Governo Federal propõe a criação de duas novas universidades federais no Amazonas

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Uma das unidades da Universidade Federal do Médio e Baixo Amazonas seria em Parintins, onde hoje funciona o ICSEZ, ligado à Ufam

Universidade Federal do Médio e Baixo Amazonas, em Parintins e Itacoatiara, e a do Médio e Alto Solimões, em Benjamin Constant e Coari, dependem de aprovação do Congresso

O presidente Michel Temer enviou, ao Congresso Nacional, mensagem governamental que prevê a criação de duas novas universidades federais no Amazonas: a Universidade Federal do Médio e Baixo Amazonas e a Universidade Federal do Médio e Alto Solimões.

A mensagem, de número 799 e datada de 28 de dezembro deste ano, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (31), e será analisada pelo Congresso Nacional. Caso aprovada, quatro municípios do Estado estarão na área de abrangência das duas novas universidades federais.

A Universidade Federal do Médio e Baixo Amazonas englobaria os municípios de Parintins e Itacoatiara, onde hoje funcionam, respectivamente, o Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ) e o Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia de Itacoatiara (ICET), ambos hoje administrados pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

Já a Universidade Federal do Médio e Alto Solimões compreenderia as atividades hoje realizadas em outros dois campi da UFAM: o Instituto de Natureza e Cultura (INC), localizado em Benjamin Constant, e o Instituto de Saúde e Biotecnologia (ISB), localizado no município de Coari. Caso a criação destas universidades seja aprovada pelo Congresso Nacional, as unidades passarão a ter autonomia administrativa, pedagógica e financeira, inclusive com a eleição de novos reitores e corpo diretivo.

"Recebemos, eu e o vice-reitor, doutor Jacob Cohen, com muita alegria esta notícia. Essa já era uma demanda antiga dos municípios e que agora está sendo atendida. Vamos atuar junto à bancada amazonense para buscar a aprovação", afirmou o reitor da UFAM, Sylvio Puga, destacando a atuação do ministro da Educação, Rossieli Soares, para a proposta de criação das duas universidades. "Ele encampou essa causa e foi fundamental. Quando essas unidades foram criadas, a ideia é que elas virassem, futuramente, universidades".

De acordo com o reitor da UFAM, a criação de novas universidades, caso aprovada, seria bastante benéfica para a educação superior no Amazonas. "Essas universidades já têm estrutura física, corpo técnico, professores e agora poderão expandir e criar novos cursos, que nós não teríamos condição de criar. O Amazonas já vinha precisando de novas instituições federais. Não há perdas, só há ganhos com isso", sustentou, citando o exemplo do Pará, que hoje possui quatro universidades federais.


fonte: Portal do Jornal Acrítica - Dante Graça

Patriotismo e moral em cheque: Uma boca abençoa e a outra amaldiçoa! Viva a inocência das crianças!



Quanta falta de patriotismo e de amor ao próximo! Como pode uma pessoa desejar um Feliz Ano Novo e muitas realizações para a pessoa que você mais ama, para o seu amigo e familiares, se está torcendo para o Brasil e o Governo dar errado! Não tá vendo que isso vai afetar a todos de forma direta ou indireta! Como pode uma boca bem dizer e a outra amaldiçoar quase que ao mesmo tempo! Que povo e que país é esse!



Prefiro estar no país dos otimistas e perseverantes, daqueles que querem fazer a diferença, sem passar pela miopia torpe das cores partidárias. E faço votos de um Feliz 2019 para as pessoas que me são caras, o faço por completo, em gênero, número e grau! Pois quero ver todo mundo bem e feliz, até mesmo meu maior inimigo se existir, pois se tenho, não é do meu conhecimento! 



Pois no meu coração não tem lugar pra mágoa, rancor, inveja e ódio, só amor e esperança de dias melhores! Feliz 2019 a todos meus amigos, amigas e familiares. Que o Brasil, nosso Estado do Amazonas e Município de Itacoatiara, superem todas dificuldades, para o bem de todos e alegria geral da nação!


A imagem traduz o espirito cívico através da simples manifestação dessas crianças em um lixão público, onde apesar das agruras do seu dia adia, não perderam o Civismo, a Fé e o Amor a sua Nação! E que encontraram uma bandeira brasileira avariada em meio aos resíduos. E que inesperadamente a estearam em uma vara feita de um galho de árvore, quase que num ato cerimonial involuntário, mostrando a essência do patriotismo brasileiro. 

Tanta é a inocência deles, que puseram a bandeira de cabeça para baixo, mas o que vale é a intenção! Por isso ainda acredito no Brasil e especialmente nas suas novas gerações, desprovidas de rancores e correntes ideológicas, seja ela vinda de onde vier, de qualquer classe social. A final o Brasil é feito por nós!


fonte da imagem:
http://www.ambientelegal.com.br/o-valor-do-patriotismo/

Bradesco de Itacoatiara fecha o ano deixando os itacoatiarenses na mão!

Bradesco de Itacoatiara fecha o ano, deixando os itacoatiarenses na mão, sem um real nos caixas eletrônicos! Foi assim em todos finais de semana e principalmente nos feriados prolongados de 2015, 2016, 2017 e 2018! E no último dia do ano não poderia ser diferente! Um desserviço a comunidade, aos correntistas, visitantes e turistas! Entra o ano novo com velhos vícios e péssimo serviço de atendimento! Nota "0".

