“Em sociedades decadentes, para cada mente lúcida, há mil vozes tolas a gritar. Para cada palavra pensada, mil frases vazias se repetem sem rumo. O banal ganha o centro das atenções, e o senso comum se afoga num mar de trivialidades. Quando os assuntos fúteis dominam os debates e os medíocres ocupam o palco principal, não tenha dúvidas: estás diante de uma sociedade em ruínas.
Milhões cantam e dançam ao som de palavras ocas, e o autor dessas banalidades torna-se ídolo — amado, ovacionado, intocável. Enquanto isso, escritores que tentam pensar, questionar e despertar são ignorados, esquecidos, deixados à margem como vozes incômodas no silêncio confortável da multidão.
As massas preferem o riso fácil à reflexão dolorosa, o entorpecimento à lucidez, o ilusionista ao mensageiro. Aquele que diverte é exaltado; aquele que alerta, rejeitado. Assim, em uma sociedade que rejeita a verdade e idolatra o vazio, a democracia se torna um instrumento perigoso — pois o destino será decidido por uma maioria que teme pensar.”
No Brasil, vivemos esse momento e essa premissa, nunca foi tão atual!
Nenhum comentário:
Postar um comentário