quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Senado aprova PEC da reforma política em primeiro turno. Texto prevê fim das coligações a partir de 2020 e cria cláusula de desempenho

Senado aprova PEC da reforma política em primeiro turno - Agência Senado

BRASÍLIA - O Senado aprovou nesta quarta-feira, em primeiro turno, por 58 votos favoráveis e 13 contrários, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que estabelece o fim das coligações nas eleições proporcionais a partir de 2020 e cria cláusula de desempenho para acesso ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda gratuita de rádio e TV. De autoria dos senadores tucanos Ricardo Ferraço (ES) e Aécio Neves (MG), a emenda quer conter a proliferação de partidos no país. A medida ainda tem de ser aprovada em segundo, previsto para ocorrer dia 23, e, depois, será encaminhada à Câmara, onde deve enfrentar maiores dificuldades.

O plenário do Senado rejeitou destaques ao texto e aprovou substitutivo elaborado pelo líder do governo na Casa, Aloysio Nunes (PSDB-SP). O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), rejeitou argumentos apresentados pela oposição de que a medida irá prejudicar os partidos pequenos:

– A reforma não prejudica partido nenhum. Ela tem uma transição e vai depender da próxima eleição, e não da eleição passada – afirmou.

Encaminharam contra a medida o PT e a Minoria. O líder da Rede, Randolfe Rodrigues (AP), apresentou destaque segundo o qual Rede, PCdoB, PSOL e PPS seriam menos afetados pela reforma.

– Encaminho contra a PEC, não é uma posição unânime da bancada, mas uma coisa é eliminar partidos que hoje apenas funcionam como legendas de aluguel. Mas, considerando que há outros partidos, que são ideológicos, o PT vota contra – afirmou o líder do PT, Humberto Costa (PE).

– A manutenção do sistema político-partidário brasileiro inviabiliza o Congresso brasileiro – afirmou Ricardo Ferraço.

Segundo levantamento feito pelo GLOBO, a aprovação da cláusula de desempenho pode acabar com 26 dos 35 partidos existentes hoje. Segundo a PEC, para superar a cláusula de barreira, os partidos precisam atingir 2% dos votos válidos em todo o território nacional, além de obter 2% dos votos válidos em, pelo menos, 14 unidades da Federação. O cumprimento de apenas um desses requisitos não é suficiente para que o partido ultrapasse a cláusula de barreira.



Na Câmara, a preocupação maior com as mudanças é com uma regra de transição para passar a vigorar o fim da cláusula de desempenho, das coligações e a formação de federações partidárias. Ontem, antes do projeto ser apreciado pelos senadores, deputados se reuniram com Renan Calheiros e Aécio Neves para defender uma fórmula. O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) afirmou que, com uma regra de transição, seu partido passaria a aderir às mudanças propostas pelos senadores.

O presidente da comissão da Reforma Política na Câmara, deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), disse que os três pontos são polêmicos e que, para evitar dificuldades na votação da matéria pelos deputados, é necessário que se estabeleça uma transição.

Além da fórmula, nos bastidores, deputados dizem que a votação da PEC pode interferir na eleição do próximo presidente da Câmara. Como partidos do "centrão" serão afetados pela cláusula de desempenho e fim das coligações, poderá haver um movimento de apoio a um nome de um dos partidos médios.

– Acho complicado Rodrigo Maia pautar essa PEC com sua reeleição no horizonte. Isso pode levar os deputados de partidos médios e pequenos a optarem por um candidato do centrão – avaliou um líder partidário.

Em setembro, a medida foi aprovada em votação relâmpago, em menos de dez minutos e sem discussão, na Comissão de Constituição do Senado.

fonte: O Globo - POR JÚNIA GAMA E SIMONE IGLESIAS
09/11/2016 20:41 / atualizado 09/11/2016 22:39

sábado, 5 de novembro de 2016

FESTIVAL LITERÁRIO DO SESC EM ITACOATIARA / 2017 - De 9 a 12 de novembro na Orla do Rio Amazonas



“No mundo das águas, do verde e da leitura, o Sesc constrói sua história”.


Esta vai ser a temática do Festival Literário do Sesc 2016, que será realizado de 09 a 12 de novembro, na Orla de Itacoatiara (AM). São esperados 60 mil visitantes nos quatro dias do evento, das 9h às 22h. O festival objetiva incentivar o acesso à leitura, principalmente entre crianças e adolescentes. Além de toda a programação cultural gratuita, nove livrarias farão exposição e vendas de livros, com preços a partir de R$2.

“Vivemos neste paraíso de águas e verdes infinitos, aqui estão 25% de toda a água doce do planeta. Corroborando com isto, há o exercício e o hábito da leitura, que são fundamentais, a leitura é o que arrosta o desenvolvimento, o conhecimento e a cultura. Uma das finalidades do Sesc é a cultura, o tema deste ano se assenta muito bem, tanto no que tange a geografia, quanto ao foco e objetivo principal da nossa instituição”, disse o presidente do Sistema Fecomércio, Sesc e Senac Amazonas, José Roberto Tadros.

O Festival Literário do Sesc teve sua primeira edição em 1986 e este ano homenageará o escritor e político amazonense Álvaro Maia (1893-1969), que teve nove obras publicadas entre os anos 40 e 60. Suas obras, bibliografia e outras curiosidades serão encontradas em um dos 13 espaços temáticos dispostos durante o evento, haverá ainda saraus, recitais, palestras e mesas temáticas celebrando a autor.

Uma grande estrutura está sendo montada para atender os visitantes do festival, parte do evento ocorrerá em uma tenda climatizada de 35 metros no início da Orla de Itacoatiara. Na tenda será possível encontrar um verdadeiro mundo de oportunidades literárias e recreativas, como livros, atividades educativas e muito entretenimento. A tenda irá abrigar os livreiros e alguns dos espaços temáticos: gibiteca, percepção musical, contação de histórias, entre outros.