Em todos feriados prolongados acontece isso! No réveillon, no carnaval, no 7 de setembro e FECANI, na semana santa, nos finados e etc. Se isso é desculpa de feriado bancário e nos outros feriados, não tem desculpas! Dizem que é o maior banco privado do Brasil, mais aqui em Itacoatiara, é o mais demorado atendimento e o pior serviço! E deixar o correntista na mão já se tornou uma prática regular lamentavelmente!

Eu não sou nenhuma autoridade, mais exerço o meu direito de cidadão e correntista! E de certa forma, de sócio desse banco, pois todos nós que temos uma conta e o nosso dinheiro lá e assinamos um contrato, passamos a ter deveres e também direitos. E acho que no bojo do lucro e da fortuna do banco, deveríamos pelo menos ser respeitados. E um dos direitos que temos é o de reclamar do grau de satisfação ou não do atendimento e dos serviços! E como contrapartida social, esse banco não dá nenhum retorno para a cultura e para a sociedade local. Só é venha nós e seja feita a vossa vontade, necas! Portanto peca no atendimento, nos serviços, na contrapartida social, na Fé e no respeito ao público!




Dia 20 de Novembro - Dia da reflexão e da consciência que não se deve se sentir inferior, nem superior a ninguém!

Crianças branca e negra, dia nacional da consciência negra.

Por um mundo mais unido

Não é a raça, religião ou classe social que determina a inferioridade do Ser humano. É o pensamento retrógrado, ainda bastante culminado pelo mundo, que é a principal razão do preconceito. Que neste dia, todos nós, negros ou brancos, possamos refletir sobre isso e lutar por um mundo em que a união reine entre nossa sociedade, porque no final todos carne e osso, todos somos iguais.

Você sabe porque e hoje é feriado?


O pavor foi provocado mais o remédio foi dado! Médicos estrangeiros são sempre bem vindos e a porta está aberta para os de casa!

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O remédio foi dado! Eles ficam se assim quiserem, com o salário inteiro e contrato direto, sem atravessador e exploração salarial, pedindo asilo político para o Brasil, podendo trazerem suas famílias, para terem direitos iguais, como qualquer outro cidadão e profissional! Agora o governo Cubano, para sustentar o seu regime não aceita, só se levar vantagem de 70% da exploração da mão de obra desses importantes profissionais da saúde! Tendo em vista, que essa foi uma solução paliativa, feita lá atrás, pelo governo brasileiro, com a firmação desse convênio camarada com a OPAS - Organização Pan Americana da Saúde, com o discurso que era para dar tempo do Brasil formar um novo plantel de médicos. Já se passaram mais de dez anos e os médicos brasileiros estão aí formados, com capacidade e quantidade suficiente para suprir as demandas das pequenas cidades e zona rural. O problema é que a maioria deles, só querem ficar na capital. Aqui no Amazonas por exemplo a UEA, dá vagas para alunos do interior fazer medicina na capital, o problema, que não exige que eles retornem as suas origens como forma de compensação e contrapartida social. Quem sabe que com um choque desses, o povo e os políticos acordam, e deixem de arrotar e discursar tanto, só sobre um ponto de vista, da desigualdade social, visto que podem aceitar o que o governo cubano faz com seus médicos e com sua gente, não lhes dando garantias e direitos trabalhistas e lhes confiscando maior parte de seus salários, mantendo-os no cabresto, sem dar-lhes o direito de estarem com suas famílias. Uma atitude desigual para o nosso país que já é historicamente muito desigual. Agora nunca me conformei com com essa exploração escravista, que Cuba faz aqui no Brasil com os seus profissionais da medicina! Espero que eles decidam o que é melhor pra eles, sendo que o Brasil lhes deu a melhor opção de escolha. A flexibilização do REVALIDA, revalidação dos diplomas, para os brasileiros que fizeram medicina no estrangeiro e até mesmo para os demais, seria também uma boa solução para esse cenário caótico se superar. Ao tempo em que esta crise social, abre novas oportunidades de trabalho, para os médicos formados em nosso país e de outros, que queiram trabalhar sem serem explorados por um regime assumidamente explorador da capacidade intelectual. Para tanto o governo brasileiro, já lançou novo edital, para suprir essa demanda de profissionais tão necessários, para a saúde do povo e para a soberania nacional!

A farsa do aniversário de 349 anos da cidade de Manaus

A Prefeitura de Manaus imbuída do proposito de promover uma grande festa oficial, apartada da pesquisa científica e dos fundamentos históricos, vem desde a década de 90, comemorando o aniversário da capital do Amazonas, fazendo uma montagem de datas, um arranjo factual cronológico, para dar mais longevidade ao natalício da cidade de Manaus. Que na realidade, se formos ser bem justos, o certo seria estar se comemorando de fato e de direito, 170 anos de elevação a categoria de cidade e não 349 anos.
Vamos aos fatos: Primeiro tem a questão da arqueologia, dos primeiros vestígios do homem na Amazônia, que datam mais de 10.000 a 4.000 A.C. Segundo apontam as pesquisas de Eduardo Goes Neves, entre outros arqueólogos que tem vasta pesquisa na região. Negar isso, significa negar toda a existência de mais de 7 milhões de índios que moravam nessa região, que praticavam agricultura, desenvolviam a cultura da cerâmica, faziam grafismos em baixo relevo nas pedras de arenito. Nas lajes no Rio Negro, no Rio Urubu e por todo o litoral do Rio Amazonas ao Pará. 



