quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Carta descoberta em 2007 em meio ao arquivo do Memorial Visconde de Mauá RJ, de Princesa Isabel para o sócio de Mauá.

 

A carta rompe com os boatos históricos da "rivalidade" entre Mauá e a Monarquia. A verdade aparece clara que além de serem amigos, eram também cúmplices em projetos sociais.
( Visconde de Santa Victoria era o braço direito de Mauá por toda a vida ). Além de que D. Pedro II do Brasil, agraciou Mauá com o título de Visconde anos depois de sua falência, o que mostra a admiração e falta de interesses financeiros.

Trecho da carta de Isabel para Visconde de Santa Victoria sobre o
Futuro dos libertos, Reforma Agrária e Sufrágio Feminino:

“11 de agosto de 1889 – Paço Isabel
Corte midi

Caro Senhor Visconde de Santa Victória
Fui informada por papai que me colocou a par da intenção e do envio dos fundos de seu Banco em forma de doação como indenização aos ex-escravos libertos em 13 de Maio do ano passado, e o sigilo que o Senhor pediu ao presidente do gabinete para não provocar maior reação violenta dos escravocratas.

Deus nos proteja dos escravocratas e os militares saibam deste nosso negócio, pois seria o fim do atual governo e mesmo do Império e da Casa de Bragança no Brasil.

Nosso amigo Nabuco, além dos Srs. Rebouças, Patrocínio e Dantas, poderem dar auxílio a partir do dia 20 de Novembro quando as Câmaras se reunirem para a posse da nova Legislatura. Com o apoio dos novos deputados e os amigos fiéis de papai no Senado será possível realizar as mudanças que sonho para o nosso Brasil!

Com os fundos doados pelo Senhor teremos oportunidade de colocar estes ex-escravos, agora livres, em terras suas próprias trabalhando na agricultura e na pecuária e delas tirando seus próprios proventos, realizando uma grande e verdadeira reforma agrária a quem é de direito.

Fiquei mais sentida ao saber por papai que esta doação significou mais de 2/3 da venda dos seus bens, o que demonstra o amor devotado do Senhor pelo nosso Brasil. Deus proteja o Senhor e todo a sua família para sempre!

Foi comovente a queda do Banco Mauá em 1878 e a forma honrada e proba, porém infeliz, que o Senhor e seu tão estimado sócio, o grande e mui querido Visconde de Mauá aceitaram a derrocada, segundo papai tecida pelos maldosos ingleses de forma desonesta e absolutamente corrupta!

A queda do Sr. Mauá significou uma grande derrota para o nosso Brasil!

Mas não fiquemos mais no passado, pois o futuro nos será promissor, se os republicanos e escravocratas nos permitirem sonhar e realizar mais um pouco.

Pois as mudanças que tenho em mente como o senhor já sabe, vão além da liberação dos cativos e que seus sustentos sejam realizados de forma honrosa.

Quero agora me dedicar a libertar as mulheres dos grilhões do cativeiro domestico, e isto será possível através do Sufrágio Feminino!

Se a mulher pode reinar também pode votar!

Agradeço vossa ajuda de todo meu coração e que Deus o abençoe!

Mando minhas saudações a Madame la Vicomtesse de Santa Vitória e toda a família.
Muito de coração

ISABEL


Fonte: 
Memorial Visconde de Mauá RJ e Museu Imperial de Petrópolis RJ.

segunda-feira, 6 de outubro de 2025

OUTUBRO - MÊS DAS CRIANÇAS



Você nunca sabe, mas pode ficar atento: vai que algum filho ou filha, sobrinho, ou neto tenha algum veio literário.

Afinal, todo grande escritor já foi criança um dia.

E o primeiro passo para a literatura é o cultivo da sensibilidade. O segundo, o acesso aos livros.

Pense nisso e dê livros de presente no 'Dia das Crianças '



Leituras Livres

quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Hoje é 1º de outubro - Dia do vereador!

 

Reconhecemos quem faz a ponte direta entre o cidadão e o poder público. 

O papel do vereador é ouvir a comunidade, propor leis, requerimentos indicar propostas e fiscalizar o executivo. Garante a transparência no uso do dinheiro público e encaminha soluções no serviço de: saúde, educação, cultura, infraestrutura, entre todas áreas da administração pública. 

