Você nunca sabe, mas pode ficar atento: vai que algum filho ou filha, sobrinho, ou neto tenha algum veio literário.
Afinal, todo grande escritor já foi criança um dia.
Pense nisso e dê livros de presente no 'Dia das Crianças '
Leituras Livres
Reconhecemos quem faz a ponte direta entre o cidadão e o poder público.
O papel do vereador é ouvir a comunidade, propor leis, requerimentos indicar propostas e fiscalizar o executivo. Garante a transparência no uso do dinheiro público e encaminha soluções no serviço de: saúde, educação, cultura, infraestrutura, entre todas áreas da administração pública.
A cidade avança, quando a Câmara tem representantes atuantes e propositivos, como tem a o Município de Itacoatiara. Parabéns aos vereadores que com o apoio do prefeito, transformam demandas reais em políticas públicas concretas para o bem da população itacoatiarense da cidade e do interior.
Em 25 de setembro de 1926, Henry Ford tomou uma decisão que transformaria para sempre a rotina de milhões de trabalhadores ao redor do mundo. O empresário, já famoso por ter revolucionado a produção industrial com a linha de montagem, anunciou que seus funcionários passariam a trabalhar 8 horas por dia, 5 dias por semana, sem qualquer redução de salário.
Naquele período, jornadas exaustivas eram a regra. Não era incomum que pessoas passassem 10 a 12 horas por dia nas fábricas, seis ou até sete dias por semana, acumulando mais de 100 horas de trabalho em apenas sete dias. Essa realidade desgastava os operários, comprometia sua saúde e limitava qualquer possibilidade de lazer ou convívio familiar.
A decisão de Ford parecia ousada, mas tinha fundamentos práticos. Ele acreditava que funcionários mais descansados seriam também mais produtivos e cometeriam menos erros. Além disso, via no tempo livre uma oportunidade para que seus próprios empregados se tornassem consumidores de carros, já que teriam energia, renda e dias livres para aproveitar o fruto de seu trabalho. O raciocínio era simples e inovador: se as pessoas passassem a ter finais de semana, poderiam viajar, visitar parentes e, consequentemente, usar automóveis.
Essa mudança ajudou a consolidar o conceito de final de semana como conhecemos hoje. Aos poucos, outras empresas passaram a adotar a mesma medida, pressionadas pela competitividade e pelos movimentos trabalhistas que viam no exemplo de Ford um caminho para melhores condições de vida. Décadas mais tarde, esse modelo seria incorporado às legislações de vários países, transformando-se em padrão internacional.
O gesto de Henry Ford mostrou que reduzir horas de trabalho não significava necessariamente reduzir produtividade. Pelo contrário, podia representar um ganho para empregados e empregadores. A medida mudou não apenas a forma de trabalhar, mas também a forma de viver, abrindo espaço para lazer, convivência social e desenvolvimento cultural.
O 25 de setembro de 1926, portanto, não foi apenas uma data de mudança dentro de uma fábrica. Foi o início de uma nova lógica de organização social e econômica, um marco que ajudou a definir a vida moderna e a relação que temos hoje com tempo, trabalho e descanso.
– O nosso Ginásio Amazonense está desmoronando.
Fez-se um silêncio ensurdecedor. É compreensível. Falar o quê? Dói. Afinal, foi lá no Colégio Estadual do Amazonas (CEA), com mais de 150 anos, que ambos cursamos, ele o Científico, eu o Clássico. Criado em 1869 como Lyceu e depois Gymnásio Amazonense Pedro II, o prédio de estilo neoclássico inaugurado em 1886 exibe fachada simétrica, frontão triangular e imponente pórtico em cantaria de pedra de Lioz. Tombado como patrimônio histórico do Amazonas em 1988, agora agoniza.
