Banda surgiu no ano de 1980 e reúne em seu histórico números como, 22 CDs e 5 DVDs lançados.
Roupa Nova faz show no Fecani em Itacoatiara. Foto: Divulgação
Uma das bandas que tem maior longevidade da
Música Popular Brasileira, o Roupa Nova retorna ao Amazonas para dois
shows no mês de setembro. Com confirmação no site oficial do sexteto, o
grupo irá se apresentar no Festival da Canção do município, mais
conhecido como ‘Fecani’, no dia 5 de setembro em Itacoatiara, com
entrada gratuita e também no dia seguinte no Studio 5 Centro de
Convenções, em Manaus. Os ingressos para o show no Studio 5 ainda não
estão a venda.
Banda que surgiu no ano de 1980, tem sua formação composta por:
Ricardo Feghali, Serginho Herval, Nando, Kiko, Paulinho e Cleberson
Horsth. O Roupa Nova tem em seu histórico muitos sucessos e vitórias, o
grupo que já tem 22 Cds e 5 Dvds lançados trará ao público do Fecani e
também do Studio 5 sua turnê ‘Cruzeiro Roupa Nova’, que resultou na
gravação do seu novo dvd em um transatlântico. A banda promete
apresentar um show bem variado com seu novo dvd e também os sucessos que
marcaram toda sua trajetória como ‘Dona’, ‘Whisky a Go Go’, ‘A Viagem’,
‘Linda Demais’, ‘Coração Pirata’, entre outros.
Roupa Nova, Gusttavo Lima e Só Pra Contrariar confirmam presença no festival Fecani deste ano. Foto: Divulgação
Fecani:
O 30ª Festival da Canção de Itacoatiara, mais conhecido
com ‘Fecani’ acontecerá dos dias 4 até 7 de setembro, no Centro de
Eventos Vereadora Juracema Holanda. A programação para este ano estará
recheada com atrações de peso como o sambista Neguinho da Beija Flor, O
grupo de pagode SPC, a banda Roupa Nova e o cantor sertanejo Gustavo
Lima, o festival também abrirá as portas para os cantores locais como
Ases do Pagode, a banda de forró Rabo de Vaca, o cantor de bolero Berg
Guerra e muito mais.
A
colheita do açaí está começando e no Amazonas, importante estado
produtor, Vanderlei Andrade vê na cultura uma importante fonte de renda.
A produção dele, que fica em Itacoatiara, é pequena e diversificada.
Na
propriedade têm pés de açaí com mais de 10 anos e outros que estão no
começo da produção. Um deles, por exmeplo, tem só três anos, mal cresceu
e já tem marcas da colheita do ano passado.
No
momento, a cultura tem todos os ciclos do açaí. Tem cacho se formando,
outros florescendo, outros brotando e têm também cachos quase prontos,
que devem estar maduros em cerca de dois meses. O agricultor conta que o
quilo do fruto é vendido hoje por R$ 1, mesmo valor do ano passado.
Na
propriedade vizinha, a colheita é feita com a peconha, um cinto
rústico, usado nos pés para escalar árvores. O filho de Sebastião Gomes
sobe para colher.
Para aumentar a renda, o produtor vende, além do açaí, mudas da planta e consegue R$ 2 por plantinha.
O Senado aprovou nesta quarta-feira, 16, em dois turnos, a PEC que
prorroga os incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus por mais 50
anos. Em um único dia, os senadores votaram o relatório favorável, na
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e realizaram os dois turnos
necessários para a aprovação da matéria. No plenário, as votações
ocorreram pelo placar de 58 votos favoráveis no primeiro turno e uma
abstenção; e por unanimidade, com 60 votos favoráveis, no segundo turno.“Os
deputados federais construíram o acordo da prorrogação, por 50 anos, da
Zona Franca de Manaus. Hoje, os senadores cumpriram a parte que lhes
cabia. E os incentivos fiscais, que protegem a ZFM, já estão prorrogados
por mais 50 anos”, comemorou o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio
Neto, que acompanhou toda a votação desde a CCJ até as votações em
plenário. “Estou muito feliz. Vencemos as etapas necessárias graças ao
esforço de todos e ao consenso no Senado”, disse o prefeito. Ele
afirmou, no entanto, que tal como um jogo de vídeo game, encerrada esta
etapa, a ZFM passa a um outro nível e que, agora, a batalha será por
novos investimentos em infraestrutura, com a modernização de portos e
aeroportos e com a construção de estradas.
“Ao encerrar a votação no plenário, com a vitória justa da Zona
Franca, estaremos encerrando uma frente de batalha e iniciando outra.
