quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Escola Estadual Dr. Fernando Elis Ribeiro, foi assaltada e teve salas destruídas após ação de vândalos


A situação da falta de segurança das escolas públicas de Itacoatiara, tem causado muitos prejuízos, tanto para a comunidade escolar, quanto para o governo. A Escola Estadual Elis Ribeiro, só esse mês foi invadida duas vezes. Como se pode fazer um educação de qualidade, com uma segurança de tão péssima qualidade!
Em entrevista a TV Amazonas,a diretora da Escola se mostra bastante preocupada com a ação rotineira dos vândalos em sua escola. Fato que alias, é muito recorrente, nas demais escolas da rede estadual de Ensino em Itacoatiara. Isso tem afetado bastante professores, alunos e demais funcionários, haja visto o precário serviço de segurança oferecido pelo Governo do Estado, principalmente no horário noturno, horário em que mais acontecem as ações de vândalos e assaltos.
Assista a matéria completa, feita pelo jornalista Manoel Cruz da TV Amazonas e veja o relato da gestora da escola afetada.

Click na tela abaixo e assista a matéria na íntegra

Imagens da TV Itacoatiara

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Em Manaus, empresários valorizam arquitetura histórica, para chamar clientela.

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Casa de 1907, que pertencia a uma barão do final do século passado, hoje abriga um hotel de luxo no Centro de Manaus. (Antônio Lima)



Ao contrário da rede de lojas Marisa, que destruiu uma marquise, muitos apostam na manutenção da nossa história


O Centro Histórico de Manaus fala muito da “Belle Époque”, de quando os barões viviam e andavam pelas ruas da capital, por onde tudo começou. Inúmeros casarões foram construídos ao estilo colonial, com materiais importados da Europa, o que demonstra a imponência trazida pela apogeu da borracha, no final do século passado. Mas muito dessa história, marcada principalmente pela arquitetura da época, tem se perdido nos dias atuais. 

É cada vez mais comum observar prédios centenários se esfacelando por falta de manutenção e ação do tempo, ou descaracterização arquitetônica, por interesses comerciais, como o que aconteceu com um dos prédios das lojas Marisa, entre a avenida Eduardo Ribeiro e rua Henrique Martins, no Centro, onde a marquise de pouco mais de 100 anos foi arrancada. 

Entretanto, também há valorização por parte de muitos empresários que buscam manter as fachadas e as estruturas dos prédios históricos para chamar a atenção dos clientes. Um exemplo do investimento, é o recém-inaugurado hotel Villa Amazônia, localizado nas proximidades do Teatro Amazonas. 

De acordo com o sócio-diretor do empreendimento, Augusto Costa Filho, 35, a antiga casa é datada de 1907, e foi construída para funcionar como residência de um barão da época. Mas quando foi comprada, apenas 100 m² puderam ser restaurados e reaproveitados para o novo negócio. “A casa estava a ponto de desmoronar. Fizemos questão de restaurar toda a fachada e alguns espaços da casa para oferecer aos nossos clientes uma viagem ao tempo, além do conforto. Mas foi um processo complicado devido a morosidade dos órgãos públicos para liberar a obra”, explicou ele, que comprou a casa em 2011, pretendia inaugurar o hotel em 2014, mas só conseguiu lançar o projeto dois anos depois, 15 dias antes de iniciar os Jogos Olímpicos. 

Na opinião do empresário, manter a arquitetura da época é uma forma de oferecer um serviço diferenciado e manter viva a história. “Estar ambientado em um prédio histórico é um chamariz para os clientes, para os turistas, e uma forma de despertar o interesse pela história do estado”, disse. 





O Itaú aprendeu que preservar mantem viva a identidade da “Paris dos Trópicos”. (Euzivaldo Queiroz)

Outro exemplo de prédio histórico em bom estado de conservação é o do banco Itaú, na rua Theodoreto Souto, também no Centro. A edificação de 1913, foi construída com dois pavimentos e porão, possui revestimento em azulejos verdes decorados com ornamentação art-nouveau. 

O local foi construído por Joaquim Jacinto da Câmara, para ali instalar um comércio no térreo, e no 1º andar funcionava como residência. O prédio chegou a ser sede de uma importante empresa, mas em 1976 foi comprada pelo banco e em 1988 foi tombado pelo Patrimônio Histórico do Estado.


Um bom exemplo após um péssimo exemplo

O mesmo banco Itaú, que hoje mantém preservado em boa estado o prédio da agencia Theodoreto Souto, construído por Joaquim Jacinto da Câmara em 1913, nos anos 80 cometeu um dos maiores atentados contra o patrimônio histórico de Manaus ao demolir o prédio em que funcionou o cine Guarany, na esquina das avenidas Sete de Setembro e Epaminondas, para a construção de uma de suas agências em Manaus. O caso mobilizou toda a comunidade à época, mas a destruição contou com o aval da prefeitura da época.


