CONVITE - Participe do lançamento do Centro de Cooperação Técnica do Interior - CCOTI



PODER LEGISLATIVO
Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas
 e a Câmara Municipal de Itacoatiara

CONVITE

         Convidam a população itacoatiarense, em especial as Câmaras da Região do Médio Amazonas a participar do lançamento do Centro de Cooperação Técnica do Interior - CCOTI, criado pela Resolução Legislativa nº. 508 de 22/12/2011, cuja finalidade é prestar apoio técnico às Câmaras Municipais na reformulação do Regimento Interno e revisão das Leis Orgânicas, bem como, oferecer treinamento aos servidores e Vereadores através de cursos presenciais e à distância tais como: Regimento Interno, Técnica Legislativa, Cerimonial, Assessoria Parlamentar, Lei de Responsabilidade Fiscal, Orçamento, Licitações, Controle Interno, dentre outros, a realizar-se às 16 horas do dia 10 de fevereiro de 2012 no Plenário da Câmara Municipal de Itacoatiara.
A confirmação de presença e demais informações para a Reunião deverão ser procedidas através do Cerimonial deste Parlamento pelos telefones (092) 3183-4350 / 4354 / 4352, cerimonial@aleam.gov.br  e coordenadoria do CCOTI – Sr. Elionai Biela (092) 9126-1124 – elionaibiela@hotmail.com
         Em tempo, informamos que nesta ocasião acontecerá: O Lançamento do Programa de Cooperação Técnica; Apresentação do CCOTI (Vídeo Institucional); e Assinatura de Termos de Adesão para o início das atividades. Razão pela qual ser de suma importância sua presença ou de um representante legal.

Cordialmente,
                                                                          

                  Deputado RICARDO NICOLAU                                   Vereador RAIMUNDO SILVA
                                      Presidente                                                                               Presidente
    Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas                  Câmara Municipal de Itacoatiara
                         

Participe do Lançamento do Livro SAMUEL ISAAC BENCHIMOL: Ensaio biográfico de um educador e empresário

Autor: Abrahim Sena Baze, membro da Academia Amazonense de Letras

 

Geologia da Amazônia

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Acredita-se que a história da formação da bacia amazônica começou há mais de dois bilhões de anos, quando África e América do Sul ainda formavam um único continente. A depressão que corresponde à bacia amazônica originou-se numa zona frágil do escudo Pré-Cambriano, do qual são resquícios hoje o escudo do Brasil Central e o escudo das Guianas.

Quando a separação da América do Sul da África começou, os rios da parte ocidental da bacia amazônica desaguavam no oceano Pacífico, mas a parte oriental já corria para o oceano Atlântico.

Foi só com o surgimento dos Andes, no processo de separação dos dois continentes, que o sentido da drenagem atual se formou. Autores supõem que inicialmente um grande mar interno surgiu e, ao romper na região de Óbidos (AM), o rio Amazonas tomou sua direção atual.

Fonte:  Guia Amazônia - Brasil da Editora Horizonte.

