Conheça a história de Araribóia!

 

Na vastidão das florestas que cercavam a Baía de Guanabara, antes que o concreto moldasse as paisagens, vivia um guerreiro de coragem e alma indomável: Araribóia — "Cobra da Tempestade", como era chamado entre os seus.
Filho dos temiminós, tribo rival dos tupinambás, Araribóia nasceu sob o sol escaldante e os ventos do litoral. Desde cedo aprendeu a caçar, a remar pelos rios e a guerrear. Mas sua maior batalha ainda estava por vir.
Era o século XVI, e os franceses, liderados por Villegagnon, se instalaram na Baía de Guanabara, fundando a chamada França Antártica. Uniram-se aos tupinambás e desafiaram o domínio português sobre aquelas terras.
Do outro lado da baía, em Espírito Santo, Araribóia foi chamado pelos portugueses. Não por submissão, mas por estratégia — sabia que seu povo precisava de aliança para sobreviver. Com olhos de águia e coração de jaguar, conduziu seus guerreiros em canoas pelo mar, enfrentando tempestades e inimigos. Era o ano de 1567 quando se uniu a Estácio de Sá, português destemido que fundaria o Rio de Janeiro.
A guerra foi brutal. Flechas cruzavam os céus como raios, e o sangue manchava a areia das praias. Araribóia lutou com fúria, movido pelo espírito ancestral dos seus. Ao lado dos portugueses, derrotou os franceses e os tupinambás. A vitória foi celebrada com danças, tambores e silêncio de respeito pelos mortos.
Como recompensa, Araribóia recebeu terras do outro lado da baía — do lado do sol poente, onde as águas se escondem entre colinas e enseadas. Lá fundou São Lourenço dos Índios, a semente de Niterói, cujo nome em tupi significa "águas escondidas".
Mesmo batizado como Martim Afonso de Sousa, nunca abandonou sua alma indígena. Vestia-se com trajes europeus, mas caminhava como guerreiro. Certa vez, humilhado por um governador português, levantou-se com orgulho e disse:
"Mesmo que eu esteja vestido como vós, por baixo desta roupa bate o coração de um chefe temiminó!"
Araribóia morreu como viveu: firme, honrado, lembrado como fundador de Niterói e símbolo da resistência e sabedoria indígena.
Hoje, sua estátua observa a cidade, como um sentinela eterno da história, das raízes e do povo que veio antes de tudo.


Médicos estão prescrevendo museus e jardins como remédio na Suiça.

 

A cidade de Neuchatel lançou um projeto piloto: 500 receitas médicas dão acesso gratuito a espaços culturais.


O objetivo é aliviar sintomas de doenças mentais e crônicas com experiências que tragam leveza e estímulo emocional.

Por que importa:
Estudos mostram que a arte ajuda no tratamento de doenças. A iniciativa, inspirada por dados da OMS e pelo impacto emocional dos lockdowns, quer provar que cultura também cura — e pode, um dia, ser coberta por planos de saúde.

Próximo passo:
Se o projeto funcionar, pode incluir teatro e se espalhar por outras cidades.

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"A cultura é a única herança que não se rouba."


Nascido em 10 de agosto de 1912, em Itabuna-BA, Jorge Amado foi um dos maiores romancistas brasileiros, retratando como ninguém a cultura popular da Bahia. Autor de clássicos como "Gabriela, Cravo e Canela" e "Dona Flor e Seus Dois Maridos", ele mergulhou nas histórias de diversidade e resistência do povo nordestino. Comunista engajado, teve livros queimados durante a ditadura Vargas, mas nunca deixou de usar sua escrita como arma contra a injustiça social. Suas obras são fortíssimas. Criou personagens como Gabriela e Tieta do Agreste, por exemplo, enquanto cenários como o Pelourinho ganharam vida em suas páginas. Também exaltou a cultura afro-brasileira, exaltando o candomblé e a capoeira. Jorge Amado foi traduzido para mais de 50 idiomas, virou fenômeno global, com adaptações para TV, cinema e até óperas. Faleceu em Salvador, em 6 de agosto de 2001, deixando um lendário legado.

A história da América é marcada por eventos fundamentais que moldaram o destino do continente, como as conquistas europeias e os movimentos de colonização e de independência.

Quadro A Batalha de Long Island, no contexto da independência dos Estados Unidos, um dos principais acontecimentos da história da América.

 "A história da América é marcada por eventos fundamentais que moldaram o destino do continente. A descoberta da América, liderada por Cristóvão Colombo em 1492, abriu as portas para uma nova era de exploração e intercâmbio cultural, desencadeando o grande intercâmbio colombiano. Na Era Pré-Colombiana, civilizações avançadas — como os maias, astecas e incas — floresceram, destacando-se pela diversidade cultural e pelas conquistas tecnológicas.

A colonização da América, com suas nuances regionais, trouxe consigo desafios éticos e intercâmbio cultural, enquanto a descolonização, ao longo dos séculos, testemunhou movimentos independentistas e guerras, reconfigurando o mapa geopolítico do continente. A independência da América, ocorrida em diferentes momentos e regiões, foi evidenciada pela Guerra da Independência dos Estados Unidos no século XVIII, liderada por Simón Bolívar na América do Sul, e pelos movimentos na América Central e Caribe, consolidando o surgimento de nações soberanas e autônomas. Esses eventos históricos formam a tapeçaria complexa que define a trajetória das Américas ao longo dos séculos."


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Veja mais sobre "História da América" em: https://brasilescola.uol.com.br/historia-da-america

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