Já seria crime inominável deixá-lo em ruínas: escadas, assoalho, janelas e esquadrias de madeira apodrecidos, livros danificados por goteiras na biblioteca, rede hidráulica e elétrica em pandarecos, riscos de incêndio, sanitários entupidos, paredes descascando, cupins no porão, mato e erva daninha na fachada e no teto que ameaça desabar. Mas o mais grave é que seu valor não é apenas material, vale mais porque guarda tesouro imaterial: as digitais de inúmeras gerações de professores, alunos, bedéis, inspetores, zeladores, faxineiros.
Quantas histórias narradas pelo prédio, que arquiva “lembranças tatuadas nos olhos do tempo”, como cantou o poeta Farias de Carvalho, nosso professor de literatura. Da mesma forma que para Flaubert “Madame Bovary c´est moi”, o Colégio Estadual sou eu e todos que por lá passaram. Quem desaba com ele somos nós.
Lugar de memória
Foi palco de eventos artísticos, torneios esportivos, festas juninas, quermesses, formaturas, trotes, desfiles cívicos com farda de gala e banda marcial, que lhe conferiram uma aura simbólica. Salas, escadas e corredores guardam afetos, emoções e recordações de convivência, que tecem nossa identidade coletiva. No conceito do historiador francês Pierre Nora, o prédio é “lugar de memória”, uma entidade viva e que, no caso, agoniza e pode sepultar com ele nossas saudades indormidas, nossos “sonhos alados” e os vestígios de nossos passos.
– Dos passos que foram dados, nem marcas restam no chão – lamenta o poeta Ernesto Penafort, que entrou sorrateiramente no meu sonho.
Depois de insônia causada pelo telefonema do meu cunhado, sonhei de olhos abertos que, munido da espada do quinto mosqueteiro, subia as escadarias do CEA. Lá dentro, o “poeta do azul”, o ex-ginasiano Penafort, me serviu de guia. Cruzamos com fantasmas. Não eram assombrações, mas espectros do bem, sombras envoltas em nuvem de vapores densos pertencentes a diferentes gerações, que viveram anos fundamentais de suas vidas naquela que, durante décadas, foi a única instituição de ensino público do Amazonas.
– Olha quem está ali – gritou Penafort ao entrarmos no ano 1930.
Era o aluno Mário Ypiranga com a farda de grosso cáqui cinza-escuro e o escudo do CEA – um castelo de metal. Com seus colegas, resistia na “revolução ginasiana”, quando as salas do prédio foram invadidas por soldados da Polícia para prender estudantes que haviam “morcegado” bondes. Muitos presos, alguns feridos. No dia seguinte, os ginasianos foram às ruas, colocaram pedras e passaram sabão nos trilhos dos bondes, que descarrilharam. A manifestação criou um caos tão grande, que mudou a vida política do estado.
O Diretor Geral de Instrução Pública, Agnello Bittencourt, pediu demissão em agosto de 1930, alegando que “não podia continuar a servir uma administração que autorizara o vandálico tiroteio de um templo, sendo eu parte de seu corpo docente”. O governador Dorval Porto foi deposto em outubro. O aluno Mário Ypiranga vibrou.
Amor e memória
A desavença com a polícia continuou. Dez anos depois, encontramos dentro do prédio a sombra do menino Thiago de Mello, que cursava a 5ª série e narrou outra manifestação da “revolução ginasiana”, a de 1940. A cavalaria da Polícia, com uma pinimba histórica contra os alunos, invadiu uma vez mais o espaço do CEA diz-que para manter a ordem numa quermesse realizada em suas dependências. Os estudantes realizaram uma passeata e, com apoio popular, apedrejaram as casas do chefe de polícia e de políticos corruptos.
– Está tudo no jornal O Castelo do Grêmio Estudantil, mostrando como o CEA sempre se posicionou diante dos acontecimentos políticos locais e nacionais – disse Thiago, que repetiria já adulto essa conclusão no livro Manaus, Amor e Memória no qual entrevista os protagonistas desses fatos.
