sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Você sabia que o Estado do Amazonas já foi do Pará? Entenda a independência e o feriado de 5 de setembro!

 

5 de setembro: o dia em que o Amazonas se tornou independente do Pará. — Foto: Divulgação/Governo do Amazonas

Há 175 anos, o Amazonas deixava de ser subordinado ao Pará e se tornava uma província com autonomia administrativa, abrindo caminho para sua história e desenvolvimento.


  • Em 5 de setembro de 1850, o Amazonas deixou de ser subordinado ao Grão-Pará e se tornou oficialmente uma província do Império.

  • A emancipação ocorreu em meio a conflitos e desafios.

  • O desejo de emancipação recebeu apoio de deputados provinciais e do parlamento.

  • A criação da província também abriu a navegação do Amazonas a navios de outros países.

  • Com a nova província, o Amazonas passou a se integrar mais ao comércio internacional.



Durante décadas, o Amazonas viveu subordinado ao Pará, sem poder decidir seus próprios rumos. Em 5 de setembro de 1850, essa situação começou a mudar. A data, que passa despercebida para muitos brasileiros, é celebrada no estado como marco de sua emancipação política: foi quando o território deixou de ser subordinado ao Grão-Pará e se tornou oficialmente uma província do Império.


Nesta sexta-feira (5), o g1 relembra os 175 anos desse momento e mostra como o Amazonas conquistou voz própria na história do Brasil.


A emancipação ocorreu em meio a conflitos e desafios. Após a sangrenta Revolta da Cabanagem, que matou cerca de 25% da população local, o governo imperial, temendo perder o controle da região, passou a considerar a divisão do Pará.

O desejo de emancipação recebeu apoio de deputados provinciais e do parlamento. Em 1850, Dom Pedro II sancionou oficialmente a criação da Província do Amazonas, marcando o início de sua trajetória, segundo o escritor e pesquisador Roger Perez.

"Em 1850, nós éramos politicamente subordinados à Província do Grão-Pará, sujeitos às suas decisões e vontades. Isso ia contra o desejo natural do povo amazonense de tomar as rédeas do próprio destino. Mesmo antes do ciclo da borracha, já sonhávamos com nossa autonomia política. Queríamos decidir nossos próprios rumos, tanto administrativos quanto políticos", disse Perez.

O projeto contou com apoio dos deputados provinciais e senadores, que também discutiam a emancipação do Paraná. Na época, políticos paraenses apoiaram a criação da nova província.


O projeto contou com o apoio dos deputados e senadores, que discutiam também a emancipação do Paraná, além da do Amazonas. — Foto: Semcom

"Esse avanço só foi possível com apoio político. O deputado Tavares Bastos, da Assembleia Provincial, foi um dos articuladores que ajudaram a viabilizar a separação. Ao lado dele, se destacou João Baptista de Figueiredo Tenreiro Aranha, paraense que defendeu a criação do Amazonas", explicou.

Após a análise do Congresso, Dom Pedro II sancionou a lei que criou o estado do Amazonas em 5 de setembro de 1850. No entanto, a proposta só saiu do papel dois anos depois.

"Era um anseio muito antigo que nós realmente obtivéssemos a nossa independência do Pará. Então foi muito celebrado. A partir daí, um novo horizonte se abriu para a antiga Capitania do Rio Negro. Foi uma nova vida, realmente. É por isso que é tão celebrado, tão lembrado, porque na verdade é o antes e o depois. É antes de 1850 e depois de 1850. Tudo foi muito diferente a partir de 1850 para nós. A Manaus de 1850 era uma, a Manaus de 1900 era outra. Completamente diferente", disse Perez.

A criação da província também abriu a navegação do Amazonas a navios de outros países. Antes, o governo de Dom Pedro II restringia a circulação de embarcações estrangeiras, por interesse econômico ligado ao ouro, à borracha e às riquezas naturais da região.

Com a nova província, o Amazonas passou a se integrar mais ao comércio internacional. Produtos e mudas deixaram de ser contrabandeados, e a borracha pôde ser exportada legalmente. Isso impulsionou o desenvolvimento econômico e a circulação de riquezas no estado.