Desta vez, por mais investimentos em infraestrutura – portos,
aeroportos, estradas como a BR-319, por exemplo – para escoarmos nossa
produção para o mercado nacional e internacional. Precisamos investir em
logística, em capacitação de mão-de-obra, em desenvolvimento de
tecnologias. Precisamos garantir competitividade aos nossos produtos. A
prorrogação dos incentivos fiscais, por si só, não garante, a longo
prazo, a sobrevivência da Zona Franca. Ela precisa se fortalecer, buscar
novas vertentes como a biotecnologia, por exemplo”, disse.
Arthur agradeceu aos deputados federais que iniciaram a grande
costura de apoios para a aprovação definitiva da prorrogação da Zona
Franca; agradeceu aos senadores que, por unanimidade na CCJ e maioria no
Senado, garantiram o resultado final. “É uma vitória de todos, sem
heroísmos nem salvadores da pátria. Isso é fruto da união e do
consenso”, afirmou.
Também acompanharam a votação o governador do Amazonas, José Melo, e
todos os integrantes da bancada federal do Estado. Melo disse que a
aprovação da PEC abre caminho para que a Zona Franca se volte à
bioindústria. “É o início de uma nova Zona Franca”, assegurou.
Durante a votação na CCJ, o senador Aloysio Nunes, líder do PSDB,
lembrou que a batalha que está se encerrando agora teve início com
Arthur Virgílio Neto que conseguiu aprovar, em 2008, uma PEC prorrogando
os incentivos por mais 10 anos, que “adormeceu” na Câmara dos
Deputados. Em seguida, Arthur apresentou outra Proposta de Emenda à
Constituição (PEC 29/2010), prorrogando os incentivos até 2073. A PEC
acabou não sendo votada, uma vez que Arthur deixou o Senado em 2010.
“Arthur Virgílio, com a sua eloquência, influência política e ardor
na defesa da matéria, foi o grande responsável para que ela virasse
absolutamente consensual na bancada do PSDB”, resgatou.
Sou Fernanda Melo, médica, moradora e trabalhadora de Cabo Frio, cidade da baixada litorânea do estado do Rio de Janeiro.
Este ano completo 7 anos de formada pela Universidade Federal Fluminense
e desde então, por opção de vida, trabalho no interior. Inclusive hoje,
não moro mais num grande centro. Já trabalhei em cada canto…
Você não sabe o que eu já vi e vivi, não só como médica, mas como cidadã
brasileira. Já tive que comprar remédio com meu dinheiro, porque a mãe
da criança só tinha R$ 2,00 para comprar o pão.
Por que comprei?
Porque não tinha vaga no hospital para internar e eu já tinha usado
todos os espaços possíveis (inclusive do corredor!) para internar os
mais graves.
Você sabe o que é puxadinho?
Agora, já viu dentro de enfermaria? Pois é, eu já vi. E muitos. Sabe o
que é mãe e filho dormirem na mesma maca porque simplesmente não havia
espaço para sequer uma cadeira?
Já viu macas tão grudadas, mas tão grudadas, que na hora da visita
médica era necessário chamar um por um para o consultório porque era
impossível transitar na enfermaria?
Já trabalhei num local em que tive que autorizar que o familiar
trouxesse comida ( não tinha, ora bolas!) e já trabalhei em outro que
lotava na hora do lanche (diga-se refresco ralo com biscoito de péssima
qualidade) que era distribuído aos que aguardavam na recepção.
Já esperei 12 horas por um simples hemograma. Já perdi o paciente
antes de conseguir um mera ultrassonografia. Já vi luva descartável ser
reciclada. Já deixei de conseguir vaga em UTI pra doente grave porque eu
não tinha um exame complementar que justificasse o pedido.
Já fui ambuzando um prematuro de 1Kg (que óbvio, a mãe não tinha
feito pré natal!) por 40 Km para vê-lo morrer na porta do hospital sem
poder fazer nada. A ambulância não tinha nada…
Tem mais, calma! Já tive que escolher direta ou indiretamente quem deveria viver. E morrer…
Já ouvi muito desaforo de paciente, revoltando com tanto descaso e
que na hora da raiva, desconta no médico, como eu, como meus colegas, na
enfermeira, na recepcionista, no segurança, mas nunca em você.
Já ouviu alguém dizer na tua cara: meu filho vai morrer e a culpa é
tua? Não, né? E a culpa nem era minha, mas era tua, talvez. Ou do teu
antecessor. Ou do antecessor dele…
Já vi gente morrer! Óbvio, médico sempre vê gente morrendo, mas de
apendicite, porque não tinha centro cirúrgico no lugar, nem ambulância
pra transferir, nem vaga em outro hospital?
Agonizando, de insuficiência respiratória, porque não tinha laringoscópio, não tinha tubo, não tinha respirador?
De sepse, porque não tinha antibiótico, não tinha isolamento, não tinha UTI?
A gente é preparado pra ver gente morrer, mas não nessas condições.
Ah Dilma, você não sabe mesmo o que eu já vi! Mas deixa eu te falar
uma coisa: trazer médico de Cuba, de Marte ou de qualquer outro lugar,
não vai resolver nada!