Do lado de fora da tenda, três ambientes ao ar livre integrarão o festival, como o Bibliosesc, unidade móvel que permite à população acesso à livros de vários estilos e segmentos. Haverá ainda o palco principal, estruturado de frente para a tenda, com um espaço de 80 metros para a movimentação do público, onde ocorrerão diversas atrações durante o dia e a noite, como shows musicais, teatro, dança, concursos culturais e shows de humor. Por fim, no Casarão Sesc ocorrerão diversas atividades, como oficinas literárias, palestras e cinema.
O Sesc reconhece a importância da leitura e se orgulha em promover o festival literário há 31 anos, durante todo este tempo, milhares de crianças e adolescentes tiveram acesso a diversos gêneros de leitura, como clássicos da literatura, aventuras, ficções, histórias reais, gibis, contos de fadas, literatura brasileira e estrangeira, biografias, livros de culinária, livros didáticos, para vestibulares e para concursos, jornais e revistas.

“Se de 100 visitantes, for possível despertar o interesse e amor pela leitura em pelo menos um, já se tem um ganho muito grande, já estaremos cumprindo nosso papel”, ressalta Simone Guimarães, Diretora Regional do Sesc.








PROGRAMAÇÃO DE PALCO | INTERVENÇÕES | TENDA DA LEITURA
8h30 às 21h – Exposição e venda de livros | Atividades nos espaços temáticos
9 de Novembro
9h – Intervenção Teatral
9h45 – Intervenção Circense
10h30 – Intervenção Teatral
11h30 – Intervenção Circense
13h30 – Intervenção Teatral
14h30 – Intervenção Circense
15h30 – Intervenção Teatral
17h – Palhaço Chocolate
18h – Abertura oficial do Festival Literário
20h- Orquestra de Beiradão do Amazonas
OFICINAS E SALA DE CINEMA
9h – Oficina: Gêneros textuais e criação literária.
Ministrante: Márcio Souza.
11h30 – Oficina de Música
12h – Exibição de filmes: Curtas de animação e Infantis
14h – Oficina de Redação Técnica
Ministrante: José Almerindo
16h30 – Oficina Circense
17h – Exibição de filmes: Curtas de animação e Infantil
CAFÉ LITERÁRIO
18h – Mesa redonda de abertura
Tema: Álvaro Maia e a representação da conquista da Amazônia
Palestrantes: Márcio Souza, Victor Leandro da Silva e Leyla Leong
Mediador: Marcos Krüger
19h – Lançamento e bate-papo com o escritor
“O Norte Impossível: ficção, memória e identidade em narrativas de Milton Hatoum” – Victor Leandro da Silva
19h30 – Recital: Poemas de “Buzina dos Paranás”
Intérprete: Dori Carvalho
10 de Novembro
9h – Palhaço Chocolate
10h – Intervenção Teatral
11h – Intervenção Circense
13h30 – Intervenção Teatral
14h30 – Intervenção Circense
15h – Palhaço Chocolate
20h – Espetáculo Teatral FLICTS
OFICINAS E SALA DE CINEMA
9h – Oficina de Redação Técnica
Ministrante: José Almerindo
11h30 – Oficina de Música
12h – Exibição de Filmes: Curtas de animação e Infantil
14h – Oficina: Educação Inclusiva
Ministrante: Kelly Silva
15h30 – Oficina Circense
17h – Exibição de filmes: Curtas de animação e Infantis
CAFÉ LITERÁRIO
18h – Mesa temática
Tema: Faces da Literatura Portuguesa: Lídia Jorge e Sophia Andresen
Palestrantes: Nícia Petreceli Zucolo e Rita Barbosa de Oliveira
Mediador: Marcos Krüger
19h30 – Lançamento e Bate- Papo com o Escritor
“Sophia: poema de mil faces transbordantes” – Rita Barbosa de Oliveira
“Uma Rapsódia Portuguesa: testemunhos ficcionais em três romances de Lidia Jorge” – Nícia Zucolo
Participação da vencedora do Prêmio Sesc de Literatura 2015, Sheyla Smanioto
11 de Novembro
9h – Intervenção Teatral
9h30 – Palhaço Chocolate
10h30 – Intervenção Teatral
13h30 – Palhaço Chocolate
14h30 – Intervenção Teatral
16h – Intervenção Teatral
16h – Coral do Trabalho Social com Idosos do Sesc
20h – Espetáculo de dança “Dão da Beira”. Inspirado no escritor homenageado Álvaro Maia
OFICINAS E SALA DE CINEMA
9h – Oficina: Técnicas de contação de história infantil
Ministrante: Carolina Lemos
12h – Exibição de filmes: Curtas de animação e Infantil
14h – Oficina: Contação de histórias indígenas
Ministrante: Ely Macuxi
16h30 – Oficina de Música
17h – Exibição de Filmes: Curtas de animação e Infantil
CAFÉ LITERÁRIO
18h – Mesa temática
Tema: Manoel de Barros, cem anos de um poeta
Palestrante: Renata Rolon e Leandro Barreto
Mediador: Berenice Carvalho
19h30 – Lançamento e Bate- Papo com o Escritor
“O sertão revisitado: o regionalismo literário em Élson Faria e em Milton Hatoum”– Maria Luiza Germano
Participação da vencedora do Prêmio Sesc de Literatura 2015, Martha Barcellos
12 de Novembro
9h – Palhaço Chocolate
10h – Intervenção Teatral
11h – Intervenção Teatral
13h30 – Intervenção Teatral
14h30 – Intervenção Teatral
15h30 – Palhaço Chocolate
16h – Premiação do Concurso Literário Crônicas e Contos
17h – Apresentação Teatral – Dragão de Macaparana
20h – Grupo Musical Carrapicho
22h – Encerramento do Festival Literário
OFICINAS E SALA DE CINEMA
9h – Oficina: Construindo o livro ilustrado
Ministrante: Júnior Lima.
12h – Exibição de Filmes: Curtas de animação e Infantil
14h – Oficina: Técnicas de contação de história infantil
Ministrante: Carolina Lemos
Momentos de contação de histórias
Milena Coelho e Eliseu Gorgonha
CAFÉ LITERÁRIO
17h – Palestra
Tema: O negro na Literatura Brasileira do século XIX
Palestrante: José Max de Lima Oliveira
Mediador: Marcos Krüger
18h – Mesa temática
Tema: A Academia Amazonense de Letras, história e importância
Palestrante: Zemaria Pinto e Elson Farias
Mediador: Marcos Krüger
19h – Lançamento e bate-papo com escritores
“Lira da Madrugada” – Zemaria Pinto e Mauri Marques
19h30 – Recital: Poemas musicados do Clube da Madrugada - Intérprete: Mauri Marques

