sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Itacoatiarense que se presa, não deveria comemorar a FESTA DO ABACAXI, pois os manauaras tem bastante motivos para comemorar e os itacoatiarenses, só tem motivos para lamentar!


É realmente um absurdo, até porque o prefeito de Itacoatiara é morador, agricultor e atualmente um dos maiores produtores de abacaxi do município. E deveria fazer pelo menos o seu dever de casa, na questão de ofertar aos seus munícipes o fruto que ele tanto propagandeia nas palestras e eventos em que ele participa. Fala da produção de 30, 40, 50 e 60 milhões de frutos, mas para a sede da municipalidade isso de quase nada importa, a começar pelo preço do produto que chega a ser encontrado no mercado local até a 3,50 a unidade.
E quanto os comerciantes de Itacoatiara são abordados e cobrados pela Receita e pela Sefaz a cerca do pagamento dos tributos dos seus produtos na barreira policial da Poranga. Toda a produção de Novo Remanso passa ilesa para o mercado consumidor de Manaus.
O Banco da Amazônia financiou neste ano de 2011 quase 20 milhões de reais em apoio a produção rural e em outras aeras do setor produtivo. E o prefeito se gaba nos seus pronunciamentos, que desse valor mais de 70% foi para a região de Novo Remanso e Engenho, até aí não tenho nada contra, apesar de considerar que acho que os produtores do Rio Urubu, do Rio Arary, da estrada Am-010 e das estradas viscinais, da Ilha do Risco e da margem direita do Rio Amazonas, esses que inclusive se localizam aqui na outra margem do rio, exatamente na frente de Itacoatiara, deveriam também ser merecedores das atenções do Prefeito e das agências de financiamento. Afinal, parece haver uma orquestração em canalizar tudo só para a região Oeste de Itacoatiara.
Até o Programa Luz para todos, se enquadra na mesma trilha de direcionamento dos investimentos do Governo Federal, do Governo do Estado, dos bancos e da própria Prefeitura de Itacoatiara. O INCRA também parece está nitidamente engajado nessa onda de investimento focada na região Oeste do Município de Itacoatiara, quando viabiliza até construções de casas populares para os moradores do tipo regional, mas só para os moradores desta região, Isso é que eu chamo de descriminação generalizada para com os demais moradores, digo produtores do Município de Itacoatiara. Ao tempo em que se torna cada vez mais nítida a determinação do prefeito em não medir esforços para desenvolver a região de Novo Remanso, como se estivesse fazendo o lastro para potencializar a transformação do lugar em Município, e possivelmente se entronizar prefeito do referido lugar. E tudo isso em detrimento do prejuízo: populacional, eleitoral, agrícola, territorial, fatores que vão afetar diretamente a queda da arrecadação municipal de Itacoatiara, a queda dos repasses federais e estaduais na área da saúde, da educação, na merenda escolar, nos serviços públicos de infraestrutura e nos demais, pois todo o recurso que vem para o município, e resultante de repasses capitaneados apartir da renda per capta por habitantes, ou seja, pelo numero de habitantes, Portanto se houver um queda brusca na demografia do município, por conta do encolhimento geográfico, aí é que Itacoatiara vai ficar em sétimo e oitavo lugar no Estado. Ou seja, essa é a pior situação em que um administrador vem a colocar a nossa cidade. Pois muito discursou que os ex-administradores atrasaram o Município. Mas pelo menos nenhum se arvorou em rasgar o nosso mapa municipal no meio, acabando literalmente com a metade da conficguração geográfica do município, justamente a região que mais produz, Isso é uma vergonha!