Arquitetura conta nossa história

Para o arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro, que também é coordenador da Comissão Especial de Políticas Públicas do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU/AM), a preservação desses espaços no Centro Histórico, são importantes para manter a identidade da cidade, que chegou a ter um dos metros quadrados mais caros do mundo. “Se isso não for preservado, perde-se uma referência da arquitetura da época”, disse.

Segundo o arquiteto, existe uma listagem com mais de 1,6 mil imóveis com interesse de preservação, principalmente no entorno da rua Bernardo Ramos, no Centro. Ele defende que é possível manter o estilo arquitetônico para fins comerciais, desde que haja mais consciência dos empresários. 

Embora o índice de desocupação desses prédios seja considerado alto, Cordeiro acredita que 50% dos prédios históricos estão bem conservados e boa parte dos que estão em más condições, podem ser restaurados e utilizados para fins comerciais, mas também para moradia. - (Fonte: Jornal acrítica - Por: Kelly Melo)
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Itacoatiara, na contramão da valorização do seu patrimônio histórico arquitetônico!


Antiga Casa do Sr. Alvaro Correia e da antiga empresa Martins Melo, atualmente pertence ao Grupo CIEX. Foi construída na década de 40. O imponente palacete, tem características do estilo arquitetônico eclético. Está localizado em uma área privilegiada da cidade e está abandonado a mais de 20 anos. 

Enquanto isso, em Itacoatiara, uma boa parte dos detentores de edificações históricas, providenciam a descaracterização e as vezes a demolição total, para atender seus interesses comerciais e a própria especulação imobiliária, deixando os prédios antigos entregues a sua própria sorte, sem efetuarem nenhum tipo de manutenção ou restauração, para acelerar o seu processo de desmoronamento, subtraindo assim, importantes ícones da cultural material de Itacoatiara! Isso é lamentável! (Frank Chaves)

Centro histórico e desrespeito

Show marisa


A desconstrução do centro histórico de Manaus é antiga e contínua… É possível perceber a concordância das sucessivas administrações públicas à conduta de um determinado segmento empresarial que não tem nenhuma responsabilidade e respeito para com aspectos dessa ordem. 
Prevalece a velha cultura do saqueamento e essa é ensinada às gerações mais novas com vigor maior que o esforço de outros segmentos para formular alianças e com elas avançar nos programas educacionais-culturais. São eles que poderão ampliar a participação da população a fim de que ela possa ser protagonista na vigilância, nos questionamentos e nas exigências de manutenção, cuidado e movimentação desses espaços históricos da cidade. 
Em outros locais no Brasil, em escala menor, e no mundo, com maior intensidade, há uma postura de preservação e conservação dos lugares históricos transformando-os em endereços de visitações, de múltiplas atividades culturais, geração de postos de trabalho e de renda. Pessoas de diferentes faixas etárias podem ser vistas nesses espaços como visitantes ou em atividade destinada a falar deles, a ajudar os que chegam a conhecer e saborear mais a história.
A rede de lojas Marisa adotou procedimento contrário e, pior, da forma mais grosseira e desrespeitosa ao destruir marquise de prédio histórico onde uma de suas unidades está instalada no Centro de Manaus. Essa é mais uma atitude de agressão contra a cidade, as pessoas que nela moram e à história do município. É também uma postura de prepotência empresarial que já deveria ter sido superada não somente no caso dessa cidade mais de qualquer outra cidade no Brasil ou em outro lugar. O episódio revela que a superação está longe e a vigilância precisa ter maior alcance.
Por outro lado, faz-se necessário que as autoridades tornem o mais conhecido possível os contratos assinados por empresários ou grupos empresariais que se instalam em Manaus. Quais cláusulas estão definidas quanto às questões do patrimônio histórico? Das intervenções que podem ser feitas e dos processos intervencionistas em regiões como o Centro histórico? Os empreendimentos são bem-vindos. O que não pode acontecer é que com eles seja mantida a cultura da destruição de acervos históricos como se fosse algo normal. Não é. E mostra inclusive miopia empresarial em não perceber nesses prédios e em outros espaços elementos que podem contribuir para o diferencial dos negócios feitos.
fonte: Jornal acritica

HOJE A ESCOLA VITAL DE MENDONÇA ABRE AS PORTAS PARA O TEATRO, PARTICIPE DA 5a AMOSTRE.



