sábado, 17 de agosto de 2013

O Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia de Itacoatiara (ICET) está promovendo a segunda etapa do curso de nivelamento acadêmico para os calouros do Campus Universitário Moysés Israel - ICET/UFAM - Itacoatiara/AM



O nivelamento acadêmico é parte do projeto intitulado Tecnologias de Gestão como Instrumento de Inovação Tecnológica na Gestão Universitária com Foco na Retenção, coordenado pelo Técnico Administrativo em Educação (TAE), Firmino Rosas.
A iniciativa conta com o apoio de monitores do Programa Institucional de Apoio Pedagógico (PIAP) e professores do ICET permitindo que os novos alunos tenham um primeiro contato com as áreas escolhidas, estudando inicialmente matemática, estatística, física, química, pré-cálculo e lógica, disciplinas estas, que normalmente, são consideradas mais difíceis para os iniciantes.
Melhorar a ‘base’ de conhecimento dos calouros, é que afirma a monitora Bruna dos Santos. “Percebemos por experiência própria, que disciplinas que são pré-requisitos, apresentam um índice alto de retenção acadêmica, nossa intenção é fundamentar bem os alunos nessas disciplinas consideradas chaves e minimizar as reprovações”, explicou.
A oferta do curso de nivelamento tem como objetivo contribuir para o aprendizado dos novos acadêmicos, que iniciarão suas aulas em novembro deste ano e visa relembrar alguns assuntos do ensino médio necessários para uma boa fundamentação e melhor aproveitamento das disciplinas no curso de graduação.
O calouro de Química Industrial João Pedro Gomes que antecipou sua vinda de Belém para cursar o nivelamento afirma estar animado com a estrutura que encontrou. “Tenho visto uma estrutura muito boa, eu já pesquisei algumas coisas em relação ao meu curso, sobre matriz curricular, bolsas que a Universidade oferece, pretendo aproveitar bastante o nivelamento, estudar muito, não reprovar e formar no tempo mínimo do curso”, comentou.
Segundo Firmino, com o projeto os alunos se ambientam mais rapidamente ao meio acadêmico. “Os alunos expressam que o projeto está contribuindo e vai contribuir com a vida acadêmica quando seus cursos começarem, porque puderam se aclimatar ao ambiente universitário”, contou.
Com as ações vislumbra-se minimizar um dos grandes problemas da Universidade garante Firmino, “nós almejamos com isso obter resultados que venham a minimizar o problema da retenção, enxugando o tempo de ciclo na formação de recursos humanos”, finalizou.

Fonte: Comunicação​o ICET

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Linhão bilionário fica pronto, mas Norte continua isolado do resto do País

Oficialmente, linha de transmissão de R$ 3,5 bilhões para ligar a região a sistema elétrico nacional foi entregue há um mês, mas como a Amazonas Energia, da Eletrobrás, atrasou obras, Tesouro ainda banca subsídio de R$ 2 bilhões por ano
A linha de transmissão Tucuruí-Macapá-Manaus é uma obra fascinante. Suas 3.351 torres, que chegam a ter 295 metros de altura - o equivalente a um prédio com 100 andares -, atravessam quase 1,8 mil quilômetros de selva. Mas os R$ 3,5 bilhões investidos na construção tinham um objetivo ainda mais grandioso: interligar a maior parte da Região Norte ao sistema elétrico nacional. 

Oficialmente, a conexão ocorreu em 9 de julho com a conclusão da linha. Mas, na prática, não é bem assim. O Norte segue consumindo cerca de R$ 2 bilhões por ano para pagar o combustível de 27 térmicas. O motivo: a Amazonas Energia, distribuidora do grupo Eletrobrás, atrasou a sua parte das obras.  
O Brasil tinha dois sistemas isolados ao Norte; o Acre/Rondônia, que foi interligado em 2009, e o Manaus/Macapá, que inclui Amazonas, Amapá e o oeste do Pará, e está sendo interligado agora. Como o sistema local é obsoleto, ficou a cargo da Amazonas Energia a compra e a instalação de novos equipamentos, mais potentes.
O prazo para cumprir o trabalho foi longo. Desde a licitação até a conexão no mês passado, a instalação do linhão levou cinco anos, três a mais do que o previsto. Nesse meio tempo, a distribuidora não fez quase nada. Das cinco novas subestações previstas, só uma foi concluída. De quatro linhas de transmissão projetadas, duas estão em obras. Por causa do atraso, só 10% da capacidade do linhão é utilizada.
Como o abastecimento de energia da Região Norte oficialmente deixou de ser isolado do resto do País, criou-se um impasse financeiro: os R$ 2 bilhões gastos com a compra do combustível das térmicas deveriam ser pagos exclusivamente pelos consumidores locais. Como o mercado é diminuto, o custo poderia chegar a R$ 70 MW/h. Para as famílias, significaria um adicional na conta de luz de R$ 15 a R$ 20 por mês - um valor alto, considerada a renda média da região.
Para as indústrias, o custo de produção daria um salto olímpico. No Norte estão a Zona Franca de Manaus e importantes empresas que são grandes consumidores de energia. A lista inclui a Vale, que tem na Amazônia a maior exploração de minério de ferro. "O custo de produção aumentaria de tal maneira que poderia inviabilizar a produção de muitas empresas", diz um executivo.
Para evitar o rombo local, o Ministério de Minas e Energia publicou em 2 de agosto uma portaria criando um regulamento diferente para o Norte. A medida determina que a região, apesar de estar tecnicamente interligada ao sistema nacional, permanece subordinada às regras do sistema isolado até a conclusão das obras de distribuição. No setor, agora se diz que no Norte vigora "sistema semi-isolado" de abastecimento.
Economia suspensa. O mais grave nesse limbo técnico e regulatório é que a prometida economia de R$ 2 bilhões vai ficar para depois - e que parte da conta será paga pelo Tesouro Nacional. Até o ano passado, os recursos para cobrir o custo das térmicas nas região do sistema isolado eram cobrados na conta de luz de todos os brasileiros e depositados na Conta de Consumo de Combustíveis (CCC).
No início do ano, a CCC foi absorvida por outro encargo, a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), também cobrada na conta de luz. Como o governo prometeu reduzir o valor da energia, parte da CDE passou a ser coberta com recursos do Tesouro Nacional.
Há outra questão em suspenso: já não é possível garantir que o fim do sistema isolado vai render a prometida economia de R$ 2 bilhões. Segundo Hermes Chipp, diretor do Operador Nacional do Sistema (ONS), que monitora o abastecimento no País, as térmicas ficarão ligadas após a conclusão da interligação para garantir a segurança do abastecimento. A linha de transmissão feita para suportar 1.800 MW/h vai operar com 700 MW/h e picos eventuais de 900 MW/h. O restante do consumo será mantido pelas térmicas.
A prioridade será usar as térmicas a gás. Hoje há oito em operação. Mas, dependendo da demanda - local e nacional -, nada impede que sejam acionadas algumas ou todas as 19 térmicas a diesel e óleo combustível, as mais caras, cuja energia chega a custar R$ 1 mil o MW/h. (Jornal O Estado de S.Paulo - ALEXA SALOMÃO)

