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Aristeu e o dominio da paixao
Aristeu era adorado na Grécia antiga como o protetor dos caçadores, pastores e dos rebanhos. Considerado como o pioneiro da apicultura e da plantação de oliveiras, ele era filho de Apolo e da ninfa Cirene. De seu pai ele havia herdado os dons da cura e da profecia, mas mesmo sendo filho de um deus e considerado benévolo, ele não conseguiu a imortalidade estando exposto às vulnerabilidades humanas.
Na véspera do casamento de Eurídice e Orfeu, Aristeu tentou seduzir Eurídice. Quando ela tentou escapar foi picada por uma serpente venenosa. Ouvindo o triste canto de Orfeu pela morte de Eurídice, as ninfas resolveram vingar-se de Aristeu matando todas as suas abelhas. Inconsolado pela perda de sua colméia, Aristeu pediu à sua mãe que o ajudasse a recuperar suas abelhas.
Cirene falou-lhe de Proteus, o velho e sábio profeta que talvez pudesse ajudá-lo. Porém Proteus se recusava a fazer profecias e fugia metamorfoseando-se em animais, árvores, água e fogo. Mas havia um jeito de dominá-lo: bastava esperar que ele dormisse e o mantivesse preso entre braços, mesmo quando ele se transformava em terríveis feras e monstros.
Antes de levar seu filho diante de Proteus, Cirene perfumou seu filho com néctar, a bebida dos deuses. Logo Aristeu foi tomado de grande coragem. Proteus saiu da água junto com seu rebanho de focas e adormeceu na entrada da gruta. Nesse momento, Aristeu lançou-se sobre ele acorrentando-o com todas as suas forças. O profeta se transformou em leão, dragão, tigre, javali e outros monstros, mas Aristeu o manteve preso apesar dos seus artifícios.
Percebendo que era inútil, Proteus rendeu-se aos apelos de Aristeu e disse-lhe: " Por seus atos interrompeste a felicidade de Orfeu e Eurídice. Deves apaziguar a ira das ninfas e render homenagens fúnebres à Eurídice. Para tanto deverás escolher e sacrificar quatro touros de belo porte e quatro de suas melhores novilhas. Deves deixar as carcaças no bosque e cobri-las com folhas. Volte lá apenas depois de nove dias..."
Aristeu não entendeu o que isso poderia ajudá-lo, mas atendeu às recomendações de Proteus. Voltando ao local depois de nove dias maravilhou-se com o que viu: um enxame de abelhas havia tomado posse das carcaças e trabalhava numa colméia.
Aristeu casou-se com Autônoe, que era filha de Cadmo - Rei de Tebas. Eles tiveram o filho Acteon que, ao tornar-se adulto teve um trágico destino. Exímio caçador, Acteon fora criado pelo Centauro Quíron. Um dia, estava caçando na floresta quando deparou com Artemis e as suas ninfas banhando em um lago. Famosa por sua castidade, Artemis ficou indignada quando viu Acteon observando-as. Molhando as mãos, aspergiu água no caçador que se transformou em um veado. Em sua nova forma, Acteon foi perseguido e devorado pelos própios cães.
Abatido pela morte de seu único filho, Aristeu consultou o oráculo de Apolo que o orientou a seguir para a Ilha de Ceos. Lá, ele conseguiu interromper uma praga que se abatia sobre a Grécia, oferecendo sacrifícios no momento do nascimento da estrela Sirius. Viajando pela Itália, encontrou Dionísio e foi iniciado em seus ritos secretos. Vivendo perto do Monte Haemus, nunca mais foi visto pelos mortais...
Na véspera do casamento de Eurídice e Orfeu, Aristeu tentou seduzir Eurídice. Quando ela tentou escapar foi picada por uma serpente venenosa. Ouvindo o triste canto de Orfeu pela morte de Eurídice, as ninfas resolveram vingar-se de Aristeu matando todas as suas abelhas. Inconsolado pela perda de sua colméia, Aristeu pediu à sua mãe que o ajudasse a recuperar suas abelhas.
