segunda-feira, 28 de maio de 2018

Conheça a história e as ruínas da Vila de Paricatuba no município de Iranduba

Ruínas de Paricatuba

Planta de Paricatuba

Batizado como as Ruínas de Paricatuba (palavra que significa local de grande concentração de Paricás, erva alucinógica utilizada nos rituais indígenas), o prédio onde funcionou a cadeia pública do município de Iranduba( localizado a 25k de Manaus), a primeira escola técnica do Amazonas e, logo após, o internato para portadores de hanseníase do estado é marcado por uma história de abandono e depredação.

Vila de Paracatuba antigamente

Ao longo de anos, a distância dos grandes centros urbanos afastou, aos poucos, o interesse do poder público e, consequentemente, condenou o local ao esquecimento.

Hoje, do prédio luxuoso e imponente, construído com materiais importados da Europa resta apenas a estrutura de alvenaria. Ela resiste em pé para dar provas de que faz parte da história do estado, apesar do descaso com o patrimônio público.

 

“Para forçar as pessoas a saírem daqui eles começaram a depredar o prédio. Eles começaram cortando a água, tiraram os suprimentos, destruíram o telhado, tiraram as calhas e estimulavam que esse material fosse vendido. Existia aqui um troller que carregava os mantimentos que chegava na terra para vir para cá. O relato que a gente tem é que esse trailer foi martelado para impedir para chegar aqui. Ele foi levado para Manaus e como era muito ferro não pode ser vendido;. E, aí jogaram no rio Negro”, disse Rosângela Barbosa.

Primeira Escola Técnica do Amazonas

Patio Interno das Ruinas de Paricatuba

Considerada a primeira escola técnica do Amazonas, o Liceu de Artes e Ofícios de Paricatuba se tratava de uma escola profissionalizante voltada para formar crianças e principalmente órfãos e pobres.

“Mas, essa formação coincide com a formação voltada para atividade agrícola. A escola tinha o objetivo de dar uma profissão para essas crianças. Pensava-se também que através da escola de Paricatuba se formaria profissionais preparados e específicos para esse tipo de atividade, com formação de mão-de-obra própria da região”, disse Odnéia.

Existiam aprendizados em todos sentidos, tidos divididos em currículos teóricos e práticos. “A formação da escola era rápida e o atendimento era bastante difícil por causa da localização. Existem relatórios dos gestores da escola que atestam essa afirmação”, concluiu Odnéia.

Novos Rumos

Com a instalação do Programa de Desenvolvimento Sustentável do Gasoduto Coari-Manaus, cuja estrutura irá atravessar a comunidade de Paricatuba, as chances de recuperação do prédio histórico estão mais próximas.

Capela de Paricatuba

  

A previsão é promover a restauração do antigo leprosário após uma análise minuciosa do Instituto do Patrimônio Histórico do Amazonas. “É um trabalho muito demorado, muito técnico. Muita gente e diz que tem que só passar uma mão de cal e recuperar o telhado. Não é isso que tem que ser feito. Sobre as recuperações da estrutura física só depois desse estudo é que poderemos saber. Eu espero que a gente tenha um restauro primoroso do prédio para que possamos dar uma utilização a esse espaço de uma forma produtiva, que agregue valor a comunidade, que possa criar uma cadeia produtiva para o turista. Que possamos ter uma visitação com mais segurança e tenhamos um memorial de Paricatuba”, disse Rosa.

Na área de C&T a indicação de Rosângela é que se realize um inventário sobre as principais espécies de plantas encontradas no local.

“É necessário descobrir aonde estão os Paricás, essa plantas que segundo relatos eram as principais vegetações de Paricatuba. Tanto que o nome da comunidade é inspirado nos Paricás. Outra área em que podemos incluir a ciência e tecnologia é a capacitação dos jovens na pesquisa, na arqueologia, na descoberta do nosso passado. Por toda parte aqui na comunidade encontramos peças e artefatos indígenas que podem se estudados para conhecermos mais sobre essa tradição indígena” disse Rosângela.

Numa ação abrangente coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS), com a colaboração da Secretaria de C&T (SECT), o Governo do Estado em parceria com a Petrobrás vai desenvolver ações de beneficiamento da comunidade.“


Árvores que invadem a história

Em frente ao prédio secular, invadido pelos braços de Apuizeiros, é difícil imaginar que, em 1889 ele era modelo de sofisticação arquitetônica. A então hospedaria para imigrantes italianos— vindos da Europa para trabalhar no estado — era rica em luxo e sofisticação.


