quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Cacau gera trabalho e renda em UC do Amazonas


Em 2011, 72 extrativistas coletaram cerca de 440 mil frutos, equivalentes a aproximadamente 11 toneladas de cacau seco.



MANAUS – A comunidade Maracaju, na Reserva Extrativista (Resex) Arapixi, no Amazonas, recebeu a visita de representantes de diversas instituições federais, estaduais, municipais e de produtores, que participaram da expedição Cacau Nativo do Purus. O grupo conheceu também outras três comunidades ribeirinhas da região – Prainha, Santo Elias e Fazenda São Sebastião, esta última localizada no entorno da Floresta Nacional (Flona) do Purus.
Com a expedição, as instituições pretendem integrar esforços para fortalecer a cadeia produtiva do cacau nativo na região. A produção será realizada por meio do manejo, organização comunitária e beneficiamento do produto nas próprias comunidades. Os organizadores acreditam que a medida resultará na geração de trabalho e renda e em aumento de produtividade, de eficiência e de qualidade do produto.
A várzea do rio Purus é pioneira no extrativismo do cacau nativo. Desde 2006, a Cooperativa Agroextrativista do Mapiá e Médio Purus (Cooperar) contribui com a exportação do produto para a empresa de chocolates especiais Hachez (Alemanha).
A cooperativa compra os frutos de cacau nas comunidades ribeirinhas e os transporta (inteiros ou apenas as sementes com polpa) para serem beneficiados em quatro unidades produtivas centrais. Para garantir a qualidade do produto, as unidades localizam-se em área estratégicas.
No último ano, a cooperativa produziu cerca de 42 toneladas de cacau seco. No processo, foram envolvidos 553 extrativistas de 132 comunidades ribeirinhas dos municípios de Boca do Acre, Pauini e Lábrea (AM).
A Resex Arapixi é uma das principais áreas produtivas envolvidas no projeto. Em 2011, 72 extrativistas de 11 comunidades coletaram cerca de 440 mil frutos, equivalentes a aproximadamente 11 toneladas de cacau seco.
Portal Amazônia, com informações da assessoria

SERÁ QUE O PERFIL DO CANDIDATO VAI DEFINIR O MEU FUTURO?


ENQUANTO ESTIVEREM VOTANDO NESTE PERFIL DE CANDIDATO:

No endinheirado – porque já tem tudo e não precisa roubar, além de ser o único que pode me dar alguma coisa;
No coitadinho – porque tem a sua cara e quem sabe, vai olhar pela gente e entende o que agente passa;
No bonitinho – porque é lindo ter um boneco no poder só pra eu ficar admirando;
No amiguinho – porque vai ajeitar alguma coisa pra mim, um emprego ou coisa parecida;
No representante de certa classe – porque só interessa a minha classe o resto que se exploda;
No Omi – porque tem experiência, sabe comandar a tropa e bota todo mundo no cabresto, e quando eu preciso ele me ajuda;
E na Mulhé – porque já experimentamos de tudo, quem sabe possa governar com mais sensibilidade, os omi já me decepcionaram muito, quem sabe agora não vai ser diferente;
Em fim, a questão não está em quem vai se apresentar na tela da urna eleitoral e suas peculiaridades, o problema está na qualidade de quem digita a máquina!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Adivinha quem é o principal culpado das coisas como estão!

QUEM NÃO VOTA E NÃO SE INTERESSA POR POLÍTICA, DELEGA PARA OUTRO DECIDIR POR SÍ, POR SUA FAMÍLIA, POR SUA CIDADE, POR SEU PAÍS.



Com certeza, esse texto de Berthold Brecht é implacável para aqueles que acham que não devem votar, que não tem nada haver com isso. Que política é coisa sem importância. Desde que o homem saiu das cavernas e começou a viver em sociedade, que ele se organiza em grupo, precisa de lideres para manter a direção da organização social. No mundo animal a sociedade das formigas tem o seu líder, até as grandes revoadas de pássaros tem uma ave guia. E nós pobres mortais, que vivemos em sociedade, precisamos de bons lideres, para guiar o povo, para organizar as cidades, para arrecadar e aplicar bem, os nossos impostos. É nesse momento que aparece a figura do político. Aliás, na Grécia antiga a palavra política, já vinha sido pronunciada pelo filósofo e matemático Platão, que inaugurou a discussão sobre o tema juntamente com Sócrates, tratando sobre os temas da ética, da política, da metafísica e da teoria do conhecimento.
Daí em diante, até os nossos dias, os programas de educação, de saúde, cultura, meio ambiente, segurança, habitação, agricultura, ciência e tecnologia. Tudo depende de decisão dos nossos representantes públicos, que são investidos nos cargos através de voto direto, que por sua vez, são oriundos de partidos políticos, pois, é condição “Sine qua non” para assumir cargos públicos. Desta forma, o presidente, o governador, o senador, o deputado federal e estadual, o prefeito e o vereador. São esses representantes públicos, que definem o dia a dia da população, até as horas, são comandadas por decisões políticas, quando decidem na esfera federal aplicar, por exemplo, o horário de verão. Tudo gira no mundo, ou seja, pelo menos daqueles vivem no meio civilizado, dependem das decisões políticas. Por essas razões que temos muito haver com isso, e devemos participar e tomar partido, ter o poder da decisão e escolher legítimos representantes políticos, que nos guiem e honrem a confiança popular, que não se utilizem do Poder, para proveito próprio e de seu grupo. A política é a ciência que busca estabelecer mecanismos que permitam a construção coletiva do bem comum. E para que tenhamos isso, devemos eleger políticos comprometidos com a coletividade, com desenvolvimento e com a ética. Portanto, quem não vota e não se interessa por política, delega para outro decidir por sí, por sua família, por sua cidade, por seu país. 

Frank Queiroz Chaves
Professor, historiador e pesquisador

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