Electricista que tinha 271 obras de Picasso regressa a tribunal



Condenado a dois anos de prisão com pena suspensa, Pierre Le Guennec diz agora que as peças foram doação da viúva do pintor.

Pierre Le Guennec, o electricista reformado que em Fevereiro de 2015 foi condenado em primeira instância como receptador de 271 obras de Pablo Picasso, apresentou esta segunda-feira no tribunal de recurso, em Aix-en-Provence, uma nova explicação para a posse destes trabalhos, alegando que já depois da morte do pintor, em 1973, a sua viúva, Jacqueline, teria recorrido a ele e à sua mulher, Danielle, para ocultarem parte do espólio de Picasso que ficara nas suas mãos.

Ao contrário do seu testemunho inicial, no qual situara ainda em vida do pintor a alegada doação das 271 obras – 180 peças isoladas e um caderno com 91 desenhos –, Le Guennec contou agora em tribunal que, após a morte de Picasso, a viúva, Jacqueline, lhe pedira que guardasse entre 15 e 17 sacos do lixo com obras do pintor, e que foi só mais tarde, quando veio recuperá-los, que ofereceu um desses sacos ao casal Guennec, em sinal de apreço pela sua dedicação. Um sinal hoje estimado em 60 milhões de euros.

“Jacqueline Picasso tinha problemas com [o seu enteado] Claude” – o fotógrafo e realizador Claude Ruiz-Picasso, primeiro filho do casamento do pintor com Françoise Gilot –, explicou Le Guennec, hoje com 77 anos, sugerindo que a segunda mulher e musa do artista possa ter querido ocultar as obras dos restantes herdeiros ou evitar a sua inventariação para efeitos fiscais pelo Estado.

Le Guennec, que trabalhou para Picasso no início dos anos 70, montando alarmes anti-roubo nas várias propriedades que este possuía em França, assume agora não ter contado a verdade no primeiro julgamento, justificando-o com o receio de vir a ser acusado de cumplicidade com Jacqueline no que podia ser encarado como um roubo das obras.

A confiar em qualquer uma das suas versões, o casal Le Guennec teria conservado as obras durante cerca de 40 anos na garagem de sua casa, na Côte d’Azur, sem lhes ligar grande importância. “Eram desenhos, esboços, papéis engelhados”, descreveu o electricista reformado no seu depoimento incial. Teria sido só em 2009 que Le Guennec redescobriu este tesouro que alegadamente deixara esquecido num recanto da garagem, e que cobre um extenso período da produção de Picasso, entre 1900 e 1932, incluindo litografias, retratos, aguarelas e nove colagens cubistas que, só elas, estão avaliadas em 40 milhões de euros.

Intriga em família
Foi o próprio Le Guennec que revelou ao mundo a existência destas obras, que não eram conhecidas dos especialistas nem estão assinadas, quando as levou, ainda em 2009, aos administradores do espólio de Picasso, na expectativa de que estes as pudessem autenticar. As obras foram rapidamente reconhecidas como genuínas, e Claude Ruiz-Picasso, a sua irmã Paloma, a sua meia-irmã Maya Picasso (filha de Marie-Thérèse Walter), Catherine Hutin-Blay (filha de Jacqueline e enteada do pintor) e dois netos de Picasso apresentaram imediatamente uma queixa conjunta contra o casal.

Admitindo que Le Guennec roubara as obras ou as recebera sabendo que tinham sido roubadas, pedir ajuda aos herdeiros parece um passo bastante imprudente, mas a verdade é que havia um precedente. Um motorista de Pablo Picasso que se tornaria seu amigo, Maurice Bresnu, também possuía mais de 200 obras alegadamente oferecidas pelo artista, e quando as decidiu vender – curiosamente, só após a morte de Jacqueline Picasso, em 1986 –, foi Maya Picasso quem as autenticou.

Bresnu deixara o ofício de taxista, em Cannes, para entrar ao serviço de Picasso em 1967, tendo-se tornado um homem de confiança do pintor, a quem acompanhava para todo o lado, “como uma sombra”, segundo o testemunho do fotógrafo Lucien Clergue. O motorista e a mulher, Jacqueline, fizeram fortuna com as obras de Picasso, mas Bresnu, a quem o pintor chamava Nounours (urso de peluche), não teve muito tempo para a gozar, porque morreu em 1991. Já a sua viúva Jacqueline viveu até 2008, e após a sua morte apareceram mais umas dezenas de peças de Picasso que estavam na sua posse e não tinham sido vendidas.

