sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Casarão Oscar ramos, sobre a ótica de um viajante - A Casa da Borracha II


Sou fascinado por essa casa, sua arquitetura, sua localização e as muitas histórias que ela, certamente, abriga.


Já escrevi um pouco a respeito anteriormente (ver observação final) e fiquei nisso.

Não colhi mais informações, nunca entrei na casa, até porque ela é habitada.

Acho que ela daria um espetacular centro de cultura e artesanato, localizada ali, bem na beirada do Amazonas, vendo e sendo vista por quem navega pelo Rio-Mar.

Aproveitei essa viagem e fiz algumas fotos.


Infelizmente, a inexistência de uma boa zoom e a falta de um equipamento mais veloz na leitura e focagem, não contribuiu em nada para melhorar as fotos. Sorry.

(Vou republicar o post "Casa da Borracha", pois descobri que não postei-o aqui, no Um Olhar Crônico; para quem já leu, minhas desculpas.)


fonte: 

O Casarão Oscar Ramos sobre a ótica de um viajante - A Casa da Borracha

A Casa da Borracha


Pouco sei sobre ela. Difícil sobrar tempo pra parar e perguntar e ouvir as histórias dos muitos lugares por onde passo. Mas é imponente a danada. E mesmo decaída é bonita. Bem cuidada, deve ser um espetáculo. Já a vi com as águas do Amazonas praticamente lambendo seu assoalho. Talvez tenham lambido mesmo, e até encoberto seu piso. Afinal, naquele momento a cheia não tinha atingido seu ponto máximo e muita água ainda ia descer os rios amazônicos e engrossar aquele mundão de água. 



É imponente, né?

Bom, agora imaginem que aqui na frente dela o Rio Amazonas é estreito, tem só coisa de 5 km de largura... E 100 metros de profundidade. Imaginaram? É, eu sei que é difícil. Mesmo assim, tentem imaginar esse rio subindo, subindo, subindo, até suas águas cobrirem esse capinzal... Tem uns bons “par” de metros aí, não é coisa pouca, não. Pois é, isso é Brasil. Isso é Amazônia. Isso é parte de Itacoatiara, na margem esquerda do Amazonas, a 280 km de estrada de Manaus, ou 12 horas de barco.

A zoom da lente distorce, aproxima e diminui a largura do Amazonas. Mesmo assim, dá pra gente ter uma idéia, né? E as águas da cheia sobem praticamente tudo isso ainda, ou até mais, num ano mais molhado.

Dá dó ver a Casa com um poste na frente, fios elétricos poluindo sua fachada. Pior ainda, aparelhos meio mambembes de ar condicionado. E um bocadinho de lixo jogado pela rua em frente suas portas. Não, fala sério, ninguém merece, muito menos uma casa como essa.

Nove portas francesas, oito balcões e mais não sei de arquitetura pra ficar falando, mas basta ver a foto com atenção para sentir, mais do que ver, sua grandiosidade e sua história. No início do século passado, os seringueiros encostavam suas canoas e desciam as bolas de borracha, frutos do trabalho insalubre e pesado no meio da floresta. Mas, pior ainda, seringueiros fazendo isso era coisa rara. O mais comum era que os regatões, os donos dos barcos-armazéns que subiam e desciam rios e igarapés, encostassem e descarregassem muitas bolotas. Era o trabalho dos seringueiros trocado por mantimentos e utensílios caríssimos. Uma velha história triste de exploração e miséria numa ponta, e riqueza em outra. Disseram-me que tem algumas pessoas morando na Casa. E que ela pertence a um morador da cidade. Não sou muito chegado às intervenções governamentais, não, mas acho que esse seria um bom caso de compra e transformação, depois de uma boa reforma, seguindo o desenho antigo.

Recuperada, pintada, transformada num museu e num centro de venda de artesanato regional, estou certo que os turistas que sobem o Amazonas em busca de Manaus nos grandes transatlânticos cheios de americanos, canadenses, europeus, japoneses e até brasileiros, teriam de parar ali, na sua frente, descer as lanchas e nelas os turistas, para que entrassem e conhecessem um pouco da história econômica do Brasil e do mundo. Ela é fruto da mesma explosão de crescimento e riqueza que transformou Manaus, durante alguns anos, numa das cidades mais ricas do mundo, deixando como herança muitas estórias e o maravilhoso Teatro Amazonas.