Amazonenses celebram a data como um momento de reflexão e orgulho. — Foto: Michael Dantas/SEC-AM

Hoje, os amazonenses celebram a data como momento de reflexão e orgulho. A comemoração lembra o que o estado foi, o que se tornou e o que ainda pode ser. É uma homenagem à história, à identidade do povo e às conquistas que moldaram o Amazonas, inspirando novas gerações a construírem o futuro da região.

"É uma data que marca a nossa história, que lembra quem somos e de onde viemos. Por isso, celebrar essa data é celebrar a memória do nosso povo, as nossas raízes", concluiu Perez.



Por Matheus Castro, g1 AM — Manaus

 

Itacoatiara novamente na tela internacional!




Novo documentário do amazonense Sérgio Andrade, ‘Itacoatiaras’ será exibido na Suécia e no Festival do Rio


O cineasta amazonense Sérgio Andrade, conhecido por filmes como – A Floresta de Jonathas e Antes o Tempo não Acabava, assina seu primeiro longa documental ao lado da artista carioca Patricia Goùvea. Intitulado Itacoatiaras, o filme terá estreia brasileira em outubro, durante a 27ª edição do Festival do Rio, dentro da mostra O Estado das Coisas | Especial COP 30. O evento acontece de 2 a 12 de outubro de 2025.

Antes da exibição no Brasil, o documentário será apresentado ao público internacional no 11th Panorámica – Stockholm Latin American Film Festival, na Suécia. Em Estocolmo, Itacoatiaras encerra o festival no dia 28 de setembro, seguido de um debate com a diretora Patricia Goùvea, mediado pela artista sueco-brasileira Isabel Löfgren.

Com 73 minutos de duração, a obra estabelece um diálogo entre dois territórios com o mesmo nome: o bairro de Itacoatiara, em Niterói (RJ), e o município de Itacoatiara, no interior do Amazonas. O filme aborda ancestralidades indígenas apagadas pela colonização, a especulação imobiliária e as fragilidades ambientais do Brasil, compondo uma narrativa que conecta passado, presente e futuro.

Produzido pela Rio Tarumã Filmes, de Manaus, em parceria com a Arapuá Filmes, do Rio de Janeiro, o longa teve apoio das Leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo. As filmagens começaram em 2021, ainda durante a pandemia, e registraram eventos climáticos extremos, como secas e cheias históricas no Amazonas. A fotografia reúne nomes do Rio e da Amazônia, entre eles Valentina Ricardo.

Para Sérgio Andrade, natural de Manaus, Itacoatiaras amplia uma trajetória marcada pela presença da Amazônia no cinema contemporâneo brasileiro. Já Patricia Goùvea estreia no longa documental após carreira consolidada em artes visuais. A parceria resulta em uma obra que une olhares distintos sobre memória, natureza e identidade, reforçando a relevância do cinema produzido na região Norte no cenário internacional.

Eu fui contatado pela produtora Patrícia Gouveia e dei minha humilde contribuição ao projeto ITACOATIARAS, que focaliza um olhar atento e comparativo sobre o bairro de Niterói do Rio de Janeiro, que tem origem indígena, com a cidade de Itacoatiara no Amazonas, que também tem origem nativa e de onde sou natural. Portanto tem essa pegada focalizando os povos originários. E nesse contexto, forneci a equipe dados e fiquei monitorando o regime das águas do Rio Amazonas, recebendo informação do Alexandre Rocha e do Jerry Nelson, que fazem a monitoria do nível do Rio Amazonas em Itacoatiara. Visto que  a equipe precisava fazer filmagens das pedras históricas do Jauarí e do Rio Urubu, que só aparecem nas grandes secas do referidos rios. Foi quando articulei o contato com os moradores da região do Rio Urubu para dar suporte a equipe de produção. E levei também a equipe de filmagem, em alguns locais icônicos para a produção do filme e um deles, foi o sítio arqueológico do Jauari, que dá a origem do nome da cidade de Itacoatiara no Amazonas. E relembrei o tempo da produção cinematográfica francesa Le Jaguar que, agitou levou o nome de Itacoatiara para o mundo ver em 1996.