Uma sobrinha de Bresnu, Dominique, e o seu marido, Bernard Lambert, um antigo vendedor parisiense de frutas e legumes, declararam em 2011 às autoridades francesas que ouviram várias vezes Jacqueline Breslu assumir que as obras eram roubadas. E acrescentaram uma informação que não ajuda muito a defesa de Pierre Le Guennec: quem conseguiu que Picasso o contratasse foi justamente Maurice Bresnu, cuja mulher Jacqueline era prima direita do electricista. Ora, Guennec afirmara no seu depoimento inicial que conseguira o trabalho respondendo a um anúncio, e até o confrontarem com o facto, nunca assumira qualquer relação de parentesco com os Bresnu.



fonte: 

https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/electricista-de-picasso-diz-agora-que-as-271-obras-foram-doacao-da-viuva-do-pintor-1749629

"DÍA DE LOS MUERTOS" "Dia dos Mortos"...

"Dia dos Mortos"

Se pra gente o dia de finados acontece de maneira chuvosa, fria e triste, os mexicanos preferiram fazer diferente! 
Muito colorido, cheio de alegria e até um pouco irônica, a festa de finados é tratada como um dia especial, para homenagear nossos antepassados e nos manter mais próximos deles, de maneira amigável e saudosista!
Conheça um pouco mais sobre essa festa incrível e todas as suas tradições e significados!
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Decoração

A decoração é feita com muito boas energias e é representada com humor. 
As pessoas utilizam de açúcar, lata, madeira, papel, argila e ossos para confeccionar coisas como esqueletos e representar a morte.
Utilizando sempre muitas cores e muitos enfeites! 
Alguns são fabricados especialmente para a data, outros são vendidos durante o ano todo.
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Ritual

Em algumas regiões, há um ritual em que as famílias retiram os mortos de suas sepulturas (quando há somente os ossos) e fazem a limpeza.
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400 pétalas

Durante a preparação que antecede a data, as pessoas costumam fazer a colheita de uma flor chamada Cempasuchil. Esta flor, com tom de laranja vivo, são tradicionais na festa, por florescerem apenas nessa época, além de serem utilizadas como a típica flor de luto, dos maias. 
Ela é também conhecida, como "a Flor de 400 pétalas", por representar o sol que ilumina os mortos!
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Caveirinhas de açúcar

As caveirinhas de açúcar são muito famosas no México. 
Além de serem utilizadas nessa data, onde colocam-se os nomes dos mortos e os homenageiam, em escolas e locais de reuniões de amigos, dando à alguém, uma caveira com o nome da pessoa escrito, como quem diz "estou te presenteando com isso. Esta caveira é você, portanto não tema a morte!"
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O dia

Segundo a lenda, nos dias 1 e 2 de novembro, os mortos têm a permissão para vir à Terra e visitar seus entes queridos. 
Por esse motivo, é que são preparadas algumas festividades, para que eles possam se sentir bem-vindos. 
Dentre elas, a família prepara as comidas preferidas dos entes falecidos, enfeitam suas casas para que fiquem bonitas, com flores, incensos e velas!

As iniciações funcionam assim: do meio-dia de 31 de outubro ao meio-dia de 01 de novembro, comemora-se a chegada do que eles chamam de "angelitos", que seriam as almas das crianças que se foram jovens. 
As velas e os altares desse dia são brancas. 
Do meio-dia de 01 de novembro até o meio-dia, do dia 02 de novembro, celebra-se a vinda das almas dos jovens e adultos que já se foram. 
Neste dia, as velas são todas coloridas, para homenagear a todos!
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Troféus

Na era pré-hispânica era comum decorar as sepulturas dos mortos e a prática de conservar seus crânios como troféus, para depois mostrá-los durante os rituais que celebravam a morte e o renascimento.
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Os alimentos

Entre os alimentos que as pessoas fazem para esta noite, estão o "Pan de Muerto" que sempre é utilizado, um chocolate em forma de caveira, e ainda o Mezcal que é uma bebida alcoólica super forte, interessante até para espantar o frio!
A ideia é de que estão recebendo um anfitrião, ou seja, este deve ser bem servido!
Além disso, acredita-se que as almas apenas absorvam as essências dos alimentos, mas quem os come de fato, são as pessoas que estão na festa!
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Antigamente

