Enchente de 2012 aponta risco de acidentes com animais peçonhentos aumenta com as chuvas

  Nesta época de chuvas é importante ficar atento e tomar cuidado para evitar acidentes com animais peçonhentos. Com as águas chegando nas casas, população das áreas alagadiças já sente o problema

Manaus - Com a enchente, animais peçonhentos como cobras, escorpiões, aranhas e arraias, além de  ratos e o caramujo africano começam a invadir as casas dos bairros São Raimundo e Glória, que ficam no leito do Rio Negro, ambos zona oeste de Manaus.
Só nos dois primeiros meses do ano, a Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT/HVD) atendeu 40 pacientes vítimas de acidentes com animais peçonhentos. Um crescimento de quase 43% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 28 casos. “Noventa por cento dos casos de acidentes com animais peçonhentos são com serpentes. As vítimas são pessoas adultas que mais se expõem, entre 20 e 40 anos de idade”, disse o chefe do Departamento Clínico da FMT/HVD, médico Antônio Magela Tavares.
O médico explicou ainda que esse crescimento  está relacionado com o período chuvoso mais intenso. “À medida que o rio vai subindo, os animais peçonhentos como cobras e aranhas vão em busca de abrigos secos. Por isso vêm para perto do homem”, disse.
O caramujo africano, segundo o médico, se reproduz mais no período chuvoso porque gosta de ambientes úmidos e entulhos para se proteger do sol.
Os moradores de palafitas localizadas na Ponte Sul-América  e no Beco Vitória, bairros São Raimundo e Glória reclamam do aparecimento de caramujos, ratos e até jacarés no local. “Rato aqui é normal. O pior de tudo são as cobras, jacarés e, principalmente, os caramujos que têm demais e estão entrando nas nossas casas”, disse. 
O marítimo Raimundo de Silva, 54, morador do Beco Vitória há 30 anos, disse que o aparecimento de ratos é comum. “Aqui tem muito rato e ‘carapanã’. O caramujo também está entrando nas nossas casas”, disse. 

Cuidados
No caso de acidentes com serpentes, escorpiões, aranhas, entre outros bichos peçonhentos, a medida correta é lavar o ferimento com bastante água e sabão e buscar atendimento imediato, na unidade de urgência mais próxima do acidente ou na FMT, que é a unidade de referência no Estado. “É importante se proteger, usando botas, luvas e ferramentas apropriadas na hora que for mexer com entulhos”, ressaltou o infectologista Antônio Magela Tavares.
De acordo com o médico, chegam à FTM, com muita frequência, pacientes que, na tentativa de impedir a circulação do veneno no organismo, acabam adotando medidas prejudiciais ao tratamento, como por exemplo, amarrar o membro atingido, colocar produtos como café e álcool sobre o ferimento, sugar o veneno com a boca e até cortar o local da picada. “Atitudes equivocadas podem gerar uma infecção secundária, deixando a situação ainda mais grave”, esclareceu.
Além da rapidez no atendimento, outra medida importante é tentar identificar o animal que ocasionou o ferimento. “Conhecendo o animal, podemos administrar no paciente um soro específico para neutralizar aquele tipo de veneno. Se for possível capturar o animal, é importante trazê-lo em um recipiente para mostrá-lo ao profissional na hora do atendimento”, frisou.
Nem sempre a pessoa que sofreu acidente com bicho peçonhento será medicada com soro, conforme salientou Magela. “Às vezes, a quantidade de veneno injetado pelo animal é insuficiente para causar envenenamento. Nesta situação, não será preciso administrar o soro. A avaliação, entretanto, deverá ser feita por um profissional de saúde. De todo modo, o paciente permanecerá em observação”, destacou.
Os sintomas por envenenamento mais comuns são dor, inchaço e sangramento progressivo. “Quando a picada é causada por jararacas, pode ocorrer insuficiência renal, cujo principal sinal é diminuição do volume de urina”, concluiu.

26 Mar 2012 . 21:03 h . Lilian Portela .

Defesa Civil mapea áreas da Zona Rural de Manaus atingidas pela cheia dos rios

A ação faz parte de um levantamento para identificar a demanda de vítimas que devam receber ajuda humanitária

Ribeirinhos ficam mais isolados com a cheia
Ribeirinhos ficam mais isolados com a cheia (Divulgação)

A Defesa Civil do Município visitou, neste final de semana, cinco comunidades que podem ser atingidas pela cheia do Rio Amazonas, localizadas na Zona Rural de Manaus. A ação faz parte de um levantamento para identificar a demanda de vítimas que devam receber ajuda humanitária.
Nas comunidades, residem cerca de 250 famílias que podem ser afetadas pela enchente deste ano, já que as suas casas estão situadas em áreas de terra baixa (várzea) e geralmente são atingidas com a subida das águas.
"Durante os trabalhos visitamos as comunidades Nova Cesárea, Canaã, Nossa Senhora do Carcomo, Bom Sucesso e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, todas na localidade do Paraná da Eva, no Rio Amazonas", informou o coordenador de Defesa Civil Municipal - coronel Ari Renato de Oliveira.

Níveis do rios
O nível do Rio Negro em Manaus é o maior registrado para o dia 23/03 em toda a série histórica, marcando 27 centímetros acima do valor registrado no dia 23/03/2009 - o ano da maior cheia no Amazonas.
Na bacia do Solimões, no município de Careiro, os níveis estão 25 centímetros acima dos registrados na mesma data em 2011. Já na bacia do Purus, em Boca do Acre/AM, os níveis d’água estão em declínio.
Na bacia do Amazonas, em Parintins, o nível está 3cm acima do registrado na mesma data do ano da maior cheia da estação.
Os dados são do boletim do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) divulgado nesta segunda-feira (26).

Afetados
O balanço da segunda fase de previsão "Impactos da cheia" elaborado com dados da Defesa Civil do Amazonas aponta que os municípios de Anamã, Anori, Autazes, Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Borba, Caapiranga, Careiro, Careiro da Várzea, Coari, Codajás, Iranduba, Itacoatiara, Manacapuru, Manaquiri, Manaus, Maués, Nhamundá, Nova Olinda do Norte, Novo Airão, Novo Aripuanã, Parintins, Urucará e Urucurituba serão prejudicados. Em Parintins a previsão é de que 10.852 famílias sejam atingidas.

Rua Acácio Leite e o seu buraco histórico!

por Frank Chaves, terça, 27 de Março de 2012 às 00:04 ·


Rua Acácio Leite, a 20 passos do SENAI e 15 passos do Hospital Geral Dr. José Mendes. Essa buraqueira existe a mais de 2 anos, e fica localizada no cruzamento da Acácio Leite com a 7 de Setembro, bem em frente a Eletro-solda Castro. Entra nos e sai ano, entra verão e sai verão e não conseguem resolver esse problema. Será que vamos emplacar 2012 ainda com esse problema.

BAIRRO DA COLÔNIA PEDE SOCORRO


A imagem mostra trecho compreendido da Rua Prudente de Moraes (bairro da Colônia – em frente a Secretaria Municipal de Infra-estrutura e limpeza pública). Além dessa a rua Francisco Glicério, ao lado do terreno da APAE, se encontra do mesmo jeito, toda vez que chove, Pra completar, as residências existentes no final de rua lateral a Paróquia do Divino Espírito Santo já estou sendo ameaçadas, pela velocidade em que o nível do igarapé do Doca Rattes está enchendo. E aí meus amigos, o que dizer mais, se a própria rua da Secretaria Municipal de Infraestrutura.

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ALBUM DE ITACOATIARA