Casarão Oscar ramos, sobre a ótica de um viajante - A Casa da Borracha II


Sou fascinado por essa casa, sua arquitetura, sua localização e as muitas histórias que ela, certamente, abriga.


Já escrevi um pouco a respeito anteriormente (ver observação final) e fiquei nisso.

Não colhi mais informações, nunca entrei na casa, até porque ela é habitada.

Acho que ela daria um espetacular centro de cultura e artesanato, localizada ali, bem na beirada do Amazonas, vendo e sendo vista por quem navega pelo Rio-Mar.

Aproveitei essa viagem e fiz algumas fotos.


Infelizmente, a inexistência de uma boa zoom e a falta de um equipamento mais veloz na leitura e focagem, não contribuiu em nada para melhorar as fotos. Sorry.

(Vou republicar o post "Casa da Borracha", pois descobri que não postei-o aqui, no Um Olhar Crônico; para quem já leu, minhas desculpas.)


fonte: 

O Casarão Oscar Ramos sobre a ótica de um viajante - A Casa da Borracha

A Casa da Borracha


Pouco sei sobre ela. Difícil sobrar tempo pra parar e perguntar e ouvir as histórias dos muitos lugares por onde passo. Mas é imponente a danada. E mesmo decaída é bonita. Bem cuidada, deve ser um espetáculo. Já a vi com as águas do Amazonas praticamente lambendo seu assoalho. Talvez tenham lambido mesmo, e até encoberto seu piso. Afinal, naquele momento a cheia não tinha atingido seu ponto máximo e muita água ainda ia descer os rios amazônicos e engrossar aquele mundão de água. 



É imponente, né?

Bom, agora imaginem que aqui na frente dela o Rio Amazonas é estreito, tem só coisa de 5 km de largura... E 100 metros de profundidade. Imaginaram? É, eu sei que é difícil. Mesmo assim, tentem imaginar esse rio subindo, subindo, subindo, até suas águas cobrirem esse capinzal... Tem uns bons “par” de metros aí, não é coisa pouca, não. Pois é, isso é Brasil. Isso é Amazônia. Isso é parte de Itacoatiara, na margem esquerda do Amazonas, a 280 km de estrada de Manaus, ou 12 horas de barco.

A zoom da lente distorce, aproxima e diminui a largura do Amazonas. Mesmo assim, dá pra gente ter uma idéia, né? E as águas da cheia sobem praticamente tudo isso ainda, ou até mais, num ano mais molhado.

Dá dó ver a Casa com um poste na frente, fios elétricos poluindo sua fachada. Pior ainda, aparelhos meio mambembes de ar condicionado. E um bocadinho de lixo jogado pela rua em frente suas portas. Não, fala sério, ninguém merece, muito menos uma casa como essa.

Nove portas francesas, oito balcões e mais não sei de arquitetura pra ficar falando, mas basta ver a foto com atenção para sentir, mais do que ver, sua grandiosidade e sua história. No início do século passado, os seringueiros encostavam suas canoas e desciam as bolas de borracha, frutos do trabalho insalubre e pesado no meio da floresta. Mas, pior ainda, seringueiros fazendo isso era coisa rara. O mais comum era que os regatões, os donos dos barcos-armazéns que subiam e desciam rios e igarapés, encostassem e descarregassem muitas bolotas. Era o trabalho dos seringueiros trocado por mantimentos e utensílios caríssimos. Uma velha história triste de exploração e miséria numa ponta, e riqueza em outra. Disseram-me que tem algumas pessoas morando na Casa. E que ela pertence a um morador da cidade. Não sou muito chegado às intervenções governamentais, não, mas acho que esse seria um bom caso de compra e transformação, depois de uma boa reforma, seguindo o desenho antigo.

Recuperada, pintada, transformada num museu e num centro de venda de artesanato regional, estou certo que os turistas que sobem o Amazonas em busca de Manaus nos grandes transatlânticos cheios de americanos, canadenses, europeus, japoneses e até brasileiros, teriam de parar ali, na sua frente, descer as lanchas e nelas os turistas, para que entrassem e conhecessem um pouco da história econômica do Brasil e do mundo. Ela é fruto da mesma explosão de crescimento e riqueza que transformou Manaus, durante alguns anos, numa das cidades mais ricas do mundo, deixando como herança muitas estórias e o maravilhoso Teatro Amazonas.

E os turistas, de quebra, comprariam um monte de coisas, deixando algum dinheiro na cidade e ajudando a população a perceber que tem mais a ganhar preservando do que cortando madeira pra fazer móveis além-mar, ou jogando o lixo no meio da rua, na frente da Casa da Borracha.

3 de março de 2004.


fonte: http://umolharcronico.blogspot.com.br/2006_02_01_archive.html

Direção da AIRMA afirma que sem o FECANI, a economia de Itacoatiara perde 40% em arrecadação.