Antigamente nas pequenas cidades do México, as pessoas tinham o hábito de enterrar seus familiares embaixo de suas casas, na intenção de fazer com que independente de para onde fossem suas almas, permanecessem fazendo parte da família. 
Hoje em dia, como esse tipo de coisa não acontece mais, nesta data as pessoas fazem reuniões familiares em cemitérios, para comemorar!
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Carnaval

Alguns chamam esta festa de "Carnaval dos Mortos", pois além das festividades, na rua, há bloquinhos de passeata, como se faz no carnaval!
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A famosa Katrina

Quem é ela?
Pois bem, esta moça formosa que aparece em forma de caveira por todos os lugares e anda se popularizou entre as tatuagens aqui no Brasil.
Ela representa uma senhora cheia de pompa e postura, que na realidade significa que após a morte, todos somos iguais. 
Não há diferenças entre ninguém. E daqui, não se leva nada!


Governo do Amazonas inaugura obras para potencializar a atividade turística em Iranduba




 
iranduba-inauguracao-pousada-comunitaria-acajatuba-1Três comunidades ribeirinhas do município de Iranduba, localizadas na Região Metropolitana de Manaus (RMM), ganharam do Governo do Estado, com apoio do Ministério do Turismo, três empreendimentos que vão potencializar ainda mais a atividade turística na região.
A primeira comunidade contemplada foi a de Acajatuba, que recebeu uma pousada com 15 leitos, poço artesiano, banheiros, cozinha completa, ar-condicionado, entre outros equipamentos. “Nós temos uma obrigação de melhorar  e ampliar a oferta turística para o nosso Estado e esses empreendimentos estão dentro dessa linha, que é desenvolver ainda mais a atividade nessas comunidades”, disse a presidente da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur), Oreni Braga.
iranduba-inauguracao-pousada-comunitaria-acajatuba-2A titular do Órgão de Turismo informou ainda que a Pousada Comunitária de Acajatuba, mesmo antes de ser inaugurada, já fechou o primeiro grupo de turistas. “O que é mais importante é que nós chegamos para inaugurar a nossa pousada em Acajatuba e já temos um canal de TV  que vai gravar uma novela, ou um seriado, para mostrar ao Brasil as imagens da natureza do nosso Amazonas e do povo, que presta serviço para aqueles que chegam aqui”, disse Oreni.
iranduba-inauguracao-pousada-comunitaria-acajatuba-3Para o presidente da Comunidade de Acajatuba, Raul Neves dos Santos, a pousada será um grande indutor para a geração de emprego e renda para a região.  “Agora vamos trabalhar para mantê-la em boas condições, visando sempre o bem dos turistas, pois sabemos que o turista bem tratado vai falar muito bem da nossa comunidade”, destacou Raul.
A segunda comunidade a receber uma Pousada Comunitária foi Paricatuba. No total, foram investidos na construção dessas duas pousadas mais de R$ 290 mil reais, verba do Governo do Estado e do Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo.
iranduba-central-artesanato-janauari-1Potência artesanal  – Uma das comunidades mais fortes na confecção de peças artesanais do Estado é a Comunidade de Janauari, local onde o Governo do Estado entregou uma Central de Artesanato completa, com local para a criação das peças, com todo maquinário apropriado, e outro para exposição e comercialização.
De acordo com a presidente da Amazonastur, Oreni Braga, a Central de Artesanato de Janauari recebeu um investimento de mais de R$ 148 mil. “É claro que hoje temos vários segmentos como a Pesca Esportiva, o Turismo de Cruzeiros, Negócios e de Eventos, mas também precisamos trazer para as comunidades  o Turismo de Base Comunitária e esse é só o começo de um grande trabalho, que começamos a implantar há seis anos”, completou.
iranduba-central-artesanato-janauari-2O presidente da Associação dos Artesãos de Janauari, Givaldo de Oliveira Coelho, comemorou a entrega da obra. “Agora temos um local adequado para produzir e vender nossas peças. Agradecemos muito ao Governador e a doutora Oreni por acreditar em nosso potencial”, finalizou.
As obras foram inauguradas nos últimos dias 26 e 27 de outubro e contou com a participação de representantes do trade turístico do Estado, além da prefeita de Iranduba, Maria Madalena de Jesus Souza.

