O pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce do planeta. Nativo da Amazônia, ele promove benefícios para o ecossistema e comunidades que vivem da pesca. Seu nome vem de dois termos indígenas pira, "peixe", e urucum, "vermelho", devido à cor de sua cauda.
Por ser um peixe de grandes dimensões, o comprimento quando adulto costuma variar de dois a três metros, e o peso, de 100 a 200 kg. Possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática, e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão na respiração aérea.
A espécie vive em lagos e rios afluentes, de águas claras, com temperaturas que variam de 24° a 37°C. O pirarucu não é encontrado em lugares com fortes correntezas ou em águas com sedimentos.
O pirarucu é um animal onívoro, pois se alimenta de seres animais e vegetais. Na alimentação do peixe, podemos encontrar frutas, vermes, insetos, moluscos, crustáceos, peixes, anfíbios, répteis e até mesmo aves aquáticas.
Durante a seca, os peixes formam casais. Nesse período, o pirarucu macho aumenta a intensidade da coloração avermelhada nos flancos. Antes da fêmea depositar os ovos no leito do rio, o macho faz a limpeza da área e arranca com as mandíbulas raízes e galhos presentes no local escolhido. Em seguida cava uma poça circular, onde a fêmea inicia a desova, para que seu companheiro possa fecundar os ovos. Durante a incubação, a fêmea permanece mais próxima do ninho, enquanto o macho nada nas redondezas para intimidar predadores que possam trazer perigo aos ovos. Os ovos eclodem após oito a 10 dias.
O pirarucu chega ao mercado em mantas, depois de passar por processo de salga ao sol. É conhecido também como o bacalhau da Amazônia devido ao sabor e qualidade da carne, quase sem espinhos.
Risco de extinção
Com o aumento da pesca comercial nas últimas décadas, os estoques pesqueiros vêm sofrendo uma pressão cada vez mais intensa. Isso gera impacto nas populações das principais espécies comerciais, como o pirarucu.
A espécie corre risco de extinção devido à pesca predatória praticada ao longo de muitos anos. A reprodução natural do peixe é insuficiente para repor o número de pirarucus pescados. A exploração não sustentável fez com que o Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - criasse em 2004 uma Instrução Normativa que regulamenta a pesca do pirarucu na Amazônia, proibindo-a em alguns meses do ano e estabelecendo tamanhos mínimos para pesca e comercialização da espécie. fonte: WWF
Na minha opinião! A rede social é uma boa ferramenta para aproximar as pessoas, não para afasta-las! Vamos fazer amizades, ser mais paciente e respeitar mais a opinião dos outros, vamos sorrir para o vizinho, vamos fazer mais amor e expulsar o rancor e o ódio de nossas vidas e aproveitar o tempo precioso que nos resta, de maneira mais útil e salutar! Vamos ser mais alegres e menos sisudos, vamos em busca da felicidade e esquecer a vaidade! Chega de Política! Pois enquanto estamos discutindo o sexo dos anjos, estamos perdendo boas oportunidades, de conhecer e fazer novas amizades, de fazer bons negócios, de fazer bons amigos, de aproveitar as coisas boas da vida! O tempo é tão precioso gente, vamos aproveita-lo mais e desperdiça-lo menos!
Nascido em 16 de abril, ícone do cinema mudo já interpretou o famoso ditador nazista. Confira!
No dia 16 de abril de 1889 nascia o cineasta britânico Charles Chaplin, famoso por seu humor simples e eficaz que revolucionou o cinema mudo. Chaplin foi ator, diretor, produtor e roteirista de seus próprios filmes e sua carreira durou mais de 75 anos: quando criança, já atuava nos teatros do Reino Unido da época Vitoriana, e faleceu aos 88 anos de idade.
Uma de suas obras mais famosas e controversas é The Great Ditactor, de 1940, uma sátira ao Nazismo de Hitler e ao Fascismo italiano de Mussolini. Primeira obra do cinema falado de nosso cineasta, o filme conta com o personagem Hynkel -- tirano vivido por Chaplin -- que perseguia judeus e tinha a ambição de conquistar o mundo, disputando com Benzino Napaloni a primazia na invasão de Osterlich.
Associar o líder da fictícia Tomânia a Adolf Hitler é fácil, e as semelhanças entre os dois deixam ainda mais óbvia a sátira. Além do físico franzino e do fato de ambos terem a mesma idade (nasceram em abril de 1889, com quatro dias de diferença), um detalhe consolidou de vez a piada de Chaplin: o bigodinho.