A cidade avança, quando a Câmara tem representantes atuantes e propositivos, como tem a o Município de Itacoatiara. Parabéns aos vereadores que com o apoio do prefeito, transformam demandas reais em políticas públicas concretas para o bem da população itacoatiarense da cidade e do interior.

terça-feira, 30 de setembro de 2025

A Câmara de Itacoatiara realiza cursos gratuitos para servidores e abertos a comunidade, em parceira com o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas - TCE.


 
Programação - PCJAM

LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS - LGPD (LEI 13.709/2018)
Data: 29, 30/09 e 01/10/2025;
Horário: 13h às 17h;
Público-alvo: Servidores dos Órgãos Jurisdicionados e Sociedade Civil;
Carga Horária: 12 horas;

GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE CONTRATOS
Data: 02 e 03/10/2025;
Horário: 13h às 17h;
Público-alvo: Servidores dos Órgãos Jurisdicionados e Sociedade Civil;
Carga Horária: 08 horas;

Ambos os cursos serão ministrados pelo instrutor André Luiz Braga, que atua no TCE-AM há 13 anos e atualmente está como Assessor de Conselheiro no TCE-AM. André também é Pós-graduado em Direito Civil E Processual Civil, Mestre em Sistema Constitucional de Garantias e Doutor em Direito Constitucional.

As inscrições para os cursos devem ser realizadas diretamente na plataforma do TCE, através do link:
👉 https://ecpvirtual.tce.am.gov.br/

Para aqueles que tiverem dificuldade em realizar o cadastro, o Gabinete da Presidência da Câmara estará disponível na segunda-feira de manhã (29/09) para prestar todo o auxílio necessário.

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Como Henry Ford mudou os horários de trabalho no mundo

 

Em 25 de setembro de 1926, Henry Ford tomou uma decisão que transformaria para sempre a rotina de milhões de trabalhadores ao redor do mundo. O empresário, já famoso por ter revolucionado a produção industrial com a linha de montagem, anunciou que seus funcionários passariam a trabalhar 8 horas por dia, 5 dias por semana, sem qualquer redução de salário.

Naquele período, jornadas exaustivas eram a regra. Não era incomum que pessoas passassem 10 a 12 horas por dia nas fábricas, seis ou até sete dias por semana, acumulando mais de 100 horas de trabalho em apenas sete dias. Essa realidade desgastava os operários, comprometia sua saúde e limitava qualquer possibilidade de lazer ou convívio familiar.

A decisão de Ford parecia ousada, mas tinha fundamentos práticos. Ele acreditava que funcionários mais descansados seriam também mais produtivos e cometeriam menos erros. Além disso, via no tempo livre uma oportunidade para que seus próprios empregados se tornassem consumidores de carros, já que teriam energia, renda e dias livres para aproveitar o fruto de seu trabalho. O raciocínio era simples e inovador: se as pessoas passassem a ter finais de semana, poderiam viajar, visitar parentes e, consequentemente, usar automóveis.

Essa mudança ajudou a consolidar o conceito de final de semana como conhecemos hoje. Aos poucos, outras empresas passaram a adotar a mesma medida, pressionadas pela competitividade e pelos movimentos trabalhistas que viam no exemplo de Ford um caminho para melhores condições de vida. Décadas mais tarde, esse modelo seria incorporado às legislações de vários países, transformando-se em padrão internacional.

O gesto de Henry Ford mostrou que reduzir horas de trabalho não significava necessariamente reduzir produtividade. Pelo contrário, podia representar um ganho para empregados e empregadores. A medida mudou não apenas a forma de trabalhar, mas também a forma de viver, abrindo espaço para lazer, convivência social e desenvolvimento cultural.

O 25 de setembro de 1926, portanto, não foi apenas uma data de mudança dentro de uma fábrica. Foi o início de uma nova lógica de organização social e econômica, um marco que ajudou a definir a vida moderna e a relação que temos hoje com tempo, trabalho e descanso.


Curiosonauta


sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Colégio Estadual do Amazonas: quem desaba somos nós - Artigo de José Ribamar Bessa Freire


Toca o telefone. É de Manaus. Ouço gemidos? A voz embargada do médico Ivan Meneghini atravessa mais de 4 mil quilômetros e chega a Niterói carregada de tristeza:  

 O nosso Ginásio Amazonense está desmoronando.         

