sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Caça ao tesouro em Itacoatiara, pode causar danos as relíqueas históricas encontradas e afetar o meio ambiente.


O serviço de resgate das ruínas das embarcações Jaguaribe e do Andirá, envolvidas na revolução constitucionalista de 1932, não deve ser encarada como um simples capricho, como a remoção de um sinistro qualquer, que está com suas estruturas perfeitas. A ação deve ser encarada como um estudo científico e inestimável de um achado significativo para a história do Município de Itacoatiara, e não como um troféu politiqueiro, que pode ser danoso a integridade do achado e afetar seriamente o meio ambiente.
O que tenho a acrescentar, é a data correta do episódio, que se deu em 24 de agosto do ano de 1932 e não 1928, e os navios que estão submersos no Rio Amazonas, são o Jaguaribe e o Andirá. O quanto o serviço de resgate dos escombros dos navios, Acho que só as suas localizações é o suficiente. Pois as ruínas já fazem parte do habitat da fauna e flora, bem como existe todo um bioma localizado no lugar. Uma remoção abrupta, sem as técnicas apropriadas, seria certamente nociva a integridade do estado de conservação dos objetos, além de afetar o meio ambiente estabelecido no local, pois já faz parte do ambiente natural e serve de deposito de vidas aquáticas. Talvez o resgate de alguns objetos, e principalmente a placa com o nome dos navios, bastava como prova cabal do achado. Pois, essa operação deveria ser acompanhada de escafandristas especializados neste tipo de achado, arqueólogos, biólogos, historiadores, fotógrafos, cinegrafistas e engenheiros navais e oceanógrafos. Pois só uma ação de pesquisa interdisciplinar, seria capaz de fazer uma pesquisa com parâmetros científicos e com técnicas específicas para executar tal operação a contento. O fato de se fazer rastreamento e dragagens, sem utilizar os métodos corretos e apropriados a tipo de sondagem que se apresenta, pode danificar seriamente o que resta das estruturas das embarcações, que estão com boa parte de suas estruturas possivelmente soterradas a 79 anos nas profundezas do nosso caudaloso Rio Amazonas. A final trata-se de uma ação de extrema seriedade e respeito a memória.
Em 2004, foi montada uma exposição científica para vasculhar navios no litoral de Santa Catarina, na aventura submarina foi envolvido um aparato técnico e equipe de profissionais especializados. Pesquisadores como americano Dwight Coleman, um dos grandes nomes da exploração subaquática, foi contratado para ajudar nas buscas. Coleman faz parte da equipe de Robert Ballard, o homem que encontrou o transatlântico Titanic e o navio alemão Bismarck, deu suporte a equipe brasileira, inclusive na época da pesquisa, enfatizou que esse tipo de busca “é como se descobrir uma agulha no palheiro”.
Para encontrar as relíquias marítimas, foram necessários equipamentos trazidos dos Estados Unidos. São traquitanas que rastreiam o fundo do mar e identificam corpos estranhos abaixo da areia. “Estes navios [...] provavelmente estão soterrados, se encontrados, levará anos e muito dinheiro será gasto para que sejam retirados. “A areia deve ser dragada com muito cuidado para não danificar nenhum objeto” diz Fernando Luiz Diehl, presidente da Associação Brasileira de Oceanografia, em entrevista a revista Istoé Dinheiro.
Desde o anuncio dos servicos de resgate, pela Marinha por solicitação da Prefeitura de Itacoatiara, em nenhum momento foi dado conhecimento publico das técnicas utilizadas e do perfil acadêmico da equipe de busca. O acompanhamento e autorização do IBAMA, IPAAM bem como do IPHAN, para a execução dos referidos serviços, é de extrema necessidade, para se dar segurança a integridade da originalidade das relíquias náuticas que possam ser encontradas no interior das embarcações. A final os bens históricos e a memória coletiva, devem ser tratados com seriedade e respeito, e não encarados como um devaneio tardio de quem quer mostrar serviço de qualquer maneira no apagar das luzes de sua enfática aurora.

Frank Chaves
Historiador

Rodovia AM-070 vai ser duplicada

A Assem­bleia Leg­isla­tiva do Ama­zonas (ALEAM) au­tor­izou na manhã desta quinta-feira (29) o Gov­erno do Es­tado a con­tratar op­er­ação de crédito no valor de R$ 164 mil­hões junto ao Banco Na­cional de De­sen­volvi­mento Econômico e So­cial (BNDES). O din­heiro será uti­lizado na du­pli­cação da Rodovia AM-070, que liga Manaus ao mu­nicípio de Iran­duba.