fonte: Blog da Floresta

O corpo do Itacoatiarense Milton Cordeiro é velado em Manaus

Familiares e amigos prestam últimas homenagens a Milton Cordeiro (Foto: Isis Capistrano/G1 AM)
Familiares e amigos prestam últimas homenagens a Milton Cordeiro (Foto: Isis Capistrano/G1 AM)

Vice-presidente de jornalismo da Rede Amazônica morreu aos 84 anos. Velório reúne parentes, amigos e funcionários na manhã desta segunda (31).
O corpo do vice-presidente de jornalismo da Rede Amazônica e um dos fundadores do grupo, Milton Cordeiro, está sendo velado na manhã desta segunda-feira (31). Ele morreu por volta das 23h de domingo (30), aos 84 anos, vítima de pneumonia. O velório ocorre na Funerária Almir Neves, na Rua Monsenhor Coutinho, Centro de Manaus.

Emocionados, familiares e amigos reuniram-se para dar adeus e prestar as últimas homenagens a Milton. O velório reúne parentes, amigos, funcionários, além de profissionais da área de comunicação. O corpo deve ser levado para Belém, no estado do Pará, onde deve ser cremado.
"Cabe a nós netos, bisnetos e filhos honrar o exemplo que foi Milton de Magalhães Cordeiro. Tive a honra de tê-lo como avô, sempre foi um exemplo para nós em questão de retidão de caráter, ética e moral exemplar, disse o neto e advogado Douglas Monteiro, 27 anos.
 Colega de profissão, o jornalista Arlindo Porto, recordou a trajetória vivia ao lado do amigo. "A nossa amizade se iniciou quando éramos bem jovens e ambos trabalhávamos na empresa Archer Pinto, juntamente com Felipe Daou, um ajudando o outro. Devido àquela reunião fraterna surgiu a ideia de fazermos o primeiro sindicato, onde eu tive a honra de ser o primeiro presidente e o Milton era o secretário-geral com aquela capacidade enorme de gerir e coordenar. Eu vim com enorme tristeza aqui, nunca imaginei a possibilidade dele partir para sempre. Fica os meus pêsames para a família dele, pela grande pessoa que ele foi", disse.
"Ele tinha o coração do tamanho do monte. Meu pai teve fases difíceis e nos momentos difíceis ele ajudava muito a todos nós. É uma perda muito grande para minha família, gostávamos muito do Milton. Eu era muito ligado à Maria Edi e sinto muito por isso", completou o cunhado de Milton, o aposentado José Carlos, 78 anos, cunhado de Milton.
O senador e ex-ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse que o Amazonas está de luto. "Eu conheço o Milton e Maria Edy há muitos anos. O Amazonas está de luto por um homem que trabalhou a vida inteira para fazer do meio de comunicação uma forma de expressar não só os desafios, mas as alegrias e tristezas do nosso povo. Em meu nome e da minha família, presto as homenagens para o grande jornalista Milton Cordeiro, afirmou.
Carreira
Natural de Itacoatiara, Milton Cordeiro era viúvo de Maria Edy Cordeiro, que faleceu em 2014. O casal deixou 5 filhos, 10 netos e 5 bisnetos. Dr. Milton e D. Edy, como eram chamados, foram casados durante 55 anos.
A carreira de Milton Cordeiro na Rede Amazônica teve início com o convite dos amigos Phelippe Daou e Joaquim Margarido - que faleceu no dia 5 de outubro de 2016. O trio fundou a Amazônia Publicidade em setembro de 1978, onde "tudo começou". Na apresentação do livro "Rede Amazônica - 40 anos de Comunicação na Amazônia", ele narrou a empreitada.
"Tudo começou com a Amazonas Publicidade em duas salas na Av. Eduardo Ribeiro, nos altos da padaria Avenida. E, ali mesmo, a visão empreendedora do Phelippe constituía-se a empresa Rádio TV do Amazonas Ltda., para participar da concorrência pública aberta pelo Ministério das Comunicações para a instalação de uma emissora de imagem e som na cidade de Manaus", contou.
Vice-presidente Milton Cordeiro em foto de setembro de 2013 (Foto: Reprodução / Rede Amazônica)Vice-presidente Milton Cordeiro em foto de setembro de 2013 (Foto: Reprodução / Rede Amazônica)