Fez-se um silêncio ensurdecedor. É compreensível. Falar o quê? Dói. Afinal, foi lá no Colégio Estadual do Amazonas (CEA), com mais de 150 anos, que ambos cursamos, ele o Científico, eu o Clássico. Criado em 1869 como Lyceu e depois Gymnásio Amazonense Pedro II, o prédio de estilo neoclássico inaugurado em 1886 exibe fachada simétrica, frontão triangular e imponente pórtico em cantaria de pedra de Lioz. Tombado como patrimônio histórico do Amazonas em 1988, agora agoniza.

Já seria crime inominável deixá-lo em ruínas: escadas, assoalho, janelas e esquadrias de madeira apodrecidos, livros danificados por goteiras na biblioteca, rede hidráulica e elétrica em pandarecos, riscos de incêndio, sanitários entupidos, paredes descascando, cupins no porão, mato e erva daninha na fachada e no teto que ameaça desabar. Mas o mais grave é que seu valor não é apenas material, vale mais porque guarda tesouro imaterial: as digitais de inúmeras gerações de professores, alunos, bedéis, inspetores, zeladores, faxineiros.

Quantas histórias narradas pelo prédio, que arquiva “lembranças tatuadas nos olhos do tempo”, como cantou o poeta Farias de Carvalho, nosso professor de literatura. Da mesma forma que para Flaubert “Madame Bovary c´est moi”, o Colégio Estadual sou eu e todos que por lá passaram.  Quem desaba com ele somos nós.

Lugar de memória

Foi palco de eventos artísticos, torneios esportivos, festas juninas, quermesses, formaturas, trotes, desfiles cívicos com farda de gala e banda marcial, que lhe conferiram uma aura simbólica. Salas, escadas e corredores guardam afetos, emoções e recordações de convivência, que tecem nossa identidade coletiva. No conceito do historiador francês Pierre Nora, o prédio é “lugar de memória”, uma entidade viva e que, no caso, agoniza e pode sepultar com ele nossas saudades indormidas, nossos “sonhos alados” e os vestígios de nossos passos.

– Dos passos que foram dados, nem marcas restam no chão – lamenta o poeta Ernesto Penafort, que entrou sorrateiramente no meu sonho.

Depois de insônia causada pelo telefonema do meu cunhado, sonhei de olhos abertos que, munido da espada do quinto mosqueteiro, subia as escadarias do CEA. Lá dentro, o “poeta do azul”, o ex-ginasiano Penafort, me serviu de guia. Cruzamos com fantasmas. Não eram assombrações, mas espectros do bem, sombras envoltas em nuvem de vapores densos pertencentes a diferentes gerações, que viveram anos fundamentais de suas vidas naquela que, durante décadas, foi a única instituição de ensino público do Amazonas.

– Olha quem está ali – gritou Penafort ao entrarmos no ano 1930.  

Era o aluno Mário Ypiranga com a farda de grosso cáqui cinza-escuro e o escudo do CEA – um castelo de metal. Com seus colegas, resistia na “revolução ginasiana”, quando as salas do prédio foram invadidas por soldados da Polícia para prender estudantes que haviam “morcegado” bondes. Muitos presos, alguns feridos. No dia seguinte, os ginasianos foram às ruas, colocaram pedras e passaram sabão nos trilhos dos bondes, que descarrilharam. A manifestação criou um caos tão grande, que mudou a vida política do estado.

O Diretor Geral de Instrução Pública, Agnello Bittencourt, pediu demissão em agosto de 1930, alegando que “não podia continuar a servir uma administração que autorizara o vandálico tiroteio de um templo, sendo eu parte de seu corpo docente”.  O governador Dorval Porto foi deposto em outubro. O aluno Mário Ypiranga vibrou.

Amor e memória     

A desavença com a polícia continuou.  Dez anos depois, encontramos dentro do prédio a sombra do menino Thiago de Mello, que cursava a 5ª série e narrou outra manifestação da “revolução ginasiana”, a de 1940. A cavalaria da Polícia, com uma pinimba histórica contra os alunos, invadiu uma vez mais o espaço do CEA diz-que para manter a ordem numa quermesse realizada em suas dependências. Os estudantes realizaram uma passeata e, com apoio popular, apedrejaram as casas do chefe de polícia e de políticos corruptos.