José Max de Lima Oliveira


Graduado em Letras pela Universidade Federal do Amazonas. Atualmente é Professor de Língua Portuguesa – Secretaria Estadual de Educação e Cultura- SEDUC. Professor colaborador eventual da UEA- Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara, colaborador eventual da Universidade Federal do Amazonas – Juruá e professor de Língua Portuguesa – Secretaria Municipal de Educação. Mestre na área de Estudos Literários pela Universidade Federal do Amazonas.
Dori Carvalho
Autor, diretor, professor de teatro, videomaker, cronista e poeta. Foi diretor da divisão Artística na TV educativa, coordenador do núcleo de teatro da Universidade Federal do Amazonas, coordenador de eventos e assessor editorial da Editora Valer,diretor de produção e apresentador da TV Câmara de Manaus. Atualmente Trabalha na Câmara Municipal de Manaus e integra sua Comissão de Acervo Histórico.
Sheyla Cristina Smanioto Macedo
Mestre em Teoria Literária. Possui graduação em Estudos Literários. É autora do livro de poemas Dentro e folha (Dulcineia Catadora, 2012) e do romance Desesterro, vencedor do Prêmio Sesc de Literatura 2015. Ganhou também: o 1º Prêmio Estante Literária (2012), o Rumos Itaú Cultural Cinema e Vídeo com o curta-documentário Osso da fala (2013) e o IV Concurso Jovens Dramaturgos com a peça No ponto cego (2014). A peça Salto para , resultado de sua participação na 5ª turma do Núcleo de Dramaturgia do Sesi/British Council, foi publicada em coletânea de jovens dramaturgos em 2014.
José Maria Pinto de Figueiredo
Graduado em Economia pela Universidade Federal do Amazonas, direcionou sua produção para a área de Letras, com Especialização em Literatura Brasileira e Mestrado em Estudos Literários. Tem 18 livros publicados, em áreas diversas: ensaios literários, teoria da literatura, poesia, teatro, literatura juvenil e literatura infantil.
Marcos Frederico Kruger
Mestre em Letras (Letras Vernáculas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1982) e doutorado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1997). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Letras, atuando principalmente nos seguintes temas: Amazônia, estudos literários, literatura regional, poesia e literatura brasileira.
Márcio Souza
Romancista, ensaísta, dramaturgo, cineasta e jornalista. Ainda jovem, começou a trabalhar como crítico de cinema no jornal O Trabalhista. Foi coordenador das edições do governo do Estado do Amazonas. Integrante do Teatro Experimental do Serviço Social do Comércio – Tesc/Sesc, grupo que discute temas ligados à cultura local. Também exerceu cargo de diretor de planejamento da Fundação Cultural do Amazonas. Autor do romance, Galvez, Imperador do Acre. Publicou em folhetins, no jornal Folha de S. Paulo, o romance A Resistível Ascensão do Boto Tucuxi, entre 1981 e 1982. Sendo também presidente da Fundação Nacional de Arte – Funarte, entre 1995 e 2002.
Victor Leandro da Silva
Possui graduação em licenciatura plena em filosofia pela Universidade Federal do Amazonas, mestrado em sociedade e Cultura na Amazônia. Doutorado em Sociedade e Cultura. Atualmente é técnico em assuntos educacionais da Universidade Federal do Amazonas e professor assistente da Universidade Federal do Amazonas, atuando principalmente no tema, literatura identidade.
Leyla Leong
Formou-se em Comunicação Social ( Jornalismo), Trabalhou na TV Cultura do Amazonas como diretora e produtora. Fez pós-graduação em direção e produção na State University of Califórnia. Cumpriu estágio no Channel 40 de Sacramento, Ca. Trabalhou como Assessora de Imprensa do Tribunal de Justiça do Amazonas. Atualmente dedica-se à literatura infanto-juvenil, escrevendo obras de cunho ambiental.
Nícia Petreceli Zucolo
Graduação em Letras, mestrado em Sociedade e Cultura na Amazônia com doutorado em Letras – Literatura Portuguesa. Professora de literaturas de língua portuguesa da Universidade Federal do Amazonas, desenvolve pesquisa sobre a literatura contemporânea em língua portuguesa, pós-colonialíssimo, totalitarismo, violência e gênero, relações entre ficção, história e memória. É membro do Grupo de Estudos de Literatura de Autoria Feminina, certificado pela USP e lidera o Grupo de Pesquisa Relações de gênero, poder e violência em literaturas de língua portuguesa, certificado pela UFAM, ambos inscritos no diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil – CNPq.
Rita Barbosa de Oliveira
Exerceu o magistério no Ensino Fundamental e no Ensino Médio nos anos de 1983-20002, lecionando Língua Portuguesa. Atualmente é professora do curso de Letras – Língua e Literatura Portuguesa da Universidade Federal do Amazonas, onde leciona Teoria da Literatura. É membro do Comitê de Humanas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica, membro titular do programa de Pós-Graduação em letras, da Universidade Federal do Amazonas e líder do grupo de estudos e pesquisa em literatura de Língua Portuguesa- GEPELIP.
Renata Rolon
Professora Adjunta da Universidade do Estado do Amazonas. Doutora em Letras – Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa. Mestre em Estudos Literários. Professora-orientadora no Programa do Mestrado em Letras e Artes (PPGLA/UEA) na Linha de Pesquisa Teoria, crítica e processo de criação. Membro da Cátedra Amazonense de Estudos Literários. Tem experiência na área de Letras atuando nos temas: literatura comparada, literatura infanto-juvenil, literaturas africanas de língua portuguesa e teoria literária.
Leandro Barreto
Licenciado e Bacharel em Ciências Biológicas. Mestre em Educação. Esteve professor na ONG Mutirão da Meninada do Vale Verde – pesquisando linhas limítrofes entre Ciências Biológicas e Artes e Educações em encontros que acontecem dentro de vestígios da Mata Atlântica que rodeia o bairro Vale Verde no município de Juiz de Fora. Atualmente é professor assistente da Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Tem experiência na área educacional como professor de Ciências/Biologia no ensino Fundamental e Médio em escolas estaduais de Minas Gerais. Atua principalmente nos temas: formação de professores, ensino de Ciências/Biologia, artes, linguagens e aprendizagens.
Maria Luiza Germano
Mestra em Sociedade e Cultura na Amazônia, Especilalista em Literatura Brasileira Moderna e Pós-Moderna. Graduada em Geografia e Letras Língua Portuguesa. Professor substituto (2006/2007) Universidade Federal do Amazonas- UFAM. É professora Assistente de Língua Portuguesa na Universidade Federal do Amazonas, atuando sobretudo nas áreas de Literatura Amazonense, mito, regionalismo literário, teoria literária e produção de texto.
Martha Barcellos
Vencedora do Prêmio SESC de Literatura na categoria contos “Antes que seque” (2015). Autora, jornalista, começou a carreira como repórter no Globo-Ipanema, nos jornais de bairros do Globo, cobrindo cultura e comportamento. Atualmente concilia realização no trabalho com qualidade de vida. Escreveu três livros jornalísticos, encomendados por empresas. Presta serviços de conteúdo por meio da Contexto Final, é colaboradora do Valor Econômico e mantém colunas fixas na revista Capital Aberto e no site Digestivo Cultural, além de manter seu blog “Espuminha de Leite”.
Elson Farias
É um dos poetas mais representativos da literatura amazonense, precursor e renovador da poesia de conteúdo telúrico do Modernismo regional. Integrou-se ao movimento de renovação das letras representado pelo Clube da Madrugada, tornando-se um de seus principais membros. Atual presidente da Academia Amazonense de Letras, ocupa a cadeira 12, que tem como patrono Olavo Bilac, integrante do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas e do Clube de Poesia e Crítica de Brasília. Exerceu, ainda, as funções de secretário de Estado da Educação e Cultura e da Comunicação Social. Agora, aposentado do serviço público, dedica-se integralmente a literatura e aos trabalhos da Academia.
Mauri Marques
Autodidata em Sonoplastia produção musical, produtor artístico, diretor artístico e compositor musical. Atualmente apresenta Litero musical divulgando o trabalho e interpretando os poetas amazônicos.

