Luciano Huck se reúne com integrantes do DEM

Apresentador Luciano Huck/Foto: Divulgação
O apresentador Luciano Huck, um dos simpatizantes da ideia de criação do fundo para bancar a formação de novos candidatos, tem se movimentado politicamente nos últimos meses.
Há alguns dias, ele se reuniu no Rio com integrantes do DEM. O partido vê o artista como um nome viável para disputar a Presidência em 2018 e tenta convencê-lo a se filiar. Huck tem sido mencionado em pesquisas espontâneas de intenção de voto.
A assessoria do apresentador da TV Globo diz que ele vem “conversando com todos que queiram trocar ideias de como podem influenciar positivamente o debate eleitoral do ano que vem”. Afirma que Huck não está filiado a partido “nem discutiu o assunto com ninguém nas últimas semanas”.

No mês passado, em artigo publicado na Folha de S.Paulo, o apresentador afirmou que a situação do país é urgente.
“Não podemos perder tempo mais uma vez, aceitando um outro ciclo de inércia, de incompetência exacerbada, atraso deliberado, um misto nefasto de ganância, corrupção e estupidez que nos assola ao longo de décadas, independente de governos, partidos e facções”, escreveu.
Em maio, também na Folha de S.Paulo, Huck negou ser candidato a presidente, mas disse que não deixaria de se envolver na transformação do país e de se dedicar a isso.
Dois meses antes, ele já tinha afirmado que agora é a hora de sua geração ocupar os espaços de poder.

Curador diz ter encontrado rascunho de Mona Lisa

Desenho (direita) seria representação de Mona Lisa (esquerda) sem roupa?/Foto: AFP/Alamy
Desenho (direita) seria representação de Mona Lisa (esquerda) sem roupa?/Foto: AFP/Alamy
O quadro em questão pertence desde 1862 à coleção de arte renascentista do Museu Condé, no Palácio de Chantilly, ao norte de Paris.

Um desenho a carvão que pertence há mais de 150 anos a uma coleção de arte pode ser um rascunho da Mona Lisa, obra-prima de Leonardo da Vinci.

Trata-se do retrato de uma mulher nua, conhecido como Monna Vanna, que era atribuído até agora apenas ao estúdio de da Vinci.

Mas especialistas encontraram indícios de que o artista trabalhou em ambas as obras.

Testes realizados no Museu do Louvre, onde a Mona Lisa está exposta, sugerem que o esboço é “pelo menos em parte” de autoria de da Vinci

Leonardo da Vinci (1452-1519) foi um dos grandes artistas renascentistas italianos, e sua pintura a óleo Mona Lisa (também conhecida como La Gioconda) é uma das obras de arte mais conhecidas e valiosas do mundo.

Acredita-se que o quadro seja um retrato de Lisa Gherardini, encomendado por seu marido, Francesco del Giocondo, comerciante de roupas e oficial florentino.

Mas da Vinci não era destro?

“O desenho tem uma qualidade na forma como o rosto e as mãos são apresentados que é de fato notável”, afirmou o curador Mathieu Deldicque à agência de notícias AFP.

“Não é uma cópia inferior. Estamos olhando para algo que foi trabalhado em paralelo à Mona Lisa no fim da vida de da Vinci.

“É quase certo que se trata de um trabalho preparatório para uma pintura a óleo.”

Bruno Mottin, especialista em conservação do Louvre, confirmou que a obra data do início do século 16, sendo contemporânea a da Vinci, e apresenta “qualidade muito alta”.

O complexo de Chantilly publicou no Twitter uma foto do trabalho de análise que está sendo feito no esboço.

Foto: Divulgação/
Domaine de Chantilly
Entre os indícios apresentados por Deldicque, estão:

As mãos e o corpo são quase idênticos
Os retratos são quase do mesmo tamanho
Pequenos orifícios perfurados ao redor da ilustração sugerem que podem ter sido usados para traçar sua forma em uma tela

Mottin observou, no entanto, que o tracejado no topo do desenho, perto da cabeça, foi feito por uma pessoa destra, enquanto da Vinci desenhava com a mão esquerda.

“Devemos manter a prudência”, disse Mottin à AFP, já que a análise ainda está em andamento.

“Esse é um trabalho que vai levar algum tempo”, afirmou.
“É um desenho muito difícil para trabalhar porque é particularmente frágil”, explica.
Fonte: MSN- escrito por C. Araujo

Município de Japurá deverá passar por recontagem populacional


Reunião entre a deputada Conceição Sampaio e a prefeita de Japurá/Foto: Divulgação

A prefeita do município de Japurá, Gracineide Lopes (PMDB), protocolou, nesta semana, no gabinete da deputada federal Conceição Sampaio (PP), um ofício pedindo a ajuda para viabilizar junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) uma revisão na contagem populacional e também no repasse de recursos federais para a conta do município via Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A cidade fica a 744 quilômetros de Manaus.

Gracineide alega que é necessário um recálculo dos valores repassados ao município pelo FPM, com base em contagem populacional considerada errônea. Atualmente, segundo ela, o município possui 12 mil habitantes, mas recebe proporcional, como se tivesse apenas 4 mil habitantes. A prefeitura disse ainda que o próprio Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) contabilizou 3.800 eleitores na cidade.

