sábado, 21 de maio de 2011

Prefeito de Itacoatiara goza da pior impopularidade da história do município



Esta sendo veiculada exaustivamente na TV Itacoatiara, filiada a TV Amazonas, a propaganda da Prefeitura que trata do evento em que o prefeito fez a doação do terreno, que foi projetado pelo ex-prefeito Miron Fogaça, para sediar a escola agrícola de Itacoatiara cujo projeto ficou 11 anos paralisado pelo ex-prefeito Mamoud Amed, em razão de ter denunciado a obra para o Ministério da Educação e que agora foi enterrado de vez pelo prefeito que é agricultor Antonio Peixoto.
Mas vamos aos fatos: O vídeo mostra o prefeito e a reitora da UFAM comentando o fato da doação, porém se observarmos a cena com um olhar mais atento, observamos que o auditório da universidade se encontra quase vazio, somente uma pequena parte dos funcionários do campus estavam presentes na cerimônia. E no contexto é notória a ausência dos alunos e da comunidade em geral, o cinegrafista da Prefeitura não mostra o restante do espaço, pois só ia mostrar cadeiras vazias. Mas o que mais chama atenção é o fato do vídeo apresentar na trilha sonora da propaganda prefeitural, uma sonorização incessante de mídia de aplausos, para camuflar a real cenário desprestigiado do evento.
Apesar de terem convidado todos os empresários, a comunidade acadêmica e a sociedade itacoatiarense, as pessoas se recusaram a render homenagem, talvez a quem não merece. Acho que a situação caótica que esta a nossa cidade tenha sido o motivo de tal desprestígio, o mesmo que ocasionou a comparecimento pífio no aniversario da cidade, que alias, foi o pior da história de nossa cidade, sem grandes atrações, sem publico, sem graça e mercado pela pior vaia, já dada a um prefeito deste município. A que chegou mais perto, foi a do ex-governador Eduardo Braga, que levou aquela celebre vaia no FECANI, por ter abandonado a nossa cidade em seu governo, como aliás está agora!
O campus de Itacoatiara, sem dúvida, merece todo o apoio da câmara e da prefeitura de Itacoatiara. A desapropriação das casas que estão localizadas na lateral do ICET, seria tão importante, quanto o ato de doação do terreno da estrada. Pois os professores, funcionários e os alunos do campus, se espremem no pequeno estacionamento da universidade, por falta de área para tal, alem do que falta mais área para o restaurante universitário, para quadras de esportes e de outras instalações físicas necessárias para beneficiar a comunidade universitária da UFAM em Itacoatiara. Mas apesar disso, parece que o prefeito esta mais preocupado em receber aplausos. Porém nesta altura do campeonato, a apatia do público e sua ausência nos eventos em que é montado palco, a qualquer custo para promover o alcaide deste município, o povo demonstra o seu descontentamento o deixando no ostracismo, assim como infelizmente encontra-se a nossa cidade.

domingo, 15 de maio de 2011

Os homens que mudaram a história

"Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de caso. Os pinos redondos nos buracos quadrados. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Eles não curtem regras. E não respeitam o status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E, enquanto alguns os vêem como loucos, nós os vemos como geniais. Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam."

Jack Kerouac

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Avida imita a arte ou a arte imita a vida - Veja essa pérola que encontrei, uma poesia que fala sobre a situação de Itacoatiara em 1916.


