"Além disso, seguimos avançando na interiorização da educação superior. Realizamos o sonho de levar a UEA ao primeiro polo rural, em Novo Remanso, e, em breve, o município de Tabatinga também contará com um novo polo rural, em Belém do Solimões. São passos concretos para ampliar o acesso ao ensino e transformar realidades em todo o Amazonas.", declarou o deputado Thiago.
segunda-feira, 30 de junho de 2025
Vereador Arialdo Guimarães, parabeniza o Dep. Thiago Abrahim, pela implantação do curso de Inteligência Artificial em Itacoatiara e Parintins
"Além disso, seguimos avançando na interiorização da educação superior. Realizamos o sonho de levar a UEA ao primeiro polo rural, em Novo Remanso, e, em breve, o município de Tabatinga também contará com um novo polo rural, em Belém do Solimões. São passos concretos para ampliar o acesso ao ensino e transformar realidades em todo o Amazonas.", declarou o deputado Thiago.
domingo, 29 de junho de 2025
A ETNIA MURA E O PARICÁ
Entre os indígenas Mura, como o retratado nessa prancha Setecentista, assim como entre os Mawé, populações originárias da área Madeira-Tapajós, havia o costume de aspiração de um pó feito do parica.
Também chamado genericamente de "tabaco" ou "rapé", é uma substância obtida das cascas e/ou sementes de plantas diversas, do angico-vermelho à bandara e o guapuruvu.
Rituais que envolviam o consumo desse pó, cujos efeitos já foram identificados como semelhantes aos da ayahuasca, parecem ter sido centrar na cosmologia Mawé e foram registrados em detalhe por viajantes e naturalistas como Alexandre Rodrigues Ferreira (1756-1815), em cerimoniais que envolviam a inalação do paricá e outras ingestões:
"Principia a cerimonia dos bacchanaes por uma cruelíssima flagelação: açoitam-se reciprocamente uns aos outros com um chicote de couro de peixe-boi, anta ou veado […1 Acoitam-se de dois a dois, o paciente recebe os açoites de pé, e com os braços abertos, enquanto o flagelante o fustiga à sua vontade; pouco depois passa o flagelante a flagelado, e assim cada parelha segue o seu turno; e nisto consomem oito dias, eles na cerimônia da flagelação, e as velhas na preparação do paricá e dos vinhos de frutas, e do beiju [...]
A virtude narcótica do paricá, o modo de o sorver, e a demasia dos vinhos, obram com tanta violência, que os que não morrem algumas vezes sufocados de tabaco, caem semi-mortos, e caídos ficam até lhes passar a bebedeira.
Passada a primeira, principia a segunda: é de estatuto da festa durar a borracheira tanto quanto duraram os açoites.
" Vale a pena ler mais sobre temas da mitologia, da etnografia e da etnohistória que podem ser identificados através da chamada tábua de paricá no artigo do pesquisador Marcel Mano, na revista ArtCultura (v. 22, n. 40, jan.-jun. 2020) é "Índio Mura inalando paricá" e "Memória sobre os instrumentos de que usa o gentio para tomar o tabaco, Parica".
fonte:
@comerhistoria,
Vereador Arialdo Guimarães homenageia os pescadores pelo seu dia
sábado, 28 de junho de 2025
Que dureza, Machado! Uma crônica sobre a imortalidade ferida de morte
Que dureza, deve mesmo estar pensando o velho Machado, lá do alto de seu mausoléu invisível, com os óculos repousando sobre a ponta do nariz etéreo, enquanto acompanha, entre um suspiro e outro, os nomes recém-sorteados, ou melhor, indicados para as cadeiras outrora ocupadas por escritores. Sim, escritores, lembra-te disso, leitor? Gente que escrevia com vocação de ferida e beleza, não com slogans reciclados de rede social.
Machado, se ainda estivesse entre nós, talvez preferisse morrer de novo. Porque o que se vê da chamada “Academia Brasileira de Letras” hoje, já não tem tanto de “letras”, e muito menos de “brasileira”, quanto tem de performance, de liturgia progressista, de autofagia intelectual. É como se a genialidade literária tivesse sido substituída por uma cartilha, e o ofício da escrita, por um atestado ideológico assinado em cartório militante.
A casa fundada por aquele que soube rir da própria desgraça, narrar o Brasil com ironia de bisturi e alma de filósofo, hoje abrigaria, com toda solenidade e nenhuma vergonha, personagens que, se estivessem em seus romances, seriam caricaturas, o engajado afetado, a escritora do ressentimento automático, o acadêmico de redes que escreve mal, mas se posiciona bem. E por “bem”, entenda-se, conforme o algoritmo.