E os turistas, de quebra, comprariam um monte de coisas, deixando algum dinheiro na cidade e ajudando a população a perceber que tem mais a ganhar preservando do que cortando madeira pra fazer móveis além-mar, ou jogando o lixo no meio da rua, na frente da Casa da Borracha.

3 de março de 2004.


fonte: http://umolharcronico.blogspot.com.br/2006_02_01_archive.html

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Direção da AIRMA afirma que sem o FECANI, a economia de Itacoatiara perde 40% em arrecadação.


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Manolo Olímpio em entrevista com o “Controle Social Itacoatiara”. Foto: Ney Xavier

A possibilidade de que a 31ª edição do FESTIVAL DA CANÇÃO DE ITACOATIARA – FECANI, não aconteça por falta de aporte financeiro dos governos Estadual e Municipal, que segundo os coordenadores do Evento, teria sido garantido em reunião com o José Melo, PROS, Governador do Estado e Mamoud Amed Filho, PSD, Prefeito de Itacoatiara, tem causado grande apreensão no Município. O motivo são os investimentos privados feitos em infraestrutura dos hotéis, pousadas, restaurantes e outros estabelecimentos, além dos investimentos particulares de artistas e participantes. Muitos empresários, na certeza da realização do Evento, que é tradicional e está no calendário de eventos culturais do Estado do Amazonas e do Município, fizeram empréstimos para realizarem as melhorias necessárias com a finalidade de receber o grande número de visitantes que, literalmente, invadem a cidade de Itacoatiara nos dias do Festival.
Custo global do FECANI
Os custos do FECANI giram em torno de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais), divididos em três grandes núcleos eventos sócio-culturais-esportivos. Os três núcleos estão divididos em eventos 24 culturais; 23 eventos esportivos; um festival nacional de músicas inéditas; um mini-festival local com cinco músicas inéditas e os 5 shows diários, com uma atração nacional e quatro regionais, além de apresentações musicais de artistas e bandas locais que atuam nos palcos alternativos do evento, durante o dia. Um mega-evento, por um custo tão baixo, se comparado com outros eventos culturais do Estado, que precisam de aportes financeiros bem maiores.
Para a realização dos 47 eventos culturais e esportivos, são necessários aproximadamente R$ 370 mil reais; para o Festival de músicas inéditas, aproximadamente R$ 130 mil reais e os shows musicais com bandas nacionais e regionais, fecham a soma em R$ 1 milhão de reais. Ao todo o custo do Evento bate a casa de um milhão e meio de reais.
grafico-estrutura-fecani
Milhares de pessoas envolvidas
Para a realização de um evento como o FECANI, muitas pessoas estão envolvidas. Não somente organizadores e funcionários, mas principalmente artistas plásticos, artesãos, cozinheiras, costureiras, esportistas de várias modalidades, grupos de fanfarra, poetas, músicos, atores, diretores, fotógrafos, dançarinos e bailarinos, intérpretes, empresários de entretenimentos – parquinhos e toda uma infraestrutura para a realização de um Festival que tradicionalmente acontece por no mínimo três dias. Este anos, o FECANI acontecerá em quatro dias: 4, 5. 6 e 7 de setembro.
Na Galeria Marina Penalber, o editor do Site Controle Social Itacoatiara, Alexandre Rocha, com os organizadores do FECANI, Manolo Olímpio e Carlos Calado em tarde de entrevista.
Na Galeria Marina Penalber, o editor do Site Controle Social Itacoatiara, Alexandre Rocha, com os organizadores do FECANI, Manolo Olímpio e Carlos Calado em tarde de entrevista.
Arrecadação 40% menor
O que as autoridades parecem não perceber, é que, se o FECANI não for realizado, a arrecadação no Município perderá um acréscimo de 40%. Em momentos de pretensa crise financeira, recusar um crescimento na arrecadação do Município parece não ser comportamento muito coerente.
Prestação de contas
A Associação dos Itacoatiarenses Residentes em Manaus – AIRMA, responsável pela organização do FECANI, presta contas de todas as duas atividades anualmente para o Tribunal de Contas do Estado do Amazonas – TCE-AM e para o Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura.