Cirene falou-lhe de Proteus, o velho e sábio profeta que talvez pudesse ajudá-lo. Porém Proteus se recusava a fazer profecias e fugia metamorfoseando-se em animais, árvores, água e fogo. Mas havia um jeito de dominá-lo: bastava esperar que ele dormisse e o mantivesse preso entre braços, mesmo quando ele se transformava em terríveis feras e monstros.
Antes de levar seu filho diante de Proteus, Cirene perfumou seu filho com néctar, a bebida dos deuses. Logo Aristeu foi tomado de grande coragem. Proteus saiu da água junto com seu rebanho de focas e adormeceu na entrada da gruta. Nesse momento, Aristeu lançou-se sobre ele acorrentando-o com todas as suas forças. O profeta se transformou em leão, dragão, tigre, javali e outros monstros, mas Aristeu o manteve preso apesar dos seus artifícios.
Percebendo que era inútil, Proteus rendeu-se aos apelos de Aristeu e disse-lhe: " Por seus atos interrompeste a felicidade de Orfeu e Eurídice. Deves apaziguar a ira das ninfas e render homenagens fúnebres à Eurídice. Para tanto deverás escolher e sacrificar quatro touros de belo porte e quatro de suas melhores novilhas. Deves deixar as carcaças no bosque e cobri-las com folhas. Volte lá apenas depois de nove dias..."
Aristeu não entendeu o que isso poderia ajudá-lo, mas atendeu às recomendações de Proteus. Voltando ao local depois de nove dias maravilhou-se com o que viu: um enxame de abelhas havia tomado posse das carcaças e trabalhava numa colméia.
Aristeu casou-se com Autônoe, que era filha de Cadmo - Rei de Tebas. Eles tiveram o filho Acteon que, ao tornar-se adulto teve um trágico destino. Exímio caçador, Acteon fora criado pelo Centauro Quíron. Um dia, estava caçando na floresta quando deparou com Artemis e as suas ninfas banhando em um lago. Famosa por sua castidade, Artemis ficou indignada quando viu Acteon observando-as. Molhando as mãos, aspergiu água no caçador que se transformou em um veado. Em sua nova forma, Acteon foi perseguido e devorado pelos própios cães.
Abatido pela morte de seu único filho, Aristeu consultou o oráculo de Apolo que o orientou a seguir para a Ilha de Ceos. Lá, ele conseguiu interromper uma praga que se abatia sobre a Grécia, oferecendo sacrifícios no momento do nascimento da estrela Sirius. Viajando pela Itália, encontrou Dionísio e foi iniciado em seus ritos secretos. Vivendo perto do Monte Haemus, nunca mais foi visto pelos mortais...
Secretaria Cultura do Amazonas, promove circuito de músicas sacras

MÚSICA SACRA EM CIRCUITO COM CORAL DO AMAZONAS
O Coral do Amazonas apresenta neste sábado, 11, às 19h30, na Igreja Metodista Wesleyana Central de Manaus (rua Belo Horizonte), o segundo concerto do Circuito de Música Sacra 2015.
Depois da belíssima apresentação na abertura da Semana Santa, no tradicional Domingo de Ramos, na Catedral Metropolitana de Manaus, o Coral do Amazonas dá sequência a sua tradicional série de música sacra, onde apresenta um repertório erudito, com algumas composições inéditas em Manaus, como “O Magnum Mysterium”, do compositor catalão Javier Busto, e “Alegrai-vos no Senhor”, do jovem compositor amazonense Jaime Fernandes Jr.