Expositores – livrarias independente fazem exposição e venda de livros de 8h às 21h.

Café Literário – um espaço de diálogo, leitura de textos, troca de experiências entre o público e aqueles que produzem literatura ou que possuam afinidades afins, como jornalistas culturais, escritores, filósofos, críticos, professores, editores e todos que se interessam pelas áreas do pensamento. Aqui, o escritor interage e discute com o público acerca de sua obra ou de outro autor. O espaço também é utilizado para lançamentos de livros e sessões de autógrafos.
Contação de Histórias e Leituras Lúdicas – espaço de interação inter geracional. Aqui, o público terá a oportunidade de ser contador e leitor voluntário, independente do segmento etário, conduzido pela literatura infanto juvenil da escritora amazonense Ana Maria Souza Peixoto e pelas poesias do escritor homenageado, o também amazonense Álvaro Maia.
Espaço do Escritor – neste espaço há muita poesia e obras da vida do escritor homenageado, Álvaro Maia.
Gibiteca – espaço alternativo de leitura e lazer, no local encontram-se diferentes tipos de arte, seja cultural, educacional ou artístico, como oficinas de Origami. A Gibiteca é como um “clubinho”, onde crianças e adultos terão a oportunidade de ler gibis, desenhar, pintar, descansar e se divertir.
Intervenção Cultural– neste espaço o encontro com a literatura acontece através do circo, teatro e da dança com intervenções culturais e encenações de esquetes, contos, fábulas, poemas e coreografias.
Percepção Musical – espaço voltado para o acesso à práticas musicais. A intenção é desenvolver o potencial artístico por meio de brincadeiras que auxiliam a criança a perceber, diferenciar e reconhecer um som ou um ritmo específico.
CineSesc – sessões de cinema com filmes diversificados, desde terror à animações japonesas
Cine Espia – uma cabine de cinema com exibição de curtas antigos de vários gêneros. Com seções ininterruptas, possui duas aberturas (formato de fechadura) onde os visitantes podem ‘espiar’ o que está na tela. É como ver um segredo através de uma porta fechada.
Planetário – uma viagem pelo Sistema Solar. A partir do planeta Terra, será observado o céu durante o dia e à noite, passando pelas constelações e chegando a cada um dos oito planetas. Em cada parada são exploradas características como: temperatura, gravidade, pressão atmosférica, clima, vegetação e possibilidades de vida.
Recrear – o mundo das cores dá o tom deste espaço. Pintura, atividades sensoriais e recreativas, fazem com que os participantes mergulhem no mundo encantado das cores, estimulando a vivência de diversas obras, sensações, paisagens e histórias de uma forma divertida e prazerosa.
Sustentabilidade – uma casa com paredes e telhados feitos de materiais reciclados demonstram o que pode ser feito com caixas de leite, garrafas pet e outros materiais que seriam jogados no lixo. Neste espaço todos terão a oportunidade de aprender sobre a importância de um ambiente sustentável e aprender também, sobre o processo de compostagem.
BiblioSesc – uma biblioteca volante com cerca de três mil obras entre clássicos da literatura, aventura, ficção e outros. Aqui, monitores fazem a mediação da leitura para crianças.