Emigrantes Italianos em Paricatuba

A estrutura de alvenaria foi construída com tijolos e vigas portugueses de alta durabilidade.

Nem mesmo o tempo e a ação ambiental conseguiram rachar as estruturas do prédio que também funcionou como a sede do Liceu de Artes e Ofícios de Paricatuba, local onde os membros da comunidade aprenderam a lidar com as áreas de marcenaria, construção civil e artes.

As janelas no estilo colonial foram depredadas. E, debaixo de centenas de folhas de árvores podemos descobrir, ainda, a singeleza dos azulejos franceses, trazidos na época do apogeu econômico do ciclo da borracha.

“É uma construção que foi feita para durar a vida toda. Todas essas paredes internas era revestidas com azulejo, todos os assoalhos eram de pinho, as calhas eram de cobre, as caixas de descarga eram ferro. Era um material muito caro e de ótima qualidade que foi tudo jogado fora. Um desperdício do dinheiro público”, disse Rosa.


Obras de Paricatuba Antigamente

As câmaras foram criadas como imensos aposentos para hospedar os imigrantes italianos. Mas, ao longo dos anos, eles foram utilizados para abrigar presidiários e, em seguida, portadores de hanseníase. Hoje, elas servem como espaço para as crianças da comunidade jogarem futebol de salão, com direito até a barreiras e rede para gol.

“Essas salas eram imensas, mas aqui existia muita segregação, principalmente na época do hospital de hansenianos. Há relatos de que aqui houve uma grande festa. Eles colocaram umas cadeiras no meio para dividir. De um lado dançavam os doentes e do outro os sadios. Existia um parlatório onde um vidro divida os sãos e os doentes. As crianças que nasciam aqui eram levadas para adoção lá no Gustavo Capanema (Manaus). Tem mulheres aqui que tiveram sete filhos e não conheceu nenhum. Eu costumo dizer que paira sobre Paricatuba uma energia de dor. Então, precisamos mudar isso”, disse Rosa.

O mato invadiu o salão principal do prédio. Ele dava acesso a pequenas salas, refeitório e banheiros, onde ainda hoje restam vasos de louça inglesa. O telhado foi completamente depredado na época da transferência dos doentes para a capital do Amazonas. As janelas também não resistiram a ação dos vândalos. O que pode ser encontrado ainda são os azulejos que revestiam as paredes dos lavabos.

História


É da boca dos jovens guias de Paricatuba que conhecemos a história do local. Eles contam que o prédio foi construído pelo governo do estado para servir como uma grande hospedaria para imigrantes italianos. Foi abandonado logo após a inauguração. Em seguida o local foi administrado por padres espiritanos franceses que fundaram o Liceu de Artes e Ofícios.


“Depois o prédio virou uma Casa de detenção para recolher sentenciados. Mais tarde, eles foi transformado num hospital para receber os hansenianos, porque o Governo da época queira dizer para o mundo que não existia mais essa doença no estado. Então, eles escondiam os chamados “ leprososos” aqui. Permaneceu como hospital durante 60 anos. Mas, quando foi fundada a Colônia Antônio Aleixo, o último bairro de Manaus em relação ao Rio Negro, eles começaram a falar que os moradores daqui estavam contaminando a água que chegava até Manaus. Por isso, decidiram acabar com tudo aqui. Então destruíram o hospital”, disse o jovem guia Aldenílson Souza, 18.


Mas, é na memória do aposentado Ricardo Ozório da Silva, 66 anos, que as imagens e acontecimentos do local estão vivas. Ele trabalhou na caldeira do hospital durante 30 anos.“Eram 666 pessoas internadas aqui. Isso aqui funcionava como uma casa para eles. Ele tinha direito a rancho, casa, médico. Os médicos daqui eram o Dr. Chrichanã, Mena Tapajós e Dr. Geraldo. Era os especialistas daqui”, disse.


Ele fez parte de um quadro funcional composto por 14 funcionários. Trabalhava na caldeira que abastecia água. Seu Ricardo lembra bem do processo de segregação e discriminação.

“Quem não tinha hanseníase não entrava aqui dentro. Os doentes tinham seus locais. Tinha o apartamento das crianças, das mulheres, dos rapaz solteiros, dos velhos. Tudo era separado. Mas, de vez em quando os doentes acabavam se apaixonando e namoravam. Só podia namorar aqui doente com doente”, lembra.


Como chegar lá ???