Thiago apresentou as sombras de alguns colegas. Raimundo Castro, o “Cavalo Velho”, puxava de uma perna, tinha cicatriz no rosto e uma mãe que um dia convidou o futuro poeta a comer supimpa rabada de agrião e suculento refresco de taperebá. José Lindoso tão distraído calçava um sapato de cor diferente em cada pé. No momento em que Thiago dizia que todos os professores eram catedráticos concursados, o Cangalha, chefe-geral de disciplina, tocou a campainha para anunciar o início da homenagem a Vivaldo Lima, já aposentado.
– Vamos escutar o que o Vivaldo vai falar – disse Penafort.
A sombra daquele que viria a ser nome de estádio de futebol, em seu discurso, deu três sábios conselhos: 1) Quem não conhece os bairros pobres de Manaus, que os visite para aprender com a vida deles; 2) Sempre vale a pena defender a verdade, mesmo que no começo a gente pareça perder; 3) Fiquem sempre do lado daquilo que é justo e correto.
Pescador de memória
O relógio dispara celeremente ano após ano e as sombras se revezam. Paramos em 1963 ou 1964 em uma sala com cheiro do perfume Bond Street. Uma voz dava aulas de história geral sobre Maomé ou o Império Gupta, não lembro bem.
– Bom dia, jovens! – saudou o fantasma que soltava fumaça de cigarro Hollywood pelo nariz. Ele se aproximou e me colocou um óculos de grau. Comecei a ver tudo com nitidez. Era o professor de História, Manoel Octávio, que nos abriu os olhos para o mundo. Na sala alunos que já partiram: Lana de Lys, Ilmar Faria, Flávio Farias, Djalma Limongi, Glória Bezerra. Outros vivos: Helenice Garcia, Henriette Cordeiro, Lenita Arone, Arabi Amed, Ceronir Freire, Denise Benchimol, Tereza Porto Melo, Yedda Guerra, Paulo Jacob.
No mesmo ano, em outra sala, Farias de Carvalho, fundador do Clube da Madrugada, tal qual “um pescador debruçado sobre a superfície silenciosa desbotada do rio da memória” retirava do seu Baú Velho lembranças e reminiscências ali armazenadas. Declamava uma aula aplaudido por Tenório Telles, um ginasiano honorário:
“Meus mortos hão de vir no fim da tarde. / Aguçai vossos dentes, cães do tempo, / vamos comer a morte no crepúsculo”.
Para jantar a morte, fizemos romaria sala por sala. Lindalva Mota, apelidada de “Por-conseguinte-então”, ensinava lógica, silogismo, premissas. Cônego Walter comprovava que “filosofia é a ciência com a qual ou sem a qual, a gente fica tal e qual”. Na aula de inglês, Miss Bell canta com voz gasguita God bless America, my home sweet home e jura que a democracia está no DNA dos EUA. Na turma de francês, o professor Miguel Duarte garante que “le lion est le roi des animaux” e capacita os ouvintes para se relacionarem com os bedéis.
Triste epílogo
Hoje inexiste funcionário denominado bedel. Mas no sonho focado nos anos 1960, Penafort conversou com bedéis que circulavam pelos corredores, entre eles Pierre Pirroquê, apelido afrancesado de Pedro Piroca, cujo irmão mais velho era Paulo – o Pirocão e o caçula Saulo – o Piroquinha, apelidos dados não por razões de grandeza anatômica, mas pela ordem de chegada ao mundo.
O chefe dos bedéis era seu Henrique, que viveu 95 anos e morava em uma edícula no terreno nos fundos do ginásio, onde criava um bode fedido de nome Castelo, mascote nas paradas cívicas de 5 e 7 de setembro. O bode com “farda de gala” abria o desfile, seguido por uma pessoa com síndrome de Down – o Bombalá considerado pelo preconceito da época como “doidinho”. Vestido com calça “pega-marreca”, ele usava um cabo de vassoura como batuta e regia a banda marcial.
Os protagonistas de muitas histórias estão no livro Gymnasianos de Osiris Silva, que foi presidente do Centro Estudantil Plácido Serrano em 1963. Lá ele discorre sobre os concursos literários, de oratória e de júris simulados e menciona esse humilde locutor que vos fala:
– Foi no concurso de contos que o Ribamar Bessa ganhou o primeiro lugar com o conto “Triste Epílogo”, tendo recebido uma caneta em solenidade simples”.