Pelos vestígios arqueológicos, tratavam-se de sociedades complexas e de um alto nível cultural, até mesmo pelo diversificado número de línguas que falavam. Não podemos falar de tolerância, se continuamos com os olhos cheios de preconceito, ao negar a existência desses atores históricos e sociais, como verdadeiros fundadores da Amazônia e do Brasil na época pré-colombiana. Mas em detrimento disso, através da grande imprensa e dos órgãos oficiais de governo, continuamos a negar a existência de nossos ancestrais e colocar como parâmetro “civilizatório “e demarcador de povoamento, a chegada, a passagem e a colonização dos europeus na Amazônia, especialmente o nosso Estado do Amazonas. Chega-se inclusive a ser capaz de estabelecer data de fundação da cidade, que tem o nome de Manaus, mas não se considera a própria existência dos índios manau, que foram os seus primeiros habitantes e que de fato, deram origem ao nome da cidade. Pois eles já estavam aqui, antes da construção do forte da Barra do Rio Negro.

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Não se consideram as entradas de Pinzon (1500) e Orellana no Rio Amazonas (1542), eles deram nome ao nosso grande rio e que depois deu origem ao nome do nosso Estado. E certamente passaram pelo porto da tribo dos manaus nesse período, por ser um ponto estratégico, ante a boca do Rio Negro e Solimões.

Prospecto da Fortaleza do Rio Negro (1756). Autor: Eng. João André Schwebel. Fonte: MENDONÇA, Marcos Carneiro de A. A amazônia na era pombalina. Rio de Janeiro: Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 1963. Retirado de: COSTA (2014)

Não se considerou os registros feitos pelos cronistas no período imperial e os registros oficiais feitos pelas Província do Pará e Amazonas. Mas podemos destacar, o reconhecimento dos cronistas da construção da Fortaleza da Barra do Rio Negro, que tem data estimada de 1669, mas que não se tem um documento oficial delimitando o exato dia e mês e ano da instalação desse forte. Até a exatidão do lugar desse forte, não se tem uma definição exata, nem vestígios arqueológicos que possam balizar a sua localização exata e existencial.

Outro ponto importante a se considerar, é que em 1998 a Prefeitura de Manaus, festejou o "Sesquicentenário da cidade de Manaus", comemorando na época os seus 150 anos, considerando essa data, festejada pelo Poder Executivo, hoje perfaz exatos 170 anos. 
Por outro lado, o Diário Oficial do Estado do Amazonas, datado de 24 de outubro de 1948, traz em sua matéria de capa o seguinte enunciado: MANAUS, antiga Vila da Barra, conta hoje, um século de sua elevação a categoria de cidade. Segundo o documento oficial Manaus estava comemorando 100 anos de cidade, com base na (Lei N° 145 de 24 de outubro de 1848), de lavra da Assembleia Provincial do Pará, que elevou Manaus à categoria de Cidade com a denominação de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro.

Depois desse período, já com a separação do Amazonas do Pará, por força da Lei N° 68, de 4 de setembro de 1856, de autoria do deputado João Ignácio Rodrigues do Carmo, foi que a cidade passou a ser definitivamente denominada de Manaus, conforme cita (SANTOS, 2005).

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Como pudemos observar, há uma série de enganos e um notável arranjo cronológico, no qual se pegou a hipotética data da fundação do Forte de São José da Barra, de 1669, que foi um fato específico de posicionamento estratégico de guarnição da antiga capital Barcelos, que ficava no alto Rio Negro. E a praticamente 179 anos depois, aconteceu o outro fato histórico, que foi a elevação da antiga Vila de Manaus, a categoria de cidade. Através da Lei Nº 145 de 24 de outubro de 1848. Aí fica bem claro que infelizmente o Poder Municipal, passou desapercebido, por não se preocupar com a sustentação histórica dos fatos e permitiu, que fosse criada essa adaptação esdruxula, que emendou o ano provável de instalação do Forte (1669), com o dia e mês da elevação da antiga Vila a categoria de cidade de Manaus (24 de outubro) de 1848.

Ainda é importante considerar, o evento da Lei Provincial Nº 68, de 04 de setembro de 1856, outorgada pelo então presidente da Província João Pedro Vieira. Que oficializa a mudança do nome da Cidade da Barra, para Cidade de Manaus. O que perfazem exatos 162 (cento e sessenta e dois) anos de cidade, com a denominação Manaus), conforme estampa matéria jornalistica abaixo. E essa como foi a última Lei oficial a denominar e e elevar a categoria de cidade, deveria ser considerada, e se pode afirmar que se deveria estar comemorando na verdade os 162 anos de criação do termo Cidade de Manaus e não 349 anos.

Aproveitando os festejos de nossa capital, esse artigo, só tem a intenção de chamar atenção para a construção subvertida dos 349 anos de Manaus, que na realidade são 170 anos de elevação a categoria de cidade, conforme os registros acima apresentados, reforçados a LOMAN, que em seu Artigo 437.

 
A dicotomia entre os historiadores e pesquisadores da região, quanto à data de início da construção do Forte da Barra do Rio Negro, que fazem conexão com à "fundação" da atual Manaus. A disparidade entre datas varia entre 16671669 (SOUZA, 1885:57; BETTENDORF, Pe. João Felipe. apud: MONTEIRO, 1994:35; GARRIDO, 1940:18), 1670 (BARRETTO, 1958:45), anterior a 1691 (FRITZ, Pe. Samuel. apud: op. cit., p. 35), 1691 (MORAES FILHO, Melo. apud: op. cit., p. 35), 1697 (VARNHAGEN, Francisco Adolfo de. apud: op. cit., p. 35). REIS (1966) não dispõe desta data, admitindo como solução provisória a data de 1669 para a obra de Francisco da Mota Falcão. (OLIVEIRA, 1968:751).

