Capela de São Francisco - patrimônio histórico e arquitetônico de Itacoatiara



Frank Chaves - A capela de São Francisco, foi construída no século XIX pela família Lima Verde, que possuía residência em frente ao terreno da referida capela. Segundo depoimentos, a construção da capela se deu em razão de uma promessa feita por um membro da família Lima Verde, em decorrência de um de seus filhos ser a afetado por uma perigosa ferida na perna, em razão disso, foi feita uma promessa, caso a criança, que praticamente estava desenganada escapasse, a família construiria uma igreja em honra e graça a São Francisco. Sendo a graça alcançada, a família ergueu a igreja em terreno de sua propriedade, que depois foi repassado a Prelazia de Itacoatiara. Há no interior da capela, um altar feito em madeira de lei, que apresenta uma pequena estátua rústica de São Francisco, que possivelmente foi feita pelas mãos de um promesseiro, podendo ser ele, o próprio pai da criança vitimada e que foi curada por São Francisco. 

O pequeno templo religioso, apresenta estilo arquitetônico neoclássico, e fica situado no centro da cidade, em frente ao prédio que a Academia Itacoatiarense de Letras - AIL está restaurando, para ser sua sede permanente. Há o desejo de alguns dos membros da AIL que a entidade, também possa reabilitar a pintura da referida igreja, a qual se incorpora ao conjunto arquitetônico do centro da cidade, a saber: Capela de São Francisco e palacete da Academia Itacoatiarense de Letras.

Vale ressaltar que o Sr. Joaquim Alves de Lima Verde, que foi ex-prefeito interventor de Itacoatiara em 1901, foi o construtor da capela e possuía casa em frente a referida edificação, residência que hoje pertence aos padres mexicanos. Joaquim era bisavô do nosso amigo Paulo Jacob São Thiago que é odontólogo e professor da UFAM e do economista e ex-presidente do Banco Central do Brasil, de 1995 a 1999 Gustavo Franco, que teve participação central na formulação, operacionalização e administração do Plano Real. Gustavo é filho do itacoatiarense Guilherme Arinos Lima Verde, filho do ex-prefeito da Velha Serpa, que foi ainda jovem assessor particular do ex-presidente Getúlio Vargas e um dos idealizadores e fundadores do BNDES.


No município de Itacoatiara, existe uma Escola que funciona na zona rural, que tem o nome de Joaquim Alves de Lima Verde como seu patrono.

Em Manaus, arborização pública continua privilégio do Centro

Apesar de ter fragmentos verdes, Manaus carece de árvores em ruas e avenidas

MANAUS - Em meio a maior floresta tropical do planeta, falta arborização na segunda cidade mais populosa da Região Norte: Manaus. A constatação é da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (Sbau). Apesar de várias áreas com fragmentos florestais dentro da cidade, nas vias públicas árvores continuam um privilégio do Centro.
Vista aérea dp Centro de Manaus, uma das poucas áreas com arborização pública na cidade. Foto: Chico Batata/Agecom-AMVista aérea dp Centro de Manaus, uma das poucas áreas com arborização pública na cidade. Foto: Chico Batata/Agecom-AM

“Ainda falta arborização em Manaus”, indicou a diretora regional norte da Sbau, a engenheira florestal Maria Eliane Ramos Ferreira de Sousa. O que impede a presença maciça de árvores na cidade, segundo Maria Eliane, é a estrutura das grandes ruas e avenidas de Manaus. “Os canteiros centrais são estreitos demais para receberem árvores”.

De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), o Centro da cidade é mais arborizado por ser uma área com grande número de praças e canteiros centrais. Em termos de fragmentos florestais, é possível ver vegetação em áreas como o Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), Parque do Igarapé Mindu, Reserva Florestal Adolpho Ducke, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Aeroporto Ponta Pelada e Parque Nascentes do Mindu, segundo pontuou a Semmas.

A secretaria informou ao Portal Amazônia que as áreas menos arborizadas são aquelas onde as ocupações irregulares implantam-se e a cobertura vegetal é eliminada. Atualmente a zona Norte de Manaus registra o maior número de invasões, porém, em contrapartida, é a área onde está a maior incidência de quintais arborizados.