VEJA MAIS FOTOS DAS RUÍNAS DE PARICATUBA,
DE SUA HISTÓRIA, LEMBRANÇAS E DAS BELEZAS NATURAIS.






























































IMPORTANTE 1 : A maioria das fotos foi tirada diretamente da internet. Elas tem o único propósito de divulgar as belezas do Amazonas.  Nem eu, e nem a MANAUS ONTEM HOJE SEMPRE®, possuímos direito autoral algum sobre elas. No caso de fotos cujos nomes dos autores não aparecem, isso quer dizer que os mesmos não foram identificados nos sites de onde foram colhidas as fotos. Caso algum autor queira que eu identifique/corrija seu nome na foto, basta deixar um comentário. Da mesma forma, caso algum autor deseje que eu retire a sua foto do blog, basta se manifestar que eu o farei. Obrigado pela compreensão.

IMPORTANTE 2 : Os horários de visitas, Valores e Contatos dos locais apresentados nesta postagem, podem sofrer alterações sem aviso prévio. Caso você tenha conhecimento de que uma destas informações está errada, por fovor entre em contato com a gente e nos avise. Obrigado.

NOSSO CONTATO: manausohs@gmail.com


Fonte : Jornal da Ciência, Site no Amazonas é Assim e Keyce Jhones 

domingo, 27 de maio de 2018

Natural de Itacoatiara, amazonense Mayra Dias é coroada Miss Brasil 2018

Show 14


Jornalista e apresentadora de TV, ela se torna a segunda amazonense da história a receber a coroa do Miss Brasil. A primeira foi Terezinha Morango, em 1957 e que foi vice no Miss Universo daquele ano

A amazonense Mayra Dias, de 26 anos, foi coroada como a Miss Brasil 2018 durante cerimônia realizada na noite deste sábado (26) na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Jornalista e apresentadora de TV, Mayra é natural do município de Itacoatiara. O segundo lugar foi para o estado da Bahia e o terceiro para a Miss Ceará.

Com o feito, Mayra se torna a segunda amazonense da história a receber a coroa do Miss Brasil. A primeira foi Terezinha Morango, em 1957 e que foi vice no Miss Universo daquele ano. “Agora mais do que nunca é trazer o Miss Universo para o nosso País. Vou comemorar”, disse Mayra logo após a coroação durante entrevista.

A itacoatiarense Mayra Dias já disputou outros concursos de beleza e ficou em terceiro lugar, representando o Brasil, no Rainha Hispanoamericana 2016. “Os concursos me ajudaram a me tornar uma mulher mais segura, confiante, disciplinada e consciente do meu papel na sociedade”, disse, hoje, em entrevista ao Portal A Crítica.

Mayra é pós-graduada em Assessoria de Imprensa, técnica em Rádio e TV e apresentadora de um programa local em Manaus. Assim como o vasto currículo, a experiência dela no mundo miss é invejável. Dias também foi finalista do Miss Mundo Brasil 2015.





fonte: Jornal Acritica

sexta-feira, 25 de maio de 2018

HISTORIA DO AMAZONAS PERDE GRANDE BALUARTE!






Comunicamos, com pesar, o falecimento do professor aposentado do Departamento de História da UFAM, doutor Geraldo Pantaleão Sá Peixoto.

O velório ocorre na Funerária Canaã, na Rua Major Gabriel e o enterro está marcado para as 16h desta sexta-feira (25), no cemitério São João Batista.

O professor possuía graduação em Estudos Sociais pela Universidade Federal do Amazonas (1981), graduação em História pela Universidade Federal do Amazonas (1984) e Doutorado em História pela Universidade do Porto, em Portugal (2012).

O professor Geraldo Sá Peixoto exerceu as funções administrativas de Diretor do Museu Amazônico entre 1993 e 1996 e, por vários biênios, foi chefe do Departamento e coordenador do curso de História, além de ter presidido diversas reformas curriculares do curso de História da Universidade Federal do Amazonas.

Possuía experiências docentes em diferentes áreas do ensino da História e desenvolvia atividades de pesquisa com temas ligados à História da Amazônia, História Indígena, História da Imprensa e do Periodismo no Brasil, História e Historiografia Afro-brasileira. Ele também integrava o quadro de pesquisadores do Laboratório de História da Imprensa no Amazonas (DH-UFAM) e era investigador do CITCEM das Universidades do Minho e do Porto.

Prestamos condolências à família do professor e aos que conviveram com ele.