Propaganda oficial da Prefeitura de Manaus, comemorando 349 anos da cidade de Manaus, misturando
a  hipotética data da construção do Forte com a data de elevação a categoria de cidade 
Como podemos observar, há uma questão não bem resolvida, quanto a data segura da própria fundação da fortificação de 1669, que em sustentam ter dado origem a fundação da cidade. Diante o exposto, podemos afirmar que está pacificado, com a Lei Nº 145 de 24 de outubro de 1848, que elevou Manaus a categoria de cidade, combinada com o Diário Oficial expedido em 1948 e com a Lei Orgânica do Município de Manaus, que reconhecem o dia 24 de outubro como o feriado de Aniversário da capital do Amazonas, sem que se faça nenhum grande esforço mental, para se concluir que se está comemorando nesta terça-feira 170 (cento e setenta anos) de elevação da Manaus a categoria de cidade. E quanto ao forte, não se pode apresentar um dia e mês, pois as pesquisas e a historiografia regional, ainda não conseguia encontrar documentação e chegar a um consenso, sobre a fundação do Forte, o que tira esse fato do contexto, por não se ter informação embasada e verossímil para sustentar os 348 anos. Ao passo que os 169 anos, tem vasta documentação oficial e reconhecimento do dia em mês da emancipação política da capital do Amazonas.

Manaus tem seus símbolos municipais, como tem o país, bandeira, brasão e hino. Mas até nisso há incongruência. Pois o Brasão de Manaus, faz alusão ao dia em que a então província do Amazonas, aderiu à proclamação da República (21 de novembro de 1889). E faz uma leve menção a fundação, mais não fala nada sobre a data de elevação do lugar a categoria de cidade.



O Escudo Municipal foi aprovado por Taumaturgo Vaz mediante Decreto-Lei em 17 de abril de 1906. A parte superior do Brasão faz alusão ao dia em que então província aderiu à proclamação da República (21 de novembro de 1889). A superior esquerda representa o encontro das águas, com a representação de dois pequenos barcos ("bergantis"). Pode ainda representar a descoberta do rio Negro, por Francisco de Orellana, em meados do séc. XV. A parte superior direita representa a fundação de Manaus. A parte inferior alude ao período áureo da borracha. A Fortaleza e a Bandeira, representam o domínio português. Há de se observar, todavia, que na época a bandeira de Portugal não era a desenhada no brasão, esta é da República Portuguesa atual, na época da Monarquia a bandeira era com quadriculados azuis e brancos. Os primeiros fundamentos da cidade estão representados pela casa de palha e as duas figuras centrais fazem alusão à paz celebrada entre os colonizadores e os indígenas, com o casamento do comandante militar da escolta portuguesa com uma filha do chefe da tribo.


Segundo minhas pesquisas sobre o que define a criação de uma cidade, encontrei no IBGE uma explicação plausível, que toma como referencia a elevação das comunidades missionárias em Vilas e finalmente sua elevação a categoria de cidade, quando o lugar passa a ter autonomia jurídica, administrativa e politica. A definição jurídica: cidade é a aglomeração que possui um certo estatuto jurídico ou municipal; já na idade média um dos caracteres distintivos da cidade era o direito de ter um mercado. 

Sua criação de fato e de direito é efetuada através de ato oficial pelo governo, com reconhecimento e criação da Câmara e chancela da Assembléia Legislativa. Pois inclusive a pouco tempo, vemos vários Vilas e Distritos rurais, lutando para se tornarem cidade. E para finalizar a questão, devemos separar os fatos históricos por suas perspectivas datas. No caso do Aniversário de Manaus, temos considerar a seguinte cronologia:

Pinzon (1500) e Orellana no Rio Amazonas (1542), são os primeiros europeus a navegar no nosso mar Doce, no nosso grande rio, que deram-lhe o nome de Rio Amazonas, cujo nome deu consequentemente, origem ao nome do nosso Estado.
Em 1669, a instâncias de Pedro da Costa Favela, o governador Coelho de Carvalho ordenou a ereção de uma fortaleza que resguardasse a região limítrofe do rio Negro. Foi assim que surgiu a legendária "Fortaleza de São José do Rio Negro".
Lobo D'Almada, terceiro Governador da Capitania de São José do Rio Negro, transfere no ano de 1791, a sede da Capitania de Barcelos para o lugar da Barra, iria habitar as dependências da antiga "Casa Forte do Rio Negro"
Em 1832, com a criação da Comarca do Alto Amazonas, o Lugar da Barra é elevado à categoria de vila, com o nome de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro.
Através da Lei Nº 145 de 24 de outubro de 1848, a Assembléia Provincial Paraense eleva a categoria de cidade com o nome de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro. Logo em seguida passa a se chamar Cidade de Manaus.

Em 1850, atendendo as manifestações publicas em toda a região amazonense, foi aprovado pela Câmara o projeto de criação da Província do Amazonas, sancionado por D. Pedro II, em 5 de setembro do mesmo ano, recebendo a Lei de número 592, passando a ser a nova capital do Amazonas.
Lei de nº 68, de 04 de setembro de 1856, que muda o nome de Cidade da Barra, para Cidade de Manaus.
Concluímos com todos esses dados, que a única coisa que está correta nesse aniversário de elevação a categoria de cidade, o dia e mês do aniversário da cidade (24 de outubro) só o ano, que já não se reporta a esse fato, e sim a instalação do um forte (1669). Ficando da seguinte forma: 517 anos de entrada dos europeus no Rio Amazonas; 348 anos de criação do forte da Barra do Rio Negro; 226 anos de mudança da capital de Barcelos para o Forte da Barra; 169 anos de criação do 1º termo com o nome Cidade de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro (24 de outubro de 1848). E finalmente 161 anos de mudança do nome de Cidade de N. Sra. da Conceição da Barra, para Cidade de Manaus. Na oportunidade saúdo todos os manauenses pelos seus 169 anos de elevação a categoria de cidade. Espero com isso, esclarecer o que está por trás das comemorações oficiais do aniversário da cidade, onde o parelho ideológico do estado, fez um rearranjo de datas, deixando sem lume, tantos fatos significativos da história de nossa belíssima Metrópole Regional, que ainda é muito jovem e tem um futuro brilhante pela frente! PARABÉNS MANAUS!
Frank Queiroz Chaves

Historiador

Casas mais antigas de Manaus serão leiloadas em pregão este mês de agosto!


