domingo, 15 de fevereiro de 2015

Via para ciclistas inaugurada no Boulevard custou R$ 440 mil e o resto ainda não foi licitado

Via para ciclistas terá 14,6 quilômetros da avenida Boulevard, Zona Sul, à Marina do Davi, Zona Oeste, e custará “pouco menos de R$ 18 milhões”. Até agora, foram inaugurados dois quilômetros e 320 metros à custo de R$ 400 mil
Segundo Prefeitura, trecho já entregue custou apenas R$ 440 mil (Euzivaldo Queiroz)

Entre elogios e críticas, ficou difícil lembrar que a polêmica faixa vermelha destinada a ciclistas sobre o canteiro central da avenida Boulevard Álvaro Maia, na Zona Sul de Manaus, é parte de um maior e mais ambicioso plano de via para ciclistas com 14,6 quilômetros que, no papel, conectará o final da rua Duque de Caxias, no bairro Praça 14, à Marina do Davi, bairro Tarumã, na Zona Oeste.
 
Segundo a prefeitura, as obras fazem parte do lote 4 do Quadrilátero da Copa, licitado em 2013, onde estão inclusas as seguintes obras: recapeamento total das avenidas Brasil, Ipase, Compensa, São Jorge e Boulevard Álvaro Maia, com consertos e adequações de vários trechos de calçada, meio-fio e sarjeta. Até agora, dois quilômetros e 320 metros de via para ciclistas foi inaugurado, no domingo passado, dia 8.

Sobre o valor usado para a construção da via para ciclistas na Boulevard, uma placa foi instalada pela Prefeitura de Manaus no local onde consta que o orçamento total da obra, que foi de R$ 22 milhões. Apesar desta informação estar ali para visualização do público, o subsecretário de obras públicas de Manaus, Antônio Nelson, explica foi o lote 4 da Copa que foi orçado a quase R$ 23 milhões, não somente a via para ciclista.

"O lote 4 teve esse valor de contrato. Depois de um replanilhamento, o valor ficou em pouco menos de R$ 18 milhões. Desse valor, foram repassados cerca de R$ 10,4 milhões para a empresa contratada. Desse valor, R$ 440 mil foram destinados para a adaptação do trecho de ‘ciclovia’ já entregue”, ressaltou. Ou seja, o primeiro trecho inaugurado, dois quilômetros e 320 metros, custou R$ 440 mil.

Segundo Antônio, apesar de estar contemplada dentro de um pacote feito pensando para a Copa, alterações no projeto acarretaram a demora na entrega da via. “[Precisávamos alterar], pois a Copa do Mundo se aproximava e não teríamos tempo de concluir. Foi feito todo o recapeamento das avenidas do lote 4 e ficou faltando a ‘ciclovia’, da qual o primeiro trecho foi entregue”, disse o subsecretário de obras.

 
Sem licitação

A previsão é de que a via para ciclistas tenha um total de 14,6 quilômetros de extensão da Boulevard à Marina do Davi. Começando com o trecho já entregue, o trajeto deve seguir pelas avenidas Brasil e Coronel Teixeira até chegar à Marina do Davi, no entanto, estes outros trechos ainda não foram licitados. Segundo a Prefeitura, outro trecho da obra deve ser licitado ainda no primeiro semestre de 2015, sem dar um prazo exato.
 

Trechos diferentes

Já foi anunciado que o percurso será composto de trechos de ciclovia, de ciclofaixa, como a já entregue na Boulevard Álvaro Maia, e de área compartilhada. A forma de disposição desses trechos, no entanto, ainda não foi decidida. Na obra da via para ciclistas já inaugurada foi realizado alteração do nível do canteiro central e sinalização do chão com pintura.

A diferença entre eles está na proximidade que o ciclista tem com os demais veículos. Enquanto a ciclovia compreende um espaço fisicamente segregado para circulação exclusiva de bicicletas, a ciclofaixa é demarcada somente através da pintura do pavimento, sem qualquer divisória. O espaço compartilhado, como o próprio nome indica, é onde carros e bicicletas dividem espaço – o que já é regra em quase toda a Manaus.

