Bernardo Azevedo da Silva Ramos e sua obra
Inscrições e Tradições da América Pré-histórica
Desenho de um bloco de arenito, com artes rupestres do rio urubu, desenho na década de 30, por Bernardo da Silva Ramos, quando visitou Itacoatiara, pesquisando sobre a passagem dos fenícios no município.
Essa versão da história sobre a presença dos fenícios no Amazonas e em especial, em Itacoatiara. O pesquisador e numismático local Bernardo da Silva Ramos, que dá nome de uma rua do centro histórico de Manaus, também fez um publicação em dois volumes intitulada: Inscrições e tradições da América pré-históricas especialmente do Brasil, em 1930-39, segue essa mesma linha de raciocínio.
Nessa época, Bernardo Ramos veio a Itacoatiara e foi até o Rio Urubu e registrou as pedras com desenhos históricos da comunidade pedra chata, que apresentam inscrições de arte rupestre. E declarou que os desenhos das misteriosas pedras de Itacoatiara, foram desenhadas a milhares de anos atrás, pelos navegadores fenícios, que passaram por aqui a procura das minas do rei Salomão.
Outro fato a se considerar, que Itacoatiara teve uma notável migração judaica nos seus primórdios. Tanto é, que há uma cemitério judeu localizado ao lado do cemitério Divino Espirito Santo. E por coincidência ou não do destino, o sítio arqueológico da pedra chata do Rio Urubu, bem na frente dele, na outra margem do mesmo rio, residiu o Sr. Benezar e ainda residente seus descendentes, que era o rabino da sinagoga de Itacoatiara, onde se congregava o ex-prefeito judeu de Itacoatiara Isaac Peres, que foi o idealizador e construtor do passeio público da Avenida Parque.
Os membros da Academia de História da UFAM, criticam essa fundamentação. Mas não se pode negar, que a pesquisa de Bernardo Ramos, desperta a curiosidade e nos leva a fazer reflexões sobre os fundamentos da origem da história e da cultura do povo itacoatiarense. E concluo fazendo a famosa reflexão, dita por Hamlet na obra de Shakespeare, que preconiza: "há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia"
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