domingo, 24 de março de 2013

SEMC faz visita técnica no Liceu de Artes e Ofícios Cláudio Santoro, visando criar apêndice do projeto em Itacoatiara para qualiificar os artistas e descobrir os novos talentos da Velha Serpa



Nesta quinta-feira estive reunido com a diretora do Liceu de Artes e Ofícios de Manaus Claudio Santoro Cristiana Brandão, onde fomos fazer uma visita técnica, visando articular uma possível parceria para criar um órgão com o mesmo perfil no município de Itacoatiara. A conversa foi muito amistosa, foi designada a gerente de formação cultural do Claudio Santoro Ana Paula Maciel, que me mostrou as dependências do órgão, que esta instalada na parte inferior das arquibancadas do lugar. 
Alias quem passa lá pela frente, nem imagina que debaixo daquela estrutura bruta e gigantesca do sambódromo, acontece formação profissional de música erudita e demais modalidades do gênero. Afinal, são mais de 42.000 alunos da rede pública estudando de forma gratuita: música, canto, artes plásticas, dança e teatro, ações que são articuladas também entre várias escolas de tempo integral da capital, é realmente um projeto fantástico, que além de promover a formação artística promove cidadania. Cujos elementos significativos, a secretária de cultura de Itacoatiara Aline Santos e sua equipe, almejam implantar no município de Itacoatiara, a iniciativa tem o apoio do Secretario de Estado da Cultura Robério Braga e do Prefeito de Itacoatiara Mamoud Amed.

Sambódromo de Manaus

Sala de instrumentos - 01

Sala de audição - aula de violino com maestro e alunos da orquestra jovem
Sala de instrumentos - 2