 
Obstáculos

A primeira parte da via para ciclistas na avenida Boulevard, apesar de oficialmente inaugurada, apresenta trechos aparentemente inacabados como pedaços quebrados de concreto bem no meio do trajeto, desníveis discrepantes em diversos trechos e até um poste pequeno com placa bem no meio da via.

 
Futuro

A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) informou já estuda a possibilidade de instalar uma ciclovia conectando a avenida das Torres e a Bola do Mindú, na Zona Centro-Sul, e ciclofaixas nas avenidas Jornalista Humberto Calderaro Filho e Perimetral (ambas também na Zona Centro-Sul). A ideia, segundo o órgão, é que todos esses espaço destinados aos ciclistas sejam interligados.

 
Ciclo o quê?

Tanto a população quanto a Prefeitura estão perdidos sobre como chamar o espaço pintado de vermelho no canteiro central da avenida Boulevard. A confusão acontece por não se tratar de uma obra que respeite uma definição, ou seja, o que a Prefeitura fez não tem nome definido porque tanto a ciclofaixa quanto a ciclovia não são feitas em lugares destinados a pedestres.

 
Ciclovia

Uma ciclovia é um espaço na rua ou avenida, separado fisicamente (por meio de grade, muretas, blocos de concreto e etc) para o tráfego exclusivo de veículos leves (sem motor).

 
Ciclofaixa

Já a ciclofaixa é feita apenas com uma faixa pintada no chão da rua ou avenida, é mais indicada para lugares com o trânsito calmo.


Jornal acrítica
Manaus (AM), 15 de Fevereiro de 2015 - LUCAS JARDIM

sábado, 14 de fevereiro de 2015

ENGENHEIRO PODE TER DESCOBERTO O SEGREDO POR TRÁS DA CONSTRUÇÃO DAS PIRÂ...


Aquaduto do Rio Amazonas para o Sudeste causa preocuapaçãode especialistas da Amazônia

Especialistas criticam ideia de levar água do rio Amazonas ao Sudeste

O transporte de água do Norte para outras regiões do Brasil seria complexa e traria mais custos que o esperado ao consumidor final

 
MANAUS – Há dez dias, o governador do Amazonas, José Melo (Pros), defende a ideia de levar água do rio Amazonas à região Sudeste do Brasil. Sem dar detalhes sobre a possível obra, o governador comparou a intervenção a dutos que conduzem óleo e gás entre localidades distantes. Partindo desta premissa, o Portal Amazônia conversou com membros do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Amazonas (Crea-AM) sobre a viabilidade da obra. Questões ambientais, econômicas, de infraestrutura e de saúde são alguns dos empecilhos apontados pelos profissionais.
“A água transportada por um duto teria um custo muito alto para o consumidor final. Os custos envolvem preço de construção, manutenção, energia elétrica para bombeamento e custo de tratamento da água”, aponta o geólogo Ingo Wahnfried. Ele explica que derivados de petróleo custam mais caro e, por isso, seu transporte através de estruturas complexas como um duto, os tornam economicamente viável. Ingo cita como exemplos o Alasca, onde há duto de 1.287 km, e o Gasbol, que traz gás da Bolívia para o Brasil, e possui 3.150 km.
 

Obra para levar água da Amazônia ao Sudeste incluiria dutos como os que conduzem óleo e gás entre localidades distantes. Foto: Reprodução
 