Enquanto tudo isso se desenho nos gabinetes do Poder Executivo, o povo vai comemorar inocentemente a Festa do Abacaxi, e os moradores de Manaus que pouco vem a festa, são brindados com o troféu abacaxi pó R$ 1,00, enquanto o itacoatiarense paga no mercado local R$ 3,50. Portanto, os manauaras é que deveriam estar mais presentes na festa do abacaxi, por se beneficiarem em gênero numero e grau com a apoteótica produção de abacaxi, que financiada com os recursos do BASA de Itacoatiara, ou seja, enquanto o itacoatiarense descasca o abacaxi, o manauara delicia-se do fruto. Nada contra os produtores desta região e nem contra os habitantes do lugar, mas penso que o processo de desenvolvimento do lugar deveria englobar toadas as comunidades do município de Itacoatiara, não só aquelas onde o prefeito reside, é puro oportunismo e falta de visão global. Depois querem que ninguém fale nada, que ninguém critique, é notável a distribuição de benefícios focados para o seu grupo político, eu só quero ver se esse grupo vai ser capaz de lhe reelegê-lo. Pois esse filme eu já vi, e na hora H até tentam, mas o povo todo está de olho. Lá na Comunidade do Engenho, na Comunidade do Remanso, no Lago do Batista, no Rio Arary, no Rio Urubu, no Bairro Eduardo Braga II, no Bairro do Centenário, em fim, em todas as divisões administrativas e geográficas do município está se observando tudo o que está acontecendo. São os mesmos olhos atentos que antes eram os do seu grupo, agora é de todos os outros grupos e de toda a população do município que está assistindo a tudo e a todos, e só esperando a hora de dar a resposta conclusiva sobre o seu contentamento.  
O que se vê hoje em parte do Engenho e do Remanso, é o número crescente de pick-ups, nas mãos de uma minoria, enquanto a maior parte da população dessa região estar abaixo da linha da pobreza, e sofre com o péssimo e quase inexistente serviço de manutenção da infraestrutura do lugar, com o desemprego e com a falta de expectativa. Restando a criação do município como tabua de salvação do lugar, situação inclusive capitaneada pelo prefeito, que coloca essa situação como consolo para massagear o ego dos moradores do lugar. Pena que ainda faltam serem resolvidos muitos problemas básicos e que vem se arrolando a décadas, como a questão da posse definitiva das terras do lugar, pois ninguém acaba sendo dono de nada, pois até hoje o INCRA e o ITEAM ainda não chagaram a um consenso sobre a titulação e regularização agrária do lugar, e por sua vez o governo do Estado também ainda não moveu um palha para resolver o problema, e olha que dizem que eles tem o apoio do governo, imaginem se não tivesse. A arrecadação comercial e das taxas de contribuição de energia, água, luz e telefone são tão baixas, que acabam sendo cobertas pelos órgãos arrecadadores da sede do município, para poder cobrir as despesas do consumo do lugar.
A estrada de Novo Remanso.e Engenho está toda esburacada, a iluminação publica está pior do que a da sede do Município, a região apresenta um dos maiores índices de violência rural do interior do Amazonas, e os demais serviços públicos vão no mesmo caminho, tanto na área rural quanto urba do Município. Por isso, apesar de canalizar recursos que está beneficiando boa parte dos ricos e das figuras de destaque do lugar, o resto do povo, fica a mercê da sua própria sorte.
Essa realidade nos leva a refletir sobre um fato marcante da historia da humanidade, onde o espetáculo se fazia necessário para amenizar o sofrimento do povo, e a Festa do Abacaxi e até porque não dizer o FECANI, são válvulas de escape necessárias para dar uma refrescada nas cobranças comuns do povo. Pois ao longo do tempo, acreditava-se que o “pão e circo” foi uma tática que conseguiu subverter as diferenças sociais e econômicas por meio do assistencialismo. Em diversos textos contemporâneos observamos que a instituição do “pão e circo” foi utilizada no intuito de criticar ações governamentais em que os menos favorecidos eram ludibriados com a concessão de favores e diversão.