Fonte: Amazonfest / Controle Social Itacoatiara

Penarol desiste de participar da Copa Amazonas 2015

Presidente do Penarol Dr. Francisco Neto. Foto: Marcos Mendonça
Presidente do Penarol Dr. Francisco Neto. Foto: Marcos Mendonça
Em reunião realizada na noite desta segunda-feira (27), na sede do Penarol Atlético Clube, a diretoria decidiu por unanimidade em não participar da I Copa Amazonas 2015 que acontecerá em setembro ou outubro deste ano.

Segundo o presidente do clube, Dr. Francisco Neto, o motivo é não haver verba suficiente para poder participar da competição. “A Copa Amazonas é inviável para nós, pois financeiramente não temos condições de montar uma equipe competitiva para a competição”, frisou o presidente.

Ainda segundo o Dr. Francisco Neto, o foco é o Campeonato Amazonense de Futebol Profissional 2016. “Nós assumimos o clube neste fim de semana e ainda não tivemos tempo para organizar a casa, vamos focar no amazonense de 2016 e montar um time forte para que possamos voltar a ter os dias de glorias de 2010 e 2011”, disse Dr. Francisco.

O Penarol realizou no último domingo (26) a aclamação da junta administrativa que vai gerir o clube pelos próximos dois anos. O médico Francisco Neto é o líder da comissão e a partir de agora responde como presidente do clube.

A junta que comanda o Penarol é formada por Francisco Neto, que responde como presidente, além de Ila Rebelo, Daniel Macedo, Renilson Trindade e Lázaro Mendes que ocupam a vice-presidência.

fonte: Amazonfest

Nesta quarta-feira, da tribuna do Senado, Collor chama Janot de filho da puta!

Sen. Fernando Collor | Procurado-Geral Rodrigo Janot


BRASÍLIA - Inconformado com a operação que resultou na apreensão de carros de luxo em sua residência em Brasília, o senador Fernando Collor (PTB-AL), em discurso ontem da tribuna do Senado, xingou o procurador geral da República, Rodrigo Janot, de “filho da puta”. No discurso, o senador que é investigado na Operação Lava-Jato reclamava de despacho do procurador, negando a devolução dos carros. Collor disse que os carros foram comprados por empresas legalmente constituídas e das quais é sócio majoritário.

Em documentado enviado ao Supremo Tribunal Federal, Rodrigo Janot disse que não há razão para devolver os carros de luxo — Lamborghini, Ferrari, Bentley e Land Rover — apreendidos no mês passado na casa do senador. Janot também afirmou que o grupo do parlamentar recebeu, ao todo, R$ 26 milhões de propina no período entre 2010 e 2014.

Segundo Collor, as empresas não são de fachada, foram legalmente constituídas. E se existem parcelas de pagamento dos carros em atraso isso é uma questão comercial que só diz respeito a ele e ao credor.

- Não podendo, jamais, em tempo algum, sob risco de grave ação judicial a quem afirme que tal atraso se deve a falta de recursos escusos. Afirmações caluniosas e infames! Filho da puta! - diz Collor entredentes, mas o som foi captado no microfone e em vídeo divulgado na internet.

No discurso inflamado, o senador alagoano disse que nada mais lógico e justo que bens de sua propriedade “adquiridos de forma lícita” lhe sejam devolvidos.


MPF PREPARA DENÚNCIAS CONTRA CUNHA E COLLOR
O Ministério Público Federal deve denunciar ainda este mês o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por corrupção e lavagem de dinheiro supostamente desviado de um contrato entre a Samsung Heavy Industries e a Petrobras. Na denúncia, Cunha deverá ser acusado também de coação de testemunhas. O presidente da Câmara é suspeito de receber suborno para viabilizar os negócios da Samsung com a Petrobras. Só uma das propinas teria sido de US$ 5 milhões. Também estão praticamente prontas na Procuradoria-Geral da República pelo menos mais quatro denúncias contra políticos com direito a foro privilegiado — uma delas contra o senador Fernando Collor (PTB-AL). Cunha e Collor negam envolvimento nas irregularidades apuradas na Operação Lava-Jato.


quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Escola Estadual Dep. Vital de Mendonça é classificada em primeiro lugar no ENEM das escolas do interior do Amazonas.