Depois de semanas de ensaio, os alunos da Escola Estadual Dep. Vital de Mendonça iniciam a 5º edição do AMOSTRE - Mostra de Teatro Educativo, com o tema "RENATO ENCENA, SEM ELE TÁ RUSSO", homenagem ao maior expoente do Rock Nacional. O espetáculo teatral começa hoje, a partir das 19h00, no auditório da escola, com as seguintes peças: "SOMOS TÃO JOVENS" e "POR ENQUANTO". O evento ainda contará com a presença do convidado especial Paulo Henrique (Paulinho), que apresentará um monólogo. Entrada no valor de R$ 1,00 + 01 kg de alimento não perecível. 

PARTICIPE!

Leve sua família, convide seus amigos e venha prestigiar a cultura itacoatiarense feita com muito empenho e carinho e pra você!

No plenário da Câmara Municipal de Itacoatiara, acontece hoje o curso de ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA, proferido pelo TCE/AM.



Participe do Curso de Administração Financeira do TCE/AM. Leve sua identidade e se inscreva na hora, não importa que chegue atrasado(a), o curso vai expedir Certificado, material didático, pasta, tudo Grátis e ainda você vai participar de sorteios de livros durante o curso. Não perca essa oportunidade! 
                      
Pessoal, vamos convidar os amigos etc para o curso e aproveitar. O curso não se limita só a Administração Pública, Serão esplanadas algumas aplicações do orçamento a vida da sociedade, com muitas dicas e informações importantes para enriquecer o seu conhecimento e para aplicar no seu dia a dia!

sábado, 12 de novembro de 2016

Vivemos um processo de “coisificação” do homem

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Por Gustavo Ernandes*

Segundo Karl Marx, a relação entre capital, trabalho e alienação, promove a coisificação do mundo. Isso mesmo: coisificação – relações, estratégias, status, riquezas. Tudo medido pelo volume de coisas que o individuo possui. Ter um carro do último modelo, roupas das melhores marcas, estudar nas melhores escolas. É a estrutura baseada em poderes na qual vivemos hoje, guiada por um senso comum da sociedade.
A coisificação do homem é culpa do sistema capitalista em que vivemos. Isso porque o capitalismo, por mais necessário e benéfico que possa ser para setores da economia e do desenvolvimento, estimula a ganância, a busca por diferenciação e o consumismo. De acordo com pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), o consumidor brasileiro tende a se preocupar com a imagem que transmite as pessoas do seu convívio como parentes, amigos e colegas de trabalho. Dados do estudo mostram que 43% dos entrevistados gostam de comprar produtos no lançamento para exibir para as pessoas.
Parece que nós seres humanos ficamos tendenciosamente voláteis, de acordo com cada novidade mercadológica, tecnologia inovadora ou novo modelo de carro lançado, por exemplo. Acabamos nos esquecendo de tudo o que ficou para trás, de forma extremamente rápida. A cada dia nossas metas aumentam, nossos objetivos mudam, nossos sonhos sempre vão ficando maiores, tudo por culpa dela, a coisificação. Segundo o mesmo estudo do SPC Brasil, 59% dos entrevistados admitiram ter se endividado por comprar algum produto que não precisavam.
Acontece que o universo não processa nem elimina tudo o que descartamos de uma forma tão rápida quanto a nossa volúpia de comprar sempre mais e mais. O resultado disso é que cada vez estamos mais apertados. Seja no trânsito, dentro de casa, ou qualquer momento do dia a dia, pois somos bombardeados diariamente com novidades sociais, tecnológicas e mercadológicas. A televisão que temos hoje logo deixa de ser a melhor, pois a cada três meses um modelo inovador é lançado e começamos a achar a nossa uma porcaria. Isso é normal do capitalismo.
Mas será que não passou da hora de pensarmos nisso tudo com mais ética e coerência? Afinal, a pobreza continua aumentando e a riqueza tambem, não necessariamente na mesma proporção. Não seria o momento de reavaliarmos todo esse processo, em um momento onde vemos tanta corrupção, falcatruas, descaso com o dinheiro público, dissociação dos relacionamentos humanos, falta de comprometimento com prazos e com a execução de serviços?
Então que tal pensarmos duas, três vezes antes de trocar de carro? Que tal sermos mais conscientes antes de trocar nossos eletrodomésticos? Fazermos uma compra realmente por necessidade ou por substituição de algo quebrado? Ser mais humano e ligar para aquele amigo que faz um tempão que você não conversa, antes de dar uma cutucada ou indireta nas redes sociais? Dados de uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelaram que quase metade dos entrevistados (47%) admitiram que, por impulso, já compraram produtos que nem chegaram a usar.
É fato que o capitalismo move sim o mundo, e que a coisificação cresce cada dia mais. Já que não podemos mudar isso, deveríamos tentar, pelo menos, diminuir nossa responsabilidade, tratando de forma igualitária nossos parentes, amigos, pares, funcionários e prestadores de serviço. Mostrando a cada um deles o seu valor e mantendo uma relação humana ou comercial saudável.
O próprio Marx diz que a transformação social só se dá mediante a consciência da classe ou a revolta dela. Vamos conscientizar, é melhor né?

