sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Túnel Verde da Avenida Parque, será transformado em Patrimônio Social/Cultural e Ambiental do município de Itacoatiara






Itacoatiara pode se tornar exemplo da politica de proteção ambiental para o Brasil com a proteção do seu “Túnel Verde” como símbolo sócio/cultural e Ambiental do município. A Câmara Municipal de Itacoatiara poderá votar e aprovar Projeto que protegerá a Avenida Parque e seu Túnel Verde para as futuras gerações. 
O projeto de autoria do Poder Executivo pede que seja transformado em Patrimônio Social/Cultural e Ambiental do município um de seus Cartões Postais mais significativos. O Túnel Verde da Avenida Parque. A proposta de uma Cidade mais humana vem desde muito tempo pelo prefeito Mamoud Amed Filho(PSD) e lideranças politicas de todos os matizes.


O Projeto que já foi encaminhado a Câmara do município é um dos mais relevantes do ponto de vista Ambiental para o Estado do Amazona, considerado o que menos preda a Natureza e o que mais investe no setor visa transformar a cidade na mais verde de todo interior amazônica tem a unanimidade de todos setores sociais e políticos de Itacoatiara.
Avenida Parque terá proteção como Patrimônio Sócio/ Cultural e Ambiental do município. O projeto de Lei é do Prefeito Mamoud Amed Filho atendendo sugestão dos vereadores Arialdo Guimarães da Silva e Carlos Alberto Marques Rico e assinada por todos os membros da Casa por entender a relevância para as futuras gerações do município o significado da proteção de suas áreas verdes como saúde ambiental e turística. 



O Projeto a que se refere a Mensagem do Poder Executivo visa proteger a Avenida Verde em toda extensão. Considerada um símbolo Social , Cultural e Ambiental da Cidade. A avenida Parque formada pelo Túnel Verde é considerada um dos Cartões Postais mais bonitos em uma Cidade em solo brasileiro.
Que se Descobre imponente desde a entrada da Cidade, sede do município de Itacoatiara que a Câmara e seus pares terão oportunidade de perpetuar para sempre na sua história.



É a oportunidade também de projetar uma cidade mais verde e mais humana com um antigo projeto do prefeito Mamoud Amed Filho e ambientalistas do município arborizar todas áreas onde ainda essa prática ainda não recebeu igual tratamento./ Roberval vieira. Jornalista e Autor Itacoatiarense.
Fotos- Prefeito Mamoud Amed Filho desde de muito tempo uma Itacoatiara mais humana aos olhos da população e dos que visitam a cidade e se encantam com seu Símbolo Maior. O Túnel Verde da Avenida Parque./ Fotos. Roberval vieira. Jornalista.

Roberval Vieira de Freitas

Prefeito vai unir esforços ao Estado para implantar polo naval em Manaus


"Acredito muito nessa ideia e gostaria muito de poder ajudar nisso", destacou Artur Neto
“Acredito muito nessa ideia e gostaria muito de poder ajudar nisso”, destacou Artur Neto

O prefeito de Manaus, Artur Virgílio Neto, vai conversar com o governador José Melo para, juntos, traçarem uma estratégia que garanta a implantação do Polo Naval em Manaus.  A garantia foi dada logo após uma ampla apresentação dos projetos de construção do Complexo Naval, Mineral e Logística do Amazonas (CNML-AM), feita pelo diretor executivo da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do Amazonas (Seplan), César Peixoto, na quarta-feira à noite, no Palácio Rio Branco.
Após analisar detalhadamente o projeto, o prefeito ficou convencido de que é uma ação importante para a economia do Estado e da cidade, especificamente, que virá a fortalecer a geração de divisas e empregos para ambos, com aproveitamento dos incentivos concedidos à Zona Franca de Manaus. Ele sugeriu, no entanto, que no primeiro momento seja retirado de pauta o polo mineral, por trazer empecilhos ambientais que demandam medidas de prevenção a longo prazo e que podem retardar a implantação do Polo Naval.

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“O Polo Naval é muito importante porque estaríamos aproveitando os incentivos da Zona Franca e criando um novo polo industrial forte, grande como o PIM e perene. Acredito muito nessa ideia e gostaria muito de poder ajudar nisso”, destacou.

