domingo, 3 de agosto de 2025

Fungo encontrado na Amazônia, pode consumir plástico e ajudar a despoluir o planeta

 

Na floresta amazônica, pesquisadores identificaram um organismo surpreendente: o Pestalotiopsis microspora, um fungo capaz de se alimentar exclusivamente de poliuretano — um dos plásticos mais difíceis de decompor. Ainda mais impressionante é sua capacidade de sobreviver sem oxigênio, o que abre a possibilidade de sua aplicação direta em aterros sanitários, onde outros microrganismos não atuam. A natureza, mais uma vez, oferece uma resposta promissora a um dos maiores desafios ambientais do nosso tempo.

Fonte: Departamento de Biologia Molecular da Universidade de Yale

sexta-feira, 25 de julho de 2025

O Abacaxi de Itacoatiara-AM, é o mais doce do mundo!


O Abacaxi de Itacoatiara no Amazonas, produzido em grande escala na região de Novo Remanso e Engenho, comunidades rurais produtoras de abacaxi do município de Itacoatiara, cujo fruto é reconhecido por seu sabor doce e baixa acidez, sendo considerado um dos mais saborosos do Brasil. A variedade mais cultivada é a turiaçu. A região de Novo Remanso se destaca na produção, sendo responsável por 73% do abacaxi cultivado no estado. O fruto possui um Selo de Indicação Geográfica (IG), que garante sua qualidade e diferencia-o no mercado.

Características:
Sabor: Doce e com baixa acidez, tornando-o único.
Variedade: A principal é a turiaçu.
Produção: Novo Remanso, em Itacoatiara, é o principal polo produtor.
Qualidade: Possui um selo de Indicação Geográfica, atestando sua qualidade e procedência.
Comercialização: Classificação por tamanho e peso (Ferrão, Médio, Melhorado, Bom, Chibiu).


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quinta-feira, 10 de julho de 2025

Dia 10 de Julho, o Amazonas decreta sua Lei Aurea, libertando os escravizados, 4 anos antes da princesa Izabel!

 







Você sabia que o Amazonas decretou a liberdade dos escravizados no dia 10 de julho de 1884, 4 anos antes da Princesa Izabel? Por isso a rua que passa na frente da igreja de São Sebastião, que passa ao lado do Teatro Amazonas, tem o nome de rua 10 de julho. Essa plaqueta, está fixa em um enorme e belo quadro, que se encontra acima das escadarias de ferro da biblioteca publica do Amazonas, que fica no centro de Manaus. O movimento abolicionista do Amazonas foi crucial para esse desfecho e foi influenciado pela Maçonaria! Recomendo a visitação a biblioteca, ler um bom livro e se deleitar dessa magnífica obra de arte! Vale apena conferir!


Vereador Arialdo Guimarães, parabeniza a gestão Mario Abrahim pela realização da Conferência Municipal de Saúde e Assistência Social, que mobilizou os profissionais da área e o publico em geral, democratizando as politicas públicas do município.


O vereador Arialdo Guimarães parabeniza o prefeito Mario Abrahim e a Secretária de Saúde Franciele Lima, pela realização da 8ª Conferência Municipal de Saúde (8 a 9/7) que ocorreu no plenário da Câmara Municipal de Itacoatiara, com notável participação dos profissionais de saúde e público usuário do SUS. 


Na oportunidade, o vereador também parabeniza a Secretária de Assistência Social Silvia Vieira, pela condução da 15ª Conferência Municipal de Assistência Social (9 a 10/07), que ocorreu no Centro Cultural Velha Serpa, cujo evento, foi muito bem prestigiado pelo público, inclusive por considerável número de vereadores. Eventos como esses, criam importantes momentos de diálogo, escuta e construção de políticas públicas para o município de Itacoatiara, enfatizou o vereador Arialdo.

terça-feira, 8 de julho de 2025

O Mapa de Piri Reis: Um dos documentos cartográficos mais enigmáticos da história

 

Fragmento de mapa de 1513 assinado por Piri Reis revela detalhes inéditos sobre a
cartografia otomana e alimenta teorias sobre civilizações antigas

Em 1929, durante a transformação do Palácio de Topkapi — em Istambul, na Turquia — em museu, um grupo de estudiosos encontrou um fragmento de mapa que logo atrairia a atenção de historiadores do mundo todo. 

Desenhado sobre pergaminho de pele de gazela, o documento foi identificado como uma carta náutica datada de 1513 e assinada por Piri ibn Hajji Mohammed Reis — mais conhecido como Piri Reis, navegador e cartógrafo da Marinha do Império Otomano.

O que diferencia o item de outros da mesma época é a riqueza de detalhes e a origem das fontes utilizadas. O próprio autor afirma, em notas escritas no pergaminho, que o compilou a partir de diversos materiais anteriores, incluindo 20 cartas e mappae mundi, oito mapas de origem ptolemaica e quatro mapas portugueses.

Também foram usados um mapa árabe da Índia e um suposto desenho feito por Cristóvão Colombo, navegador e explorador genovês do século 15. É essa última referência que gerou maior repercussão: o mapa de Colombo, perdido há séculos, pode ter sobrevivido parcialmente através da obra de Piri Reis.


O que mostra o mapa?

Segundo o livro “O Mapa de Piri Reis de 1513”, de Gregory C. McIntosh, o fragmento preservado mostra a costa atlântica de partes da Europa, África e América do Sul, com representações detalhadas do litoral brasileiro. A distância entre o continente africano e o sul-americano aparece com notável precisão.

No entanto, a região do Caribe é retratada de maneira confusa, com uma enorme ilha identificada como "Hispaniola" orientada no sentido norte-sul e características fundidas de Cuba e da América Central. 