Para o presidente da Associação de Engenheiros Ambientais do Amazonas, Oziel Mineiros, a existência de obras semelhantes ao redor do mundo abre precedentes para a execução de uma intervenção bem sucedida na Amazônia. “Ao tomar com base projetos e estudos já realizados em cidades brasileiras e europeias, há viabilidade, sim. Mas tanto as tecnologias atuais quanto a infraestrutura precisam ser adaptadas em virtude da distância, vazão e outros pontos técnicos deste possível aqueduto”, pondera.
Ele também acredita que a obra poderia ser semelhante ao projeto de transposição do rio São Francisco. “As tecnologias precisam ser adaptadas. E, por se tratar de águas, o Ministério do Meio Ambiente, por meio do Conselho Nacional de Meio Ambiente [Conama], dispõe de normas técnicas específicas que apresentam os parâmetros físicos, químicos e bacteriológicos que contemplam projetos deste tipo”.
A obra de transposição do rio São Francisco deveria ter ficado pronta em 2012, de acordo com o cronograma do Governo Federal. A construção teve início há sete anos e deveria beneficiar 12 milhões de pessoas em quatro estados do Nordeste que padecem com a seca. O canal do eixo norte percorre 402 quilômetros (km), começando em Pernambuco, em Cabrobó, e terminando no estado da Paraíba, em Cajazeiras. O eixo leste tem 220 km de extensão e também começa em Pernambuco, mas no município de Floresta, e também vai até a Paraíba, em Monteiro.


Para o presidente do CREA-AM, Cláudio Guenka, antes de qualquer iniciativa, por mais louvável que seja, é preciso primeiro fazer a lição de casa. “Isso significa que é preciso sanar a problemática da falta de água em Manaus e em vários municípios. É frequente escutarmos famílias reclamando que estão sem água nos bairros da capital, principalmente nos das zonas Leste e Norte”, destaca.
Guenka também lembra que problemas de seca não são novidade no Brasil. “Temos aí um exemplo clássico que é o Nordeste brasileiro, que já convive com a seca há décadas, e pouco ou quase nada se fez para resolver o drama vivenciado pelas famílias sertanejas”. Na opinião do engenheiro, são necessários vontade política e planejamento para resolver o problema. “O que se tem visto é que as administrações públicas têm dado pouco valor ao planejamento e querem resultados imediatistas, normalmente o tempo de um mandato – quatro anos”, diz.
Outro problema latente no que tange qualquer grande obra na Amazônia são os impactos ambientais. Via de regra, as intervenções na região geram desmatamento e acarretam danos em dimensões humanas e ambientais. “Estradas na Amazônia sempre geram aumento de desmatamento pela facilitação do acesso a madeireiros e grileiros. Assim, paradoxalmente, para fornecer água para outros estados estaríamos contribuindo para a destruição da floresta, que é a própria razão de existir tanta água aqui”, alerta Ingo.
Pesquisadores como os meteorologistas Antônio Nobre, José Marengo e o próprio Ingo defendem que a água da Amazônia já chega ao Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País naturalmente e sem custo, na forma dos 'rios voadores'. Por isso, o geólogo considera desnecessário investir bilhões de reais para criar uma estrutura física que conduza mais água da Amazônia a outras regiões. “Através dos rios voadores, a Amazônia fornece água de ótima qualidade, de forma muito mais eficiente e distribuída do que qualquer duto pode fazer”, defende. “Tudo que devemos fazer, aqui na Amazônia, é manter a floresta em pé. Assim ela continuará fornecendo este vital serviço ambiental, abastecendo aquíferos e rios, e consequentemente sustentando plantações, cidades e usinas hidrelétricas naquelas regiões”, acrescenta.
 
Veja no infográfico abaixo como são formados os rios voadores da Amazônia:
 
Saúde
As águas dos rios da Amazônia foram categorizadas pelo pesquisador Harald Sioli em três tipos: pretas, claras e barrentas. Os critérios para estas classificações são a coloração, a acidez e a quantidade de sedimentos que carregam. As águas do rio Amazonas são barrentas, assim como a de seus principais tributários. Isso quer dizer que o rio carrega grande quantidade de sedimentos, que nada mais são do que compostos orgânicos dissolvidos.
Isso torna a água in natura não potável, de acordo com as normas de saúde vigentes. Essas característica acrescentariam mais custos à água, pois ela precisaria ser tratada antes do consumo. “Não é um problema técnico, porque isto já é feito em diversas cidades da Amazônia. Mas, novamente, é um fator de aumento de custo”, diz Ingo.
Para Oziel Mineiro, a questão não é tão complexa. O engenheiro acredita que moradores de outras regiões do Brasil poderiam usar o mesmo artifício que comunidades e cidades da Amazônia usam para tratar água.“Para o consumo humano utilizam-se os cloros que são distribuídos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa] e Agência Nacional de Saúde [ANS]. Pinga-se de duas a três gotas em cada 20 litros de água. Uma tecnologia mais atualizada e adaptada tornaria o projeto tecnicamente viável”, defende.
 