Escola Estadual Vital de Mendonça se classifica em primeiro lugar, das Escolas do Interior do Amazonas no Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM/2014. O gestor da Escola Professor Eduardo Oliveira, comemora o resultado e reconhece, que o êxito alcançado, é resultante do esforço e do trabalho de todo o corpo docente e discente da escola, e faz a seguinte declaração:

"para todos que trabalhamos com educação e um indicador que como esta o índice de aprendizagem no ambiente escolar, quero aqui parabenizar toda a equipe que trabalha na Escola Estadual Dep. Vital de Mendonça, professores, alunos, merendeiras, porteiros, auxiliares administrativo, de limpeza, bibliotecários e equipe gestora que atualmente e composta por apenas tres pessoas , todo esforço e recompensado nesse momento, nossos índices mostram que estamos no rumo certo, muito trabalho,.disciplina e apoio da família conseguimos ficar entre as cem melhores escolas do amazonas, entre particulares, federais e estaduais, nesse ranking nossa posição é 56a, quanto o ranking e só de escolas estaduais, nossa posição sobe para a 11a , quase no empate técnico com a 10a colocada, e quando retiramos as escolas de Manaus, ficamos em 1o Lugar das escolas de ensino médio do interior do estado, isso e prova de um trabalho árduo e em conjunto com Coordenadoria Regional de Itacoatiara, com todo o apoio técnico necessário para realizarmos esse trabalho, ao Governo do Estado, através do Secretario Estadual, Dr. Rossieli, e toda sua equipe que tem conduzido com muita maestria essa secretaria, onde todos os investimentos chegam: merenda de qualidade, livros, cadernos, carteiras escolares, ar condicionado, pequenas reformas, limpa fossa, combate a pragas, isso e a prova de uma ação conjunta, em busca de resultados. Nos aulões da Seduc, sempre lotamos o auditório, essa é a prova que esse sistema ajuda muito o aluno, porque os alunos do Vital, sempre estão presentes e o gestor e professor também, porque o professor aprende junto. Professores esse mérito e nosso, como presente a toda sociedade amazonense amanha 6 de agosto a Escola Estadual Dep. Vital de Mendonça, completa 63 anos de fundação e o presente é que somos a 1a Escola Publica do Interior do amazonas com a Nota geral do 490,5. Orgulho de Ser Escola Vital de Mendonça!!!!!"

Atividades da Escola














Show Elementos da Cultura Corporal
















fonte: https://www.facebook.com/eduardocesar.oliveirabatista?fref=ts

Confira a nota de cada escola no Enem 2014 e veja lista das melhores e piores

Os dados abrangem 15.640 escolas de todo o PaísResultado do Enem 2014 por escola é divulgado; confira lista


O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou nesta quarta-feira (5) as notas por escola da edição do ano passado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2014).


Os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) auxiliam estudantes, pais, professores, diretores das escolas e gestores educacionais nas reflexões sobre o aprendizado dos estudantes no ensino médio, podendo servir como subsídio para o estabelecimento de estratégias em favor da melhoria da qualidade da educação.
Foram divulgados os resultados de 15.640 escolas de todo o país, onde quase 1,3 milhões de estudantes fizeram o exame no ano passado.
Para ter a nota divulgada, é exigido que pelo menos dez alunos da escola tenham participado da edição do Enem em 2014 e que no mínimo 50% de todos os estudantes matriculados na instituição tenham feito o exame. Foram considerados os alunos matriculados na 3ª série do ensino médio regular. Desses, foram levados em conta os alunos que fizeram as quatro provas objetivas e a prova de redação, desde que não tenham tirado nota zero nas provas objetivas.