Machado, que fazia da ambiguidade um instrumento de revelação, agora observa, atônito, um tempo em que a ambiguidade virou crime, e o único estilo aceito é o da obviedade uivante. O que era arte de sugerir virou panfleto explícito. E a Academia, aquela que um dia se ocupava da imortalidade da palavra, tornou-se abrigo de vaidades sonoras, de ativismos de ocasião, de egos inflamados e frágeis, cuja única obra relevante é o próprio currículo.
E que currículo, recheado de participações em eventos, de textos opinativos em portais de indignação crônica, de coletâneas lançadas por editoras que não sabem distinguir aforismo de autocomiseração. Escrever bem, para quê? O mérito agora é saber ocupar o espaço certo no discurso correto, dizer as palavras mágicas da seita do momento, pertencer à tribo, acenar ao totem. O estilo morreu sufocado pela etiqueta identitária.
Machado, com sua pena envenenada de lucidez, deve assistir ao espetáculo com aquele sorriso torto de ironia amarga. Não porque fosse reacionário, mas porque era lúcido. E lucidez, hoje, parece coisa fora de moda, talvez até perigosa. Sua literatura, que expunha a alma humana em toda sua torpeza e ternura, daria lugar, hoje, a discursos redentores, a personagens que não erram, pois representam causas, a narrativas em que o bem e o mal já vêm prontos, como lanche embalado.
Que dureza, sim. Porque a imortalidade, Machado sabe, não se garante por eleição. A verdadeira eternidade de um escritor não está na cadeira que ocupa, mas no incômodo que provoca, na linguagem que resiste ao tempo, no espelho que oferece à sociedade, mesmo que ela o quebre. E hoje, quebraram não o espelho, mas o próprio ofício. Jogaram fora a arte de escrever, e puseram no pedestal o direito de estar certo.
É isso, querido Machado. Do além, continue assistindo, mas feche os olhos de vez em quando. Há certas cenas que nem mesmo a ironia é capaz de redimir.
Por: Oliver Harden
A Prefeitura de Itacoatiara, por meio da Secretaria do Interior e Educação, firmou parcerias com o Senai e a Amazonas Energia para levar cursos profissionalizantes e melhorias na rede elétrica às comunidades rurais
Energia elétrica: melhorias a caminho para as comunidades
A primeira reunião aconteceu no dia 11 de junho com a concessionária Amazonas Energia. Representando o município, o secretário do Interior, Leonardo Lopes, apresentou as demandas das comunidades rurais e foi prontamente atendido pela diretoria local da empresa, representada pelos senhores Paulo e Pedro Paulo.
“Apresentamos as necessidades das regiões da zona rural e a Amazonas Energia se comprometeu a iniciar um levantamento técnico para atualizar os transformadores, instalar bancos de capacitores e chaves de desligamento, o que vai amenizar a oscilação de energia nessas localidades. Além disso, eles vão acompanhar a Secretaria do Interior em visitas às comunidades para identificar os pontos críticos e para fazer essa atualização”, detalha o secretário.
Com a parceria, ficou definido que a Amazonas Energia ficará responsável por:
- Instalação de bancos de capacitores, que estabilizam a tensão da rede elétrica;
- Implementação de religadores de tensão e chaves porta-fusível, para isolar falhas e evitar que quedas de energia afetem áreas maiores;
- Poda da vegetação próxima à rede elétrica, ação que já está em andamento na Praia do Arari e será expandida para outras regiões;
- Substituição de transformadores obsoletos, com base em um mapeamento técnico a ser feito em parceria com a Prefeitura.
Cursos profissionalizantes e mais oportunidades
A segunda reunião, ocorreu em Manaus, no Senai, no dia 18 de junho, onde o secretário de interior, acompanhado pela subsecretária de Educação, Rosiane Barros, tratou da parceria com a instituição para levar cursos profissionalizantes ao interior do município de Itacoatiara.
Um dos principais avanços foi o compromisso do Senai em disponibilizar um Barco-Escola para atender comunidades ribeirinhas a partir de 2026, o mesmo método que já está sendo levado para municípios como Manicoré e Santa Isabel do Rio Negro.
Os cursos previstos incluem:
- Manutenção de motor a diesel;
- Manutenção de motor de popa;
- Panificação;
- Costura;
- Informática básica;
- Bombeiro hidráulico;
- Entre outras formações de impacto direto no mercado de trabalho local.