E você sabe bem disso.
Só está tentado enrolar a gente com essa conversa fiada. É tanto descaso, tanta carência, tanto despreparo…
As pessoas adoecem pela fome, pela sede, pela falta de saneamento e
educação e quando procuram os hospitais, despejam em nós todas as suas
frustrações, medos, incertezas…
Mas às vezes eu não tenho luva e fio pra fazer uma sutura, o que dirá uma resposta para todo o seu sofrimento!
O problema do interior não é falta de médico. É falta de estrutura,
de interesse, de vergonha na cara. Na tua cara e dessa corja que te
acompanha!
Não é só salário que a gente reivindica. Eu não quero ganhar muito
num lugar que tenha que fingir que faço medicina. E acho que a maioria
dos médicos brasileiros também não.
Quer um conselho?
Pare de falar besteira em rede nacional e admita: já deu pra vocês!
Eu sei que na hora do desespero, a gente apela, mas vamos combinar, você abusou!
Se você não sabe ser “presidenta”, desculpe-me, mas eu sei ser
médica, mas por conta da incompetência de vocês, não estou conseguindo
exercer minha função com louvor!
Não sei se isso vai chegar até você, mas já valeu pelo desabafo!”
Tribunal Regional Eleitoral deverá julgar candidaturas nas próximas semanas. Grande parte das ações é resultado da Lei da Ficha Limpa.
Diego ToledanoDo G1 AM
Procurador Ageu Florêncio anunciou as impugnações nesta segunda-feira (Foto: Diego Toledano/ G1 AM)
A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-AM) anunciou, nesta
segunda-feira (14), a impugnação de 13 candidaturas no Amazonas. Grande
parte das ações é resultado da Lei da Ficha Limpa. O Tribunal Regional
Eleitoral (TRE-AM) é quem vai julgar a impugnação nas próximas semanas. O
resultado final dos julgamentos deve ser divulgado até o dia 5 de
agosto.
As treze impugnações são resultado da ação da PRE-AM, que identificou
1,8 mil pessoas inelegívies nas eleições de 2014 no estado. Deste total,
apenas os treze impugnados pelo órgão possuem pedidos de candidatura. O
procurador eleitoral da República, Ageu Florêncio, disse que nove dos
13 casos foram impugnados por conta de reprovação de contas pelos
Tribunais de Contas da União e do Estado. “Realizamos consultas em
vários órgãos - como os tribunais de contas e o Tribunal de Justiça do
Amazonas -, que atenderam nossas solicitações prontamente”, disse.
Além dos casos de contas reprovadas, a Procuradoria denunciou dois
casos motivados por demissão do serviço público por processo
administrativo. Uma ação em função de resultado de infração
ético-profissional também faz parte da lista de 13 impugnações.
Segundo Florêncio, os 13 candidatos são considerados inelegíveis pela
PRE. Agora, as ações estão sendo encaminhadas para o Tribunal Regional
Eleitoral (TRE), que julgará a elegibilidade dos candidatos de acordo
com os dados fornecidos pela Procuradoria, além da contestação do
impugnado - que pode ser feita durante o prazo de sete dias após a
notificação. “Todos terão direito à ampla defesa. Com certeza, vamos
acompanhar o julgamento de todos estes casos”, afirmou.
O procurador afirmou que a legislação federal determina que o candidato
impugnado deve ser julgado em até 45 dias antes das eleições. No
Amazonas, de acordo com Florêncio, a finalização dos julgamentos deve
ser realizada até o dia 5 de agosto. “Todos os casos, incluindo suas
contestações, serão julgadas. Mesmo que tenhamos este prazo, não
descartamos a possibilidade de prorrogá-lo por uma ou duas semanas”,
disse.
Ao G1, Florêncio explicou que as impugnações são
resultado da Lei Complementar nº 132/2010 - conhecida como Lei da Ficha
Limpa. De acordo com o procurador regional eleitoral substituto do
Amazonas, Jorge Medeiros, o número das ações reflete um trabalho
preventivo. “A prova de que a Lei funciona é que tivemos uma quantidade
de candidaturas inferior ao esperado”, avaliou. De acordo com dados da
Justiça Eleitoral, 705 pedidos de registro de candidatura foram
registradas no Amazonas.
O G1 aguarda resposta dos candidatos citados nas ações de impugnação. Candidatos impugnados pela PRE-AM
Bruno Luís Litaiff Ramalho
Afrânio Pereira Júnior
Robson Nonato Rodrigues da Gama
Edson Bastos Bessa
Francisco das Chagas Valério Tomaz
Platiny Soares Lopes
Sidney Ricardo de Oliveira Leite
Francisco Rodrigues Balieiro
Carlos Jorge Ataíde de Oliveira
Joel Rodrigues Lobo
Geraldo Magella Fiuza e Silva
Antonio Marcos Maciel Fernandes
Ricardo Vasconcelos de Souza