Na abertura, o coral canta em forma de processional o coro de abertura do Gloria, do compositor italiano Antonio Vivaldi. Obras famosas como "Pai Nosso", de Albert Hay Mallote, "Aleluia", de Beethoven, e o "Battle Hymn of the Republic", presente em muitos hinários evangélicos com o título "Gloria, Gloria, Aleluia!" também fazem parte do programa. O concerto tem direção musical e regência do maestro Zacarias Fernandes.
REPERTÓRIO
1. Gloria (Vivaldi)
2. O Magnum Mysterium (Javier Busto)
3. Salmo 143 (Hermes Coelho)
4. Crucifixus (Antonio Lotti)
5. Oração do Senhor (Albert Hay Mallote)
6. Instrumento de tua paz (Ralph Manuel)
7. Alegrai-vos (Jaime Fernandes Jr.)
8. Aleluia (Beethoven)
9. Battle Hymn of the Republic (William Steffe/Arr. Peter Wilhousky)
SEC/AM
10 DE ABRIL - DIA DA ENGENHARIA
É hoje o Dia da Engenharia no Brasil. Data assim considerada em homenagem ao Tenente Coronel João Carlos de Villagran Cabrita (v...isto na foto aqui apresentada), engenheiro militar e Comandante do 1.º Batalhão de Engenharia na Guerra da Tríplice Aliança que, assim como outros combatentes, tombou, em 10 de abril de 1866, na Batalha da Ilha de Redenção, no Rio Paraná.
É data para, engenheiro civil que sou, homenagear a todos que decidiram abraçar esta profissão. Penso que, além destas minhas palavras, uma outra homenagem que posso fazer é apresentando aqui um pouco da história do curso de Engenharia Civil na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e, por extensão, no Amazonas. A história é a que se segue!
17 de janeiro de 1909 - Criação da Escola Universitária Livre de Manáos, mais tarde (em 1913) denominada Universidade de Manáos.
Finalidade da Escola Universitária Livre de Manáos; ensinar matérias que compunham o curso de Engenharia Civil, Agrimensura e Agronomia, dentre outras.
15 de março de 1910 - Oficialmente instalados os cursos que compunham suas cinco primeiras unidades acadêmicas: Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais, Faculdade de Medicina, Faculdade de Ciências e Letras, Faculdade Militar e FACULDADE DE ENGENHARIA. Esta última com seu curso de Engenharia Civil, Agrimensura e Agronomia.
Diretor: Arthur Cezar Moreira de Araújo. Vice-Diretor: Manoel do Nascimento Pereira de Araújo.
Diretor: Arthur Cezar Moreira de Araújo. Vice-Diretor: Manoel do Nascimento Pereira de Araújo.
No Grupo Escolar Saldanha Marinho (esquina das ruas Saldanha Marinho e Costa Azevedo - Centro de Manaus. Foto em preto e branco) as aulas continuaram até 1913, quando a Escola Universitária Livre de Manáos passou a denominar-se Universidade de Manáos.
No prédio da Repartição de Obras Públicas (prédio na cor rosa), na Rua Joaquim Nabuco - Centro de Manaus, foram ministradas aulas da Universidade de Manáos.
1910 e 1911 - Sete discentes em Engenharia em cada ano (sendo, respectivamente, cinco matriculados e dois ouvintes no primeiro ano e seis matriculados e um ouvinte naquele segundo ano).
1914 - Diretor da Faculdade de Engenharia: Francisco Lopes Braga.
1926 - Extinção da Universidade de Manáos em decorrência do declínio econômico do ciclo da borracha nativa da Amazônia.
Estabelecimentos que permaneceram como unidades acadêmicas isoladas: A Escola Agronômica de Manaus (antiga Faculdade de Engenharia), extinta em 1943; a Faculdade de Farmácia e Odontologia (antiga Faculdade de Medicina), extinta em 1944; e a Faculdade de Direito (antiga Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais).