O título parece antecipar o triste desenlace do prédio. Se ele cair, lembranças como essas serão sepultadas sobre os escombros. A ameaça é real. O sinal de abandono é visto de fora pela vegetação que se espalha pelo teto. A natureza retoma o seu lugar diante da humana negligência – ironiza Felix Valois, ex-ginasiano.
– “O que o governador Wilson Lima está esperando para restaurá-lo? Que o teto e as paredes caiam sobre a cabeça de estudantes e professores que há anos vêm pedindo socorro por conta do avançado grau de deterioro e insegurança?” – pergunta a professora de História e sindicalista Gleice Oliveira.
Talvez o governador bolsonarista Wilson Lima – o Vil Son – esteja praticando o “prediocídio” para apagar essas histórias, especialmente a da “revolução ginasiana” que derrubou o governador Dorval Porto. Ele confia na impunidade. Afinal, durante a pandemia comprou ventiladores hospitalares inadequados para o tratamento de pacientes com Covid-19, com sobrepreço de 133,67%, segundo o Ministério Público. Quem vendeu – pasmem – foi uma Adega de Vinho. Os ventiladores tomaram um porre e nada aconteceu. Os tempos agora parecem ser outros.
Estudantes do Colégio Estadual, o prédio vai cair se não houver reação. Mobilizem-se.
Ah! Tempo, tempo malvado. Tempo, você está nos enganando?
Referências
Agnello Bittencourt. Dicionário Amazonense de Biografias. Vultos do passado. Rio. Conquista. 1973.
Tenório Telles. Clube Madrugada. Presença Modernista no Amazonas. Manaus. Editora Valer. 2024
Thiago de Mello. Manaus: Amor e Memória. 4ª edição. Manaus. Editora Valer, 2004
Osiris Silva. Gymnasianos. Manaus. Editora Cultural. 20
Por: José Ribamar Bessa Freire*
02 de setembro de 2025
A Câmara Municipal de Itacoatiara anunciou, nesta quarta-feira (10), o lançamento oficial do Edital de Concurso Público 001/2025, marcando um momento histórico para o município. O último certame da Casa Legislativa havia sido realizado há 22 anos.
O concurso oferecerá vagas para os seguintes cargos:
• Analista de Controle Interno – 02 vagas
• Assistente Técnico Legislativo – 08 vagas
• Auxiliar Técnico Administrativo – 05 vagas
• Agente de Segurança Legislativo – 07 vagas
• Copeiro – 04 vagas
• Motorista – 02 vagas
Período de inscrições: 22 de setembro a 13 de outubro de 2025.
Edital completo disponível no site: https://inbrasp.org/index.php?menu=concursos&acao=ver&id=684
Durante o ato simbólico no plenário, o presidente da Câmara, vereador Arialdo Guimarães, acompanhado dos demais parlamentares, destacou a importância do certame:
“Este é um marco histórico para o nosso município, pois há 22 anos não se realizava um concurso público na Câmara. O concurso visa fortalecer a estrutura administrativa da Câmara Municipal, garantindo a seleção de profissionais qualificados por meio de critérios técnicos, reafirmando nosso compromisso com a eficiência e o bom funcionamento do Poder Legislativo”.
O edital representa uma grande oportunidade de ingresso no mercado de trabalho, reforçando o papel da Câmara como instituição comprometida com a transparência, a legalidade e a valorização do serviço público.
Túmulo de Santa Teresa Cristina, no Cemitério de São João Batista, em Manaus. |
Teresa Cristina Baltazar Nabullsi (29 de abril de 1964 - 28 de abril de 1971) é a santa popular mais jovem de Manaus. Filha de mãe católica e pai muçulmano, nutria grande interesse por assuntos religiosos. No ano de 1971 faleceu em um acidente aéreo no Aeroporto de Ponta Pelada. A mãe de Teresa, sobrevivente, tentou ajudá-la, mas ela morreu carbonizada entre os destroços da aeronave.