De modo geral, os dep­utados pre­sentes na Casa Leg­isla­tiva en­tendem que o em­prés­timo junto ao BNDES se faz necessário por se tratar de uma rodovia im­por­tante que vai mel­horar o trân­sito de au­tomóveis e pedestres, além do escoa­mento da pro­dução dos mu­nicí­pios si­tu­ados no en­torno da Ponte sobre o Rio Negro.

O dep­utado es­tadual Marco An­tonio Chico Preto (PP) disse que será con­struída uma nova avenida, com du­pli­cação, cujo pro­jeto vai ser dis­cu­tido na Comissão de Obras Públicas da ALEAM, a qual o par­la­mentar preside. “Vou trazer a se­cretária da Seinf, Valdívia Alencar, na ALEAM, para mostrar o pro­jeto”, disse, res­saltando a ne­ces­si­dade de que seja criada uma ci­clovia entre Iran­duba e Cacau-Pirêra.
(fonte: Blog da Floresta)

Itacoatiarense que se presa, não deveria comemorar a FESTA DO ABACAXI, pois os manauaras tem bastante motivos para comemorar e os itacoatiarenses, só tem motivos para lamentar!


É realmente um absurdo, até porque o prefeito de Itacoatiara é morador, agricultor e atualmente um dos maiores produtores de abacaxi do município. E deveria fazer pelo menos o seu dever de casa, na questão de ofertar aos seus munícipes o fruto que ele tanto propagandeia nas palestras e eventos em que ele participa. Fala da produção de 30, 40, 50 e 60 milhões de frutos, mas para a sede da municipalidade isso de quase nada importa, a começar pelo preço do produto que chega a ser encontrado no mercado local até a 3,50 a unidade.
E quanto os comerciantes de Itacoatiara são abordados e cobrados pela Receita e pela Sefaz a cerca do pagamento dos tributos dos seus produtos na barreira policial da Poranga. Toda a produção de Novo Remanso passa ilesa para o mercado consumidor de Manaus.
O Banco da Amazônia financiou neste ano de 2011 quase 20 milhões de reais em apoio a produção rural e em outras aeras do setor produtivo. E o prefeito se gaba nos seus pronunciamentos, que desse valor mais de 70% foi para a região de Novo Remanso e Engenho, até aí não tenho nada contra, apesar de considerar que acho que os produtores do Rio Urubu, do Rio Arary, da estrada Am-010 e das estradas viscinais, da Ilha do Risco e da margem direita do Rio Amazonas, esses que inclusive se localizam aqui na outra margem do rio, exatamente na frente de Itacoatiara, deveriam também ser merecedores das atenções do Prefeito e das agências de financiamento. Afinal, parece haver uma orquestração em canalizar tudo só para a região Oeste de Itacoatiara.
Até o Programa Luz para todos, se enquadra na mesma trilha de direcionamento dos investimentos do Governo Federal, do Governo do Estado, dos bancos e da própria Prefeitura de Itacoatiara. O INCRA também parece está nitidamente engajado nessa onda de investimento focada na região Oeste do Município de Itacoatiara, quando viabiliza até construções de casas populares para os moradores do tipo regional, mas só para os moradores desta região, Isso é que eu chamo de descriminação generalizada para com os demais moradores, digo produtores do Município de Itacoatiara. Ao tempo em que se torna cada vez mais nítida a determinação do prefeito em não medir esforços para desenvolver a região de Novo Remanso, como se estivesse fazendo o lastro para potencializar a transformação do lugar em Município, e possivelmente se entronizar prefeito do referido lugar. E tudo isso em detrimento do prejuízo: populacional, eleitoral, agrícola, territorial, fatores que vão afetar diretamente a queda da arrecadação municipal de Itacoatiara, a queda dos repasses federais e estaduais na área da saúde, da educação, na merenda escolar, nos serviços públicos de infraestrutura e nos demais, pois todo o recurso que vem para o município, e resultante de repasses capitaneados apartir da renda per capta por habitantes, ou seja, pelo numero de habitantes, Portanto se houver um queda brusca na demografia do município, por conta do encolhimento geográfico, aí é que Itacoatiara vai ficar em sétimo e oitavo lugar no Estado. Ou seja, essa é a pior situação em que um administrador vem a colocar a nossa cidade. Pois muito discursou que os ex-administradores atrasaram o Município. Mas pelo menos nenhum se arvorou em rasgar o nosso mapa municipal no meio, acabando literalmente com a metade da conficguração geográfica do município, justamente a região que mais produz, Isso é uma vergonha!