 

Criada em Março de 2013 por músicos amazonenses, a Orquestra de Beiradão do Amazonas vem resgatar e dar continuidade ao gênero musical denominado “Beiradão”, que tem sua origem atrelada aos estilos do forró, cumbia, merengue, xote, choro e lambada.
A proposta da OBA é fazer uma releitura contemporânea do “Beiradão” num formato Orquestral que conta com uma fonte significativa de artistas que alcançaram valia no âmbito da música instrumental do norte na década de 80. Dentre eles: Teixeira de Manaus (maior expoente desse gênero), Chico Cajú, Manezinho do sax, Chiquinho Davi, Aurélio do sax, Souza Caxias, Ozéias da Guitarra e Magalhães da Guitarra.
Nesta formação de instrumentos de sopro, percussões e bases, o grupo veio ampliar a estruturação musical do “Beiradão”, acrescentando sessões de improvisos, modernizando o discurso melódico, trabalhando as linhas de contraponto e explorando as variedades dos timbres dos diversos instrumentos. A OBA dispõe de sete instrumentos de sopro sendo eles: três saxofones, podendo variar entre flautas e clarinete, dois trompetes, um trombone tenor, um trombone baixo e instrumentos de base contando com as percussões, bateria, contra-baixo e guitarra.
O grupo é formado por músicos profissionais, que trazem para a orquestra as suas diversidades de experiência que enriquecem a proposta de fazer do “Beiradão” uma música popular sofisticada que não perde a sua essência, alcançando assim um público alvo que vai desde o ouvinte das massas até o mais seleto da música.

Fruto de um trabalho conjunto entre os programas de Cultura e o Trabalho Social com Idosos (TSI), em 2013, deu-se início a atividade de Canto Coral com a terceira idade. Carinhosamente chamado de CORAL DAS FLORES, o coral do trabalho social com idosos completa em 2016 três anos de atividade tendo em seu repertório músicas da região amazônica como: Amazonas Moreno e Poder da Criação além de clássicos da música nacional como: O Barquinho, Sabiá e Carinhoso.



Baseada no livro infantil “Flicts”, que o escritor, desenhista e cartunista Ziraldo lançou em 1969, a produção é adaptada e dirigida por Chico Cardoso. O elenco é formado pelos cantores Zezinho Corrêa (Flicts), Márcia Siqueira (Amarelo) e os atores Michel Guerrero (Azul), Ana Cláudia Motta (Vermelho), Vicente Henrique (Verde) e Magda Carvalho (Laranja). A bailarina Hamyle Nobre também participa da montagem, e o maestro Paulo Marinho assina a direção musical da peça da Cia. de Teatro Apareceu a Margarida.
O musical
No ateliê de um artista plástico, as cores tomam vida e passam a buscar explicação para a existência de uma estranha cor, que insiste em ficar entre as cores nobres: Flicts, que não descende das cores primárias, nem se associa a alguma variação cromática das paletas daquele ateliê. Embora seja uma cor intrigante e reluzente, nunca é usada para nada.
Encorajado pela astuta cor Verde e pela arrogante cor Laranja, Flicts resolve deixar o ateliê e parte em busca de explicações para sua existência, pois apenas ele não se parece com cor alguma, e deve buscar uma outra origem para sua duvidosa existência.
Depois de percorrer por muitos lugares e encontrar tipos diversos, descobre, finalmente, que deriva de um raro pigmento, achado somente no interior da floresta amazônica. Fora gerado a partir da folha da Imbaúba, que muda de cor conforme a temperatura ambiente: fica verdinha pela manhã, amarela ao entardecer e incandesce e reflete a luz da lua quando chega a noite.
Flicts é, enfim, uma cor tão rara que o artista reluta em aplicá-la em qualquer obra sua, guardando-a para um quadro muito especial, que reflete a luz do luar e somente Flicts, a cor, poderá imprimir fidelidade de luz à obra tão sonhada pelo artista plástico, dono do ateliê.

O Carrapicho foi criado em 1980, em Manaus. No início trabalhavam com o estilo forró tradicional, assim sendo conhecido em toda região norte. No final da década de 1980, as toadas de boi bumbá eram frequente em seus trabalhos, mas não deixando o forró de lado.



Criada no ano de 2013, em Manaus (AM), a Soufflé de Bodó Company é um grupo de arte contemporânea que se interessa pela radicalização de estruturas e linguagens nos segmentos do teatro, dança, performance e audiovisual.
O espetáculo Dragão de Macaparana
O enredo trata-se de uma livre adaptação de uma literatura de cordel para contar a história de uma trupe de teatro mambembe, que atravessa o sertão em busca de experiências, mas acabam sempre envolvidos em várias peripécias. Eles fogem da cidade e vão parar em Macaparana, onde se deparam com astúcia da filha do dono da cidade, Tetinha e do seu amigo Thontico. A cidade tem proprietário, o temido João Babal, ex- cangaceiro, que fará a trupe passar por inúmeras aventuras.
Ficha Técnica
Elenco: Denis Carvalho, Ícaro Pimenta, Cairo Vasconcelos, Ruan Viana e Junior Aires
Direção: Francis Madson.