Foto: Alexandre Fonseca/SeminfFoto: Alexandre Fonseca/Semin 

Um Pregão Presencial tendo como objeto a permissão onerosa e uso das casas 69 e 77, que estão localizados na rua Bernardo Ramos, Centro Histórico, consideradas as residências mais antigas de Manaus, será realizado no dia 20 deste mês por uma Comissão Municipal de Licitação da Prefeitura. 

O aviso de licitação foi publicado na edição 4410, do Diário Oficial do Município (DOM). O edital está disponível aos interessados desde o último dia 2 de agosto, no site sistemas.manaus.am.gov.br ou na Comissão de Licitação, localizada na avenida Constantino Nery, 4080, Chapada, zona Centro-Sul, das 8h às 14h, de segunda à sexta-feira. O Pregão Presencial acontecerá no dia 20 de agosto, às 9h. 

Localizadas na rua Bernardo Ramos, as casas 69 e 77 carregam em sua arquitetura uma parte da história de Manaus, do período colonial, e são consideradas as residências mais antigas da capital amazonense, construídas em 1819. 

Depois de dez anos fechadas e após a desistência de três empresas em operar a reforma, a Prefeitura de Manaus retomou a obra com recursos do Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultura (Funpatri), que elegeu essas casas para aplicação do recurso. 

A obra está em fase de acabamento e as casas estão recebendo pinturas, novas cerâmicas e peças sanitárias. A casa 69 possui 137,86 m², onde funcionava um escritório de contabilidade, há mais de dez anos, quando foi desapropriada pela Prefeitura por conta do valor histórico da residência. A casa de número 77, que faz esquina com o beco José Casemiro, tem 151,24m², e já foi um bar antes de ter a desapropriação aprovada. 

Em Manaus, o Funpatri foi criado pela Lei nº 722, de 4 de dezembro de 2003, e regulamentado pelo Decreto nº 8.525, de 21 de junho de 2006. 

Fonte: G1

Curtiss C-46 Commando

model: 
 C-46 Commando
class: 
 military

C-46 2058
C-46 2058 (MAP)


Em fins da década de 30, a aviação experimentou um desenvolvimento extraordinário e, com a eclosão da Guerra Civil Espanhola, ficou patente a necessidade do emprego de aeronaves de maior porte para a realização das missões de transporte aéreo.
Nesse sentido, a Curtiss Wright Corporation, dos Estados Unidos, iniciou o projeto de uma aeronave de grande porte, para os padrões da época, designada Curtiss CW-20, que teria a capacidade de transportar até 36 passageiros e concorreria diretamente com os Douglas DC-2 e DC-3, recém-lançados e com menor capacidade.
O protótipo, matriculado 41-5159, realizou o primeiro vôo em 26 de março de 1940, excedendo as expectativas dos projetistas.
Com a entrada dos Estados Unidos na IIª Guerra Mundial, a produção da Curtiss foi inteiramente orientada para as atividades militares, onde o novo avião passou a ser identificado como C-46 Commando, pelas United States Army Air Forces - USAAF(Forças Aéreas do Exército Norte-Americano), e como R5C, pela U.S. Navy - USN(Marinha Norte-Americana). A primeira aeronave de série ficou pronta em maio de 1942 e as primeiras entregas ao U. S. Army começaram em julho do mesmo ano.
Do total de 3.182 unidades fabricadas, a USAAF utilizou 2.900, que foram as responsáveis pela execução das mais diversas missões durante a guerra, onde transportavam 50 soldados equipados, carga e outros materiais, principalmente na ponte-aérea do Himalaia, quando os americanos abasteceram pelo ar a China, decolando da Índia com os aviões abarrotados de suprimentos destinados às tropas aliadas sitiadas pelos japoneses na Birmânia.
Quando o conflito terminou, os C-46 foram despojados das marcas militares e iniciaram uma nova e longa carreira, desta vez na pujante aviação comercial de pós-guerra. Oferecidos por preços extremamente atraentes, tiveram uma enorme aceitação num grande número de países, e só as empresas aéreas brasileiras utilizaram cerca de 157 deles entre os anos de 1947 a 1986.
Inúmeros países também receberam dos americanos, ou compraram de empresas comerciais algumas aeronaves C-46, que foram incorporadas às suas frotas de transporte militar, onde operaram até meados dos anos 70, com muito sucesso e eficiência.
Após a guerra, a Curtiss desenvolveu o Modelo CW-20E, para a aviação comercial, que não obteve muito sucesso, pois os modelos desativados da guerra eram os preferidos para conversão para o transporte de passageiros e de carga, com a colocação de poltronas e revestimento interno.
PRINCIPAIS MODELOS DO CURTISS C-46
Em sua época, os aviões tinham uma versão básica, que recebia os arranjos internos necessários para a sua operação; com o Curtiss Commando não foi diferente. Os seus principais modelos foram:
  1. CW-20: Designação de fábrica. Mais conhecido na aviação militar como C-46; e
  2. CW-20E: Desenvolvido após a guerra, para a aviação comercial. Não obteve sucesso.