Durante a reunião, Peixoto informou que apesar de concluído, o projeto ainda não está execução porque existem embargos feitos pelo Ministério Público Federal. O secretário garantiu que todas as exigências estão sendo estudadas e serão cumpridas.
“O projeto tem como foco a atração de investimento, principalmente na área de construção naval e na parte de logística que tanto precisamos no Estado. Nós estamos aqui com o prefeito, justamente para reunir os esforços necessários para que o projeto se realize. Junto podemos fazer muito mais”, comentou.
De acordo com o secretário da Seplan, o projeto prevê a implantação do polo em uma área do Puraquequara, na zona Leste, mas também há estudos para que seja construído no município de Itacoatiara.
Para o presidente do Sindicato da Construção Naval de Manaus, Matheus Araújo, é imprescindível que ele seja erguido em Manaus. “Esse Polo não pode sair de Manaus, porque se ele chegar a ser construído em Itacoatiara, foge do perímetro de abrangência da Zona Franca de Manaus e perde os incentivos e todas as sus vantagens. Se isso ocorrer, vamos perder as vantagens comparativas com outros estados brasileiros, sem incentivos e vantagens. Nós precisamos mais do que nunca deste novo ciclo econômico”, frisou. (Jornal Acritica: By -


Enquanto o município de Manaus corre atrás da implantação do Polo Naval em sua sede, apesar de estar impossibilitado de construir o empreendimento na região do Puraquequera, ocasionado por questões ambientais, além do fato de que o referido local, estar fixada em um sítio arqueológico, motivo que também causou uma ação jurídica pelo IPHAN e Ministério Público. O Município de Itacoatiara a curto prazo, está desimpedido de qualquer problema dessa natureza. Por isso já está mais que na hora de que sejam articuladas medidas para a que cidade de Itacoatiara não perca esse investimento que já possui até estudos de uma provável instalação no município. Não podemos nos dar o luxo de deixar mais um grande investimento escapar de nossas mãos. Itacoatiara precisa de investimentos e de geração de emprego e renda, e com a construção do Polo Naval em Itacoatiara que já tem vocação natural com a questão portuária, possuindo o melhor  calado fluvial do Estado, não pode perder essa oportunidade de se transformar no maior centro de construção naval da Amazônia. (Frank Chaves)

Em 1920, Euterpe Football Club, time formado por negros, fazia história no Amazonas

Quando o futebol era um esporte destinado à elite branca, o time amazonense enfrentava o racismo escalando apenas jogadores afro-descendentess em seu elenco e hoje figura na história como o primeiro time exclusivamente negro a participar de um estadual no Brasil

Primeira formação do Euterpe Football Club
Primeira formação do Euterpe Football Club (Reprodução)
O Dia da Consciência Negra remete à memória da contribuição dos povos afro-brasileiros à cultura brasileira. O futebol, um dos símbolos máximos dessa cultura, foi praticamente moldado pela presença da criatividade, da ginga e da malandragem dos negros brasileiros, fazendo do País, como definiu Nelson Rodrigues, uma “pátria de chuteiras”.

No entanto, como sabemos, não foi fácil aos descendentes dos escravos ingressar no universo do esporte bretão, que no princípio do século só era jogado pela elite branca do País. No livro “O Negro no Futebol Brasileiro”, o jornalista Mario Filho conta como times como o Bangu, em 1905, e o Vasco, em 1923, fizeram história a permitir negros e mulatos em seu elenco.

Mas o que o jornalista que deu nome ao mais célebre estádio brasileiro não sabia é que no Amazonas, três anos antes do título carioca do Vasco em 23, um time formado exclusivamente por negros ajudava a quebrar a barreira de preconceito que pairava sobre o esporte elitista na Manaus do início do século.

Intrigado pela questão, o historiador Gaspar Vieira Neto quis saber mais a fundo sobre o que ele diz ser “o primeiro e único time formado apenas pó negros” em todo o Brasil. Isso porque, segundo o historiador, o Euterpe Football Club não só aceitava apenas negros entre os jogadores como também entre os sócios.

“Achei isso muito interessante, até porque até hoje ainda impera uma ideia de que não havia negros escravos na Amazônia, o que não é verdade”, diz Gaspar, que pesquisa os primórdios do futebol no Amazonas.

Fundado em seis de setembro de 1919, o “dragão negro” da Amazônia, que vestia as cores verde e branco, disputou os campeonatos amazonenses de 1920, 1921, 1922, 1923 e 1927, mas nunca chegou a conquistar nenhum título, a não ser de um torneio comemorativo de um ano de ano de fundação do clube.