PARTICIPE! 

O Festival Literário do SESC de Itacoatiara/AM, é um dos maiores eventos de Literatura e Cultura do Norte do País!

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fonte:

http://www.sesc-am.com.br/?p=9725
https://festivalliterario.wordpress.com/

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Assim foi o dia de finados de 2016 em itacoatiara, a falta de respeito com os mortos e familiares, foi o comentário geral no Cemitério Divino Espirito Santo.



DIA DE FINADOS , EM ITACOATIARA, COM MUITAS RECLAMAÇÕES PELO DESCASO E FALTA DE RESPEITO POR PARTE DA LIMPEZA PÚBLICA MUNICIPAL.






FALTA DE RESPEITO! Essa foi a frase mais ouvida por todos que se deslocaram até o Cemitério Público Municipal de Itacoatiara para homenagear seus entes queridos. A Prefeitura não providenciou a limpeza do campo santo, não distribuiu areia como de costume. A desordem, monte de lixo para todo lado em meio aos túmulos.  Um tremendo descaso público e desrespeito para com os mortos, é a ultima coisa que um administrador publico pode fazer em fim de carreira, isso além de ser muito negativo para a administração é vergonhoso e revoltante para a população. Mais de 20 anos no poder e não adquiriu experiencia para administrar a cidade na crise e para enfrentar uma derrota, de cabeça erguida. Mas infelizmente não foi assim! Nem as almas foram polpadas da ira indômita de uma administração ressentida e despreparada para as adversidades da vida e do tempo. Lamentável!


quinta-feira, 3 de novembro de 2016

“O cala-boca já morreu”, reafirma Cármen Lúcia em encontro sobre imprensa



A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, disse nesta quinta-feira (20), em São Paulo, que o “cala-boca já morreu”, referindo-se ao direito da imprensa de repassar informações aos cidadãos. A afirmação foi feita em resposta a uma jornalista a respeito das restrições que às vezes são impostas sob o argumento de necessidade de sigilo.

Na decisão em que a Corte autorizou a publicação de biografias não autorizadas, Cármen Lúcia havia citado repetidamente o dito popular: “Cala-boca já morreu”

Ela disse que, no âmbito do STF, a Corte dará cumprimento, como tem feito reiteradas vezes, ao exercício de uma imprensa livre e “não como poder, mas como uma exigência constitucional para se garantir a liberdade de informar e do cidadão ser informado para exercer livremente a sua cidadania.”

A ministra afirmou que “não há democracia sem uma imprensa livre. Não há democracia sem liberdade. Ninguém é livre sem acesso às informações”.

“Deixa o povo falar”, disse a ministra, citando crônica do escritor e jornalista Fernando Sabino. A presidente do STF fez as afirmações pouco antes de ministrar palestra do fórum da Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner), na Escola Superior de Propaganda e Marketing, na Vila Mariana, zona sul da cidade de São Paulo.

Com informações Agência Brasil / Ministério das Comunicações - Governo Federal

Funcionários da limpeza pública entram em greve e denunciam descaso da Prefeitura, em Itacoatiara (AM)

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A cidade de Itacoatiara amanheceu nesta quinta-feira (3) sem a prestação de serviço na área de limpeza pública. Os funcionários das empresas que prestam serviços para a Prefeitura do município paralisaram as atividades e os proprietários de caçambas, tratores e máquinas pesadas, pararam para cobrar os repasses dos contratos que estão em atraso há mais de 1 ano.
De acordo com um dos funcionários que prestam serviços para empresa contratada pela Prefeitura, Estrela do Norte, a mesma alega não ter dinheiro para realizar o pagamento, ele garante que o atraso de salários já faz parte da rotina dos trabalhadores.
O valor da dívida já ultrapassa os R$ 580 mil. Até o momento ninguém da Prefeitura de Itacoatiara ou da empresa Estrela do Norte se manifestou sobre esse descaso. Os representantes dos veículos anunciaram que  irão procurar ainda hoje o Ministério Público, em busca de encontrarem solução para o problema.
Itacoatiara sem governabilidade é assim que o Portal Gazeta do Amazonas define o município, que se encontra um caos, parece mais uma cidade pós-guerra literalmente abandonada, é lixo por todo lugar. (http://portalgazetadoamazonas.com.br/)
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Pátio do garajão da Secretaria de Infraestrutura do Município.
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Os proprietários dos veículos sendo entrevistados pelo jornalista Manoel da TV Amazonas
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Caçamba de uma terceirizada em sinal de protesto, bloqueou a entrada e saída de veículos da SEINFRA 











As colocações e a versão dos fatos do proprietário da empresa


Por volta das 15h, recebi um telefonema do Sr. Claudioney, gerente da empresa Estrela do Norte, que indignado com esta publicação, "disse que a matéria é mentirosa, que não está devendo nenhum funcionário e que a única pessoa que estava devendo, era a proprietária de uma caçamba e que hoje já tinha pago, que não está devendo ninguém a mais de um ano, que isso era tudo era mentira. E que só queria o bem da cidade, assim com sabia que eu queria também e pediu-me para retirar a matéria da rede social e do Blog, e que poderia muito bem usar um fake para falar o que pensa e responder, poderia botar um advogado para apurar a situação, pelo fato de eu ter publicado a matéria, mas que não ia fazer isso. Que não tem nada haver com questões politicas de ninguém, de A ou B, que só quer fazer o seu trabalho, que conhece meu pai, que me conhece e que não seria capaz de fazer isso comigo e não esperava isso de mim".


