Política Nacional de Resíduos Sólidos ainda é ‘letra morta’ em toda Amazônia

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(Edilson Rodrigues/Agência Senado)
Já se passaram seis anos desde a instituição do PNRS e até agora nenhum município do Amazonas, e a maioria dos que compõem a região amazônica, não conseguiu pôr em prática as regras para destinação correta do lixo.

O problema da destinação de lixo continua representando um grande desafio aos municípios do Estado do Amazonas. Já se passaram seis anos desde a instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e nenhum município amazonense conseguiu pôr seus planos em prática. O motivo principal, justificado pela Associação Amazonense de Municípios (AAM), é a falta de recurso financeiro.


O presidente da AAM, Antônio Lima (PSD), informou que os 62 municípios estão com seus planos concluídos, a maioria, inclusive, apresentou antes do primeiro prazo estipulado (agosto de 2012). “Custa caro construir os aterros sanitários. É muito dinheiro e nenhum município, na atual situação, têm dinheiro para isso. Estamos lutando para tentar não atrasar a folha de pagamento, não tem dinheiro para nada, então é impossível levar os projetos para frente tendo outras prioridades”, frisou.

Iran, que estava em Brasília na última sexta-feira participando da 19ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, disse que mesmo com a transição de governo, não está otimista. O novo prazo para as cidades colocarem a lei em é até 2018. “A tendência é piorar ainda mais para depois melhorar. Vai levar um tempo até as coisas normalizarem, não é em um ano ou dois que vamos ter dinheiro para pôr os planos em prática. Até porque os municípios do Amazonas não têm receita própria, recebemos recursos constitucionais e estamos lutando para um novo pacto federativo. O novo presidente já sinalizou que irá nos ouvir”.

‘Responsabilidade’

O Secretário de Estado do Meio Ambiente, Antonio Ademir Stroski, disse que a recomendação é que os municípios internalizem o problema como uma das prioridades para resolver a questão da destinação do lixo. “O maior desafio são os planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos. Um município pequeno, bem ou mal, tem o serviço de coleta, mas a destinação final desse resíduo que é o problema. O lixo costuma parar em lixões a céu aberto, que implica em graves consequências ambientais”, ressaltou.

Além dos agravos ambientais, a falta de destinação regular dos resíduos também implica na economia das cidades, conforme completou Stroski.

“Temos um problema adicional com o funcionamento dos aeroportos, como os casos de Parintins, Tefé e Tabatinga, que vez ou outra ficam interditados por conta dos urubus-de-cabeça-preta. Um aeroporto fechado também tem um significado econômico para as cidades e, apesar de darmos uma orientação em relação aos espaços para implantar o aterro, é obrigação dos municípios resolver essa questão”.

‘Nem a capital’

Manaus é o único município em que o plano está avançando. Porém, ainda há uma incógnita sobre o futuro do aterro controlado. O aterro possui licença ambiental, mas para a renovação do documento será necessária uma série de estudos sobre a viabilidade operacional do local e por conta da vida útil.

Na última quinta-feira, órgãos como o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), a Promotoria de Justiça o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Vara Especializada do Meio Ambiente e de Questões Agrárias (Vemaqa) se reuniram para discutir o assunto. “Estamos buscando adequações para a melhoria do funcionamento do aterro e também o equilíbrio do binômio”, comentou a diretora-presidente do Ipaam, Ana Eunice Aleixo, durante a reunião com os titulares dos demais órgãos.

Entrevista

Sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) ficar só no papel na Amazônia, o presidente da Academia Internacional de Letras Ambientais da Amazônia, Gilberto de Paula Pinheiro, também desembargador do Tribunal de Justiça do Amapá (TJ-AP), falou ao Portal A Crítica. Leia a entrevista completa aqui.

Plano vai à votação

Depois de consultas públicas, o Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Amazonas (PERS-AM) se encontra na Casa Civil e em seguida será encaminhado para a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) para votação. O plano visa o planejamento, ordenamento e operacionalização da gestão e gerenciamento de resíduos sólidos no Estado, onde apenas quatro municípios possuem iniciativas de coleta seletiva.

fonte: Acritica - Luana Carvalho

Academia Itacoatiarense de Letras realiza concurso de poesia e oratória e divulga o resultado


Temer decide recriar Ministério da Cultura, anuncia Mendonça Filho


O presidente interino Michel Temer (PMDB) e o Ministro da Cultura, Marcelo Calero
Alan Marques/Folhapress
O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), anunciou neste sábado (21) que o presidente interino, Michel Temer, decidiu recriar o Ministério da Cultura
A decisão foi tomada pelo presidente, segundo Mendonça Filho, como um "gesto" para a área da cultura do país, que criticou fortemente a extinção do Ministério da Cultura, que havia sido anexado ao da Educação.

"O presidente avaliou que seria melhor recriar o Ministério da Cultura pelo caráter emblemático que tem a pasta. A sua fusão à Educação foi na linha de reduzir o tamanho do governo, mas, diante das reações, optou-se por voltar à configuração original", disse Mendonça Filho à Folha.

Segundo ele, será editada uma medida provisória na segunda-feira (23) com a recriação do Ministério da Cultura. No dia seguinte, terça-feira (24), Marcelo Calero, que havia sido escolhido secretário nacional de Cultura, tomará posse como ministro.


Folha de São paulo: VALDO CRUZ - LEANDRO COLON DE BRASÍLIA - FÁBIO BRISOLLA DO RIO - 21/05/2016 14h14 - Atualizado às 14h49

Governo Municipal experiente, entrega primeiro repasse aos coordenadores de quadrilhas folclóricas



A Prefeitura Municipal de Manicoré através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo – Semcult efetuou na tarde de segunda feira (17) a primeira parte do repasse de contribuição aos coordenadores de cada quadrilha folclórica que este ano estará se apresentando no 40º Festival Folclórico de Quadrilhas de Manicoré, cujo evento estará acontecendo nos dias 29 e 30 de julho de 2016, tendo como local o Parque de Exposição Municipal Domingos Galdino de Melo.

Nesse primeiro momento mesmo apesar das dificuldades, o Governo Municipal autorizou um valor total de R$ 30 mil reais disponível para contribuir com 06 (seis) grupos folclóricos de quadrilhas do município, recursos da Prefeitura.


A ação aconteceu em uma das salas do Cras e contou com a presença do Prefeito Municipal Lúcio Flávio do Rosário (PSD), do Vice-prefeito Paulo Sérgio, dos vereadores: Sabá Medeiros (PSD), Yuri Reis (PSDB) e Markson Barbosa (PSC). Na oportunidade a professora Madalena Lima Nascimento atual Secretária da Semcult, ressaltou aos coordenadores de quadrilhas que por mais dificultoso que esteja, mas é bom entender que o propósito do Governo Municipal é continuar prestando apoio dentro das necessidades a todos.


Para o prefeito Lúcio, este ano será bem melhor por conta do grande número de visitantes e famílias que estarão nessa data tendo o privilégio de visitar o município via BR 319 e poder conferir de perto um dos melhores Festival Folclórico do interior do Amazonas, e que todos possam fazer um brilhante trabalho de apresentação de cada grupo.


Blog da Floresta - BY MARIO DANTAS - MAIO, 18TH 2016

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