Gestão
 
A crise hídrica do Sudeste era uma tragédia anunciada. Há anos especialista têm alertado sobre a necessidade de gerir adequadamente a água. Se alguma medida foi adotada, não surtiu efeito. “O certo é que a natureza está no seu limite, onde o ser humano pouco ou nada faz para mudar o ritmo de exploração indiscriminada dos recursos naturais”, alerta Cláudio Guenko. O engenheiro acredita que a solução para o problema está no reaproveitamento de recursos e combate ao desperdício. Ele também recorda que em 2005 e 2010 o estado do Amazonas sofreu severas estiagens. “E como ficaria o aqueduto? São perguntas sem respostas”, diz.
Ingo também aponta como problema a exploração irracional de águas superficiais e subterrâneas. “Não há uma solução única, simples ou rápida. Os pesquisadores da região têm as soluções para todos estes problemas, há tempos, mas eles não foram ouvidos”, diz. “Isto precisa ser feito agora. Importar água artificialmente da Amazônia seria um incentivo ao desperdício e mau uso, perpetuando as práticas que criaram o problema”, conclui.
 
Portal Amazônia - izabel.santos@portalamazonia.com

Cadeirante e especialista apontam falhas em obra de ciclovia, em Manaus

Doutor em transporte diz que melhorias em nova ciclovia são necessárias. A Prefeitura afirma que local é seguro e obras continuam em 2015.Usuário de cadeira de rodas diz que precisa descer de costas devido à altura da rampa de acesso  (Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM)Usuário de cadeira de rodas diz que precisa descer de costas devido à altura da rampa de acesso (Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM)
 
Um trecho de uma ciclovia que deve ligar as zonas Centro-Sul e Oeste de Manaus foi construído pela Prefeitura de Manaus no canteiro central da Avenida Boulevard Álvaro Maia, Zona Centro-Sul. A obra foi inaugurada no fim de janeiro e recebe críticas de populares que circulam pela área. Para o doutor em engenharia de transportes e professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Geraldo Alves, alguns trechos da obra entregue dificultam o tráfego de usuários de cadeiras de rodas e ciclistas. O prefeito Artur Neto disse que as ruas da capital não foram preparadas para o trânsito de bicicletas e que está procurando a melhor forma de execução do projeto de ciclovias.
O especialista Geraldo Alves aponta que a construção apresenta falhas em alguns pontos e que podem comprometer a segurança na via. "Aquela área, por ter um trânsito intenso, pode não ser uma boa escolha, mas a atitude de pensar na cidade como um local onde há outros tipos de meio de transporte, que não o carro, é muito boa", disse ao G1.
Para Geraldo, alguns trechos da obra impossibilitam o trânsito de pessoas que fazem uso de cadeiras de rodas. "Vejo que ainda tem muito a ser melhorado. O espaçamento entre as ruas e a calçada, próximo das pequenas rotatórias, mostra que é um trabalho mal finalizado. Aquele espaço deixa intrafegável para usuários de cadeira de rodas e faz com que o ciclista precise descer da bicicleta para poder fazer a travessia em segurança", comenta.
O especialista acredita que é preciso fazer ajustes e criar ciclofaixas em outras áreas de Manaus. "É necessário fazer uma ciclovia que, de fato, leve as pessoas para algum lugar. Interligar vias como a Djalma Batista, Álvaro Maia, André Araújo e outras, faz mais sentido e cria uma cultura de respeito para os usuários de outros meios de transporte. Ciclofaixas pela direita que permitam transitar sem interrupções, como o caso do Boulevard, por exemplo, faz mais sentido", sugere Geraldo.