Para toda ação, há uma reação! Como se deu e qual foi o desfecho

Agora pergunto, será que me ligou com o intuito de me intimidar, espero que não! Ou de fato só queria mostrar a sua versão dos fatos! Acho que sim, afinal, todos tem direito da ampla defesa! O fato é que fiquei surpreso com isso, pois tenho um blog de notícias de Itacoatiara e aquela manifestação logo cedo, em frente a Secretaria Municipal de Infraestrutura, estava sendo muito veiculada na rede social e fui lá averiguar. E vi uma porção de caçambas e caminhões parados na frente da Secretaria, e logo próximo garis, funcionários da limpeza, motoristas e donos dos veículos lá parados e aborrecidos com o atraso dos pagamentos de seus contratos. Somados a isso, ao abrir a internet, me deparei com a matéria do blog Gazeta do Amazonas, versando justamente sobre o fato em questão, ai apenas republiquei a matéria publicada pelo referido blog Gazeta do Amazonas, e deu nisso tudo.

Segundo informações recentes, a manifestação foi paralisada, logo que houve um acordo com o proprietário da empresa, que se comprometeu em quitar todas as dividas com os sete microempresários no dia 11. E pediu que todos voltassem ao trabalho, para cumprirem o contrato normalmente, que o problema seria solucionado. Há uma relação nominal espantosa de meses e valores a serem quitados. Esperamos que tudo seja resolvido a contento e que o serviço de limpeza pública de nossa cidade seja normalizado. Já basta o que aconteceu com o nosso cemitério no dia de Finados. E nem nossos entes queridos, nem nossa cidade e nem tão pouco o nosso povo merece isso!

Electricista que tinha 271 obras de Picasso regressa a tribunal



Condenado a dois anos de prisão com pena suspensa, Pierre Le Guennec diz agora que as peças foram doação da viúva do pintor.

Pierre Le Guennec, o electricista reformado que em Fevereiro de 2015 foi condenado em primeira instância como receptador de 271 obras de Pablo Picasso, apresentou esta segunda-feira no tribunal de recurso, em Aix-en-Provence, uma nova explicação para a posse destes trabalhos, alegando que já depois da morte do pintor, em 1973, a sua viúva, Jacqueline, teria recorrido a ele e à sua mulher, Danielle, para ocultarem parte do espólio de Picasso que ficara nas suas mãos.

Ao contrário do seu testemunho inicial, no qual situara ainda em vida do pintor a alegada doação das 271 obras – 180 peças isoladas e um caderno com 91 desenhos –, Le Guennec contou agora em tribunal que, após a morte de Picasso, a viúva, Jacqueline, lhe pedira que guardasse entre 15 e 17 sacos do lixo com obras do pintor, e que foi só mais tarde, quando veio recuperá-los, que ofereceu um desses sacos ao casal Guennec, em sinal de apreço pela sua dedicação. Um sinal hoje estimado em 60 milhões de euros.

“Jacqueline Picasso tinha problemas com [o seu enteado] Claude” – o fotógrafo e realizador Claude Ruiz-Picasso, primeiro filho do casamento do pintor com Françoise Gilot –, explicou Le Guennec, hoje com 77 anos, sugerindo que a segunda mulher e musa do artista possa ter querido ocultar as obras dos restantes herdeiros ou evitar a sua inventariação para efeitos fiscais pelo Estado.

Le Guennec, que trabalhou para Picasso no início dos anos 70, montando alarmes anti-roubo nas várias propriedades que este possuía em França, assume agora não ter contado a verdade no primeiro julgamento, justificando-o com o receio de vir a ser acusado de cumplicidade com Jacqueline no que podia ser encarado como um roubo das obras.

A confiar em qualquer uma das suas versões, o casal Le Guennec teria conservado as obras durante cerca de 40 anos na garagem de sua casa, na Côte d’Azur, sem lhes ligar grande importância. “Eram desenhos, esboços, papéis engelhados”, descreveu o electricista reformado no seu depoimento incial. Teria sido só em 2009 que Le Guennec redescobriu este tesouro que alegadamente deixara esquecido num recanto da garagem, e que cobre um extenso período da produção de Picasso, entre 1900 e 1932, incluindo litografias, retratos, aguarelas e nove colagens cubistas que, só elas, estão avaliadas em 40 milhões de euros.

Intriga em família
Foi o próprio Le Guennec que revelou ao mundo a existência destas obras, que não eram conhecidas dos especialistas nem estão assinadas, quando as levou, ainda em 2009, aos administradores do espólio de Picasso, na expectativa de que estes as pudessem autenticar. As obras foram rapidamente reconhecidas como genuínas, e Claude Ruiz-Picasso, a sua irmã Paloma, a sua meia-irmã Maya Picasso (filha de Marie-Thérèse Walter), Catherine Hutin-Blay (filha de Jacqueline e enteada do pintor) e dois netos de Picasso apresentaram imediatamente uma queixa conjunta contra o casal.

Admitindo que Le Guennec roubara as obras ou as recebera sabendo que tinham sido roubadas, pedir ajuda aos herdeiros parece um passo bastante imprudente, mas a verdade é que havia um precedente. Um motorista de Pablo Picasso que se tornaria seu amigo, Maurice Bresnu, também possuía mais de 200 obras alegadamente oferecidas pelo artista, e quando as decidiu vender – curiosamente, só após a morte de Jacqueline Picasso, em 1986 –, foi Maya Picasso quem as autenticou.