UTILIZAÇÃO MUNDIAL DO CURTISS C-46
Após a guerra, os E.U.A. cederam inúmeros Curtiss Commando para os países aliados, que os empregaram como transporte militar em suas forças aéreas: Bolívia, Brasil, China Nacionalista, Colômbia, Coréia do Sul, Inglaterra, Japão, Peru, dentre outros.
O CURTISS C-46 NA FAB
A história dos Curtiss C-46 da Força Aérea Brasileira é particularmente interessante e bem pouco conhecida. O seu início ocorreu em novembro de 1947, quando o empresário Vinícius Valadares Vasconcelos importou dois deles dos Estados Unidos, transferindo-os, no ano seguinte, para a FAB, por não ter condições de manter as aeronaves em operação comercial.
As aeronaves foram designadas como C-46 e matriculadas FAB 2057 e FAB 2058, sendo destinadas ao 2º Grupo de Transporte - 2º GT, sediado no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro, onde seriam utilizadas para a realização de missões de transporte de passageiros e de carga nas linhas do Correio Aéreo Nacional - CAN, no Brasil e para o exterior.
Por infelicidade, o FAB 2057 teve vida efêmera na FAB, pois, onze meses após ter sido incorporado, acidentou-se, em 13 de outubro de 1949, nas proximidades da cidade de Oruro, Bolívia, com perda total, quando realizava missão em proveito do CAN.
UNIDADES QUE OPERARAM O CURTISS C-46 NA FAB
UNIDADEPERÍODOOBSERVAÇÕES
2º GT1948 a 1956Transporte de passageiros e carga
PAAF1956 a 1968Transporte logístico
FONTE: DIRETORIA DE MATERIAL DA AERONÁUTICA - DIRMA


C-46 2058C-46 2058
O C-46 2058 em 1975 (esq.) e em 1978 (A. Camazano A).


Mais afortunado, o FAB 2058 operou no 2º GT até 1956, quando foi transferido para o então Parque de Aeronáutica dos Afonsos - PAAF, onde foi utilizado como aeronave orgânica, realizando missões de apoio às Unidades da FAB cujos aviões eram revisados em tal Parque, até abril de 1968, quando foi desativado das fileiras do PAAF e da FAB.
Após a sua desativação, o 2058 permaneceu estacionado nos pátios do PAAF, no aguardo de ser preservado. Infelizmente, o parecer da época foi desfavorável, pois foi julgado de valor insignificante para a FAB, que só havia operado duas unidades. Assim sendo, o 2058 foi revisado, recebeu a matricula civil PP-PLB, e foi colocado à venda.
CURTISS C-46 NA FAB - FROTA COMPLETA
MATRÍCULAC/NEx-USAAFDESATIVADOOBSERVAÇÕES
FAB 205704443-4697313/10/1949Acidentado Oruro, Bolívia 13/10/49
FAB 205815543-4708417/04/1968PT-LBP; Preservado MUSAL
FONTE: ARQUIVO DE APARECIDO CAMAZANO ALAMINO


Em fins de 1980, a aeronave foi trasladada para o Aeroporto Santos-Dumont, onde permaneceu por cerca de oito anos abandonada no tempo e na maresia, quando foi recuperada novamente e deslocada para Belém - PA, onde operou na Taxi Aéreo Royal até meados de 1996, quando foi novamente parada.
Já com nova filosofia, em meados de 1997, o Museu Aeroespacial - MUSAL, iniciou gestões junto aos seus proprietários, com a finalidade de adquirir o C-46 PP-LBP e trazê-lo para o Rio de Janeiro, para que fosse preservado.
QUADRO GERAL DA OPERAÇÃO DO CURTISS C-46 NA FAB
DESIGN.PERÍODOQUANTIDADEMATRÍCULASOBSERVAÇÕES
C-461948 a 196802FAB 2057
FAB 2058
Ex-USAAF
FONTE: CURTISS - EMAER - DIRMA - 2º GT - PAAF


A aeronave foi novamente adquirida e trasladada em vôo para as oficinas da VARIG, no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, onde recebeu a pintura da FAB, em seu último esquema, que foi utilizado no PAAF no final de sua operação, e preparou-o para o seu último vôo, que ocorreu em 03 de julho de 1998, na rota Galeão - Campo dos Afonsos, sendo pilotado pelos Comandantes José Jaú Margalho e Elizeu Fernandes.
C-46 2058
C-46 2058 no MUSAL (R. Hebmuller).


Assim, esta singular aeronave será preservada para sempre em tal museu e poderá ser visitado e admirado por todos que não viveram a sua gloriosa época de utilização no mundo e no Brasil.


História da força aérea brasileira
por APARECIDO CAMAZANO ALAMINO

Noticiamos com pesar o falecimento da matriarca da família Franco - DONA LOLA

É com imenso pesar, que tomamos conhecimento e noticiamos o falecimento da grande matriarca da família Franco. Que deixou um grande legado de honradez, honestidade e trabalho. DONA LOLA FRANCO, como era carinhosamente conhecida no seu bairro. Que desde cedo pegou no batente para ajudar no sustento de sua família. Iniciando os negócios da família, com uma pequena padaria de fundo de quintal, ali progrediu, floresceu comercialmente e começou a introduzir seus filhos Antônio Franco e Chiquinho Franco, no mundo do trabalho e dos negócios, que lhes serviu de lição para tornarem-se depois grandes e respeitados empresários do tradicional bairro do Jauari. Que por sua vez, também progrediram na vida e constituíram família, mas que também partiram precocemente. E que estão no paraíso recebendo sua amada mãe. Que pelo exemplo e legado de trabalho e honradez deixado, pavimentou sua escada para o paraíso. Que Deus conforte os corações de seus familiares e amigos, neste momento de tão irreparável perda. 


