Conheça as Bandeiras dos Municípios do Amazonas

Os municípios amazonenses têm em geral cores vivas, reproduzindo as cores da bandeira nacional bem como as cores da bandeira amazonense, poucos municípios apresentam os padrões vexilológicos brasileiros, com destaque a bandeira de Novo Airão e também Benjamin Constant, Humaitá e Lábrea; como destaque negativo temos a bandeira do município Urucurituba, que não segue qualquer regra vexilológica, apresenta, cores fora do padrão, de difícil visualização e com símbolos intrincados.
Um outro ponto merece destaque, uma grande família vexilológica de bandeiras que seguem o padrão de Tefé, partida horizontalmente em três listras nas cores verde, branco e amarelo, são elas, além do citado município:Barcelos, Boa Vista do Ramos,Codajás e Uarini.



File:Bandeira de Manaus.svg
Manaus
Alvarães
Amaturá
Anamã
Anori
Apuí
Atalaia do Norte
Autazes
Barcelos
Barreirinha
Benjamin Constant
Beruri
Boa Vista do Ramos
Boca do Acre
Borba 
Caapiranga
Canutama
Carauari
Careiro
Careiro da Várzea
Coari
Codajás
Eirunepé
Envira
Fonte Boa
Guajará 
Humaitá
Ipixuna
Iranduba
Itacoatiara
Itamarati
Itapiranga
Japurá
Juruá
Jutaí
Lábrea
Manacapuru
Manaquiri
Manicoré
Maraã
Maués
Nhamundá
Nova Olinda do Norte
Novo Airão
Novo Aripuanã
Parintins
Pauini
Presidente Figueiredo
Rio Preto da Eva
Santa Isabel do Rio Negro
Santo Antônio do Içá
São Gabriel da Cachoeira
São Paulo de Olivença
São Sebastião do Uatumã 
Silves 
Tabatinga
Tapauá
Tefé
Tonantins
Uarini
Urucará
Urucurituba




fonte: http://www.vexilologia.com.br/am2.html


Click aqui para ver bandeiras de todos os municípios, com mais informações:



Amazonas tem a quinta pior internet banda larga do país

Entre os 26 estados onde a velocidade média mensal foi analisada, o Amazonas registrou a quinta mais baixa. Os três estados da região Sul registraram os melhores resultados

Entre os estados com média abaixo do Amazonas, três são da região Norte
Entre os estados com média abaixo do Amazonas, três são da região Norte (Clóvis Miranda)
O estado do Amazonas possui a 5ª pior internet banda larga fixa do país, segundo publicação divulgada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A pesquisa apurou a velocidade média em 26 estados – Amapá não apresentou registro - incluindo o Distrito Federal.
Na análise, as empresas Oi e NET tiveram seus planos medidos no Amazonas, os quais registraram o alcance de 88,74% de velocidade para os planos mensais contratados pela empresa NET e 80,59% para a Oi. A pesquisa leva em conta que o valor necessário é 70%.
Entre os estados que apresentaram os maiores índices estão Paraná (104,23%), Santa Catarina (103,58%) e Rio Grande do Sul (103,22%). Abaixo do Amazonas em quesito velocidade média estão apenas Sergipe (84,31%), Rondônia (77,14%), Acre (75,12%) e Roraima (75,10%).
O processo de medição consiste na instalação de aparelhos em locais sorteados pela Entidade Aferidora de Qualidade (EAQ) da Anatel. As avaliações foram feitas em dezembro de 2013 em prestadoras com mais de 50 mil clientes.
O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) considerou o desempenho das operadoras satisfatório tanto na banda larga fixa como na internet móvel. Segundo a entidade, as prestadoras realizaram investimento superior a R$ 100 milhões, apenas nos sistemas e dispositivos de fiscalização e vêm trabalhando desde 2012 para adequar suas redes e ofertas às exigências da Anatel.
Banda larga móvel
Na análise sobre a banda larga móvel, os piores resultados foram verificados no Amapá, onde as quatro operadoras avaliadas (Claro, Oi, TIM e Vivo) não atingiram as metas estabelecidas pela Anatel, de 95% para velocidade instantânea e de 70% para a velocidade média. O melhor cenário também está no Paraná, onde as seis operadoras avaliadas (Claro, Nextel, Oi, Sercomtel, TIM e Vivo) atingiram as metas da agência reguladora.