Por Caio Pimenta e Frank Chaves

domingo, 31 de agosto de 2025

FENÍCIOS NA AMAZÔNIA E EM ITACOATIARA

Bernardo Azevedo da Silva Ramos e sua obra 
Inscrições e Tradições da América Pré-histórica


Desenho de um bloco de arenito, com artes rupestres do rio urubu, desenho na década de 30, por Bernardo da Silva Ramos, quando visitou Itacoatiara, pesquisando sobre a passagem dos fenícios no município.


 

Essa versão da história sobre a presença dos fenícios no Amazonas e em especial, em Itacoatiara. O pesquisador e numismático local Bernardo da Silva Ramos, que dá nome de uma rua do centro histórico de Manaus, também fez um publicação em dois volumes intitulada: Inscrições e tradições da América pré-históricas especialmente do Brasil, em 1930-39, segue essa mesma linha de raciocínio. 

Nessa época, Bernardo Ramos veio a Itacoatiara e foi até o Rio Urubu e registrou as pedras com desenhos históricos da comunidade pedra chata, que apresentam inscrições de arte rupestre. E declarou que os desenhos das misteriosas pedras de Itacoatiara, foram desenhadas a milhares de anos atrás, pelos navegadores fenícios, que passaram por aqui a procura das minas do rei Salomão. 

Outro fato a se considerar, que Itacoatiara teve uma notável migração judaica nos seus primórdios. Tanto é, que há uma cemitério judeu localizado ao lado do cemitério Divino Espirito Santo. E por coincidência ou não do destino, o sítio arqueológico da pedra chata do Rio Urubu, bem na frente dele, na outra margem do mesmo rio, residiu o Sr. Benezar e ainda residente seus descendentes, que era o rabino da sinagoga de Itacoatiara, onde se congregava o ex-prefeito judeu de Itacoatiara Isaac Peres, que foi o idealizador e construtor do passeio público da Avenida Parque. 

Os membros da Academia de História da UFAM, criticam essa fundamentação. Mas não se pode negar, que a pesquisa de Bernardo Ramos, desperta a curiosidade e nos leva a fazer reflexões sobre os fundamentos da origem da história e da cultura do povo itacoatiarense. E concluo fazendo a famosa reflexão, dita por Hamlet na obra de Shakespeare, que preconiza: "há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia"

segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Vereador Arialdo Guimarães, indica ao prefeito Mario Abrahim a criação da Secretaria Municipal de Povos Tradicionais, Minorias e inclusão Social.

 

O município de Itacoatiara é reconhecido por sua diversidade cultural, histórica e social, que se manifesta na presença significativa de povos originários, comunidades tradicionais e demais grupos que, ao longo do tempo, contribuíram para a formação de nossa identidade coletiva.

Essa pluralidade inclui povos indígenas, comunidades quilombolas, ribeirinhas, migrantes, pessoas com deficiência, população idosa, mulheres, população LGBTQIA+, povos de religiões de matriz africana, ciganos e outros segmentos que, por questões históricas, sociais e econômicas, enfrentam desafios relacionados à inclusão e à garantia de direitos.

A Constituição Federal, nos artigos 1º, III; 3º, IV; e 5º, estabelece como fundamentos da República a dignidade da pessoa humana e a promoção do bem de todos, sem preconceitos e discriminação. Além disso, legislações específicas como o Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº 12.288/2010), o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) e a Convenção 169 da OIT, ratificada pelo Brasil, reforçam a obrigação do poder público de implementar políticas afirmativas e inclusivas.

Diante disso, a criação da Secretaria Municipal de Povos Tradicionais, Minorias e Inclusão Social se apresenta como medida estratégica para:

  •  Desenvolver políticas públicas específicas voltadas à valorização e proteção dos direitos de todos os grupos minoritários;
  •  Promover a inclusão social, econômica, cultural e política;
  •  Fortalecer a preservação das culturas e tradições das comunidades locais;
  •  Implementar ações de combate a todas as formas de discriminação e violência;
  •  Integrar esforços entre poder público, sociedade civil e organismos nacionais e internacionais para captação de recursos e execução de programas.