VISITE ITACOATIARA, ANTES QUE SE ACABE!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Feirão da Sepror abre espaço para produtores do interior do Amazonas

Fotos: Jimmy Christian


Nesta se­mana, quem for ao Parque da Ex­poagro vai en­con­trar banana, aba­caxi, tu­cumã, mamão e couve mais baratos no Feirão da Se­pror. São 200 ca­chos de banana-maçã, mod­i­fi­cada da Em­brapa, a partir de R$ 1 a palma. A pre­visão até amanhã é de que cheguem mais 300 ca­chos do mu­nicípio de Rio Preto da Eva nos boxes dos agricul­tores fa­mil­iares para venda di­reta ao con­sum­idor.

Além disso, 4 mil aba­caxis prove­nientes da co­mu­nidade Novo Re­manso, no mu­nicípio de Ita­coa­t­iara, podem ser com­prados a partir de R$ 1 a unidade. O valor pode variar de acordo com o ta­manho, po­dendo ser duas, três ou quatro frutas por R$ 5. É pos­sível também en­con­trar 4 mil tu­cumãs, da co­mu­nidade Novo Re­manso, ao preço de R$ 3 a dúzia.

Há também 700 kg de mamão disponíveis para a venda, sendo R$ 2,50 o quilo. Podem ser en­con­trados, ainda, 300kg de  pi­mentão, sendo ven­dido a partir de 1 real o quilo. Tanto o mamão quanto o pi­mentão são  provenientes do ramal do Laranjal, mu­nicípio de Manaca­puru.

No Feirão da Se­pror também estão à venda 480 maços de couve dos pro­du­tores ru­rais da BR-174, ZF-1, ao preço de R$ 0,50 o maço; 45kg de maxixe que está cu­s­tando R$ 4 o quilo; e 200 unidades de jer­imum do Careiro ao preço de R$ 1 o quilo. O Feirão da Se­pror fun­ciona no Parque da Ex­poagro, de quinta a sábado de 6h às 21h e aos domingos até às 12h. 

(fonte: Blog da Floresta)

Itacoatiara, independência ou morte, o quanto vale um voto!


Itacoatiara tem jeito, é só o povo mudar de atitude, e não trocar o voto por favores, por remédio, pelo pagamento da contas de luz e de água, pelo caixão, pelo rancho, por um bilhete de passagem, por uma dose de bebida, por uma promessa de emprego. Pois eu tenho uma concepção formada sobre esse tipo de candidato e eleitor. Que depois de eleito, ele não deve mais nada a ninguém, pois comprou o seu mandato as vezes até por R$ 10,00 e os seus eleitores, não podem se queixar mais de nada pra ele. Não podem reclamar da falta de remédio no hospital, do baixo índice de aproveitamento escolar, dos buracos da rua, da falta de expectativa de avanço no setor agrícola e letargia geral na zona rural, da falta de emprego, da falta de oportunidade. Deveriam é ter vergonha na cara e comportarem como cidadãos plenos, e não ficar pegando dinheiro de um e votando em outro como se isso fosse uma grande vantagem. É meu amigo, diante disso só posso é chegar a uma conclusão, o povo tem é o governo que merece. Aliás, já está se aproximando o processo eleitoral de novo, e vamos ver como o povo vai se comportar, se vai votar, por pena, pela revolta, pelo dinheiro, pela beleza, no salvador da pátria, pela simpatia e pelo favor. Pois enquanto esse conceito de voto e de eleitor perseverar, a nossa cidade vai continuar do jeito que está. Pois penso que somos resultado das nossas próprias convicções e de nossas escolhas, digo nós, porque a maioria acaba decidindo pelos outros, que não tem nada haver com esse quadro que aí está. Mas vamos torcer para que o povo tome novas atitudes e respire novos ares, expurgando o ar poluído de outrora e fazendo uma limpeza orgânica na política local. Atrevo-me a invocar o grito do Ipiranga, já que ainda estamos no mês de setembro. Pois acho que para nós só temos dois caminhos a percorrer, se quisermos verdadeiramente o bem de nossa cidade, “INDEPENDÊNCIA OU MORTE”. Se deixarmos e deixar boa parte do nosso povo continuar com essa visão provinciana, trocando a sua consciência por favores momentâneos. Se continuar assim, eu sinto muito em dizer que a nossa cidade é o que é, pelo resultado do perfil do seu povo, digo, da grande maioria dos seus eleitores, aí meus amigos, não adianta depois chorar o leite derramado! O povo é quem “decide o povo escolhe o final” se querem continuar na pasmaceira, se querem trocar alhos por bugalhos, se querem trazer de volta as velhas oligarquias getulianas, ou se querem dar um verdadeiro grito de independência, e deixar Itacoatiara ir de encontro ao seu destino, o qual está traçado nitidamente na letra do nosso hino municipal criado por Madre Rita de Cássia Dias, que profetizou que a nossa cidade nasceu para “CRESCER, VIVER E REINAR”.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Plano Diretor de Manaus em discussão em seminário do BID