IFAM Campus Itacoatiara é instalado em prédio definitivo no município


Ontem (21), o Instituto Federal de Educação do Amazonas Campus Itacoatiara (IFAM CITA) entrou em sua segunda semana de atividade em seu prédio definitivo. Desde o início da semana passada, quando todas as aulas dos cursos ofertados pelo referido instituto passaram a ocorrer na sede permanente do IFAM CITA, todo o expediente do campus também foi transferido para este local.
O IFAM, após quatro anos, funcionando em locais diferentes em Itacoatiara, agora está concentrado em seu endereço oficial, no quilômetro 08 da rodovia AM-010, aguardando somente o cerimonial de inauguração que acontecerá em data a ser divulgada nos próximos dias.
Para dar oficialidade ao funcionamento do novo prédio, o reitor Antonio Venâncio Castelo Branco, junto com a diretora geral do campus Leonor Ferreira Neta Toro, realizou, na última quinta-feira (17), o ato de instalação do IFAM CITA, onde estiveram presentes, além dos servidores e alunos, o pró-reitor de Desenvolvimento Institucional (PRODIN) Jaime Cavalcante, a diretora do campus Avançado Manacapuru Ana Maria Alves, o prefeito de Itacoatiara Antonio Peixoto, autoridades municipais e a imprensa local.
Em sua fala, o magnífico reitor fez referência à parceria realizada com a prefeitura, quando da doação do terreno para a construção do IFAM no município à época da primeira gestão do atual prefeito. Salientou, ainda, que a presença do IFAM em Itacoatiara é vitoriosa pelo empenho de seus profissionais, exemplificando com o prêmio de 1º. lugar nacional, conquistado pelo campus Itacoatiara em 2017, na Olimpíada Brasileira de Agropecuária, mesmo com as limitações de infraestrutura naquele momento.
A diretora do IFAM CITA parabenizou, em seu discurso, os seus servidores e alunos pela dedicação dispensada ao desenvolvimento da educação no município. Ela agradeceu também o apoio dado prontamente pela prefeitura, por meio da secretaria municipal de educação, referente ao transporte escolar de todos os alunos, o qual contribuiu para que não atrasasse mais a vinda para o novo campus.
O prefeito Antonio Peixoto ressaltou que o IFAM CITA será um dos grandes colaboradores na formação de profissionais para atuação no município, tendo em vista as demandas, tanto das comunidades agropecuaristas, quanto do próprio mercado de trabalho urbano local, já que, conforme ele explanou, há novos postos de trabalho a serem abertos a partir da efetivação de políticas públicas na área portuária e energética da cidade.
O IFAM está em Itacoatiara desde 2014, tendo iniciado suas atividades, sob a direção do professor Allen Bitencourt, em poucas salas da Escola Municipal Jamel Amed. Posteriormente, mudou-se para a antiga Escola de Fluviários, da Fundação André Maggi, com anexo na Escola Estadual Senador João Bosco. Por último, dividiu espaço com a Escola Estadual Deputado João Valério e a Universidade Norte do Paraná (Unopar).

Por Salomão Amazonas Barros

terça-feira, 8 de maio de 2018

08 de Maio Dia do Artista Plástico



O Dia do Artista Plástico é comemorado anualmente em 8 de maio no Brasil.

A data serve para homenagear e celebrar uma das manifestações artísticas mais antigas da humanidade: a pintura. Porém, os artistas plásticos não são apenas reconhecidos por suas pinturas, mas também por fazer esculturas e demais instalações artísticas.



Para um artista plástico o domínio das técnicas artísticas é primordial para a produção de uma obra de arte. No entanto, mais importante do que a técnica, está a criatividade e o talento, características que são consideradas por muitos como um "dom de nascimento".

Origem do Dia do Artista Plástico

O Dia do Artista Plástico surgiu para homenagear o pintor brasileiro José Ferraz de Almeida Junior, considerado um ícone entre os nomes mais importantes das artes plásticas no século XIX, no Brasil.

José Ferraz de Almeida nasceu no dia 8 de maio de 1851, na cidade de Itu, interior de São Paulo.

José Almeida foi assassinado em 13 de novembro de 1899. Apenas em 1950 que o dia 8 de maio passou a ser oficialmente declarado o Dia do Artista Plástico Brasileiro.
Mensagem para o Dia do Artista Plástico

"Como uma criança enxerga ou assimila o cotidiano de uma forma diferente, por um outro viés, talvez. As impressões do que a sua visão vai captando ou descortinando são registradas no tipo de arte na qual se identifica ou se expressa melhor".

