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Manaus de antigamente, o charme e a beleza de cidade integrada ao meio ambiente!
Manaus antiga honrava o nome de capital do Amazonas. O verde predominava o panorama citadino, a organização urbana, a limpeza e o serviço de manutenção das ruas, fazia parte do caminhar seguro e protegido do sol escaldante dos trópicos dos manauaras. Pelo menos no centro da cidade, praticamente todas, todas as ruas eram arborizadas e cuidadosamente limpas e suas árvores bem podadas em formato de uma cuia de ponta cabeça, valorizando quem sabe, o instrumento de banho mais usado na época, pelas comunidades tradicionais.
Com o passar do tempo, os proprietários com suas famílias, foram saindo do centro, para ocupar condomínios fechados e absorver a moradia vertical, o que também denota, que com o tempo o centro foi ficando inseguro e desorganizado. E nessa esteira, os novos compradores das casas antigas do centro, com estilo arquitetônico europeu proveniente da bela époque, foram demolindo as casas e construindo lojas, para que seus empreendimentos ficassem mais visíveis e suas placas de propaganda, bem como para dar conta da disputa por um espaço pra estacionamento.
Assim, foram removendo as árvores paulatinamente. E isso segue até hoje! Sobrando poucas árvores na Av. Eduardo Ribeiro, em torno da praça São Sebastião e o famoso corredor verde da Av. Getúlio Vargas, composto de oitizeiros. Aí como clima mudou, o manauara hoje sofre com o calor extremo. E ao caminhar nas ruas, principalmente do centro, onde se concentra a área lojista da Zona Franca de Manaus, as ruas estão praticamente todas desnudas de verde, são raros os locais de sombra para se abrigar e manter uma temperatura mais amena.
Os prefeitos e urbanistas do presente, não aprenderam a lição de Eduardo Ribeiro e de outros governantes, que valorizaram o belo e cuidavam do óbvio, que é manter a cidade integrada com o potencial natural de sua região. Manaus não precisa virar Liverpool, precisa ser simplesmente Manaus! Precisa sim é de deixar de ser porto de lenha! Só precisa valorizar sua condição e qualidade de capital da Amazônia, preservando pelo menos o verde absoluto de suas matas, digno de uma cidade cosmopolita e integrada com seu meio ambiente
MACHADO DE ASSIS: O BRUXO DO MORRO, PONTÍFICE DA LITERATURA BRASILEIRA
Em Itacoatiara, uma mulher assou e comeu seu próprio filho
Maternidade maldita!
Izabel Barbosa Mendes, a mãe amaldiçoada e infeliz que assou num braseiro e comeu seu próprio filho, foi conduzida, domingo último, às 6 horas, para a Colônia de Alienados, na estrada de Flores, onde ficou sob inspeção.
A reportagem de O JORNAL visitou ontem, no hospício, essa desgraçada mulher, ali havendo o nosso companheiro Alexandre Moreno apanhado o flagrante que ilustra estas linhas.
Izabel Barbosa Mendes continha falando amalucadamente, dizendo coisas incoerentes, inclusive que é "Izabel, rainha de Portugal, reconhecida por todos os povos", isso numa toada lânguida que enerva e entristece.
Os seus cabelos foram cortados, de acordo com o regulamento do hospital, e ela trazia, quando a vimos, o uniforme simples das asiladas. A princípio, não queria posar para nossa objetiva. Depois, em face das razões invocadas, acedeu, assumindo essa atitude natural em um canto do terraço que dá para o parque.
A fonte
Se ficou impactado, tenha calma! Essa é a linguagem da matéria jornalística de época, publicada no "O JORNAL" de Manaus em 1932, O matutino foi fundado no contexto da Revolução de 1930 – sua primeira edição circulou em 8 de janeiro de 1930. O periódico se manteve em atividade por décadas e teve grande relevância no cenário local, encerrando suas operações em 1977 .
O recorte da matéria do jornal, foi uma contribuição do caro amigo jornalista e escritor Gaspar Vieira Neto, que é pesquisador desportivo e muito tem contribuído com o resgate da história jornalística do Amazonas e é parceiro do Blog Frank Chaves.