Conquistou, por outro lado, a simpatia da torcida – e de um vasto público de “admiradoras”, como relatam os jornais da época. A mais famosa dela, uma bela jovem chamada Suzanna, chegara a ser mencionada nas notas de colunas sociais do período, o que comprova a popularidade do time diante do público e da imprensa.

Tal popularidade crescia tanto que, alguns anos depois de sua fundação, a diretoria optou por abrir as portas do Euterpe para pessoas oriundas de outras etnias raciais tanto no quadro de sócios quanto em seu plantel de jogadores. Mas era negro o craque Dominico Borges, o Dodó, o grande craque da curta porém emblemática existência do Euterpe no futebol baré.

Aceitação e preconceito
O clube, embora fosse formado apenas por afro-descendentes, não fugia às regras da cultura de futebol daquele período e promovia bailes e festas no Parque Amazonense, principal palco dos primeiros anos do futebol em território amazonense.

“O clube tinha uma boa relação com a federação (Fada) e promovia muitos eventos sociais em sua sede, que ficava na rua 24 de Maio (Centro de Manaus)”, diz o historiador Gaspar Neto, que diz não haver registros que deem conta de que o time fora alvo de preconceito dos outros clubes em seus primeiros anos. “No entanto, acreditamos que sim, pois o racismo no futebol brasileiro era muito forte”, diz ele.


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Vereador Dário Nunes é eleito presidente da Câmara dos Vereadores de Itacoatiara-AM

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O vereador Dário Bezerra Nunes (PSDB), se tornou presidente da Câmara Municipal de Itacoatiara-AM, em sessão especial na última segunda-feira (17) onde ele venceu por oito votos a sete. Dário assumirá o biênio de 2015 a 2016.
A vitória de Dário Nunes na Câmara dos Vereadores de Itacoatiara-AM repercutiu na impressa amazonense. Nesta quarta-feira (19) o Jornal A Crítica em sua coluna de opinião “SIM E NÃO” destacou a eleição do novo presidente.

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PT-PSDB – Enquanto tucanos e petistas estão em guerra em nível nacional, em Itacoatiara os dois partidos se aliaram para derrotar o candidato do prefeito Mamoud Amed (PSD) Arialdo Guimarães (sem partido) à presidência da Câmara local. Juntos, por 8 a 7, PSDB E PT elegeram o tucano Dário Nunes”, destacou o jornal.

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O vereador Dário Nunes usou sua rede social para agradecer a todos que o ajudaram a conquistar a presidência. “Quero agradecer aos vereadores da bancada do PROS, Ver. Carlos Alberto da Costa Marques, Ver. Marcos Holanda de Almeida, o fundamental apoio da executiva municipal do Partido dos Trabalhadores – PT, bem como sua bancada representada pelos: Ver. José Augusto Queiroz de Aguiar, Ver. Francisco Rosquildes, Vereadora e Cheila Moreira. O meu Prezado amigo, Ver. João Bosco – PP e meu prezado amigo, Ver Alcimar Filho – PDT, por fim, agradecer o Presidente Municipal do meu partido PSDB, Donmarques Mendonça pelo apoio e incentivo” finalizou o vereador.

fonte: Amazonfest

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Secretaria admite risco de Manaus perder recursos federais para obras


Prazo encerra no dia 22 e nenhum dos dez projetos foi aprovado. Mais de R$ 31 milhões de pacote de obras podem retornar para União.

Diretor de engenharia da Seminf, Antônio Nelson, cobra otimização de análise dos projetos (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)Diretor de engenharia da Seminf, Antônio Nelson, cobra otimização de análise dos projetos (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
 
Dez projetos de Manaus selecionados para receber recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) Cidades Históricas continuam sem aprovação. Caso as propostas não sejam aprovadas até o dia 22 de dezembro, mais de R$ 31 milhões retornarão para União. Nesta terça-feira (11), a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) admitiu ao G1 o risco de parte das obras ficar de fora do pacote, que previa ações de restauro e requalificação do Centro Histórico da capital.
Um ano e três meses após a divulgação da lista de projetos que seriam beneficiados com recursos federais, a realização das obras ainda é incerta. Inicialmente, a União reservou o montante de aproximadamente R$ 33 milhões para Manaus. Entretanto, desde agosto de 2013, o valor destinado aos dez projetos sofreu redução e agora é de R$ R$ 31.219.477,35. O montante global com valor de cada obra ainda pode variar até a aprovação.
A Praça XV de Novembro e Relógio Municipal, a Praça Dom Pedro II, a Praça Adalberto Vale, a Praça Tenreiro Aranha e o entorno do Mercado Municipal Adolpho Lisboa estão entre os locais listados para as reformas e requalificações. O Pavilhão Universal, o Casarão da Biblioteca Municipal, da antiga Câmara Municipal, do antigo Hotel Cassina e do antigo edifício do Corpo de Bombeiros também são os prédios que podem receber melhorias.