Sala de audição de bateria e orgão
Sala de instrumentos - 3

sábado, 23 de março de 2013

Navio Grego de grande porte abastece em Terminal de Itacoatiara

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O mais novo Terminal de Combustível de Petróleo, da empresa Equador Log, em Itacoatiara (a 270 quilômetros de Manaus) recebeu hoje, o primeiro navio de grande porte, com carga de 15 milhões de metros cúbicos. O Navio, chamado "Elka Delos", de bandeira Grega atracou no Terminal às 9h24 e segue para o Rio de Janeiro.
Com capacidade para armazenar 59 milhões de litros de combustível, o terminal é uma grande referência de economia para o município e segundo o portuário Fernando Nelson, para o Amazonas, tendo em vista que a cidade poderá voltar  a abastecer as grandes embarcações que vinham abastecer o mercado e a indústria da região, além de cidades do Pará, Acre, Rondônia e parte do Mato Grosso, e que até o momento o “velho” porto da cidade continua desativado. 
“Enquanto muitos políticos e o poder público do Amazonas estão preocupados na prorrogação da Zona Franca de Manaus (ZFM), nós estamos preocupados em transferir os benefícios da Zona Franca para Itacoatiara, por se tratar de uma cidade estratégica tanto para importação como exportação da região”, destacou Nelson.
Para ele, a luta é muito maior, pois não se trata apenas de uma cidade, como acontece com a briga em Manaus, “em que os interesses giram em torno da Capital e os municípios do interior ficam esquecidos”. Ele defende que esse modelo pode ser a grande diferença e um novo modelo geopolítico e econômico para o Amazonas, “pois  não será apenas o polo de  desenvolvimento para uma cidade, como acontece hoje com o Polo Industriual de Manaus (PIM), mas para toda a região e que por isso, merece que os benefícios que chegam a Região Metropolitana de Manaus (RMM), cheguem a Itacoatiara”, salientou o portuário.    (blog da floresta)
Sem dúvida que a posição estratégica da cidade de Itacoatiara, em relação a foz do rio madeira e por estar também situada a margem esquerda do Rio Amazonas, com o melhor calado fluvial da região, superando até o de Manaus. Sem contar com o problema da passagem da região do tabocal, que ano a ano é acometida do assoreamento natural causado na calha do grande rio, encarecendo o transporte modal para Manaus.
Itacoatiara sempre esteve na rota do desenvolvimento do Estado do Amazonas, pois toda riqueza da região, até mesmo da Zona Franca de Manaus, passa diariamente na frente da cidade, e por conta de não termos um porto habilitado para aproveitar a logística natural oferecida pelo Rio Amazonas, ficamos literalmente a ver navios. O terminal de combustíveis da empresa Equador Log, assim como o porto graneleiro de Itacoatiara da empresa Hermasa, são provas vivas dessa condição estratégica. É até antagônico refletir que a cidade possui o maior porto graneleiro da região norte e o maior terminal de combustíveis da região, todavia, está com sua estação hidroviária a mais de 7 (sete) anos interditada. Enquanto a iniciativa privada avança, os nossos portos públicos, se retraem ante a gigantesca estrada natural fluvial, que banha a frente da cidade de Itacoatiara. Você não tem ideia de quanto já perdemos com isso. Talvez se o porto fosse privatizado, certamente já estaria em pleno funcionamento, sem deixar desperdiçar o grande potencial portuário que historicamente nossa cidade e detentora desde o século XIX, quando aportavam com frequência navios de bandeiras estrangeiras no porto da velha Serpa, dinamizando o comercio a arrecadação do município e do estado, melhorando a qualidade de vida do nosso povo. Além do fato das condicionantes de outros interesses econômicos que ajudam a travar o funcionamento das atividades em nossos portos públicos. Mas como o capital não tem pátria, certamente o cenário econômico de Itacoatiara, vai ter sua maior guinada e certamente vai ser a partir do investimento do setor privado, capitaneado pelo setor portuário da cidade. Isso enquanto o Governo do Estado através da SEINFRA e o DENIT se debruçam sobre o projeto da reforma do nosso velho porto do centro da cidade e não constroem o nosso novo porto do jauary, prometido a mais de dez anos e que nunca sai do papel, fica só no mundo das ideias!  
Mas bendita seja a concorrência, como o setor público no que tange as atividades portuárias não anda, o setor privado avança vertiginosamente, se isso não ocorresse, estaríamos fadados mesmo a ser somente porto de lenha (Frank Chaves)

sexta-feira, 22 de março de 2013

OBRIGADO PELO ACESSO – 100,039 acessos




O Blog Frank Chaves foi criado para divulgar o dia a dia e os assuntos de interesse da cidade de Itacoatiara. Comemoramos ao atingir a marca de mais de cem mil acessos, com isso percebemos o êxito de nossa ideia. Com certeza existe muita gente interessada em saber dos fatos de nossa querida Velha Serpa. 

Em forma de colcha de retalhos, fazemos uma compilação de todas notícias locais, estaduais e a nível nacional que de alguma forma atingem os interesses da comunidade itacoatiarense. Vinculamos nossas matérias e as dos demais veículos de comunicação de nosso estado em nosso blog e lincamos tudo em nossa rede social no facebook, para atingir um maior numero de pessoas, sobre tudo, para manter o cidadão itacoatiarense informado sobre os fatos que podem de alguma forma estar relacionado com o seu dia a dia.

Nos sentimos honrados com o seu acesso e gostaria muito de continuar com sua fidelidade e importante companhia.


Muito Obrigado pelo acesso,


FRANK QUEIROZ CHAVES

Administrador do blog - http://frankchaves-ita.blogspot.com.br/



Região Amazônica é rica em fontes de energia renováveis, aponta pesquisa

Tucumã, encontrado na região Amazônica, tem potencial para gerar energia por meio da termoconversão.