"Todas as artes contribuem para a maior de todas as artes, a arte de viver! Parabéns por ajudar a tornar nosso mundo mais belo, artista!"

"A arte é o espelho da pátria. O país que não preserva os seus valores culturais, jamais verá a imagem de sua própria alma..."


Nesta data significativa, em nome do meu amigo e notável artista Teo Braga, parabenizo os todos os artistas itacoatiarenses, que expressam na beleza de suas telas e das suas mais diversas formas de expressão artística o colorido, a alegria da vida e a riqueza cultural do nosso povo! (Frank Chaves)

Casa com Platibanda ou Telhado Aparente?



Telhado é uma peça muito importante em uma casa, afinal é ele quem vai proteger a residência tanto das chuvas, como dos raios solares, proporcionando isolamento térmico e protegendo de outras adversidades do clima.

Não menos importante é sua função estética, ou seja, o telhado é um elemento que vai embelezar ainda mais sua casa!


imagens de cozinhas decoradas Projetos Casas Duplex


Em seu planejamento, levamos em consideração o orçamento disponível, a necessidade específica da construção e dos moradores, o clima em que a obra será realizada, entre outros fatores.

Historicamente no Brasil, o uso de telhado aparente foi o mais comum, mas atualmente tem-se usado frequentemente o chamado telhado embutido que é um tipo de telhado, escondido pela platibanda.



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Mercado Adolfo Lisboa - Manaus

Quais são as vantagens e desvantagens?

Qual a diferença entre Platibanda e Telhado Aparente ?

1 - Platibanda

O termo platibanda designa um muro que emoldura a parte superior de edifícios, residências e estabelecimentos.

É uma espécie de parede, com altura variável, que esconde toda a construção da cobertura.

Imagem relacionada

Mais atual e muito usado nos novos projetos, o telhado embutido é feito com placas pré-moldadas de concreto, onde são realizados vários processos de impermeabilização para garantir o funcionamento desta estrutura.

Este modelo também admite algumas outras versões, com relação a escolha da telha, a utilização da calha e também da pingadeira.


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Uma excelente alternativa são as telhas chamadas de “sanduíche”, pois são feitas com duas camadas de aço inoxidável e uma camada de isopor no meio.

Elas são muito eficientes no controle térmico e acústico.

1.1 Vantagens


Pode ser feito um telhado mais simples, através do uso de telhas de fibrocimento.
O custo do telhado em si é bem mais em conta, pois te possibilita escolher o material que mais se adequa a sua construção e necessidade.
Uso reduzido de madeira.
Demanda menos tempo de construção.
Possui fácil manutenção.
É moderno e fica em sintonia com os atuais padrões arquitetônicos de construção.

1.2 Desvantagens

Embora o custo do telhado em si seja mais barato, há outros custos como o uso de calhas e a construção de platibandas para esconder o telhado.
O telhado geralmente fica baixo o que inviabiliza o acesso ao interior dele para manutenção elétrica, por exemplo.
No caso de telhas de fibrocimento é necessário a colocação de uma manta térmica em baixo da telha, pois este tipo de telha aquece muito e pode transferir o calor para a laje e consequentemente para dentro do ambiente.

2 - Telhado Aparente

O telhado aparente fica visível, tem beirais projetados para fora da edificação e é o mais tradicional.


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Em casas de alto padrão, é comum a utilização de telhas cerâmicas ou de concreto sobre uma estrutura de madeira.

Porém, antigamente o uso de telhado aparente era muito mais comum, com as telhas de barro sobressaindo muito em relação a outros modelos.

Por ser funcional e simplificado, esse é o tipo de telhado de casas tradicionais. Entre as principais vantagens do telhado aparente estão:

2.1 Vantagens

Muitos modelos com custos bem acessíveis, inclusive além dos modelos cerâmicos, há também as telhas de concreto que são muito usadas.
A quantidade e disposição das águas, pode resultar em um belo telhado, se bem planejadas.


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A telha geralmente é pesada o que dificulta ser retirada do local com ventos fontes.

2.2 Desvantagens

Demanda bastante tempo de execução.
O custo final é mais alto, pois gasta muita madeira.
Requer o uso de calha no final da telha para evitar as famosas goteiras que poderão umedecer as paredes.
Pode ter incidência de goteiras por conta de telhas quebradas.



fonte: EDUARDA SANTOS 30/10/2017
http://123projetei.com/blog/casa-com-platibanda-ou-telhado-aparente/

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