*Gustavo Ernandes é CEO da Settiges DPP (www.settiges.com.br)

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Miss amazonense de Itacoatiara, alcança o 3º lugar em concurso internacional.

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Mayra Dias tem 24 anos de idade (Divulgação)




A apresentadora de TV Mayra Dias representou o Brasil no concurso Reina Hispanoamericana, que aconteceu na Bolívia
A beleza típica da amazonense Mayra Dias, 24, deu a ela o terceiro lugar no concurso Reina Hispanoamericana, que aconteceu na Bolívia no último dia 5 de novembro. A apresentadora de TV representou o Brasil no concurso de beleza realizado na feira Expocruz, na cidade de Santa Cruz de la Sierra e competiu com mais 22 candidatas. “Foi um experiência incrível e uma responsabilidade muito grande também, afinal estava representando uma nação”, celebra.
Como foi a sua infância e como surgiu sua paixão pelo mundo miss?
Nasci em Itacoatiara, mas só nasci mesmo. Vivi até os 17 anos em Nova Olinda (AM) e por isso me considero novolindense. O desejo de ser miss nasceu com o tempo, na verdade sempre gostei de desfilar, e com o incentivo de amigos resolvi entrar no mundo miss e me apaixonei.
Você foi nomeada ou eleita neste concurso?
Fui eleita Miss Amazonas Mundo 2015 e finalista no Miss Brasil Mundo e pelo meu destaque no concurso nacional recebi o convite pra representar o Brasil no Reina Hispanoamericana 2016.
Como foi a sua preparação para o concurso?
Minha preparação foi intensa, cada concurso tem seu estilo e temos que nos adaptar a ele, estudar cada um para que estejamos no perfil e é assim que eu e meu coordenador Miro Sampaio trabalhamos. Existe uma diferença do concurso nacional para o internacional, no nacional o foco é representar o estado, então eu tenho que ser conhecedora do meu estado. Já no internacional eu tenho a missão de representar o meu país e divulgar da melhor forma possível, de acordo com o perfil do concurso e contei com parceiros que me ajudaram muito para conseguir obter os meus objetivos.
Você teve que abdicar de algo enquanto se preparava para o concurso? Se sim, de quê?
Sim, nada foi fácil, mas quando você tem um objetivo, as dificuldades são superadas. Eu tive que fazer uma reeducação alimentar, deixar de comer doces que eu amo, tudo com um acompanhamento de um profissional para que eu chegasse com um perfil físico bom e saudável.
Quais foram as atividades que você realizou nos dias que antecederam e no dia do concurso?
Foram 14 dias intensos com muitas atividades. Conhecemos vários pontos turísticos da Bolívia, viajamos a Sucre e Potosí, tivemos vários desfiles, prova de esporte, eleição da Miss Personalidade, no qual todas tinham que responder a perguntas em uma conferência na faculdade Undabol em Santa Cruz de la Sierra - no qual eu ganhei e fiquei muito feliz, preliminares em traje de banho e gala, apresentação à imprensa e muito mais.
É verdade que você desfilou em um traje típico do folclore bumbá? Como foi a experiência?
Sim, na verdade todas tivemos que levar um traje típico e se apresentar. O Brasil tem uma diversidade cultural muito grande, mas é claro que eu não poderia deixar de divulgar a cultura do nosso estado, pela qual eu sou extremamente apaixonada. E contei com o apoio dos dois bois de Parintins: levei um traje cedido pelo boi-bumbá Garantido que foi usado pela Cunhã Poranga no festival desse ano e todos ficaram encantados.
O que pretende fazer daqui para frente?
Fiquei muito feliz, me preparei muito para representar da melhor maneira possível o meu país e tenho a sensação de dever cumprido. Desde 2009 que uma brasileira não chegava tão perto do título, faltou pouco, mas sabemos que é só uma é ganhadora, e eu estou bem feliz mesmo. Vou continuar meus estudos e dar continuidade ao meu trabalho.



Click e assista o vídeo do desfile e entrevista


fonte: Jornal acritica - Por: Laynna Feitoza

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