Essa secretaria poderá atuar nas áreas de educação, saúde, cultura, assistência social, habitação, empreendedorismo, regularização fundiária e preservação do patrimônio cultural, garantindo atendimento humanizado e eficaz às demandas desses grupos.

Assim, a criação da Secretaria Municipal de Povos Tradicionais, Minorias e Inclusão Social é um passo fundamental para consolidar Itacoatiara como uma cidade inclusiva, justa e comprometida com os direitos humanos. Afirmou o vereador Arialdo Guimarães

        A indicação foi apresentada, defendida e aprovada na sessão ordinária da Câmara Municipal de Itacoatiara, realizada no dia 02 de julho de 2025.

Você sabia a história o logomarca da antiga fábrica de gramofones RCA Victor?

 

Nipper nasceu em 1884, em Bristol, na Inglaterra, e recebeu esse nome porque tinha o hábito de beliscar as pernas das pessoas. Após a morte de seu primeiro dono, passou a viver com o pintor Francis Barraud. Além de companheiro fiel, era um cachorro muito emocional, que demonstrava sentimentos de forma intensa e ficava atento ao fonógrafo, como se reconhecesse a voz do tutor falecido. Esse comportamento inspirou Francis a pintar, em 1899, a obra His Master’s Voice, retratando Nipper inclinado diante da corneta do aparelho. No início a pintura não atraiu interesse, mas a Gramophone Company comprou a imagem e a transformou em logotipo, que depois ficou famoso no mundo todo com marcas como RCA Victor e HMV. Nipper faleceu em 1895, sem conhecer a fama que alcançaria, mas sua lembrança permaneceu viva como símbolo da ligação entre a música, a lealdade e a emoção.




Chirrow Memories - #animais #pet #viral

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Vereador Arialdo Guimarães apresenta sua produção legislativa do 1º semestre e convida a população itacoatiarense para a reabertura dos trabalhos legislativos e participação no seu mandato



Produção Legislativa – Vereador Arialdo Guimarães

1º Semestre de 2025

Compromisso com Itacoatiara

No primeiro semestre de 2025, o Vereador Arialdo Guimarães intensificou seu compromisso com o desenvolvimento urbano, a valorização da cidadania e o bem-estar da população itacoatiarense. Por meio de ações legislativas firmes e propositivas, atuou com foco em infraestrutura, saúde, assistência social, esporte, cultura e memória histórica do município. E nesse segundo semestre volta com muita disposição em promover ações e fazer propostas para a melhoria da qualidade de vida da população da cidade e do interior. E agradece o apoio do prefeito Mario Abrahim, em estar em perfeita harmonia com a casa legislativa, recebendo as propostas e pondo em prática visando o bem comum. Também agradece o apoio do Dep. Thiago Abrahim, que não tem medido esforços para promover o desenvolvimento do município, destinando o maior número de emendas parlamentares da história desse município que um deputado estadual pode repassar.

Ações Legislativas Realizadas (Fevereiro a Julho)

Projetos Apresentados:

Projeto de Lei Nº 001/2025
Propõe a criação do Segundo Cemitério Municipal, atendendo à necessidade de expansão e dignidade nos serviços funerários.

Projeto de Decreto Legislativo Nº 001/2025
Concede Medalha de Honra ao Mérito Desportivo “Bernado Almeida” e certificados às atletas campeãs da 1ª Copa de Futebol Feminino, valorizando o esporte e a inclusão.

Indicações Relevantes:

  • Reconhecimento de entidades como de Utilidade Pública, a exemplo da CASDEFI (Casa dos Deficientes Físicos) e da Loja Maçônica Estrela de Itacoatiara.
  • Tombamento e preservação do antigo avião do aeroporto de Itacoatiara
  • Reforma da Praça Luiza Valério e reinstalação do histórico Relógio Municipal.
  • Revitalização das Academias ao Ar Livre em bairros de Itacoatiara.
  • Defesa dos servidores aposentados, solicitando a manutenção do plano de saúde da rede estadual de ensino.

