente usam alianças de casamento feitas de ouro galês. No entanto, alguns deles, como o príncipe William, optam por não usar a joia.


Beijo

Após a cerimônia, os noivos posam para um beijo em frente a multidão que assiste nas ruas. Também é feita uma foto oficial com os principais membros da família.


Recepção

Após a cerimônia, é comum haver uma recepção para os convidados, muitas vezes realizada em uma das residências reais. Na verdade, são organizadas duas comemorações: um brunch e uma festa à noite…


Bolo

Conforme a tradição, os bolos de casamento da família real são feitos com frutas secas e nozes na massa. Esses ingredientes, segundo o site The Wedding Community, são ideais para conservação a longuíssimo prazo, já que o doce é guardado por anos. Após a festa, uma fatia é enviada aos convidados via correios para agradecer a presença. O bolo do casamento de William e Kate, por exemplo, tinha oito andares. Cada uma das camadas teve um destino especial, uma delas, foi servida no batizado dos filhos do casal, que nasceram em 2013, 2015 e 2018.



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Taiz DeringColaboração para o UOL, em São Paulo

15/07/2024 04h00

Anúncio de autorização da Marinha e retorno das operações do Grupo Chibatão em Itacoatiara/2025, enfatiza a notável posição estratégica do município de Itacoatiara

 

A Marinha do Brasil autorizou oficialmente a operação emergencial do píer flutuante provisório do Grupo Chibatão em Itacoatiara, como parte das ações preventivas contra os impactos da estiagem prevista para 2025.



A autorização foi concedida em reunião com o Capitão dos Portos da Amazônia Ocidental, André Carvalhaes, na Capitania Fluvial, onde a estrutura foi reconhecida como compatível com a segurança da navegação e o ordenamento do espaço aquaviário.
O píer reforça a estratégia de antecipação iniciada com sucesso em 2024, quando permitiu a atracação de dezenas de navios durante a pior seca dos últimos 122 anos, garantindo o abastecimento da Zona Franca e do comércio de Manaus em um momento crítico.



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Clarice Lispector, a mais brasileira das ucranianas!

 

Nasci com o nome de Chaya Pinkhasivna Lispector, mas foi como Clarice que encontrei minha voz. Não foi na terra onde nasci, a Ucrânia, que dei meus primeiros passos — fui carregada no colo ainda bebê para o Brasil, meu verdadeiro lar. Aliás, nunca me senti ucraniana. Era o Brasil que pulsava em mim, era o Recife que moldava minha infância, o Rio que me reinventava mulher.
Perdi minha mãe cedo demais. Perdi meu lar cedo demais. Mas ganhei uma inquietação que me acompanharia para sempre: o desejo de entender o que ninguém vê. Não o que está diante dos olhos, mas o que sussurra por trás dos gestos mais simples, das pausas no meio de uma frase, da solidão de uma mulher diante do espelho. Cresci carregando perguntas que ninguém conseguia responder — então aprendi a escrevê-las. Escrevi para existir. Para entender. Para sobreviver.
Estudei Direito, mas nunca fui advogada. Fui das entrelinhas. Da palavra que escapa. Da alma que tropeça em si mesma e, ainda assim, insiste em continuar.
Aos 24 anos, publiquei Perto do Coração Selvagem — um livro que nasceu do meu caos interior. Diziam que era estranho. Diferente. Talvez eu também fosse. Mas era verdade. E toda verdade, por mais silenciosa, grita.
Casei-me, viajei o mundo como esposa de diplomata. Fui à Itália, Suíça, Estados Unidos. Mas minha verdadeira viagem sempre foi para dentro. Lá onde ninguém entra. Onde só eu e Deus ousamos pisar.
Escrevi como quem sangra — porque viver doía. Porque pensar demais doía. Porque amar, em mim, era um bicho solto. E, ainda assim, escrevi. Sempre escrevi.
Minhas palavras eram meu corpo. Meus livros eram espelhos. Em cada um deles, deixei uma parte de mim. Um segredo, um abismo, um sussurro.
Morri em 1977, um dia antes de completar 57 anos. Mas continuo viva nas mulheres que sentem demais. Nas leitoras que leem em silêncio e choram sem saber por quê. Vivo em cada alma que um dia ousou se perguntar: “Quem sou eu, quando ninguém está olhando?”.
"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome."
"Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa, ou forte como uma ventania. Depende de quando e como você me vê passar."
"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece. Só assim será surpreendido pela vida."
"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada… Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro."
- Clarice Lispector

"CHARAPA", TERMO,QUE É O NOME DE UM QUELÔNIO,VIROU SÍMBOLO DA IDENTIDADE DOS AMAZÔNIDAS PERUANOS.

Na ilustração se tem a tartaruga da Amazônia em seu habitat, tendo ao fundo a bandeira do Peru. 
by: Iquitos No Revelado. 28.042025

Para quem não sabe a tartaruga da Amazônia é conhecida na parte amazônica do Peru como "charapa" e o nome acabou também se tornando uma comparação, pois por essa denominação os peruanos de outras regiões do país e até os estrangeiros passaram a ser referir aos habitantes da Amazônia peruana, referindo-se à tartaruga nativa da região, símbolo da selva e da vida dos ribeirinhos locais.

Durante séculos,os ribeirinhos peruanos conviveram tão estreitamente com esta tartaruga (caçando-a, protegendo-a e compartilhando com ela o ambiente natural) que, como se mencionou, os peruanos dos andes, da capital e da serra, passaram a chamar de "charapa" aos habitantes da parte Amazônica de seu país, destacando a ligação íntima do quelônio com a floresta.
Porém, para alguns, por muito tempo o termo "charapa" passou a ser visto como uma gozação e preconceito contra os amazônidas do Peru. Mas hoje, muitos o resignificaram e passaram a adotar o termo.

E os amazônidas peruanos afirmam que o termo charapa não é mais sinônimo de zoação, e sim motivo de orgulho para eles, de pertencer a uma terra cobiçada, de rios infinitos, rica em flora e fauna, de histórias profundas, de um povo resistente de uma rica culinária e cultura, ou seja, como eles costumam concluir, é ser resiliente como a selva, forte como o rio e generoso como a terra.
Quando um amazônida do Peru diz "sou charapa" está também querendo dizer com orgulho que ele é parte viva da Amazônia.

Ser charapa, não é mais um apelido: é motivo de orgulho. É pertencer a uma terra de rios infinitos, céus abertos, histórias profundas. É ser resiliente como a selva, forte como o rio, generoso como a terra.

Toda vez que dizemos "sou charapa", também dizemos: sou parte viva da Amazônia


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