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Manolo Olímpio em entrevista com o “Controle Social Itacoatiara”. Foto: Ney Xavier

A possibilidade de que a 31ª edição do FESTIVAL DA CANÇÃO DE ITACOATIARA – FECANI, não aconteça por falta de aporte financeiro dos governos Estadual e Municipal, que segundo os coordenadores do Evento, teria sido garantido em reunião com o José Melo, PROS, Governador do Estado e Mamoud Amed Filho, PSD, Prefeito de Itacoatiara, tem causado grande apreensão no Município. O motivo são os investimentos privados feitos em infraestrutura dos hotéis, pousadas, restaurantes e outros estabelecimentos, além dos investimentos particulares de artistas e participantes. Muitos empresários, na certeza da realização do Evento, que é tradicional e está no calendário de eventos culturais do Estado do Amazonas e do Município, fizeram empréstimos para realizarem as melhorias necessárias com a finalidade de receber o grande número de visitantes que, literalmente, invadem a cidade de Itacoatiara nos dias do Festival.
Custo global do FECANI
Os custos do FECANI giram em torno de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais), divididos em três grandes núcleos eventos sócio-culturais-esportivos. Os três núcleos estão divididos em eventos 24 culturais; 23 eventos esportivos; um festival nacional de músicas inéditas; um mini-festival local com cinco músicas inéditas e os 5 shows diários, com uma atração nacional e quatro regionais, além de apresentações musicais de artistas e bandas locais que atuam nos palcos alternativos do evento, durante o dia. Um mega-evento, por um custo tão baixo, se comparado com outros eventos culturais do Estado, que precisam de aportes financeiros bem maiores.
Para a realização dos 47 eventos culturais e esportivos, são necessários aproximadamente R$ 370 mil reais; para o Festival de músicas inéditas, aproximadamente R$ 130 mil reais e os shows musicais com bandas nacionais e regionais, fecham a soma em R$ 1 milhão de reais. Ao todo o custo do Evento bate a casa de um milhão e meio de reais.
grafico-estrutura-fecani
Milhares de pessoas envolvidas
Para a realização de um evento como o FECANI, muitas pessoas estão envolvidas. Não somente organizadores e funcionários, mas principalmente artistas plásticos, artesãos, cozinheiras, costureiras, esportistas de várias modalidades, grupos de fanfarra, poetas, músicos, atores, diretores, fotógrafos, dançarinos e bailarinos, intérpretes, empresários de entretenimentos – parquinhos e toda uma infraestrutura para a realização de um Festival que tradicionalmente acontece por no mínimo três dias. Este anos, o FECANI acontecerá em quatro dias: 4, 5. 6 e 7 de setembro.
Na Galeria Marina Penalber, o editor do Site Controle Social Itacoatiara, Alexandre Rocha, com os organizadores do FECANI, Manolo Olímpio e Carlos Calado em tarde de entrevista.
Na Galeria Marina Penalber, o editor do Site Controle Social Itacoatiara, Alexandre Rocha, com os organizadores do FECANI, Manolo Olímpio e Carlos Calado em tarde de entrevista.
Arrecadação 40% menor
O que as autoridades parecem não perceber, é que, se o FECANI não for realizado, a arrecadação no Município perderá um acréscimo de 40%. Em momentos de pretensa crise financeira, recusar um crescimento na arrecadação do Município parece não ser comportamento muito coerente.
Prestação de contas
A Associação dos Itacoatiarenses Residentes em Manaus – AIRMA, responsável pela organização do FECANI, presta contas de todas as duas atividades anualmente para o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas – TCE-AM e para o Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura.

Fonte: Amazonfest / Controle Social Itacoatiara

Penarol desiste de participar da Copa Amazonas 2015

Presidente do Penarol Dr. Francisco Neto. Foto: Marcos Mendonça
Presidente do Penarol Dr. Francisco Neto. Foto: Marcos Mendonça
Em reunião realizada na noite desta segunda-feira (27), na sede do Penarol Atlético Clube, a diretoria decidiu por unanimidade em não participar da I Copa Amazonas 2015 que acontecerá em setembro ou outubro deste ano.

Segundo o presidente do clube, Dr. Francisco Neto, o motivo é não haver verba suficiente para poder participar da competição. “A Copa Amazonas é inviável para nós, pois financeiramente não temos condições de montar uma equipe competitiva para a competição”, frisou o presidente.

Ainda segundo o Dr. Francisco Neto, o foco é o Campeonato Amazonense de Futebol Profissional 2016. “Nós assumimos o clube neste fim de semana e ainda não tivemos tempo para organizar a casa, vamos focar no amazonense de 2016 e montar um time forte para que possamos voltar a ter os dias de glorias de 2010 e 2011”, disse Dr. Francisco.

O Penarol realizou no último domingo (26) a aclamação da junta administrativa que vai gerir o clube pelos próximos dois anos. O médico Francisco Neto é o líder da comissão e a partir de agora responde como presidente do clube.

A junta que comanda o Penarol é formada por Francisco Neto, que responde como presidente, além de Ila Rebelo, Daniel Macedo, Renilson Trindade e Lázaro Mendes que ocupam a vice-presidência.

fonte: Amazonfest

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