MORRE LENTAMENTE - Pablo Neruda

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Morre lentamente quem se torna escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos percursos, quem não muda a marca, quem não se arrisca vestir uma nova cor, quem não fala com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos "is", em vez de um remoinho de emoções, justamente aquelas que fazem brilhar os olhos, aquelas que fazem de um bocejo um sorriso, aquelas que fazem bater o coração diante dos erros e dos sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca a certeza pela incerteza para prosseguir um sonho, quem não se permite ao menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não escuta música, quem não acha graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem passa os dias se lamentando da própria sorte ou da chuva contínua.
Morre lentamente quem abandona um projeto antes de começá-lo, quem não faz perguntas sobre assuntos que não conhece, ou quem não responde quando lhe perguntam sobre algo que domina.
Evitamos a morte em pequenas dores, lembrando sempre que estar vivo requer um esforço muito maior do que o simples fato de respirar.
Só a ardente paciência nos levará a conquistar uma esplêndida felicidade.


Texto de Pablo Neruda - Livro: A dança

Acidente trágico do Rio Urubu, vai completar 42 anos em 15 de novembro de 2018





Neste sábado (29/07), estive acompanhando acompanhando os amigos repórter Willian Costa e o cinegrafista Diego, do programa Portal Amazônia da TV Amazonas, na beira do Rio Urubu, onde em 14 de novembro de 1976, ocorreu o trágico acidente do ônibus da empresa Soltur, que vinha para Itacoatiara, trazendo passageiros para votar na eleição para prefeito e vereadores daquele ano. O prefeito era o Sr. Aurélio e no dia seguinte do acidente foi eleito o Sr. Chibly com o seu vice o médico Milton Amed. A equipe da TV Amazonas vai fazer um documentário, mostrando detalhes daquele trágico acidente, que chocou a história de Itacoatiara. A maioria dos passageiros morreram (39) e em Itacoatiara, só existe um dos (4) sobreviventes, o Sr. Dirceu, que está com 80 anos, que também deu seu importante depoimento, além dele, sobreviveu o motorista, a rodomoça e o jovem Alex Gomes. Naquele tempo, ainda não existiam as pontes do rio urubu e todos tinham que atravessar de balsa. Porém naquele dia fatídico, o ônibus frescão, vinha com todos os vidros trancados por conta do ar-condicionado, que era uma novidade pra época. E as 4 horas da manhã, por alguma falha humana ou mecânica, o ônibus não usou o freio ao chegar a beira do rio, passando direto para dentro das águas escuras do rio urubu, não dando muita chance para que as pessoas escapassem, pois praticamente acordaram já com o ônibus dentro dágua, segundo informações de um dos sobreviventes. E raros foram os corpos que não foram atingidos por piranhas e candirus, tornando a situação mais dolorida ainda para os parentes das vítimas. O documentário está previsto para ser veiculado no mês de novembro, quando o acidente comemora o seu aniversário de 42 anos. (Mas detalhes e depoimentos sobre o fato, o documentário vai mostrar, aguardem!).

fotografias de Frank Chaves e Roberval Vieira.

AMAZONASTUR REALIZA OFICINA PARTICIPATIVA DE ORDENAMENTO TURÍSTICO EM ITACOATIARA/AM









PROGRAMAÇÃO DA OFICINA PARTICIPATIVA DE
ORDENAMENTO TURISTICO DE ITACOATIARA/AM


DATA: 03 e 04/07/2018 (Terra e Quarta)
HORARIO: 08h as 12h e 14h as 17h
LOCAL: Auditório da Escola Municipal Jamel Amed
MODERADOR: Prof. MSc. Francisco Girão.


Dia 03/07/2018

08h00 - 09h:00 - Credenciamento e Abertura
09h00 - 10h:00 – Apresentação do Moderador e da Metodologia de Trabalho.
10h:00 -11h:00 - Palestra: Turísmo no Amazonas. 11h:00 - 11h:15 - Intervalo.
11h:15 - 12h:00 - Palestra: Segmentos do Turísmo. 12h 00 - 14h:00 - Almoço.
14h:00 - 15h:00 - Palestra: Legislação Turística. 15h00 -15h:15 - Intervalo.
15h15 - 16h:00 - Palestra: Educação Patrimonial.
16h00 - 17h:00 - Estudos de Casos: Turísmo Comunitário no Amazonas.


Dia 04/07/2018

08h00 - 09h:00 - Palestra: Qualidade no Atendimento ao Turista.
09h00 - 10h:00 - Palestra: Educação Ambiental.
10h:00 -11h:00 - Apresentação da Metodologia da Oficina 11h:00 -11h:15 - Intervalo.
11h:15 - 12h:00 - Aplicação da Matriz de Responsabilidades 12h 00 -14h:00 - Almoço.
14h:00 - 15h:00 - Dinâmica de Grupo
15h00 - 16h:00 - Trabalho em Grupo
16h00 - 16h:15 - Intervalo.
16h15 — 16h:45 - Plenária Final.
16h45 — 17h:00 - Avaliação de Satisfação e Encerramento.