Desde de janeiro deste ano, a Semmas contabiliza 2,3 mil árvores plantadas em vias urbanas, frente a 61 mil mudas distribuídas para plantio pela própria população, em quintais de residências.
A diretora regional norte da Sbau disse acreditar que a população tem papel importante no processo de arborizar a cidade. “As pessoas podem ajudar plantando mudas em seus quintais, não depredar a vegetação que já existe e ajudar a regar as mudas plantadas próximas de suas casas”.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) de Manaus está trocando a camada asfáltica e reformando calçada, meio-fio e canteiro de algumas vias da cidade. A reportagem questionou quais locais receberiam árvores. A resposta é desanimadora. Nenhuma das ruas e avenidas em obras ou com reforma prevista vai receber árvores. A estrutura das via será refeita, mas o tamanho de canteiros e calçadas vai permanecer inalterado.

Espécies
Plano Diretor de Arborização Urbana de Manaus prevê a predominância de espécies nativas regionais em projetos de arborização de ruas, avenidas e de terrenos privados, respeitando o percentual mínimo de 70% de espécies nativas.
As espécies plantadas por servidores da Prefeitura e distribuídas à população são pau-pretinho, ingá-xixica, jutairana, munguba, seringueira, mogno, ipê branco, ipê amarelo, ipê roxo e sumaúma, informou a Semmas. A cota de 30% de espécies exóticas que podem ser plantadas é preenchida pelo oiti.
O diretor-presidente do Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb), o arquiteto e urbanista Roberto Moita, defende o uso de espécies exóticas na arborização local. “Existem casos de plantas nativas que não aguentam a poluição da cidade e o calor do asfalto. Algumas espécies que não são locais, mas são tropicais, se adequam melhor ao ambiente das cidades”.

Benefícios das árvores
Os benefícios de morar em uma cidade arborizada são inúmeros, de acordo com diretora regional norte da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana. “As árvores proporcionam conforto ambiental para a população, criam sombras, amenizam o calor, abafam ruídos e servem de proteção natural para ventos fortes“, garantiu a engenheira florestal. O gestor do Implurb destacou que locais arborizados ficam mais humanizadas e aparentam ter mais vida. “Além de tudo, árvores são fundamentais para a redução de microclimas e da temperatura média das cidades”, completou o urbanista.

Quer plantar uma árvore?
Em Manaus, a Semmas mantém oito pontos fixos de distribuição gratuita de mudas de árvores. Cada pessoa pode pegar até cinco mudas, a cada 30 dias. Confira os endereços:
- Parque Ponte dos Bilhares: entre as avenidas Djalma Batista e Constantino Nery, s/nº, bairro Chapada;
- Parque Lagoa do Japiim: Avenida Coronel Rodrigo Otávio, s/nº, bairro Japiim;
- Parque Municipal Nascentes do Mindu: Rua Andorinhas, nº 1, bairro Cidade de Deus;
- Jardim Botânico da Reserva Florestal Adolpho Ducke: Avenida Uirapuru, s/nº, bairro Cidade de Deus;
- Parque Municipal Igarapé Mindu: Avenida Maneca Marque, s/nº, bairro Parque 10 de Novembro;
- Viveiro Municipal da Prefeitura de Manaus: Avenida Danilo Areosa, nº. 1.672, bairro Distrito Industrial;
- Feira do Cigs: Avenida São Jorge, nº 750, bairro São Jorge;
- Feira do Cassam: Avenida Presidente Kennedy, s/nº, bairro São Lázaro.


Portal Amazônia

Livro sobre a história de Itacoatiara é lançado no ICET

O Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia (ICET) foi palco, no último dia 18, do lançamento do livro “Fundação de Itacoatiara” do escritor e intelectual itacoatiarense Francisco Gomes da Silva. O evento contou com a participação de inúmeros intelectuais, escritores, professores, alunos, empresários e pessoas ilustres da comunidade.
A cerimônia iniciou-se ao som da música Porto de Lenha na voz do cantor e compositor Natinho, em seguida houve pronunciamentos das autoridades presentes e de amigos que acompanham a obra de Francisco Gomes, os quais teceram homenagens ao escritor em forma de poesias e palavras de felicitações sobre a obra que destaca profundamente o município.

O livro, que é o primeiro da trilogia “Itacoatiara 330 anos (1683-2013) - Verdades, mitos e lendas de uma cidade amazônica”, faz referência aos primeiros 75 anos de trajetória de Itacoatiara, com a fundação do núcleo no Rio Madeira em 1683 que deu origem à cidade, até à chegada ali do estadista português Francisco Xavier de Mendonça Furtado (1758), com a posterior transladação do povoado para o local onde está assentada hoje a cidade da pedra pintada, à margem do Rio Amazonas.
 