Através das articulações e parcerias firmadas pela Secretaria Municipal do Interior, a Prefeitura de Itacoatiara segue atenta às necessidades e reafirma seu compromisso com as comunidades da zona rural, buscando soluções concretas para os desafios do interior e ampliando as oportunidades de capacitação e desenvolvimento.
fonte:
quinta-feira, 26 de junho de 2025
Entenda o que muda após decisão do STF sobre Marco Civil da Internet
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta (26) ampliar as obrigações das plataformas digitais no Brasil ao declarar a inconstitucionalidade parcial do artigo 19 do Marco Civil da Internet.
O dispositivo, em vigor desde 2014, estabelecia que redes sociais só poderiam ser responsabilizadas por conteúdos postados por usuários se descumprissem ordem judicial de remoção.
O julgamento discutiu se essa proteção era excessiva e deixava usuários desprotegidos contra conteúdos nocivos.
Por 8 votos a 3, os ministros decidiram que a regra atual não protege adequadamente direitos fundamentais e a democracia, criando novas obrigações que entram em vigor imediatamente, mas só se aplicam a casos futuros.
A seguir, os principais pontos que mudam no funcionamento das plataformas no país.
- O STF criou uma lista de conteúdos que devem ser removidos proativamente pelas plataformas, antes de haver determinação judicial:
- Ataques à democracia e crimes contra o Estado democrático de Direito
- Terrorismo
- Induzimento ao suicídio
- Discriminação racial, religiosa ou por orientação sexual
- Violência contra mulheres
- Crimes sexuais contra crianças e pornografia infantil
- Tráfico de pessoas
Segundo a decisão, configura falha sistêmica não atuar "de forma responsável, transparente e cautelosa" na moderação. As plataformas devem usar "os níveis mais elevados de segurança" disponíveis tecnicamente para sua atividade.
A decisão não especifica qual órgão será responsável por avaliar se houve falha sistêmica.
RESPONSABILIZAÇÃO POR NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL
As plataformas passam a ser responsabilizadas após notificação extrajudicial (sem necessidade de ordem judicial) por conteúdos que configurem crimes ou atos ilícitos, com exceção dos crimes contra a honra.
Para crimes contra a honra, como calúnia, difamação e injúria, mantém-se a exigência de ordem judicial para responsabilização, embora a plataforma possa remover o conteúdo voluntariamente após notificação extrajudicial.
A nova regra também se aplica a contas denunciadas como falsas ou inautênticas, que devem ser analisadas após notificação.
Quando uma decisão judicial já reconheceu um conteúdo como ofensivo, suas replicações devem ser removidas por todas as plataformas após simples notificação, sem necessidade de nova ordem judicial.
CONTEÚDOS PATROCINADOS
Posts impulsionados ou anúncios pagos terão responsabilização automática das plataformas, independentemente de notificação.
Como as empresas lucram diretamente com esses conteúdos, o STF entendeu que elas devem verificar previamente sua legalidade. Se o conteúdo for ilícito, a plataforma responde mesmo sem ter sido avisada.
Os provedores ficarão excluídos de responsabilidade se comprovarem que atuaram diligentemente e em tempo razoável para tornar indisponível o conteúdo.
Representante legal obrigatório
Todas as plataformas que atuam no Brasil deverão ter sede e representante legal no país, com poderes para responder à Justiça, cumprir determinações judiciais e pagar multas.
A medida visa facilitar a responsabilização de empresas estrangeiras que hoje operam sem estrutura jurídica no Brasil.
AUTORREGULAÇÃO
As plataformas deverão criar sistemas próprios de canais de denúncia acessíveis a usuários e não usuários, processo de análise de notificações e relatórios anuais de transparência sobre remoções.
APLICAÇÃO
Serviços de email, videoconferência e mensagens privadas (como WhatsApp) continuam seguindo a regra atual, só podem ser responsabilizados após ordem judicial, por estarem protegidos pelo sigilo de comunicações.
Marketplaces seguem respondendo pelo Código de Defesa do Consumidor.
As novas regras valem imediatamente, mas só se aplicam a casos futuros. Processos em andamento e decisões já transitadas em julgado não serão afetados.
O STF também fez apelo ao Congresso para criar legislação mais detalhada sobre o tema.
fonte:
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)Centro cultural Velha Serpa, apresenta os melhores momentos da Exposição Raíses, resultante do curso de Expografia.
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