12 de junho de 1962 - Criação da Universidade do Amazonas (UA), tendo na sua composição, além de outros, os seguintes estabelecimentos de ensino superior: a Faculdade de Engenharia (com o curso de Engenharia Civil, criado em 1965 pela Resolução 06/65 - UA); e a Faculdade de Direito do Amazonas, a única remanescente da Universidade de Manáos, quando ocorreu a débâcle do ciclo da borracha.
Entre os anos de 1966 a 1970 a Faculdade de Engenharia funcionou em edifício (cinza claro) localizado na esquina das ruas Ferreira Pena e Ramos Ferreira - Centro de Manaus.
No atual prédio (amarelo) da Escola Estadual Eunice Serrano T. de Souza , situado na Rua Monsenhor Coutinho esquina com a Avenida Epaminondas - Centro de Manaus, a agora denominada Faculdade de Tecnologia (FT) funcionou entre os anos de 1971 a 1976.
No Bloco H do Mini-Campus da UA (atual Setor Sul da UFAM - Bairro Coroado) a Faculdade de Tecnologia passou a funcionar a partir do ano de 1977.
14 de dezembro de 1988 - Transferência, definitivamente, da sede da Faculdade de Tecnologia para as atuais instalações no Campus Universitário da UA que, por sua vez, desde 20 de junho de 2002, passou a ser denominada Universidade Federal do Amazonas - UFAM.
As duas últimas imagens são, respectivamente, a vista parcial das instalações da FT, no período de 1988 a 2012, e a de seu prédio administrativo desde 2012 até atualmente.
Diretores ao longo da existência da Faculdade de Tecnologia: engenheiros Ernani Villar Parente da Câmara, Nelson Ribeiro Porto, Villar Fiuza da Câmara, Elias Abdalla Aucar, Raimundo Lopes Filho, Ruy Fernando Ribeiro da Fonseca, Vilar Fiuza da Câmara Júnior, Varcily Queiroz Barroso, Hélvio Neves Guerra, Jorge de Andrade Filho, Atlas Augusto Bacellar, Moysés Assayag e Waltair Vieira Machado, além de outros que ocuparam interinamente a função.
Desde dezembro de 1970 até abril de 2014 a Faculdade de Tecnologia (FT) da Universidade Federal do Amazonas formou 1.547 (um mil, quinhentos e quarenta e sete) profissionais de Engenharia Civil, dos quais 57 (cinquenta e sete) tornaram-se membros do corpo docente da UFAM.
A atual administração da Faculdade de Tecnologia é a seguinte:
Diretor: Prof. Dr. José de Castro Correia;
Vice-Diretor: Prof. Dr. Nilson Rodrigues Barreiro;
Coordenador do Curso de Engenharia Civil: Prof. Mestre Elias Simão Assayag;
Assistentes Administrativas: Maria de Fátima Mota Chaves e Ana Marcilene Ribeiro dos Santos.
Diretor: Prof. Dr. José de Castro Correia;
Vice-Diretor: Prof. Dr. Nilson Rodrigues Barreiro;
Coordenador do Curso de Engenharia Civil: Prof. Mestre Elias Simão Assayag;
Assistentes Administrativas: Maria de Fátima Mota Chaves e Ana Marcilene Ribeiro dos Santos.
É isso, caríssim@s amig@s Engenheir@s Civis e das outras demais Engenharias! PARABÉNS PARA TOD@S POR ESTE NOSSO DIA DA ENGENHARIA! Abraços fraternos, sucesso e tudo de bom para tod@s!
(Fontes:
Texto: 1 - Brito, Rosa Mendonça de. Da Escola Universitária Livre de Manáos à Universidade Federal do Amazonas - 95 anos construindo conhecimentos. Manaus, EDUA, 2004; 2 - Levantamentos sobre o quantitativo de formados: Professores Vilar Fiuza da Câmara Júnior e Wagner Queiroz da Silva.
Imagens: Google; Rosa Mendonça de Brito; Bosco Ladislau)
https://www.facebook.com/joaoboscoladislau.andrade/posts/755862211201692
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