Ideb: 61% dos municípios não batem metas no fim do ensino fundamental

Dos mais de 5 mil municípios, apenas 2.125 conseguiram alcançar as metas, que já são consideradas "pouco audaciosas"

A maioria dos municípios do País não alcançou as metas do principal indicador de qualidade da educação brasileira. Os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2013, divulgados nesta sexta-feira (5) pelo Ministério da Educação (MEC), mostram que, dos 5.369 municípios com índice da rede pública calculado, apenas 2.125 (39%) alcançaram a meta de 2013.
Os números se referem aos anos finais (6º ao 9º ano) do ensino fundamental. Nessa etapa, a posição geral do País também é preocupante. Desde 2007, é a primeira vez que a meta para esse nível escolar não é alcançada. Para 2013, a meta prevista era de 4,4, e o País ficou com 4,2. 
O índice é calculado a cada dois anos e as notas são contabilizadas em uma escala de zero a dez. A média dos países desenvolvidos é 6.
“A expectativa era de que a partir da evolução nos anos iniciais [onde a meta foi ultrapassada em 0,3 ponto] a onda de melhoria chegasse aos anos finais e ao ensino médio, porém isso não ocorreu no ritmo necessário”, afirmou, por meio de comunicado, o ministro da Educação, Henrique Paim.
A situação trazida pela divulgação dos dados se torna ainda mais desafiante quando se analisa que as metas elaboradas para as escolas e redes de ensino não são "audaciosas", afirmam especialistas.
Pará, Tocantins, Maranhão, Alagoas, Santa Catarina e Rio de Janeiro são alguns dos Estados que contabilizam menos de 20% dos municípios com o dever básico cumprido. Confira a posição completa, por unidades da federação:
'Limbo'
Para a coordenadora geral do Movimento Todos pela Educação, Alejandra Velasco, os anos finais do ensino fundamental são uma etapa escolar que não está sendo "tratada" adequadamente pelos gestores e pelo poder público.
"Enquanto nos anos iniciais existe uma mobilização nacional traduzida pelo Pacto da Alfabetização na Idade Certa, os anos finais não tem absolutamente nada, ficam no limbo. E isso ocorre justamente no momento em que a criança passa por uma transição forte na escola. Precisamos propor uma articulação entre municípios e Estados para uma integração mais eficiente durante essa transição", diz Alejandra.
Quanto ao não cumprimento das metas propostas pelo Ideb, a coordenadora da ONG Todos pela Educação é taxativa: "O Ideb é importante porque dá uma certa objetividade sobre a educação. Mas claro que há outros aspectos a serem avaliados. No entanto, toda a população brasileira deveria considerar inadmissível qualquer estagnação ou regressão nos indicadores".
Veja também:
Temporários
A perda do contato mais próximo com o professor após o ingresso no ciclo 2 do ensino fundamental é ainda mais acentuada quando o docente é vinculado à rede em regime de contratação temporária, diz Heleno Araújo Filho, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (Cnte).
"Como há muitos docentes com contratos precários, existem turmas que chegam a ter mais de três professores no mesmo ano letivo. Muitos deles não têm o seu contrato renovado, estão de quarentena ou ainda preferem sair pelas condições de trabalho. Além disso, o professor temporário não tem direito a participar de cursos de formação continuada", diz ele.
Ideb
Criado em 2005, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) mede a evolução da qualidade do ensino brasileiro a partir de avaliações realizadas em escolas e nas redes de ensino de todo o País.
O Ideb é calculado a partir do desempenho dos alunos do 5º e 9º ano do ensino fundamental em português e matemática e em taxas de aprovação compiladas pelo Censo Escolar.
Divulgado a cada dois anos, o índice também avalia estudantes do 3º ano do ensino médio. Além das escolas públicas, as instituição privadas participam do Ideb de forma amostral.
Por Davi Lira - iG São Paulo 
http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2015/08/1664727-confira-a-nota-de-cada-escola-no-enem-2014-e-veja-lista-das-melhores-e-piores.shtmlCONFIRA O RESULTADO DO ENEM NO BRASILConfira o ENEM do Brasil e vejo como está situação do Amazonas

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