Itacoatiara comemorou o Dia Internacional da Mulher em grande estilo

O 2º Itacoatiara Mulher aconteceu neste dia 09 de março na Orla da cidade de Itacoatiara, com entrega de vários prêmios e uma programação empolgante voltada para o publico feminino da Velha Serpa. Foi montado um palco ricamente decorado, tudo de muito bom gosto. O publico compareceu massivamente e prestigiou o evento até o final. Neste ano a mulher artesã foi a grande homenageada da festa, que contou com mais de 20 expositores, entre instituições publicas, serviços e do comércio local. A ação cultural foi capitaneada pela secretaria municipal de cultura do município Aline Santos, que mostrou o seu potencial e dinamismo em todas as fazes do evento. Pelo resultado apresentado, certamente  a cidade de Itacoatiara ganhou mais um evento para enriquecer o calendário anual de eventos do município.




 
Elane e a secretaria de culturra Aline Santos no portal de entrada do evento



Projeto de Química da UFAM, presente no 2. Itacoatiara Mulher











Secretaria de Cultura Aline Santos eos assessores da SEMC Frank Chaves e Elane.




Expositores










Equipe da SEMC

Jander organizando o desfile para o evento
Momento da organização da estrutura do evento
 RealizaçãoSecretaria Municipal de Cultura - SEMC

Secretária Waldivia confirma ao Cabo Maciel construção da ponte do Ipixuna, no rio Arari

MACIEL E WALDIVIA 01
A secretária de Infraestrutura do Estado(Seinfra), engenheira Waldivia Alencar, confirmou ao deputado Cabo Maciel (PR) que nesta semana estará apresentando o projeto para construção em definitivo em concreto da ponte do Ipixuna, no rio Arari.
Enquanto isso, a ponte que foi construída provisoriamente na parte baixa será desmontada e transferida para atender os moradores do Jardim Adriana na sede do município, uma vez que padecessem com a falta desse meio de acesso.
Cabo Maciel vem acompanhando de perto a elaboração do projeto, que teve o aval do governador Omar Aziz e da primeira dama Nejmim Aziz que mostrou-se sensibilidade com o pedido do parlamentar em favor dos moradores da região do Arari.

8 de março, uma data mais para reflexão do que para comemoração

No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Rosa é a cor do dia: Mulheres avançam em áreas outrora feudos masculinos

Doutora em Biologia de Água Doce e Pesca Interior, Maria Olívia Simão assegura fazer parte do passado o fato de que carreira científica era exercida somente pelos homens
Pesquisadoras, como Adriana Malheiro (FHemoam), que trabalha com células troncos, ocupam espaços que antes eram predominantemente masculino
Pesquisadoras, como Adriana Malheiro (FHemoam), que trabalha com células troncos, ocupam espaços que antes eram predominantemente masculino (Clovis Miranda)

Ainda não é visível, mas as mulheres ocupam, cada vez mais, espaços antes predominantemente masculinos, como na área científica. O perfil da pesquisa no Amazonas está mudando e tornando-se feminino, afirma a presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam), Maria Olívia Simão. Com escolaridade maior que a dos homens, elas dominam não só a carreira científica, mas a educação em geral.

Doutora em Biologia de Água Doce e Pesca Interior, Olívia está desde 2011 presidindo a fundação estratégica para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação no Estado. E assegura fazer parte do passado o fato de que carreira científica era exercida predominantemente pelos homens. Olívia afirma que para desenvolver trabalhos de pesquisas, as mulheres têm algumas aptidões que a levam a conseguir resultados interessantes, pois dificilmente abandona a busca de metas, ainda que mantenha a dupla jornada de trabalho, dando conta dos dois papéis de mãe e pesquisadora. Em outro aspecto, ela diz que a delicadeza da mulher é fundamental no exercício de algumas atividades em laboratórios, onde há exigência de precisão, uma habilidade feminina.

Embora admita que esse novo cenário, da mulher como protagonista na ciência, não está claro para a sociedade, que mantém o estereótipo do cientista como um homem vestido de jaleco e com aparência esquisita, Olívia aposta que o trabalho feito pelo órgão na divulgação da pesquisa, dará frutos a médio e longo prazos e mudará esse quadro.

Na área dos direitos humanos, no entanto, a Coordenadora da Marcha Mundial de Mulheres em Manaus, Francy Guedes, 52, ressente-se de mais respeito à mulher no seu dia a dia. Ao citar o elevado índice de casos de violência praticados contra a mulher, principalmente tendo os companheiros como autores desses atos, Francy lamenta a mulher aceitar, em nome de amor, relações nas quais é vítima de atos violentos. “Falta respeito a nós mesmas”, assegurou ela, citando a questão do trabalho, onde a mulher trava uma verdadeira batalha com o homem, que detesta ver a mulher lutando para ocupar um espaço que acha ser dele.  No entendimento dela, é preciso, no entanto, que as mulheres comecem a educar meninos para serem os novos homens, capazes de entender e respeitar as diferenças. Infelizmente, admite a ativista, as mães ainda educam para a separação. “Meninas lavam louça, varrem casa, os meninos ficam assistindo televisão”, observa ela, lamentando que na maioria das casas onde nascem crianças, as mulheres não tenham visão para entender que a mudança vai começar a partir delas.

Igualdade só virá pela educação
Desde que as mulheres eduquem os homens, não é utopia esperar que, no futuro, eles sejam iguais na sociedade, acredita a professora universitária Arlete Anchieta, 63, assistente social e coordenadora Fórum Permanente dos Afrodescentes do Amazonas (Fopa-Am). Ao destacar que a mulher é quem educa os filhos, por isso acaba passando para eles toda a carga da opressão sofrida, ela cita que os homens mais machistas são filhos de mulheres mais reprimidas.

Há, no entanto, mudanças acontecendo e a educação está determinando isso, explica ela, ao exemplificar o fato de hoje ver homens pais só de meninas viverem felizes e despreocupados com isso, fato impensável há algumas décadas. “Isso é resultado de educação”, afirma. Arlete, que dá aulas na Faculdade Salesiana Dom Bosco, cita a existência de uma legislação forte com a Lei Maria da Penha, estimulando a mulher a denunciar as agressões, importante para a auto-valorização da mulher.

Sem abrir mão de achar que um mundo melhor é possível, a professora diz que é possível ser otimista porque muitos estão trabalhando para que a educação aconteça. Ao finalizar, Arlete diz sentir que a sociedade está num caminho sem volta e, embora ainda tenha muita gente que ainda não entendeu esse caminhar, a educação é o caminho único e sem para assegurar a igualdade para os seres humanos.

acritica - ANA CELIA OSSAME

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