Praça XV de Novembro (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)Praça XV de Novembro parece terreno baldio: apenas parte da estrutura sobrou (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
 
Para conseguir a aprovação dos projetos e garantir a liberação dos recursos, a Prefeitura Municipal de Manaus tem responsabilidade de apresentar documentos, que precisam da aprovação da Caixa Econômica Federal (CEF). Sem a aprovação, ainda não há garantias de que os recursos serão liberados para execução das obras.

No dia 22 de dezembro deste ano, termina o prazo definido pelo Ministério da Cultura/Iphan para a contratação. A data é o segundo prazo estipulado pela Caixa depois que o primeiro período (31 de outubro) foi prorrogado. De acordo com as regras do programa, nos casos de não apresentação de documentação e sem aprovação da Caixa, os recursos retornam para a União.
Praça Tenreiro Aranha (Foto: Adneison Severiano/G1 AM) 
Praça Tenreiro Aranha  também aguarda obras
(Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
 
Existem impasses entre Caixa Econômica, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Prefeitura de Manaus em relação às propostas. Os impasses têm gerado alterações nos projetos. A proposta de requalificação da Praça da Matriz, por exemplo, foi retificada dez vezes, segundo a prefeitura.
O diretor de engenharia da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), Antônio Nelson, admitiu ao G1 que existe a possibilidade de que alguns dos dez projetos de Manaus não consigam aprovação. O andamento dos ajustes do projeto do Hotel Cassina é o que mais preocupa a Prefeitura.
"O que pode acontecer é a gente não conseguir a aprovação de todas as obras, mas as obras de maior vulto estão mais avançadas. Até agora não houve aprovação de nenhuma. Nossa meta é que todos sejam aprovados", disse o diretor.
A Prefeitura de Manaus disse que tem uma Unidade Específica de Projetos (UEP) atuando de forma "incansável" para conseguir atender todas as exigências dos órgãos e buscar aprovação de todas as obras. O Executivo Municipal atribuiu ao atraso da aprovação a morosidade de análise e o desenvolvimento dos procedimentos da Caixa e do Iphan.
Praça Dom Pedro II (Foto: Adneison Severiano/G1 AM) 
Praça Dom Pedro II têm problemas
(Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
 
"Toda vez que nós recebíamos um questionamento, a gente respondia muito rápido. Entendemos que não foi erro da prefeitura e sim a falta de otimização dos processos nesses órgãos [Caixa e Iphan]. Temos um grupo de trabalho só para esses projetos. Agora está andando bem e parece que eles [Caixa e Iphan] estão mais interessados. Há um excesso de questionamentos desnecessários. Eles podiam juntar todas as dúvidas e enviar de uma vez para correção, mas não está acontecendo isso", afirmou Antônio Nelson.
Outra barreira mencionada pela prefeitura envolve a falta de itens e preço de serviço de restauro da Tabela Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), que é adotada pela Caixa. "Muitos itens, principalmente obra de restauro, a gente não encontra na tabela e temos que fazer cotação no mercado. Aqui em Manaus temos dificuldade de fazer essa cotação porque não existe histórico de obras de restauro e precisamos fazer cotação em Minas Gerais e São Paulo. É esse tipo ajuste que temos feito", explicou o diretor de engenharia da Seminf.
A Caixa não comentou as declarações do porta-voz da Prefeitura de Manaus para obras do PAC Cidades Históricas. O G1 procurou ainda a superintendente substítuta do Iphan-AM, Heloísa Araújo, que estava em reunião.
 
Reunião
A expectativa da Prefeitura é que o projeto de Requalificação da Praça da Matriz seja aprovado nesta terça-feira (11). Representantes da Prefeitura de Manaus e da Caixa irão se reunir para tratar do assunto. Caso haja a assinatura do Termo de Compromisso, o processo licitatório será lançado. "O processo licitatório pode durar 45 dias e as obras começariam no dia 2 de janeiro de 2015", comentou Antônio Nelson.

Adneison Severiano Do G1 AM

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