Passados seis meses após o desastre, sua mãe, dona de uma pensão no Centro, recebeu a visita de um imigrante, sem dinheiro, que pediu para ficar hospedado. A senhora lhe acolheu. No outro dia, esse hóspede foi até a casa da família de Cristina para acertar os detalhes da hospedagem. Chegando no local, viu um quadro da criança e perguntou quem ela era. A senhora disse que era sua filha. Ele disse que foi aquela criança que o guiou até a pensão. A mãe de Teresa disse que isso era impossível, pois há meses a criança morrera em uma acidente aéreo. Curiosa, ela perguntou onde a encontrou. Ele disse que encontrou Teresa brincando na rua, perto de uma casa velha.
O local descrito era a antiga residência da família, abandonada após o acidente. O boato de sua aparição se espalhou rapidamente pela cidade. Um outro hóspede, com uma doença degenerativa que estava lhe tirando a visão, fez orações a Teresa Cristina, sendo curado. Nos dias de hoje, seu túmulo é bastante visitado por pais acompanhados de seus filhos e por membros de sua família, que deixam pirulitos, bombons, refrigerantes e brinquedos como pedidos de intercessão e em sinal de agradecimento. (SANTOS, 2008)
Eu conhecia a mãe da Tereza Cristina, que fazia parte da minha família, que se chamava Terezinha. Minha avó tinha um retrato dela grande na sala de sua casa e sempre fazia preces pra ela. Acho que fez até algumas pra mim enquanto estudante para eu ser bem sucedido nos estudos. Sua mãe Terezinha, contava com aflição a morte trágica de Cristina, que morreu queimada em um acidente aéreo, com destino a São Paulo. Onde houve uma pane no avião, ainda na pista do aeroporto de Manaus. E ainda conseguiram para o avião em chamas e muitos se salvaram. Mas Cristina que estava ao lado da mãe, ficou presa com o cinto do avião, que desesperadamente sua mãe, tentou tira-la más não conseguiu e foi retirada com queimaduras em todo o corpo, seu rosto e braços era visível as marcas.
Ela dizia que queria ter morrido abraçada com a filha, mas alguém a puxou com força do local do incêndio e atirou do avião, para salva-la e a menina linda de 7 anos, não teve a mesma sorte e faleceu. O acidente comoveu Manaus na época e sua mãe Terezinha ficou conhecida pelo sofrimento que carregava. E que depois, transformou o sofrimento em luta em favor de crianças doentes, dos mais pobres e necessitados em memória da Santa Terezinha.
Ainda visitei sua casa no Japiim, onde sua mãe mantinho o quarto de Cristina, intacto, como se ela ainda viva fosse, tudo preservado, com sua cama arrumada, com o quarto acarpetado com pelúcia e suas sandálias postas debaixo da cama, como se ela fosse chegar a qualquer momento e calça-las. Com a família, fui quando garoto, no inicio da década de 80 ao São João Batista visitar o seu jazigo e era esse mesmo da fotografia. E já se falava na época dos milagres, que tinham o mesmo público da Itelvina, com presença marcante de alunos e mães pedindo bençãos para seus filhos passarem de ano e cura de doenças infantis.
E colocavam muitos cadernos, livros, bombons e até dinheiro no jazigo. Lembro que a Terezinha recolhia e repassa para a paróquia da região. Ela tinha muitos seguidores e recebia doações, que ela também repassa para obras de caridade. Depois que a Terezinha, mãe da Tereza Cristina morreu, o jazigo ficou desassistido, pelo que pude perceber. Pois ano passado fui a procura de outro jazigo de um ente querido da minha família no São João Batista. E fui visitar o jazigo da Cristina e notei que não recebia uma manutenção há muitos anos, lamentavelmente, mas que percebi, que ainda recebia flores e algumas oferendas. Ao ver o local fiz uma viagem no tempo.
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