quinta-feira, 29 de maio de 2014

Prédio da Santa Casa de Misericórdia deve ser restaurado

Imagem da Santa Casa de Misericórdia em dezembro de 2005
O Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) recomendou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ao Governo do Estado do Amazonas e ao Município de Manaus que promovam, em conjunto, ações necessárias para a restauração e conservação do edifício da Santa Casa de Misericórdia. O prédio, que foi construído em 1880 e está abandonado há cerca de dez anos, fica dentro da área tombada como Centro Antigo da Cidade.
A recomendação se baseou em apuração realizada por meio de inquérito civil público instaurado pelo MPF em 2013. Informações técnicas encaminhadas pelo Iphan referentes à inspeção realizada em agosto de 2013 atestaram o status de abandono e degradação do prédio da Santa Casa de Misericórdia. O relatório registra que o estado atual de conservação do conjunto arquitetônico é externamente ruim, devido à falta de manutenção. Entre outros danos, foram identificadas pichações, sujeira, degradação nas coberturas, nas luminárias, na escadaria externa, infiltrações e degradação da pintura com descascamento.

A diretora presidenta da Santa Casa, Ana Selma Pinheiro, informou ao MPF/AM por meio de documento que “após dez anos de total abandono pelo poder público, a instituição encontra-se fechada com todo o patrimônio comprometido; que por falta de manutenção predial, o telhado está cheio de goteiras, as calhas e rufos deteriorados pela ação do tempo, fato este que compromete toda a estrutura física; ação de vândalos e marginais, que entram a luz do dia e roubam vários objetos assim como destroem a sua estrutura física como pichamento de suas paredes”.
Ela explicou ainda que a Santa Casa sobrevive atualmente sem recursos financeiros, o que inviabiliza uma solução no mercado, pois todos os bens patrimoniais estão penhorados pela Justiça do Trabalho, alguns já foram leiloados, as contas bancárias estão bloqueadas e não existe fornecimento de energia elétrica desde 2010.
Atuação compartilhada – No documento, o MPF/AM destaca que a proteção do patrimônio histórico e cultural é competência comum da União, dos Estados e dos Municípios. A recomendação cita ainda trechos da Lei Orgânica do Município de Manaus (Loman), que prevê a responsabilidade do município em relação à cultura através da identificação, proteção, conservação, valorização e recuperação do patrimônio histórico-cultural, arquitetônico e paisagístico do município.
Constatada a hipossuficiência econômica do proprietário do imóvel tombado, conforme a jurisprudência adotada sobre esse tema no país, a recomendação também ressalta que a incumbência de realizar obras de conservação e reparação do patrimônio histórico é dos órgãos estatais responsáveis, podendo a União vir a arcar com as despesas necessárias para realização da recuperação do prédio da Santa Casa de Misericórdia.
Os órgãos têm o prazo de dez dias, a partir do recebimento da recomendação, para informar sobre o acatamento das medidas indicadas.

Foto: Eustáquio Libório-Blog do Holanda

"ECOLOGISTAS IDIOTAS"


Imagem da antiga Indústria Madeireira Gethal de Itacoatiara

Inconformado com o fato de o Amazonas não poder desenvolver atividades econômicas como a exploração de madeira, o deputado Orlando Cidade criticou duramente a política ambiental do governo do PT e disse que a falta de emprego no interior acontece graças “aos ecologistas idiotas, que fizeram que o Amazonas seja um estado importador de tudo o que come”. Cidade lembrou que há pouco mais de dez anos indústria madeireira gerava 10 mil empregos em Itacoatiara, com empresas como a Atlantic, a Gethal e a Carolina. 
(Blog do Holanda)