O evento, promovido pelo Bando Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Ministério do Esporte, ocorre nas próximas quarta-feira e quinta-feira, respectivamente, no hotel Hotel Caesar Business (avenida Darcy Vargas, Chapada, Zona Centro-Sul)

 




Plano Direto está entre os assuntos a serem debatidos durante Seminário da Copa de 2014 (Clóvis Miranda)
Mostrar à população a importância de participar das discussões para a revisão do Plano Diretor de Manaus, com vistas, principalmente, à elaboração de diretrizes a serem adotadas de acordo com as demandas da cidade, é o objetivo da gerente de projetos do Ministério das Cidades, Carolina Baima Cavalcanti, que chegou nesta terça-feira (27/09), a Manaus e participará do Seminário Copa 2014: Sustentabilidade e Legado.
O evento, promovido pelo Bando Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Ministério do Esporte, ocorre nas próximas quarta-feira e quinta-feira, respectivamente, no hotel Hotel Caesar Business (avenida Darcy Vargas, Chapada, Zona Centro-Sul).
De acordo com ela, os instrumentos de planejamento urbano, que geralmente são abordados nos planos diretores, são definidos no Estatuto das Cidades (Lei 10.257/2001), tais como zoneamento, densidade populacional, e, principalmente, mecanismos de incorporação da participação popular no processo, algo que não existia há alguns anos.

Habitação e economia
 Ela explica que, de um modo geral, o que precisa ser enfatizado, no caso de cidades como Manaus, cujo crescimento foi rápido e desordenado - peculiaridades das regiões Norte e Nordeste -, é que o ordenamento deve ser um dos pontos a serem priorizados, além da reserva de áreas para uma futura expansão do perímetro urbano.
Ela destaca que outro setor que apresenta carência após a análise é o habitacional, que acaba levando a população para áreas de fragilidade ambiental e de risco em geral. “A garantia do acesso à moradia é primordial dentro de qualquer plano diretor. Acreditamos que isso é um direito fundamental e o cumprimento da função social, não deixando imóveis ociosos, por exemplo, leva ao aproveitamento da infraestrutura já existente”, ressalta, colocando a reutilização dos espaços como mais uma opção para realocação.
Mas, ela afirma que a ampliação do perímetro urbano sempre deve ser considerada como uma opção futura, o que torna a lei flexível no caso de necessidade de expansão territorial. “Outra coisa é fazer um estudo geral das ocupações que já existem para levantar o que pode ser regularizado. O plano diretor é feito a partir de demandas de crescimento da população e tamanho do perímetro urbano, ou seja, por meio de um estudo de áreas”.
Ter conhecimento das demandas também é primordial, segundo Carolina Baima, Ela acredita que o Plano Diretor de Manaus, como em qualquer outra cidade brasileira, pode ser um incentivador de geração de economia, já que pode prever, em uma de suas seções, a alocação de atividades produtivas, o que pode levantar as atividades desenvolvidas e o que deve ser induzido ou coibido.
Além disso, o plano também pode influenciar transporte público e no turismo com elementos de política urbana que podem ajudar na construção de projetos. “A lógica do plano é regular a ocupação do território, o que leva à avaliação das políticas setoriais a serem aplicadas, o que o torna um incentivador”, finaliza.
A convite do vereador Waldemir José (PT), Carolina Baima participou, na tarde desta terça-feira, de um encontro com formadores de opinião na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) da avenida Leonardo Malcher, Centro. Amanhã (quiarta-feira, 28/09), às 19h, no Cefam da Joaquim Nabuco, será a vez das lideranças populares e movimentos sociais.  

fonte: jornal acritica

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