Realização:

GOVERNO DO ESTADO
DO AMAZONAS

AMAZONASTUR
EMPRESA ESTADUAL DE 
TURISMO DO AMAZONAS


PREFEITURA DE
ITACOATIARA

SEMCTUR
Secretaria Municipal de
Cultura, Turismo e Eventos

Ferrovias, hidrovias, a logística modal do Brasil e a miopia política.












O problema da crise dos combustíveis e da greve dos caminhoneiros, demonstrou como a falta de planejamento estratégico e a avançada miopia de nossa representação política no Congresso, é incapaz de ver que, a falta de investimento em hidrovias e principalmente em ferrovias, coisa que todo o país desenvolvid faz, para escoar sua produção, minério e combustíveis. Coisa que os ingleses visualizaram lá na revolução industrial em 1760. Na passagem do processo da manufatura para a máquina a vapor. Daí em diante o mundo começou a caminhar nos trilhos do desenvolvimento. 1860, engenheiros alemães, montaram a primeira fábrica de automóveis, o que se notabilizou com a fabricação em escala por Henri Ford em 1908. O que atendeu a demanda das famílias mais afortunadas e o novo modo de vida americano. Todavia, nada substituiu o modal de ferrovias e hidrovias, que forma moldados para atender a grande demanda de insumos agrícolas e de matéria prima para a indústria. E a Inglaterra, ainda reina com sua eficiente e pontual malha ferroviária, impulsionando sua histórica e consolidada economia. E assim, se estrutura toda Europa, a China e todos os gigantes da economia mundial. E nós aqui no Brasil, traçamos um projeto de interligação nacional, através das BRs e da histórica transamazônica, que não tivemos a competência de mantê-la funcionando, imagina se tivéssemos uma boa malha ferroviária, nunca o país ficaria refém do lento e caro modal rodoviário. Lá no período imperial, o barão de Mauá já visualizava que as ferrovias seriam a grande saída do país. Mauá trouxe as primeiras locomotivas e implantou os primeiros trilhos em nosso país. Implantou a ferrovia ligando o porto de Mauá, na baia de Guanabara, a raiz da serra, que ficava em Petrópolis. Em 1912, foi engendrada a ferrovia Madeira Mamoré, para escoar a produção de borracha na Amazônia, ligando Porto Velho a Guajara-mirim. E foi abandonada. Em Manaus, no período áureo da borracha, os bondes traçavam a capital na sua bela époque, sinalizando o seu fausto. Nesse período, em 1912, o então Deputado e engenheiro Torquato Tapajós, idealiza a ferrovia Manaus a Itacoatiara, para possibilitar o escoamento da produção e ligar a velha Serpa a capital. Esse projeto, ficou maturando 50 anos, e só se realizou em 5 de setembro de 1965, com a inauguração da então rodovia AM-01, que depois se transformou em Am-010. Que hoje serve Itacoatiara e os municípios próximos, todavia, os sucessivos governos, não dão a devida manutenção a essa importante estrada, que vive largada a sua própria sorte, ceifando vidas e atrasando o desenvolvimento do município e porque não dizer do Estado do Amazonas. O que poderia ser corrigido com sua duplicação, com o encurtamento de 100 quilômetros e correndo ao seu lado, uma boa ferrovia para escoar a carga dos portos privados e do porto público do município, que tem vocação portuária. Não à toa, que em 1873, o Barão do Rio Branco, que era Ministro do imperador Dom Pedro, efetuou o alfandegamento do Porto de Serpa no Amazona e de Porto Velho no Madeira, compreendendo a importância estratégica desses portos, para o desenvolvimento do império e integração nacional. Com isso, o que foi visto lá atrás, serve para hoje sem nenhuma sombra de dúvidas. Isso iria baratear o frete, diminuir os acidentes nas estradas, diminuiria a produção de poluentes na atmosfera, e não ficaríamos na mão de um único modal, no caso, o rodoviário, que por ser único, pode se dar ao luxo de parar o país, para atender suas demandas, que não são diferentes de toda a população brasileira. Com as ferrovias e as hidrovias, o mundo inteiro nos dá lição de sua eficiência, pois apenas 12,3% das cargas da produção brasileira, é transportada pelas nossas hidrovias. Um bom exemplo a hidrovia do Madeira e Amazonas, que através do porto graneleiro de Itacoatiara, barateou a soja nacional. Enquanto essa realidade é outra nos países desenvolvidos. Será que nossos representantes em Brasília não enxergam isso, será que já se preocuparam em visitar o canal do Panamá e saber porque esse país incursou nesse projeto audacioso em 1914. São muitas perguntas e nenhuma resposta plausível para justificar os seus ricos salários e poderosa estrutura parlamentar, que os alimenta enquanto a maioria da população brasileira amarga a crise de abastecimento, a grande desigualdade social e vive em um país de dimensão continental, onde quem é do Norte, não consegue chegar ao sul, nem por rodovia, nem por ferrovia, nem por hidrovia, Só de avião meu amigo! Se visionários do período imperial como Mauá e Rio Branco enxergaram a solução da logística de nossa jovem nação. E vemos que o setor privado avança, sem medo nesse aspecto, porque nossos representantes não estudam, pelo menos um pouco de história do Brasil e mergulham no cerne da problemática dos modais brasileiros, que certamente, vão começar a encontrar a saída desse marasmo institucional, político, econômico e social, que só olha para frente, feito viseira de asno. E esquecem de ter visão tridimensional das causas e efeitos dessa letargia, pela qual passa a logística de transporte e o escoamento da produção nacional.


Frank Chaves
historiador


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