Em 1970, os amigos ganharam a concessão para explorar o canal de TV, que recebeu o número 5. A solene inauguração da TV Amazonas ocorreu por volta das 17h30, com o corte da fita simbólica pela Sra. Nazira Chama Daou, fato que relembrou com carinho no prefácio do livro em comemoração às quatro décadas do grupo.
"A Rede Amazônica mostrava opinião a respeito de temas de interesse coletivo. E a resposta do telespectador vinha no dia seguinte por telefone, parabenizando-nos e sugerindo comentar outros assuntos", relembrou em trecho do livro.
Nos anos 1980, ele ascendeu a direção de jornalismo da Rede Amazônica. Nos anos 2000, Milton Cordeiro assumiu o cargo de vice-presidente de jornalismo da Rede Amazônica.
"Nosso compromisso para com a Amazônia e sua população jamais foi desvirtuado para servir a propósitos mesquinhos e de duvidosa interpretação. A caminhada não foi fácil, entretanto, revigorada sempre pela crença no Brasil do amanhã, repleto de oportunidades para as gerações que um dia estarão á frente dos nossos destinos. Em quarenta anos de integração amazônica (...) não pretendemos ser donos da verdade, mas vexilários da livre iniciativa, com uma democracia verdadeira ao alcance de todos", escreveu Cordeiro em 2012, ano após ser homenageado com a primeira edição do Prêmio Milton Cordeiro, uma homenagem da emissora.
Joaquim Margarido (esq.), Phelippe Daou e Milton Cordeiro, fundadores da Rede Amazônica, em imagem de setembro de 2013   (Foto: Reprodução / Rede Amazônica)Joaquim Margarido (esq.), Phelippe Daou e Milton Cordeiro, fundadores da Rede Amazônica, em imagem de setembro de 2013 (Foto: Reprodução / Rede Amazônica)
Empenhado no compromisso de integrar os povos da Amazônia pela comunicação, Milton Cordeiro chegou a se definir certa vez, em depoimento ao grupo que fundou. Em suas palavras, Milton Cordeiro é "um homem de família, um homem temente a Deus, que abraçou uma profissão, que viu seu pai ser um grande redator e que procurou ser igual".
Estudos
Milton Cordeiro começou os estudos da infância no Colégio São Geraldo, indo depois para o Colégio Amazonense onde concluiu o Ensino Médio. Orador de turma, ele optou por seguir os estudos universitários no curso de direito.
A faculdade foi concluída em 1963, pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Como bacharel, ele chegou a atuar como delegado de polícia. Foi repórter, redator, secretário e diretor superintendente executivo da empresa Archer Pinto.
 Prêmio Milton Cordeiro reuniu jornalistas em Manaus (Foto: Sérgio Rodrigues/G1 AM)Prêmio Milton Cordeiro reuniu jornalistas em
Manaus (Foto: Sérgio Rodrigues/G1 AM)
Homenagem perene
Em homenagem aos 80 anos do jornalista, a Rede Amazônica lançou, no dia 29 de novembro de 2012, em Manaus, o Prêmio Milton Cordeiro de Jornalismo.
A homenagem e o prêmio foram objetos de segredo para o homenageado e para os convidados presentes na cerimônia. Além de familiares, amigos e colegas de trabalho, também se fizeram presentes autoridades e a imprensa local.
O evento começou com uma homenagem à história do jornalista, que atuou na área da comunicação 57 anos de sua vida. Com lágrima nos olhos, Milton Cordeiro disse nunca se sentir tão grato. "Estou muito feliz. Não esperava um dia receber uma homenagem tão importante. É o coroamento da atividade profissional a qual dediquei a minha vida", contou à época.
Na ocasião, o presidente da Rede Amazônica ressaltou a satisfação em homenagear o amigo, parceiro de profissão e de vida. "Esta é a maneira de fazer uma homenagem que não é passageira. Onde o prêmio estiver presente, estará presente a figura de Milton e a certeza de quem ainda existem bons jornalistas", disse.


Meus sinceros sentimentos de pesar pela passagem de tão honrado e ilustre itacoatiarense, que muito contribui para o desenvolvimento do Estado do Amazonas. Que Deus traga o consolo a família enlutada e amigos. (Frank Chaves)


fonte: G1 Globo - Amazonas

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