Bresnu deixara o ofício de taxista, em Cannes, para entrar ao serviço de Picasso em 1967, tendo-se tornado um homem de confiança do pintor, a quem acompanhava para todo o lado, “como uma sombra”, segundo o testemunho do fotógrafo Lucien Clergue. O motorista e a mulher, Jacqueline, fizeram fortuna com as obras de Picasso, mas Bresnu, a quem o pintor chamava Nounours (urso de peluche), não teve muito tempo para a gozar, porque morreu em 1991. Já a sua viúva Jacqueline viveu até 2008, e após a sua morte apareceram mais umas dezenas de peças de Picasso que estavam na sua posse e não tinham sido vendidas.

Uma sobrinha de Bresnu, Dominique, e o seu marido, Bernard Lambert, um antigo vendedor parisiense de frutas e legumes, declararam em 2011 às autoridades francesas que ouviram várias vezes Jacqueline Breslu assumir que as obras eram roubadas. E acrescentaram uma informação que não ajuda muito a defesa de Pierre Le Guennec: quem conseguiu que Picasso o contratasse foi justamente Maurice Bresnu, cuja mulher Jacqueline era prima direita do electricista. Ora, Guennec afirmara no seu depoimento inicial que conseguira o trabalho respondendo a um anúncio, e até o confrontarem com o facto, nunca assumira qualquer relação de parentesco com os Bresnu.



fonte: 

https://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/electricista-de-picasso-diz-agora-que-as-271-obras-foram-doacao-da-viuva-do-pintor-1749629

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

"DÍA DE LOS MUERTOS" "Dia dos Mortos"...

"Dia dos Mortos"

Se pra gente o dia de finados acontece de maneira chuvosa, fria e triste, os mexicanos preferiram fazer diferente! 
Muito colorido, cheio de alegria e até um pouco irônica, a festa de finados é tratada como um dia especial, para homenagear nossos antepassados e nos manter mais próximos deles, de maneira amigável e saudosista!
Conheça um pouco mais sobre essa festa incrível e todas as suas tradições e significados!
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Decoração

A decoração é feita com muito boas energias e é representada com humor. 
As pessoas utilizam de açúcar, lata, madeira, papel, argila e ossos para confeccionar coisas como esqueletos e representar a morte.
Utilizando sempre muitas cores e muitos enfeites! 
Alguns são fabricados especialmente para a data, outros são vendidos durante o ano todo.
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Ritual

Em algumas regiões, há um ritual em que as famílias retiram os mortos de suas sepulturas (quando há somente os ossos) e fazem a limpeza.
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400 pétalas

Durante a preparação que antecede a data, as pessoas costumam fazer a colheita de uma flor chamada Cempasuchil. Esta flor, com tom de laranja vivo, são tradicionais na festa, por florescerem apenas nessa época, além de serem utilizadas como a típica flor de luto, dos maias. 
Ela é também conhecida, como "a Flor de 400 pétalas", por representar o sol que ilumina os mortos!
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Caveirinhas de açúcar

As caveirinhas de açúcar são muito famosas no México. 
Além de serem utilizadas nessa data, onde colocam-se os nomes dos mortos e os homenageiam, em escolas e locais de reuniões de amigos, dando à alguém, uma caveira com o nome da pessoa escrito, como quem diz "estou te presenteando com isso. Esta caveira é você, portanto não tema a morte!"
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O dia

Segundo a lenda, nos dias 1 e 2 de novembro, os mortos têm a permissão para vir à Terra e visitar seus entes queridos. 
Por esse motivo, é que são preparadas algumas festividades, para que eles possam se sentir bem-vindos. 
Dentre elas, a família prepara as comidas preferidas dos entes falecidos, enfeitam suas casas para que fiquem bonitas, com flores, incensos e velas!

As iniciações funcionam assim: do meio-dia de 31 de outubro ao meio-dia de 01 de novembro, comemora-se a chegada do que eles chamam de "angelitos", que seriam as almas das crianças que se foram jovens. 
As velas e os altares desse dia são brancas. 
Do meio-dia de 01 de novembro até o meio-dia, do dia 02 de novembro, celebra-se a vinda das almas dos jovens e adultos que já se foram. 
Neste dia, as velas são todas coloridas, para homenagear a todos!
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Troféus

Na era pré-hispânica era comum decorar as sepulturas dos mortos e a prática de conservar seus crânios como troféus, para depois mostrá-los durante os rituais que celebravam a morte e o renascimento.
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Os alimentos

Entre os alimentos que as pessoas fazem para esta noite, estão o "Pan de Muerto" que sempre é utilizado, um chocolate em forma de caveira, e ainda o Mezcal que é uma bebida alcoólica super forte, interessante até para espantar o frio!
A ideia é de que estão recebendo um anfitrião, ou seja, este deve ser bem servido!
Além disso, acredita-se que as almas apenas absorvam as essências dos alimentos, mas quem os come de fato, são as pessoas que estão na festa!
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Antigamente

Antigamente nas pequenas cidades do México, as pessoas tinham o hábito de enterrar seus familiares embaixo de suas casas, na intenção de fazer com que independente de para onde fossem suas almas, permanecessem fazendo parte da família. 
Hoje em dia, como esse tipo de coisa não acontece mais, nesta data as pessoas fazem reuniões familiares em cemitérios, para comemorar!
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Carnaval

Alguns chamam esta festa de "Carnaval dos Mortos", pois além das festividades, na rua, há bloquinhos de passeata, como se faz no carnaval!
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A famosa Katrina

Quem é ela?
Pois bem, esta moça formosa que aparece em forma de caveira por todos os lugares e anda se popularizou entre as tatuagens aqui no Brasil.
Ela representa uma senhora cheia de pompa e postura, que na realidade significa que após a morte, todos somos iguais. 
Não há diferenças entre ninguém. E daqui, não se leva nada!


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ALBUM DE ITACOATIARA