Essa configuração condiz com a interpretação equivocada de Colombo de que Cuba fazia parte do continente asiático. Segundo o livro, em 1494, o navegador chegou a obrigar seus homens a jurarem que Cuba era a Ásia, sob pena de multa e mutilação, consolidando a confusão cartográfica reproduzida anos depois por Piri Reis.

mapa
Mapa de Piri Reis / Crédito: Wikimedia Commons via Domínio Público

Outro ponto polêmico do mapa é a presença de um extenso continente no sul do Atlântico, que alguns estudiosos e entusiastas identificaram, de forma controversa, como uma representação precoce da Antártida




Essa hipótese ganhou força com as teorias do historiador Charles Hapgood, que em 1966 sugeriu que o mapa teria sido baseado em documentos de uma "civilização avançada desconhecida", capaz de mapear a costa antártica quando ela ainda não estava coberta por gelo.

A proposta, no entanto, não encontra respaldo na evidência científica. Estudos posteriores demonstraram que a Antártida não esteve livre de gelo nos últimos dez milhões de anos, e que as supostas semelhanças entre o mapa e a costa do continente gelado são fruto de interpretações forçadas e ajustes arbitrários de coordenadas.

Mais plausível é a identificação do "continente austral" como Terra Australis Incognita, uma massa de terra hipotética que aparecia com frequência em mapas do Renascimento como um contrapeso geográfico ao hemisfério norte.

A crença em sua existência persistiu até o século 18, quando as viagens do capitãoJames Cook provaram que, se houvesse um continente meridional, ele seria muito menor do que o imaginado.


Documento singular

O mapa evidencia que o Império Otomano tinha acesso a informações geográficas atualizadas, de fontes religiosas diferentes, e era capaz de produzir cartas náuticas sofisticadas. Ao fundir a tradição islâmica de miniaturas ilustradas com a técnica europeia dos portolanos, Piri Reis criou um documento singular.

Ele rompeu com a visão medieval do "Oceano Encirculante" — uma ideia que imaginava um grande oceano contínuo cercando todo o mundo conhecido e funcionando como uma barreira intransponível que isolava as terras habitadas —, representando o Novo Mundo como parte integrante de um planeta navegável, indicando que era possível explorar e atravessar esses mares.

Em termos técnicos, o mapa segue o padrão dos portolanos: cartas náuticas com linhas de rumo irradiando de rosas-dos-ventos, usadas para navegação por estima. Apesar de não empregar coordenadas de latitude e longitude, o documento apresenta uma costa atlântica relativamente precisa e insere comentários em turco otomano sobre povos, animais e regiões.

Atualmente, apenas um terço do mapa original sobrevive e está preservado no Palácio de Topkapi. O restante se perdeu. Segundo McIntosh, o fragmento mede cerca de 87 por 63 centímetros e inclui ilustrações de criaturas míticas, como homens sem cabeça (os Blemmyes), homens com rosto de cão, unicórnios e outros animais fantásticos, que Piri Reis descreveu como "seres inofensivos".

A descoberta do fragmento em 1929 foi recebida com entusiasmo. O ex-presidente Mustafa Kemal Atatürk, interessado em recuperar e divulgar o passado científico otomano, incentivou estudos e publicações sobre o mapa. Desde então, ele permanece objeto de análise, controvérsia e fascínio.

Seu conteúdo, embora impreciso em alguns pontos, revela uma tentativa ousada de compreender e representar um planeta em expansão. O documento segue, até hoje, como um dos mapas mais enigmáticos da história da cartografia.



fonte:

https://aventurasnahistoria.com.br/

domingo, 6 de julho de 2025

ATESTADO DE VIRGINDADE

 

Atestado de virgindade que existe no Arquivo Distrital de Viseu cuja data não foi possível precisar, mas parece ser do início do século passado.

É um certificado passado por uma parteira da época, chamada Bárbara Emília, natural de Coira, Viseu
A pedido de uma jovem que pretendia libertar-se da difamação e provar a sua virgindade, para contrair casamento.

Eu, Bárbara Emília, parteira que soy de Coyra, atestu e curtifico que Maria dos Prazeres Jacynto Leite Capello Rêgu tem as partes fodengas talinqual comu veyo ao mundo inseto uma noida negra no alto da crica que não sendo de nacenssa é proveniente de marradas de pisa.

Por ser verdade pasei o prezente atestado de virgindade.



fonte:


sábado, 5 de julho de 2025

O Garfo Nem Sempre Foi Comum: A História de um Utensílio Polêmico

 

Hoje considerado essencial à mesa, o garfo nem sempre foi bem-vindo. Durante séculos, comer com as mãos ou com facas e colheres era o padrão em muitas culturas. O garfo, tal como conhecemos, só começou a ganhar espaço na Europa a partir do século XI, quando princesas bizantinas o introduziram em banquetes venezianos. Porém, ele foi recebido com escárnio e até repulsa.

Na Idade Média, muitos o viam como um objeto vaidoso ou até herético. Sua semelhança com instrumentos “do diabo” e sua função de evitar o contato direto com o alimento geravam desconfiança entre os religiosos. Era como se o garfo estivesse desafiando a simplicidade e humildade cristã.

Somente no século XVII, na França e na Inglaterra, o garfo começou a ser aceito pela nobreza e, gradualmente, pela sociedade em geral. O rei Luís XIV, por exemplo, foi um entusiasta do uso refinado de talheres à mesa.

Curiosamente, o garfo só se tornou comum nos Estados Unidos no início do século XIX!
Hoje, o garfo é símbolo de etiqueta, mas sua jornada foi marcada por resistência, julgamentos e uma lenta aceitação cultural.


Curiosidades Desvendadas 

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