Não é voluntariado na Copa é Tapa na Cara

Em entrevista, Peter Burke comenta a função do historiador no século XXI

Pesquisador também fala sobre sua trajetória acadêmica

Poliglota e italianista de vocação itinerante, Peter Burke é um dos historiadores mais renomados do mundo, doutor Honoris Causa pelas Universidades de Lund, Copenhague e Bucareste. Mesmo assim transmite ser uma pessoa simples, amena e próxima. Sua produção científica inclui mais de 23 livros, entre os quais se ressaltam importantes trabalhos sobre a Idade Moderna e o Renascimento, e pesquisas sobre teoria e metodologia da história cultural. Um entusiasta ilustrado que evita repetir paisagens e procura levar suas ideias a todos os lugares possíveis. Este foi um dos motivos que o trouxe ao Brasil, país de nascimento de sua esposa, a também historiadora Maria Lucia Pallares-Burke. Pausado e sorridente, preferiu conversar em português.
Peter Burke (Foto: Globo/Juan Crisafulli) 
Peter Burke contou quando começou seu interesse por conhecer diferentes línguas
(Foto: Globo/Juan Crisafulli)
Globo Universidade – Quem é Peter Burke? Como foi sua formação intelectual?
Peter Burke – Eu estudei em um colégio de jesuítas (St John's) e depois fui para Oxford para continuar com meus estudos em História. Lá, meu mestre principal foi Hugh Trevor-Roper. Naquela época, ele era Reader Professor. Sem dúvida, uma figura muito controversa, sobretudo quando falava de Hitler. Mas nós nunca falamos sobre esse tema. Nunca falamos sobre Hitler. As nossas conversas sempre foram sobre a história dos séculos XVI e XVII. Antes de acabar meu doutorado, decidi ir para a Escola de Estudos Europeus da Universidade de Sussex, como Assistant Lecturer. Essa mudança foi super interessante para mim porque deixei de trabalhar na universidade mais antiga da Inglaterra, Oxford, para trabalhar na mais nova. Uma experiência que foi muito rica e que, depois de 16 anos, se tornou menos interessante. Foi aí que decidi ir para Cambridge, onde fiquei durante muito tempo e, ainda estou, apesar de ser aposentado. Atualmente, moro nesta cidade e continuo fazendo pesquisa na mesma faculdade. De vez em quando, dou seminários também.

GU – Quando começou seu interesse por conhecer diferentes línguas, diferentes estilos de vida, diferentes mentalidades?
PB – Meu interesse pelas diferentes línguas começou muito cedo porque meu pai era tradutor. Então, em casa, eu tinha contato com várias línguas, francês e alemão sobretudo. Mas sempre que me perguntam pelos meus interesses, eu sugiro conversar com o meu psicanalista. O único problema é que eu não tenho psicanalista (risos).

GU – Sua passagem pelo exército teve alguma influência?
PB – Quando era jovem, me enviaram para Singapura como membro do Royal Corps of Signals, para um regimento de pessoas locais com muitos malaios, índios e chineses.  Só me dei conta desta influência anos depois. Além disso, fiz Antropologia sem saber, sem perceber. É que estive submerso em um ambiente muito diferente ao meu durante mais de um ano, observando tudo e até escrevendo notas de campo num caderno.

GU – Que pessoas têm sido suas companheiras intelectuais ao longo do caminho?
PB – Três, sobretudo porque colaborei muitas vezes com eles. Infelizmente, todos os três faleceram muito cedo. Em primeiro lugar, Ralf Samuel, que foi um dos fundadores do History Workshop, um movimento que estimulava o desenvolvimento da história from bellow. Depois, devo mencionar Bob Scribner, que foi meu colega em Cambridge. Juntos, criamos dois cursos: um sobre Antropologia Histórica e outro sobre História e Imagem. E finalmente, Roy Porter, o mais jovem de todos e com quem colaborei em vários volumes sobre História Social da Língua, entre muitas outras coisas.

GU – Quando e como você abraça as ideias da Escola dos Anais?
PB – Comecei a ler a produção científica de Fernand Braudel quando era aluno de graduação, mas foi na época em que fiz pós-graduação que fiquei seduzido pelas ideias da Escola dos Anais. Naquele tempo, por sorte, tive muitas conversas com um grande amigo, um equatoriano chamado Juan Maiguashca que tinha estudado em Paris com Pierre Chaunnu. Falando com Juan, comecei a conhecer mais profundamente as propostas da Escola dos Anais. Em nossas conversas, sempre debatíamos sobre o estilo francês de fazer história. Juan é ainda meu amigo. Recentemente, fui a Quito ministrar um curso sobre historiografia com ele. Algo muito interessante quando se faz pela primeira vez, depois de 50 anos de amizade.

GU – Qual é o legado mais importante dessa Escola de pensamentos?
PB – A ideia de história total. A ideia da história do mundo todo. A ideia de história de todo tipo de atividade humana. Sou um entusiasta do legado da Escola dos Anais, basicamente pelo estudo da história a partir do conceito da longa duração, que nos permite observar nossa localização dentro dos processos sociais. Embora deva ressaltar que, aqui no Brasil, Gilberto Freire, de forma independente, já tinha praticado anteriormente esse tipo de abordagem, mas com um toque sensual.

O historiador ministrou uma palestra no III Conitec (Foto: Globo/Juan Crisafulli) 
O historiador ministrou uma palestra no III Conitec (Foto: Globo/Juan Crisafulli)

GU – Como se deve ler sua obra? Você mudou de ideia do que propôs em suas primeiras publicações?
PB – Acho que tenho muitas ideias novas, mas não abandono as velhas.

GU – Como os processos globalizantes estão mudando a história escrita? Você acha que estamos caminhando na direção de uma história sob medida?
PB – Estão acontecendo grandes mudanças nos últimos 40 ou 50 anos. Agora, existe mais interesse por escrever uma história global. Mas é sempre assim: os problemas do presente sempre afetam o olhar do passado.

GU – Qual é a função do historiador no século XXI?
PB – A mesma de sempre: ajudar as pessoas a se colocarem dentro da história, porque estamos vivendo a história em cada momento.

GU – Você está casado com uma historiadora brasileira. Acompanha o momento político e social do país?
PB – De longe. A situação sócio-política brasileira não é fácil de compreender e muito menos para um inglês. Estou acostumado com o sistema de dois ou três partidos políticos (risos). Aqui tem tantos que, às vezes, tenho a sensação de ficar perdido (risos).

GU – Como você acha que será escrita a história da atualidade brasileira?
PB – Não penso que será uma questão muito complexa, embora escrever a história sempre represente um desafio. O importante é conseguir enxergar os fatos com olhos de historiador. Mas esta é uma recomendação válida para pesquisadores e estudantes de qualquer país, sejam da Inglaterra ou do Brasil.

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