Requerimentos Fundamentais:
• Manutenção e substituição de tampas de bueiros em diversos pontos da cidade.
• Construção de retorno na Estrada do Centenário para segurança no trânsito.
• Vistoria e melhorias na Ponte Poranga (AM-010), via essencial de ligação com Manaus.
• Conclusão da Maternidade do Conjunto Novo Horizonte e homenagem a Cecília Alencar Abrahim.
• Perfuração de poço artesiano no Bairro Jardim Florestal, enfrentando a falta de água.
• Solução para obstrução de vias no entorno da Rua Adamastor de Figueiredo.

Destaque para a Atuação Comunitária

Defesa da infraestrutura urbana
Apoio às mulheres e saúde materna
Incentivo ao esporte e à juventude
Valorização da história e identidade local
Compromisso com acessibilidade e inclusão

Resumo da Produção Legislativa do Vereador Arialdo Guimarães – 1º Semestre de 2025, organizado por mês e por tipo de propositura:

FEVEREIRO

·       Projeto de Lei Nº 001/2025
Dispõe sobre a criação do Segundo Cemitério Municipal na área de expansão da cidade de Itacoatiara e adota outras providências.

MARÇO

·       Moção Nº 001/2025
Moção de Pesar pelo falecimento da filha do vereador Ney Nobre. (Autoria da Mesa Diretora e de todos os vereadores)

·       Projeto de Resolução Legislativa Nº 001/2025
Acrescenta e modifica dispositivos da Resolução Legislativa Nº 006/2010 (Regimento Interno).

ABRIL

·       Indicação Nº 001/2025
Solicita declaração de utilidade pública à Loja Maçônica Estrela de Itacoatiara Nº 2650.

·       Requerimento Nº 001/2025
Solicita construção de retorno de concreto na Estrada do Centenário.

·       Requerimento Nº 002/2025
Solicita manutenção ou substituição de tampas de bueiros danificadas em vários pontos da cidade.

·       Requerimento Nº 004/2025
Solicita vistoria técnica e melhorias na sinalização da Ponte Poranga (AM-010).

·       Requerimento Nº 005/2025
Solicita continuidade das obras da Maternidade do Conjunto Novo Horizonte e denominação da unidade como Cecília Alencar Abrahim.

·       Requerimento Nº 006/2025
Solicita desobstrução no final da Rua Adamastor de Figueiredo (ligação com Rua Xixua e Quintino Bocaiuva).

·       Requerimento Nº 007/2025
Solicita estudo técnico para perfuração de poço artesiano no Bairro Jardim Florestal.

MAIO

·       Projeto de Decreto Legislativo Nº 001/2025
Concede Medalha de Honra ao Mérito Desportivo “Bernado Almeida” ao Sr. Arilson Cabral Rolim e Certificados às atletas campeãs da 1ª Copa de Futebol Feminino “Antônio da Feira”.

·       Indicação Nº 002/2025
Solicita declaração de utilidade pública à Casa dos Deficientes Físicos de Itacoatiara – CASDEFI.

JUNHO

·       Indicação Nº 003/2025
Solicita reforma da Praça Luiza Valério e reinstalação do Relógio Municipal como ponto turístico e histórico.

·       Indicação Nº 004/2025
Solicita revitalização das academias ao ar livre em diversos pontos do município.

JULHO

·       Indicação Nº 005/2025
Solicita ao Deputado Estadual Thiago Abrahim medidas para garantir a continuidade do plano de saúde aos servidores aposentados da rede estadual de ensino.


PROPOSITURAS EM TRAMITAÇÃO NAS COMISSÕES TÉCNICAS

  • Indicação N°. 005/2025

Indica ao Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal de Itacoatiara, Mario Jorge Bouez Abrahim, o tombamento como Patrimônio Material do Município de Itacoatiara o antigo avião modelo Curtiss C-46, localizado no aeroporto de Itacoatiara e dá outras providências.