Enquanto tudo isso se desenho nos gabinetes do Poder Executivo, o povo vai comemorar inocentemente a Festa do Abacaxi, e os moradores de Manaus que pouco vem a festa, são brindados com o troféu abacaxi pó R$ 1,00, enquanto o itacoatiarense paga no mercado local R$ 3,50. Portanto, os manauaras é que deveriam estar mais presentes na festa do abacaxi, por se beneficiarem em gênero numero e grau com a apoteótica produção de abacaxi, que financiada com os recursos do BASA de Itacoatiara, ou seja, enquanto o itacoatiarense descasca o abacaxi, o manauara delicia-se do fruto. Nada contra os produtores desta região e nem contra os habitantes do lugar, mas penso que o processo de desenvolvimento do lugar deveria englobar toadas as comunidades do município de Itacoatiara, não só aquelas onde o prefeito reside, é puro oportunismo e falta de visão global. Depois querem que ninguém fale nada, que ninguém critique, é notável a distribuição de benefícios focados para o seu grupo político, eu só quero ver se esse grupo vai ser capaz de lhe reelegê-lo. Pois esse filme eu já vi, e na hora H até tentam, mas o povo todo está de olho. Lá na Comunidade do Engenho, na Comunidade do Remanso, no Lago do Batista, no Rio Arary, no Rio Urubu, no Bairro Eduardo Braga II, no Bairro do Centenário, em fim, em todas as divisões administrativas e geográficas do município está se observando tudo o que está acontecendo. São os mesmos olhos atentos que antes eram os do seu grupo, agora é de todos os outros grupos e de toda a população do município que está assistindo a tudo e a todos, e só esperando a hora de dar a resposta conclusiva sobre o seu contentamento.  
O que se vê hoje em parte do Engenho e do Remanso, é o número crescente de pick-ups, nas mãos de uma minoria, enquanto a maior parte da população dessa região estar abaixo da linha da pobreza, e sofre com o péssimo e quase inexistente serviço de manutenção da infraestrutura do lugar, com o desemprego e com a falta de expectativa. Restando a criação do município como tabua de salvação do lugar, situação inclusive capitaneada pelo prefeito, que coloca essa situação como consolo para massagear o ego dos moradores do lugar. Pena que ainda faltam serem resolvidos muitos problemas básicos e que vem se arrolando a décadas, como a questão da posse definitiva das terras do lugar, pois ninguém acaba sendo dono de nada, pois até hoje o INCRA e o ITEAM ainda não chagaram a um consenso sobre a titulação e regularização agrária do lugar, e por sua vez o governo do Estado também ainda não moveu um palha para resolver o problema, e olha que dizem que eles tem o apoio do governo, imaginem se não tivesse. A arrecadação comercial e das taxas de contribuição de energia, água, luz e telefone são tão baixas, que acabam sendo cobertas pelos órgãos arrecadadores da sede do município, para poder cobrir as despesas do consumo do lugar.
A estrada de Novo Remanso.e Engenho está toda esburacada, a iluminação publica está pior do que a da sede do Município, a região apresenta um dos maiores índices de violência rural do interior do Amazonas, e os demais serviços públicos vão no mesmo caminho, tanto na área rural quanto urba do Município. Por isso, apesar de canalizar recursos que está beneficiando boa parte dos ricos e das figuras de destaque do lugar, o resto do povo, fica a mercê da sua própria sorte.
Essa realidade nos leva a refletir sobre um fato marcante da historia da humanidade, onde o espetáculo se fazia necessário para amenizar o sofrimento do povo, e a Festa do Abacaxi e até porque não dizer o FECANI, são válvulas de escape necessárias para dar uma refrescada nas cobranças comuns do povo. Pois ao longo do tempo, acreditava-se que o “pão e circo” foi uma tática que conseguiu subverter as diferenças sociais e econômicas por meio do assistencialismo. Em diversos textos contemporâneos observamos que a instituição do “pão e circo” foi utilizada no intuito de criticar ações governamentais em que os menos favorecidos eram ludibriados com a concessão de favores e diversão.

VISITE ITACOATIARA, ANTES QUE SE ACABE!

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