Apagão de energia elétrica virou rotina em Itacoatiara causando prejuízos a população



O líder do PR na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALEAM), deputado Cabo Maciel denunciou durante o pequeno expediente os prejuízos causados a empresários e população de Itacoatiara (distante a 265km de Manaus), devido à constante falta de energia elétrica no município. Os comerciantes sofrem com o estrago dos alimentos perecíveis e a população com os aparelhos de eletrodomésticos queimados e sem ter a quem reclamar.
Maciel apontou “a falta de respeito por parte da Amazonas Energia, diante do grande prejuízo que esta causando para os empresários do município e a população que fica sem ter um caminho para buscar os seus direitos”.
Para o parlamentar, a Amazonas Energia não tem feito um programa de economia de energia, nem usado os meios de comunicação para avisar a população sobre a falta de energia, “e por conta disso, os empresários pretendem se reunir e se não houver uma providência por parte da Amazonas energia, Itacoatiara vai fazer um protesto contra os prejuízos”, frisou.​​

Blog da floresta

Coral apresentando obras clássicas no Teatro Amazonas, em comemoração aos 200 anos de Verdi.




Foto: 200 ANOS DE VERDI REPASSADOS PELO CORAL DO AMAZONAS, NESTA TERÇA-FEIRA, 13


Com direção musical e regência do maestro Zacarias Fernandes, o Coral do Amazonas abre sua temporada no segundo semestre  com concerto didático apresentando “Verdi – 200 anos”, nesta terça-feira, 20h, no Teatro Amazonas, com entrada franca. No piano, Hilo Tiago, e a participação dos solistas Rafael Lima (baixo), Aurean Elessondres (mezzo soprano), Carol Martins (soprano) e Enrique Bravo (tenor). A noite começa com a peça da ópera “Il Trovatore”, “Coro do Ferreiros”, seguindo com “Alla Vita che T'aride”, de “Un Ballo in Maschera”, e “Va Pensiero”, da ópera “Nabucco”.


REPERTÓRIO
“Stride la Vampa” (da ópera “Il Trovatore”)
“Coro dos Soldados” (da ópera “Il Trovatore”)
“Adio del Passato” (“La Traviata”)
“Rex Tremandae” (do “Requiem”)
“Coro das Escravas” (da peça lírica “Aida”)
“La Donna e Mobille” (da ópera “Rigoletto”)
“Brindisi” (“La Traviata”)
Com direção musical e regência do maestro Zacarias Fernandes, o Coral do Amazonas abre sua temporada no segundo semestre com concerto didático apresentando “Verdi – 200 anos”.

Eu, meu pai Carlos Chaves e minha esposa Sheila participamos do evento, foi magnífico. Assistir uma apresentação no palco do Teatro Amazonas é sempre um show, É emocionante, e por vezes, você se imagina viajando no tempo. No tempo áureo da borracha, se imagina ver nos luxuosos camarotes os coronéis e as damas bem vestidas. O ambiente é de fato inspirador, a acústica é perfeita, e a apresentação do coral foi de fato um espetáculo. Recomendo a todos aqueles que ainda não visitaram o templo da cultura amazonense que é o nosso TA, que o faça logo que puder, isso faz parte da cultura amazonense, e por fim, é bom usufruir um pouco do suor e do sangue derramado pelos nossos antepassados, pelos nossos índios e seringueiros, que deram sua vida para construir a mais imponente edificação histórica e cultural de nosso Estado, que é o Teatro Amazonas.



Foto: CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO MÊS DE AGOSTO NO CENTENÁRIO PALCO DO ESTADO, O TEATRO AMAZONAS! CURTA CULTURA!

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