  • Indicação N°. 006/2025

    Indica ao Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal de Itacoatiara, Mario Jorge Bouez             Abrahim, a criação da Secretaria dos Povos Originários de Itacoatiara, em                                reconhecimento à presença significativa e histórica dos povos indígenas no município.

 

TOTAL DE PROPOSITURAS APRESENTADAS NO 1º SEMESTRE:

·       Projetos de Lei: 2

·       Projetos de Decreto Legislativo: 1

·       Projetos de Resolução Legislativa: 1

·       Moções: 1

·       Indicações: 5

·       Requerimentos: 7

.    Proposituras em tramitação nas comissões técnicas: 2

Total Geral: 19 proposituras 


Participe e Acompanhe!

O mandato do vereador Arialdo Guimarães é construído em diálogo com o povo. Sua participação é essencial para que o Legislativo esteja atento às necessidades reais da cidade.

Acompanhe os trabalhos legislativos!
Envie sugestões, reivindicações e ideias!
O gabinete está de portas abertas para ouvir você!

Contatos e Redes Sociais

• Câmara Municipal de Itacoatiara – Gabinete Arialdo Guimarães
• Instagram: @arialdoguimaraes2.0

• Facebook: https://www.facebook.com/arialdoguimaraes.guimaraes

• E-mail: contato.arialdoguimaraes@cmita.am.gov.br


Com engenharia avançada, os antigos povos Maias, criaram o que hoje chamamos de sistema de purificação

 


A Primeira Estação de Tratamento de Água do Mundo

Silêncio…
A selva densa da Guatemala sussurra segredos de uma civilização que ousou desafiar a natureza.

No coração da floresta tropical, ergue-se Tikal, a majestosa cidade maia. Mas sob seus templos imponentes e pirâmides que tocam o céu, escondia-se algo ainda mais valioso: água pura em um mundo sem filtros modernos.

Ano 200 a.C.

A cidade cresce, e com ela, um problema invisível e letal: a contaminação da água. As chuvas torrenciais lavavam metais pesados, bactérias e sedimentos para dentro dos reservatórios. Epidemias ameaçavam dizimar o império.
Foi então que surgiram os arquitetos da vida: um seleto grupo de sacerdotes-engenheiros, conhecidos como os Guardadores da Água (Aj K’uk’ul Ja).

Combinando observação milenar da natureza com engenharia avançada, eles criaram o que hoje chamamos de sistema de purificação por filtração em múltiplas camadas.
À noite, à luz da lua, eles desciam até o reservatório sagrado de Corriental. Ali, em silêncio ritualístico, empilhavam cuidadosamente:

Zeólita: um mineral vulcânico raro, colhido a quilômetros de distância, capaz de atrair metais pesados e neutralizar bactérias.
Quartzo cristalino: para filtrar sedimentos e purificar o líquido sagrado.
Era um processo lento, manual, quase espiritual.
Cada camada era colocada com precisão milimétrica. O objetivo? Fazer com que a água das chuvas, antes turva e perigosa, emergisse limpa, cristalina e segura para o povo e para os deuses.

Por séculos, o sistema funcionou em silêncio. Tikal prosperou como a metrópole mais poderosa da Mesoamérica, abastecida por um milagre invisível que o mundo moderno sequer imaginava existir.

2.000 anos depois…

]Em 2020, arqueólogos da Universidade de Cincinnati, liderados por Kenneth Tankersley, descobriram o segredo.
Analisando amostras do fundo do reservatório Corriental, encontraram vestígios exatos de zeólita e quartzo, usados exatamente como nas plantas industriais atuais.

Hoje, a ciência usa esses mesmos materiais em filtros domésticos, estações de tratamento e até em purificação de água em missões espaciais.
O que chamamos de “inovação” já havia sido criado pelos maias dois milênios antes.
Os Guardadores da Água de Tikal foram, na prática, os primeiros engenheiros ambientais da humanidade.

Tikal permanece. As pedras resistem. E a lição ecoa: tecnologia sem respeito pela natureza não sustenta civilizações.
Os maias sabiam. E nos ensinaram.




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