Greenpeace faz manifestação no AM

O Greenpeace realizou ontem a primeira ação ambientalista de sua expedição pela Amazônia iniciada há 12 dias. Não houve incidentes.
O grupo denunciou, em Itacoatiara (a 250 km de Manaus), um dos maiores depósitos de madeira supostamente proveniente do corte predatório. No local, haveria 100 mil m3 de madeira em toras.
O depósito, no lago Quelé (as madeiras são armazenadas na água), pertence às duas maiores madeireiras da região –Gethal e Carolina. Segundo a Prefeitura de Itacoatiara, as duas faturam juntas cerca de US$ 25 milhões por ano.
A ação começou às 7h (9h em Brasília) e terminou às 9h20. Ao todo, reuniu 24 ambientalistas.
Às 7h30, três botes e uma lancha partiram do navio MV Greenpeace levando ao depósito um grupo de ação composto por nove brasileiros e dois argentinos.
Os ambientalistas, vestindo macacões brancos com o logotipo do Greenpeace em verde nas costas, ergueram no lago um balão de 2 metros de diâmetro, com a forma de um globo terrestre, e uma faixa com a frase: ``Parem o corte predatório de árvores".
Em seguida, o helicóptero vermelho dos ambientalistas decolou do navio com outra faixa –"Salve as florestas", em inglês– e sobrevoou o balão.
O coordenador da Campanha de Florestas do Greenpeace para a América Latina, José Augusto Pádua, considerou ``excelente" o resultado da manifestação.
O gerente-geral da madeireira Carolina, Luís Bernardo, aproximou-se dos ambientalistas em uma lancha durante a manifestação. ``Estou achando bonito", disse.
Ele estava acompanhado do diretor-administrativo da madeireira, Rudi Bert, e do engenheiro florestal, Renato Santos. ``A mensagem dos ambientalistas é simpática e não-agressiva", afirmou Bert.
Bernardo disse que a Carolina exporta 20 mil m3 de madeira por ano para a Europa e EUA. Segundo ele, a empresa possui plano de manejo e faz reflorestamento.
O diretor da Gethal, Francisco Comerlato, negou que a empresa tenha no depósito madeira proveniente do corte predatório.
``A madeira é proveniente de reservas do nosso manejo florestal aprovado pelo Ibama", disse.
O diretor disse que havia convidado o Greenpeace para conhecer o depósito, instalações e centro de pesquisa da Gethal. ``Se achassem algum erro bastava nos orientar em como fazer", afirmou.
A Gethal foi multada em US$ 1 milhão pelo Ibama em 89, por não ter apresentado documentos sobre a retirada de madeira naquele ano. Em agosto passado, a Justiça anulou a multa, a maior dada a uma madeireira no Amazonas. (Colaborou PRISCILA SÉRVULO, da Agência Folha. / ANDRÉ LOZANO ; PRISCILA SÉRVULO  - DA AGÊNCIA FOLHA, EM ITACOATIARA (AM) - 22/10/94.)

E como guardiões do tempo histórico, temos o dever de elucidar um dos fatos ocorridos em 22 de outubro de 1994, quando o greenpeace começou a perseguir a Gethal e a Carolina, aliado aos movimentos grevistas liderados por alguns sindicatos de Itacoatiara ligados ao PT, cujo montante de eventos, acabaram por acelerar o fechamento das maiores indústrias madeireiras do município. Deixando a cidade com milhares de desempregados, afogando a economia local e provocando uma grande crise financeira e social no município. (Frank Chaves)

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Fifa divulga preços de comidas e bebidas nos estádios durante a Copa

Os torcedores encontrarão uma variedade de iguarias típicas de algumas cidades-sede, no entanto, alguns produtos, se comparados à época que não há partidas pelo mundial, estão com o valor bastante salgado, como o caso do latão de cerveja. O da Brahma sairá à R$ 10, enquanto a Budweiser comercializará os 473 ml do líquido por R$ 13. Já a versão sem álcool da Brahma sai por R$ 6. A cocada será vendida por R$ 5.

Ainda entre os preços, refrigerantes e isotônicos aparecem custando R$ 8 e 500 ml de água custará R$ 6. Tipicamente mineiro, o feijão tropeiro de Belo Horizonte sairá por R$ 15 a porção e o manauara Tambaqui com batata frita sai a R$ 13. Os alimentos mais baratos ao lado da cocada são o bolo de rolo, de Recife e o carioca biscoito de povilho salgado e doce, que saem a R$ 5.

Os chocolates saem a R$ 8 e o preço máximo com relação aos sanduíches é R$ 13, suficientes para adquirir um cheesebúrguer duplo. Confira abaixo a tabela completa com os preços.


Artigos regionais
 
A Fifa vai comercializar artigos regionais também. Além de aperitivos de carne, frango e linguiça, alguns estádios terão suas particularidades. O torcedor poderá comprar feijão tropeiro em Belo Horizonte, tambaqui com fritas em Manaus, biscoito de polvilho no Rio de Janeiro, cocada e acarajé em Salvador e tapioca e bolo de rolo em Recife.

O item mais barato dentro dos 12 estádios será o carioca biscoito de polvilho: R$ 5. A garrafa com 500 ml de água sairá por R$ 6. Já os aperitivos de carne, frango e linguiça, bem como o mineiro feijão tropeiro, serão os produtos mais caros nos estádios da Copa: R$ 15.

Participe da Programação de Junho do Centro Cultural Velha Serpa

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