“Estou à frente da prefeitura há oito meses, mas enfrentamos diversas dificuldades. O recurso federal não condiz com o tamanho da nossa cidade. São 36 comunidades e o último censo registrou 12 mil habitantes. Então é hora de rever a situação de Japurá e corrigir essa distorções que só prejudicam a nossa população e nós que queremos trabalhar”, declarou.

Em debate

Para Conceição Sampaio, é hora de estabelecer um novo debate e tentar reaver essa discussão em torno dos repasses federais a todos os municípios do interior do Amazonas que sem encontram nessa situação. “A partir deste oficio, nós vamos levar e pedir ao IBGE para tentarmos corrigir esses impasses”, frisou.

A parlamentar concluiu dizendo que a contagem da população de Japurá feita pelo IBGE não corresponde ao levantamento feito pelo município a partir de dados de cartórios de registro civil, merenda escolar, eleitorado, entre outros dados dos órgãos municipais e estaduais.

Fonte: Correio do Amazonas - Escrito por R. Saraiva

DPE faz atendimento em Itacoatiara na área de família e de registros públicos

A dona de casa Lucivânia Benezar Ferreira, 23, chegou cedo à Câmara Municipal de Itacoatiara (a 176 quilômetros de Manaus) para ser atendida pelo Programa Defensoria Itinerante, da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), nesta quarta-feira, dia 27 de setembro.
Ela procurou o serviço para obter o reconhecimento de paternidade post-mortem para a filha de dois anos, uma vez que o pai da criança já é falecido. A ação itinerante da DPE-AM em Itacoatiara vai até esta sexta-feira, dia 29 de setembro, com atendimentos voltados às áreas de família e de registros públicos, das 8h às 15h.
Lucivânia foi à ação da Defensoria Pública acompanhada dos avós paternos da criança, que desejam que a menina seja registrada também como membro de sua família. O pai da menina faleceu quando Lucivânia estava grávida. “Quando a nossa filha nasceu, veio a questão do registro, porque, como ficaria o registro dela sem o pai? Fomos atrás de registrá-la, mas o cartório não autorizou porque, como o pai era falecido, precisávamos da autorização de um juiz”, relata.
O subdefensor público geral do Estado, Antonio Cavalcante Junior, acompanhou o atendimento em Itacoatiara.
De acordo com Lucivânia, a avó da menina ouviu no rádio que a Defensoria Pública estaria em Itacoatiara e a orientou a buscar o atendimento, porque seria mais rápido para resolver a questão. “É um desejo tanto meu, quanto dos avós, dos tios e dos irmãos da minha filha por parte de pai. Cedo, o avô dela veio me deixar e não esperava que fosse ser tão rápido. Muito melhor do que eu pensava e organizado. Já vamos sair daqui com uma situação resolvida e minha filha poderá ter o nome do pai no registro”, afirmou.
Após conseguir dar encaminhamento ao seu problema, Lucivânia passou a ser um dos mais de 3 mil cidadãos beneficiados pelo Programa Defensoria Itinerante neste ano, quando já foram realizadas 24 ações de atendimento, contando com a de Itacoatiara. Somente nesta quarta-feira, primeiro dia da ação no município, foram atendidas 170 pessoas. A maioria das demandas é de retificação de registro e divórcio.
As ações itinerantes da DPE-AM se destinam principalmente às áreas de família e de registros públicos porque estas representam as maiores demandas da população. A área de família inclui ações de alimentos, divórcio (consensual e litigioso), guarda e investigação de paternidade, entre outros. Na área de registros públicos, a população terá atendimento para questões como retificação de registros.
A Doutora Ana Flávia, da DPE-PAC/Alvorada, mostrando empenho e competência no atendimento às famílias em Itacoatiara.
Para subdefensor público geral do Estado, Antonio Cavalcante, a presença da Defensoria Pública no interior do Estado, nesses trabalhos itinerantes, é de alta relevância, porque a população, muitas vezes, não tem conhecimento dos próprios direitos.
“Os defensores públicos e assessores que aqui estão são altamente preparados para compreender a problemática complexa dessas pessoas e elas finalmente conseguem resolver seus problemas através do trabalho da Defensoria. Ao proporcionar o acesso à Justiça e à efetivação dos direitos, se está defendendo o cidadão, a sua cidadania e sua dignidade”, avaliou.
Consulta a processos – Nesta ação de Itacoatiara, além do atendimento inicial para a área de família e de registros públicos, a população do município também pode contar com o serviço de consulta de processos, para os casos que já estão em andamento na Justiça. Para a consulta, é necessário que o assistido leve o número de seu processo.
Está prevista a distribuição de 200 senhas por dia, incluindo prioridades, consultas a processos e atendimentos iniciais.
A defensora pública Caroline Braz, que coordena o Programa Defensoria Itinerante, orienta que as pessoas que buscarem o atendimento levem seus documentos pessoais, como Carteira de Identidade, CPF e Comprovante de Residência, além da Certidão de Nascimento dos filhos e certidão de casamento, se houver.
“A gente vê como é importante a Defensoria Pública vir para o interior com esses atendimentos itinerantes. Atendemos diversos casos que mostram como essas ações têm sido uma salvação para a população do interior”, concluiu a defensora pública.

Consulta de opinão

ALBUM DE ITACOATIARA