– Está tudo no jornal O Castelo do Grêmio Estudantil, mostrando como o CEA sempre se posicionou diante dos acontecimentos políticos locais e nacionais – disse Thiago, que repetiria já adulto essa conclusão no livro Manaus, Amor e Memória no qual entrevista os protagonistas desses fatos.

Thiago apresentou as sombras de alguns colegas. Raimundo Castro, o “Cavalo Velho”, puxava de uma perna, tinha cicatriz no rosto e uma mãe que um dia convidou o futuro poeta a comer supimpa rabada de agrião e suculento refresco de taperebá. José Lindoso tão distraído calçava um sapato de cor diferente em cada pé. No momento em que Thiago dizia que todos os professores eram catedráticos concursados, o Cangalha, chefe-geral de disciplina, tocou a campainha para anunciar o início da homenagem a Vivaldo Lima, já aposentado.  

– Vamos escutar o que o Vivaldo vai falar – disse Penafort.

A sombra daquele que viria a ser nome de estádio de futebol, em seu discurso, deu três sábios conselhos: 1) Quem não conhece os bairros pobres de Manaus, que os visite para aprender com a vida deles; 2) Sempre vale a pena defender a verdade, mesmo que no começo a gente pareça perder; 3) Fiquem sempre do lado daquilo que é justo e correto.

Pescador de memória

O relógio dispara celeremente ano após ano e as sombras se revezam. Paramos em 1963 ou 1964 em uma sala com cheiro do perfume Bond Street. Uma voz dava aulas de história geral sobre Maomé ou o Império Gupta, não lembro bem.

– Bom dia, jovens! – saudou o fantasma que soltava fumaça de cigarro Hollywood pelo nariz. Ele se aproximou e me colocou um óculos de grau. Comecei a ver tudo com nitidez. Era o professor de História, Manoel Octávio, que nos abriu os olhos para o mundo. Na sala alunos que já partiram: Lana de Lys, Ilmar Faria, Flávio Farias, Djalma Limongi, Glória Bezerra. Outros vivos: Helenice Garcia, Henriette Cordeiro, Lenita Arone, Arabi Amed, Ceronir Freire, Denise Benchimol, Tereza Porto Melo, Yedda Guerra, Paulo Jacob.

No mesmo ano, em outra sala, Farias de Carvalho, fundador do Clube da Madrugada, tal qual “um pescador debruçado sobre a superfície silenciosa desbotada do rio da memória” retirava do seu Baú Velho lembranças e reminiscências ali armazenadas. Declamava uma aula aplaudido por Tenório Telles, um ginasiano honorário:

“Meus mortos hão de vir no fim da tarde. / Aguçai vossos dentes, cães do tempo, / vamos comer a morte no crepúsculo”.

Para jantar a morte, fizemos romaria sala por sala. Lindalva Mota, apelidada de “Por-conseguinte-então”, ensinava lógica, silogismo, premissas. Cônego Walter comprovava que “filosofia é a ciência com a qual ou sem a qual, a gente fica tal e qual”.  Na aula de inglês, Miss Bell canta com voz gasguita God bless America, my home sweet home e jura que a democracia está no DNA dos EUANa turma de francês, o professor Miguel Duarte garante que “le lion est le roi des animaux” e capacita os ouvintes para se relacionarem com os bedéis.

Triste epílogo

Hoje inexiste funcionário denominado bedel. Mas no sonho focado nos anos 1960, Penafort conversou com bedéis que circulavam pelos corredores, entre eles Pierre Pirroquê, apelido afrancesado de Pedro Piroca, cujo irmão mais velho era Paulo – o Pirocão e o caçula Saulo – o Piroquinha, apelidos dados não por razões de grandeza anatômica, mas pela ordem de chegada ao mundo.