Espaço entre calçada e rua dificulta passagem de ciclistas e cadeirantes   (Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM)Espaço entre calçada e rua dificulta passagem de ciclistas e cadeirantes (Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM)
 
O usuário de cadeira de rodas, Adelson Simões, de 32 anos, precisa transitar pela Avenida Boulevard Álvaro Maia todos os meses, para buscar remédios em um hospital próximo da ciclovia. Ele passou pelo local nesta semana e afirma que a obra precisa de adequações. "Tem pontos que deveriam melhorar o acesso. Parece que foi mal planejado. A rampa está muito alta e se for subir ou descer de frente tem risco de cair na rua. Tive que virar de costas pra descer, o que também faz ter o risco de cair. Outra dificuldade são as faixas de pedestre que não estão na direção das rampas", crítica.

Espaço está sendo usado para caminhadas   (Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM)Espaço vem sendo usado também para caminhadas (Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM)
 
Leonardo Aragão, de 29 anos,  é advogado e faz uso da bicicleta no dia a dia e afirma que não considera a obra do boulevard como ciclovia. "Aquilo não é ciclovia. O projeto inicial não era daquele jeito, o resultado é uma improvisação. Mentalidade de quem pensa que bicicleta é brincadeira e não meio de transporte. Isso é uma pena porque não incentiva, acaba criando um preconceito de que ciclista nunca está satisfeito", afirma.
Alguns pedestres afirmaram não entender o uso do canteiro central como ciclovia. "Bicicleta é meio de transporte e, portanto, deve trafegar na rua e não na calçada. O pedestre vai andar onde?  O correto é a ciclovia ser na rua, como em qualquer lugar do mundo",disse o sargento do exército, Eduardo Freire, de 26 anos.

Especialista aponta que ciclovia apresenta falhas que comprometem a segurança (Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM)Especialista aponta que ciclovia apresenta falhas  (Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM)
 
O empresário Alberto Santos, de 66 anos sugeriu o uso de gradil em torno na calçada para  prevenir acidentes. Ele afirma que do jeito que está, o ciclista pode cair do centeiro central e ser atingido por algum veículo motorizado. "Colocando grade em volta dessa área deixa mais seguro e evita até de o pedestre atravessar em qualquer lugar", conclui.
O prefeito de Manaus, Artur Neto, disse que as ruas da capital não foram preparadas para o trânsito de bicicletas e a prefeitura está procurando o melhor modo de implantação. "Eles [ciclistas] aprovaram. Eu próprio sou ciclista, gosto muito de pedalar. Não vejo que exista algum risco de segurança. É o mesmo perigo que corro quando estou em uma calçada", disse o prefeito ao G1.

Prefeitura divulgou foto de projeto em seu Facebook; imagem mostra faixa de pedestre e área destinada a ciclistas (Foto: Reprodução/Facebook)Prefeitura divulgou foto de projeto em seu Facebook; imagem mostra faixa de pedestre e área destinada a ciclistas (Foto: Reprodução/Facebook)
 
Projeto
O projeto para implantação da ciclovia foi anunciado pela prefeitura em julho de 2013. As obras foram iniciadas em março de 2014 e foram paralisadas em seguida. À época, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) informou que a paralisação nas obras da ciclovia ocorreu por conta de adequações de projeto e definição de novos materiais. Um trecho - no Boulevard Alvaro Maia - foi entregue no final do mês de janeiro e, segundo a prefeitura, as obras de continuação iniciam ainda em 2015. A ciclovia deverá ligar as zonas Centro-Sul e Oeste.

Projeto da ciclovia da Avenida Brasil foi elaborada após pesquisa do Implurb, Pedala Manaus e um faculdade local (Foto: Divulgação/Implurb)Segunda etapa da obra que passa pela Avenida Brasil, na Compensa e vai até a Ponta Negra, na Zona Oeste deve começar em 2015 (Foto: Divulgação/Implurb)
 
Do G1 AM

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