O autor buscou dados no Museu Nacional de Lisboa para contar a verdadeira história do município. “Itacoatiara foi fundada no dia 8 de setembro de 1683 pelos jesuítas na calha do Rio Madeira e foi translada pelo Capitão-General Mendonça Furtado para o sítio onde está assentada em virtude do desabafo e questionamento indígena. Este livro se refere aos 75 anos iniciais da história de Itacoatiara e corrige um equívoco histórico que dá conta de que a cidade teria apenas 139 anos - contando apenas a partir da elevação da categoria de vila à cidade - e na verdade, Itacoatiara acaba de completar 330 anos. Esta é a verdadeira história que provo com documentos fidedignos”, confirmou.
Ainda segundo o autor “o livro é uma contribuição para a cidade e, sobretudo, para que os jovens compreendam, sintam e se emocionem com história maravilhosa desta cidade, e sirva de exemplo de alta significação cívica e ensinamento do passado para o presente e para o futuro”, exclamou.

 
No decorrer do discurso o autor contou um pouco de sua história e seu compromisso com sua terra natal, motivo que o levou dedicar 51 anos de sua vida à literatura, produzindo 15 livros dos quais a maior parte deles contando minuciosamente a história da Velha Serpa.
O poeta e escritor itacoatiarense Elson Farias não poupou elogios à obra do amigo, classificando-a como “obra espetacularmente construída”. Segundo ele “foi um trabalho árduo baseado em boas fontes, fontes fidedignas, documentos, bons historiadores, viajantes e destacando que poucos historiadores dedicaram sua vida a estudar os homens e as coisas de sua terra e Francisco é uma dessas pessoas”, declarou.
Segundo a professora do ICET, Thelma Marreiro, que coordena o ciclo de seminários científicos Muiraquitã e propiciou a vinda do historiador ao ICET, o lançamento do livro foi a oportunidade de recontar a história da cidade. “O livro vem acrescentar à história de Itacoatiara fatos até então não registrados oficialmente e vem contribuir para aprofundar o estudo da cultura e da história das pessoas do lugar. A partir deste momento será possível nas escolas, discutir a história contada com outro olhar e pensamento sobre Itacoatiara”, explicou. 
 

Rede Amazônica celebra Dia da Árvore com arborização de residencial popular, em Manaus

Moradores do Parque Residencial Gilberto Mestrinho ganham plantio de 400 mudas

MANAUS - Em comemoração ao Dia Mundial da Árvore, algumas empresas da Rede Amazônica (Amazon SatPortal AmazôniaG1 e Rádio Amazonas FM), em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), vão arborizar um residencial popular. A atividade acontece neste sábado (21) no Parque Residencial Gilberto Mestrinho, do Programa de Habitação Municipal (Prosamim), no bairro Cachoeirinha, na zona Sul de Manaus.
Parque residencial do Prosamim vai receber mais de 400 mudas. Foto: Yago Ferreira/Arquivo/Portal AmazôniaParque residencial do Prosamim vai receber mais de 400 mudas. Foto: Yago Ferreira/Arquivo/Portal Amazônia


Plantio de mudas terá participação de funcionários da Rede Amazônica. Foto: Yago Ferreira/Arquivo/Portal Amazônia
Plantio de mudas terá participação de funcionários da Rede Amazônica. Foto: Yago Ferreira/Arquivo/Portal Amazônia     
Intitulada “Celebração do Dia da Árvore”, a atividade conta com plantio de mais de 400 mudas de plantas no residencial. De acordo com o gerente de sustentabilidade do canal Amazon Sat, Menderson Coelho, o objetivo da ação é contribuir com a população através do plantio de mudas. “A ação atende o que buscamos sempre, que é a sustentabilidade ambiental. As árvores vão ajudar a melhorar o clima daquela região, que é muito quente”.
Ainda segundo Coelho, mais de 300 pessoas estão envolvidas no plantio, incluindo cerca de 50 funcionários da Rede Amazônica. “Nós contribuímos muito com a população fazendo utilidade pública, que é a marca da nossa comunicação. Mas não queremos ser reconhecidos apenas como mídia. Queremos estar lá, ajudando na prática”, afirmou.
O canal Amazon Sat realiza quatro ações ambientais por ano. A emissora é a primeiro a receber do Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza (IBDN) o selo de neutralização de carbono, idealizado para empresas que buscam minimizar seus impactos ambientais.

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