Hynkel querendo conquistar o mundo / Wikimedia Commons
Mas o famoso bigodinho do personagem era falso: duas peças foram especialmente confeccionadas, garantindo que ninguém visse Hynkel sem pensar em Hitler. Após as filmagens, os bigodes foram dados pelo ator ao historiador francês Maurice Bessy, amigo e autor de uma biografia sobre Chaplin, que recolheu preciosidades cinematográficas durante décadas e chegou a possuir uma coleção avaliada na época em torno de 130 mil euros. Ele tinha vários objetos de Chaplin, além de outras relíquias do cinema, como o veículo lunar usado por Sean Connery em 007 – Os Diamantes São Eternos (1971).
Os bigodes foram leiloados em 2004 por quantias que superaram as expectativas. O primeiro, mais usado pelo personagem, foi arrematado pelo valor de 18 mil libras. Já o segundo, que não apareceu tanto quanto o primeiro, foi vendido por 11,9 mil libras.
Chaplin criou o roteiro para essa obra prima em 1939, quando da invasão alemã à Polônia que daria início à Segunda Guerra Mundial. O longa foi censurado em vários países latino-americanos onde havia movimentos de simpatizantes nazistas, inclusive no Brasil de Getúlio Vargas, por ser considerado “comunista” e “desmoralizador das Forças Armadas” pelo DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda). Somente após o término da Guerra ele pôde ser assistido em nosso país.
O discurso final do filme, feito pelo barbeiro judeu que trocou de posição com o Grande Ditador, foi usado para acusar Chaplin de comunista. Isso levou ao seu impedimento de morar nos Estados Unidos, o que não foi questionado pelo artista, que resolveu se estabelecer na Suíça.
Confira o discurso final aqui:
No dia 16 de abril de 1889 nascia o cineasta britânico Charles Chaplin, famoso por seu humor simples e eficaz que revolucionou o cinema mudo. Chaplin foi ator, diretor, produtor e roteirista de seus próprios filmes e sua carreira durou mais de 75 anos: quando criança, já atuava nos teatros do Reino Unido da época Vitoriana, e faleceu aos 88 anos de idade.
Uma de suas obras mais famosas e controversas é The Great Ditactor, de 1940, uma sátira ao Nazismo de Hitler e ao Fascismo italiano de Mussolini. Primeira obra do cinema falado de nosso cineasta, o filme conta com o personagem Hynkel -- tirano vivido por Chaplin -- que perseguia judeus e tinha a ambição de conquistar o mundo, disputando com Benzino Napaloni a primazia na invasão de Osterlich.
Associar o líder da fictícia Tomânia a Adolf Hitler é fácil, e as semelhanças entre os dois deixam ainda mais óbvia a sátira. Além do físico franzino e do fato de ambos terem a mesma idade (nasceram em abril de 1889, com quatro dias de diferença), um detalhe consolidou de vez a piada de Chaplin: o bigodinho.
Hynkel querendo conquistar o mundo / Wikimedia Commons
Mas o famoso bigodinho do personagem era falso: duas peças foram especialmente confeccionadas, garantindo que ninguém visse Hynkel sem pensar em Hitler. Após as filmagens, os bigodes foram dados pelo ator ao historiador francês Maurice Bessy, amigo e autor de uma biografia sobre Chaplin, que recolheu preciosidades cinematográficas durante décadas e chegou a possuir uma coleção avaliada na época em torno de 130 mil euros. Ele tinha vários objetos de Chaplin, além de outras relíquias do cinema, como o veículo lunar usado por Sean Connery em 007 - Os Diamantes São Eternos (1971).
Os bigodes foram leiloados em 2004 por quantias que superaram as expectativas. O primeiro, mais usado pelo personagem, foi arrematado pelo valor de 18 mil libras. Já o segundo, que não apareceu tanto quanto o primeiro, foi vendido por 11,9 mil libras.
Chaplin criou o roteiro para essa obra prima em 1939, quando da invasão alemã à Polônia que daria início à Segunda Guerra Mundial. O longa foi censurado em vários países latino-americanos onde havia movimentos de simpatizantes nazistas, inclusive no Brasil de Getúlio Vargas, por ser considerado “comunista” e “desmoralizador das Forças Armadas” pelo DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda). Somente após o término da Guerra ele pôde ser assistido em nosso país.
O discurso final do filme, feito pelo barbeiro judeu que trocou de posição com o Grande Ditador, foi usado para acusar Chaplin de comunista. Isso levou ao seu impedimento de morar nos Estados Unidos, o que não foi questionado pelo artista, que resolveu se estabelecer na Suíça.