O chefe dos bedéis era seu Henrique, que viveu 95 anos e morava em uma edícula no terreno nos fundos do ginásio, onde criava um bode fedido de nome Castelo, mascote nas paradas cívicas de 5 e 7 de setembro. O bode com “farda de gala” abria o desfile, seguido por uma pessoa com síndrome de Down – o Bombalá considerado pelo preconceito da época como “doidinho”.  Vestido com calça “pega-marreca”, ele usava um cabo de vassoura como batuta e regia a banda marcial.  

Os protagonistas de muitas histórias estão no livro Gymnasianos de Osiris Silva, que foi presidente do Centro Estudantil Plácido Serrano em 1963. Lá ele discorre sobre os concursos literários, de oratória e de júris simulados e menciona esse humilde locutor que vos fala:

– Foi no concurso de contos que o Ribamar Bessa ganhou o primeiro lugar com o conto “Triste Epílogo”, tendo recebido uma caneta em solenidade simples”.

O título parece antecipar o triste desenlace do prédio. Se ele cair, lembranças como essas serão sepultadas sobre os escombros. A ameaça é real. O sinal de abandono é visto de fora pela vegetação que se espalha pelo teto. A natureza retoma o seu lugar diante da humana negligência – ironiza Felix Valois, ex-ginasiano. 

– “O que o governador Wilson Lima está esperando para restaurá-lo? Que o teto e as paredes caiam sobre a cabeça de estudantes e professores que há anos vêm pedindo socorro por conta do avançado grau de deterioro e insegurança?” – pergunta a professora de História e sindicalista Gleice Oliveira.

Talvez o governador bolsonarista Wilson Lima – o Vil Son – esteja praticando o “prediocídio” para apagar essas histórias, especialmente a da “revolução ginasiana” que derrubou o governador Dorval Porto. Ele confia na impunidade. Afinal, durante a pandemia comprou ventiladores hospitalares inadequados para o tratamento de pacientes com Covid-19, com sobrepreço de 133,67%, segundo o Ministério Público. Quem vendeu – pasmem – foi uma Adega de Vinho. Os ventiladores tomaram um porre e nada aconteceu. Os tempos agora parecem ser outros.

Estudantes do Colégio Estadual, o prédio vai cair se não houver reação. Mobilizem-se.

Ah! Tempo, tempo malvado. Tempo, você está nos enganando?

Referências

Agnello Bittencourt. Dicionário Amazonense de Biografias. Vultos do passado. Rio. Conquista. 1973.

Tenório Telles. Clube Madrugada. Presença Modernista no Amazonas. Manaus. Editora Valer. 2024

Thiago de Mello. Manaus: Amor e Memória. 4ª edição. Manaus. Editora Valer, 2004

Osiris Silva. Gymnasianos. Manaus. Editora Cultural. 20


Por: José Ribamar Bessa Freire*

02 de setembro de 2025

quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Após 22 anos, a Câmara Municipal de Itacoatiara lança Edital de Concurso Público 001/2025


A Câmara Municipal de Itacoatiara anunciou, nesta quarta-feira (10), o lançamento oficial do Edital de Concurso Público 001/2025, marcando um momento histórico para o município. O último certame da Casa Legislativa havia sido realizado há 22 anos.

O concurso oferecerá vagas para os seguintes cargos:

Analista de Controle Interno – 02 vagas

Assistente Técnico Legislativo – 08 vagas

Auxiliar Técnico Administrativo – 05 vagas

Agente de Segurança Legislativo – 07 vagas

Copeiro – 04 vagas

Motorista – 02 vagas


Período de inscrições: 22 de setembro a 13 de outubro de 2025.

Edital completo disponível no site: https://inbrasp.org/index.php?menu=concursos&acao=ver&id=684


Durante o ato simbólico no plenário, o presidente da Câmara, vereador Arialdo Guimarães, acompanhado dos demais parlamentares, destacou a importância do certame:

“Este é um marco histórico para o nosso município, pois há 22 anos não se realizava um concurso público na Câmara. O concurso visa fortalecer a estrutura administrativa da Câmara Municipal, garantindo a seleção de profissionais qualificados por meio de critérios técnicos, reafirmando nosso compromisso com a eficiência e o bom funcionamento do Poder Legislativo”.

O edital representa uma grande oportunidade de ingresso no mercado de trabalho, reforçando o papel da Câmara como instituição comprometida com a transparência, a legalidade e a valorização do serviço público.

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