Fatias da polpa de tucumã. Foto: Reprodução/Rede Amazônica
Fatias da polpa de tucumã. Foto: Reprodução/Rede Amazônica



A região amazônica apresenta diversidade de fontes renováveis, principalmente resíduos de biomassas vegetais. Na lista dos produtos estão o caroço do açaí, caroço do fruto do tucumã, caroço do bacuri, ouriço de castanha-do-Brasil, ouriço de sapucaia e casca de cupuaçu.
O tucumã,  encontrado na Colômbia, Venezuela, Bolívia e no Brasil, na região Amazônica, além de sabor peculiar o fruto tem potencial para gerar energia por meio da termoconversão. Avaliação está na pesquisa ‘Caracterização de biomassas amazônicas – ouriço de castanha-do-brasil, ouriço de sapucaia e caroço do fruto do tucumã’.
A pesquisa comparou o ouriço da castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa), ouriço da sapucaia (Lecythis pisonis) e o caroço do fruto do tucumã (Astrocarym aculeatum) para analisar qual matéria-prima tinha maior potencial energético.
O doutorando em Engenharia Química pela Universidade de Campinas (Unicamp), Vicente Franco Nascimento foi em busca de uma solução para a utilização de resíduos de biomassas vegetais para a produção de energia. “Na análise foram identificadas duas estruturas do tecido de sustentação dos vegetais que conferem às biomassas, principalmente para o caroço do fruto do tucumã”, disse Nascimento.
Leia também: Típica fruta da Amazônia, tucumã vira perfume com edição limitada Amazonas elabora técnicas de germinação do tucumã
Nascimento informou que os resíduos das sementes da castanheira e sapucaia e do fruto do tucumã foram coletados no perímetro urbano e rural do município de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus”.
Descarte
Os principais constitutintes da matriz energética mundial são os combustíveis fosséis, restando aos biocombustíveis e resíduos apenas 10,2% do total da oferta de energia.
O Brasil destaca-se por apresentar 45,5% da oferta de energia primária proveniente de fontes renováveis. As principais fontes da matriz nacional são: cana-de-açúcar, energia hidráulica, lenha e carvão vegetal.
Segundo Nascimento, parte dos resíduos que serviriam para produzir energia é descartada no meio ambiente devido a sua pouca aplicação, basicamente voltada para o artesanato. “A utilização desses resíduos para produção de energia pode beneficiar pequenas comunidades isoladas da região Norte, que atualmente não dispõem de energia elétrica”, disse Nascimento.
Termoconversão
A termoconversão é o processo de transformação dos recursos e insumos naturais em energia a partir de processos e técnicas específicas. Entre os processos de termoconversão da biomassa em insumo energético estão: a combustão (calor, gases a alta temperatura), gaseificação (gás de síntese) e pirólise (decomposição térmica de gases).
Durante a pesquisa, as biomassas tiveram seu tamanho reduzido manualmente com o auxílio de um martelo. Em seguida, os produtos foram submetidos a um processo de moagem realizado em um moedor elétrico.
As amostras foram colocadas em um alimentador vibratório acoplado a um divisor rotativo de amostras. “As partículas das biomassas escoaram gradativamente através de um funil anexado à calha do alimentador vibratório, onde o material foi dividido em oito frascos para análise”, disse Nascimento.
Foram feitas caracterizações físicas, químicas, térmicas  e um estudo cinético, utilizando os métodos dinâmicos Kissinger e Ozawa para determinar o potencial energético de cada insumo. “A variação destes parâmetros foi mais significativa para o caroço do fruto do tucumã”, confirmou o pesquisador.
O método Kissinger determina o tempo da velocidade das reações químicas e os fatores que a influenciam, além de determinar a taxa máxima de conversão. Por meio do método de Ozawa foi feita a determinação da energia de ativação da reação de degradação do material analisado em diferentes taxas de aquecimento.
O estudo foi financiado pelo Governo do Estado via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), por meio do Programa de Apoio à Formação de Recursos Humanos Pós-Graduados do Amazonas  (RH-Interinstitucional).

Portal, com informações da Agência Fapeam

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