Pesquisadores estudam potencial do tucumã no AM

Em pesquisas, o fruto é alvo de interesse para alimento, cosmético e energia

Portal Amazônia, com informações da assessoria
Conhecido como ingrediente do sanduíche “X-caboquinho”, o tucumã-do-amazonas é alvo de interesse como fonte de matéria-prima não apenas para alimentação, mas também para agroenergia e cosméticos. Foto: Alfredo Fernandes/Agecom.Conhecido como ingrediente do sanduíche “X-caboquinho”, o tucumã-do-amazonas é alvo de interesse como fonte de atéria-prima não apenas para alimentação, mas também para agroenergia e cosméticos. Foto: Alfredo Fernandes/Agecom.
MANAUS - Após ficar conhecido como ingrediente do sanduíche “X-caboquinho”, o tucumã-do-amazonas é alvo de interesse como fonte de matéria-prima não apenas para alimentação, mas também para agroenergia e cosméticos.
Pesquisas realizadas com tucumã pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) buscam mapear e caracterizar as populações naturais para possibilitar o pré-melhoramento genético dessa e de outras palmáceas encontradas em diversas regiões do Brasil.
Um dos pontos de partida é a conservação da diversidade genética. Neste sentido, a Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus-AM) organiza coleções com exemplares do tucumã (Astrocaryum aculeatum), provenientes de coletas de materiais genéticos (acessos) em maciços naturais (áreas onde se encontram vários exemplares de plantas nativas de uma mesma espécie) existentes em diversas localidades dos municípios do Amazonas. A partir dessas coleções podem ser feitos estudos visando ao melhoramento dessa espécie em relação à produtividade, ao teor e à qualidade de óleo, biologia reprodutiva, entre outros aspectos de interesse.
Enquanto se trabalha pela conservação genética, paralelamente,  são realizados estudos que já apresentam alguns resultados. O pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, Jeferson Macêdo, que estuda palmeiras nativas da Amazônia, informa que já foram alcançados resultados como a avaliação do potencial de produção e produtividade de plantas em alguns maciços naturais, a determinação da taxa de cruzamento aparente da espécie, que auxiliará na conservação e pré-melhoramento; e foi desenvolvido e publicado pela Embrapa Amazônia Ocidental um sistema que auxilia a produção de mudas de tucumã, que inclui os cuidados que se deve ter para selecionar e coletar sementes de plantas-matrizes, práticas para superação de dormência das sementes, condução das plântulas e produção das mudas.
Os pesquisadores também avaliam o estado nutricional de mudas, para definir a adubação de base e os melhores espaçamentos para o estabelecimento de plantios racionais de tucumã.
Além disso, dois ex-bolsistas da Embrapa, do Amazonas, realizam pesquisas de doutorado com tucumã, em programas de Pós-graduação da Universidade de São Paulo (USP). O estudante Santiago Linorio Ferreyra estuda a diversidade genética de maciços naturais de tucumã no estado do Amazonas e a estudante Perla Pimentel desenvolve pesquisas para estabelecer protocolos que permitam o cultivo in vitro dos tucumãs do Pará e do Amazonas. Ambos realizam os trabalhos em parceria com a Embrapa Amazônia Ocidental.

Pesquisadores do Inpa também estudam potencial do tucumã. Foto: Acervo Laboratório de Estudos em Palmeiras do Inpa.
Pesquisadores do Inpa também estudam potencial do tucumã. Foto: Acervo Laboratório de Estudos em Palmeiras do Inpa.

Outras palmácea
A Embrapa Amazônia Ocidental participa do projeto “Fontes alternativas potenciais de matérias-primas para produção de Agroenergia”, no qual está em estudo o tucumã, além da macaúba, o pequi e leguminosas potenciais como fontes alternativas de matérias-primas para geração de tecnologias para agroenergia. O projeto é financiado com recursos do Macroprograma 1 da Embrapa e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ( CNPq,) e conta com a participação de 21 Unidades da Embrapa e liderança da Embrapa Cerrados.
Em outro projeto, intitulado “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) em palmáceas para a produção de óleo e aproveitamento econômico de coprodutos e resíduos”, com recursos da Finep, pesquisadores da Embrapa estudam  estratégias para promover o domínio tecnológico e a domesticação de algumas palmáceas selecionadas pela sua densidade energética e distribuição territorial.
Nesta pesquisa estão em foco a macaúba, babaçu, inajá e tucumã, que são palmeiras nativas de florestas tropicais e com ampla distribuição geográfica. A ocorrência no Brasil se dá, principalmente, nos seguintes estados: o tucumã tem ocorrência no Amazonas, Pará e Amapá; o inajá é bastante encontrado em Roraima; o babaçu no Maranhão, Piauí e Tocantins; e a macaúba é encontrada principalmente em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Tocantins.
Em cada região, essas palmeiras se destinam a diversos usos, como medicinais, alimentícios, cosméticos, entre outros. O destaque dessas palmeiras, e que lhes dá importância econômica, é a capacidade de produção de óleo e, também, a possibilidade de cogeração de energia a partir dos resíduos do processamento dos frutos.
Participam deste projeto 12 Unidades da Embrapa (Agroenergia, Agroindústria de Alimentos, Amapá, Amazônia Ocidental, Amazônia Oriental, Cerrados, Forestas, Meio Norte, Milho e Sorgo, Recursos Genéticos e Biotecnologia, Rondônia e Roraima), nove Universidades Federais (UCB, Ufam, UFGO, UFLA, UFMG, UFMS, UFPA, UFPR, UFV) e três Instituições de Pesquisa (Inpa, Epamig, Cetec).
Com o resultado das pesquisas, pretende-se a incorporação e a utilização, no curto, médio e longo prazo dessas palmáceas como matérias-primas para produção comercial de óleo, assim como remover os entraves tecnológicos para aproveitamento econômico de coprodutos e resíduos, inserindo as regiões de ocorrência destas palmáceas na geopolítica da produção de agroenergia.

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