A  C I D A D E
Como te conheci !...
Eras bela, florescente, esplendorosa...
Tuas ruas e tuas praças primavam pela limpeza e pela elegância tua arborização era bem cuidada e teu povo era alegre, unido e forte...
A brancura nívea da tua casaria compacta,
emulava ciosa da alvinitência deslumbradora da areia das tuas ave­nidas largas e extensíssimas...
Teu progresso era visível e tua fama enchia o mundo, levada por essa garbosa flotilha estrangeira que embelezava o teu modesto ancoradouro...
Teus habitantes, sóbrios e despidos de tolos precon­ceitos, num amplexo de larga fraternidade, trabalhavam só para ti, só pelo progresso e pela tua grandeza, que já se delineavam no avanço que ganhastes á frente das outras cidades tuas irmãs...
Tudo em ti era grandioso, tudo era esperança, tudo era altruísmo; o entusiasmo atingira ao delírio, seu má­ximo expoente.
Se em teus bailes não se via o esplendor que afetam hoje, numa ostentação de fementida riqueza, havia, entre­ tanto, neles uma música mais suave, de ritmos mais cadenciados, de acordes mais impressionantes; era a harmonia social, a harmonia das amizades, tão diferentes das de hoje pelo cunho indelével da sinceridade que resumbrava de todas as afeições daqueles belos tempos. Era a musica do coração...  
E tu evoluías n'um andar gigantesco de filha privilegiada do destino.
Hoje! como mudaram-se os tempos! Ó tempore! ó amores!
A ti fizeram o que costumam fazer ás noivas quando elas, recebendo no altar sagrado o ente amado, devolvem-se á sala sumptuosa da festa nupcial...
Tiraram-te os botões alegóricos de tua grinalda nunca maculada e destribuiram-nos pelos convivas refalsados, que te olhavam de soslaio ao calcarem, maldosos, sob os pés, o símbolo de tua pureza virginal...
Poluíram sem dó, com indizível insídia, a candidez arminia, de tuas vestes pulcras...
E deixaram-te assim...
Parece que sobre tí desencadearam-se, implacáveis, todos os males que continha o maldito relicário de Pandora !
Onde aquela fraternidade, aquela concórdia, aquela coesão de vistas que faziam de todos os teus habitantes uma só força, uma só alavanca do teu progresso sempre crescente ?
Que é feito daquela boemia cativante e amorável que era indistintivamente; o característico apanagial do teu povo que tinha sempre o coração aberto em descomunal diástole às grandes empresas, ás generosas e grandes ações ?
Tuas ruas, transformadas em vastos matagais, foram
prezas  indefesas do furor indômito das chamas ateadas pela malvadez doentia de desnaturados seres, que, como o joio, nos trigais, insinuam-se pérfidos e maldosos nos meios mais seletos; que como o miasma deletério, atrofiam o mais puro ambiente...
E ei-las, as tuas ruas, negras, vestidas de intenso luto, como se tivessem a consciência de sua grande desventura...
Nem a tua necrópole, deposito inestimável de tantas relíquias sagradas; nem a santa morada daqueles que foram os teus antepassados, nada respeitou a faina violenta e destruidora do elemento ígneo.
Como se um rastilho houvesse minado toda a tua superfície, nem uma rua, nem um quintal dos teus subúrbios, escaparam ás conseqüências da perversidade atroz.
Quem te governa? Sabei-la tu? A que mãos sacrílegas confiaram os teus destinos ?
Os destroços mutilados de tua grandeza d’outrora são o atestado vivo do abandono em que deixaram-te.
A intriga e as discórdias, fruto das perseguições desumanas de que tens sido teatro, impeliram-te para essa queda moral de que não te levantarás tão cedo; a desídia a Incompetência e a ignorância daquele cujos carinhos fostes confiada, arrastaram-te a isso que, materialmente és: uma velha cidade, sem estética, sem limpeza, sem luz sem higiene !
O teu povo é o mesmo: bom e generoso. Expele do regaço os maus, e terás o teu ressurgimento, belo e grandioso...
Na celebre boceta aberta por Epimethéo ficara ainda a esperança...
Ainda bem que tens a esperança oh! abençoada Itacoatiara, que eu adoro sempre.

04 de setembro de 1916

JUSTUS

Fonte:  Queiroz, Joaquim Francisco. O Município de Itacoatiara – Os inimigos do seu progresso e sua administração municipal. Livraria Clássica. p.178-180. 1916

segunda-feira, 9 de maio de 2011

MENESTREL - Você Aprende (After While) - William Shakespeare




A performance Teatral, o Menestrel de William Shakspeare, interpretada por Moacir Reis está atualíssima, pois revela o quanto devemos evoluir como pessoa, e como devemos nos comportar no meio social onde atuamos, observe com reflexão o vídeo e confira o texto:



Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.

Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.

E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…

E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…

Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.

Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…

Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…

Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

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