domingo, 5 de abril de 2015

Blairo Maggi deixa de apoiar governo Dilma, revela que ia deixar o Brasil e lamenta que economia esteja ladeira abaixo


Foto: Ricardo Stuckert Filho / Presidência

Considerado uma das principais vozes da política brasileira, principalmente no âmbito do agronegócio, o ex-governador e atual senador mato-grossense Blairo Maggi (PR) rompeu o silêncio e concedeu uma entrevista polêmica ao jornal O Estado de São Paulo, um dos maiores do Brasil. Ele diz que o Brasil está indo ladeira abaixo e 2015 será um ano perdido, para a economia.
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O senador do PR foi um dos maiores cabos eleitorais da presidenta Dilma Rousseff (PT), em Mato Grosso e outros Estados, na última eleição presidencial. Todavia, agora, o mega-empresário diz que sente na pele a consequência da crise no país e desabafa dizendo que o governo Dilma é um paquiderme, um elefante que não se mexe.

Na opinião de Blairo, candidatos que usarem o 13 na próxima eleição, serão derrotados, porque a insatisfação é muito grande.

Blairo revelou ainda que já pensou em deixar o Brasil. “ Isso não sou eu. Uma boa parte do empresariado brasileiro se pergunta muitas vezes: o que é que eu estou fazendo aqui? Pelo grau de dificuldades. Não é que não se goste. Não quero ir embora. Quando a gente fala isso é um desabafo. você vai aos EUA e vê tudo funcionando tudo tranquilo tão programado. Aqui é toda uma confusão”, desabafou Maggi.

Em entrevistas anteriores à reportagem do Olhar Direto, Maggi já havia manifestado sua insatisfação com a economia nacional. Em 2014, chegou a ensaiar uma licença de dois anos para montar projetos do grupo André Maggi, controlado por sua família, no Canadá.

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Da Redação - Ronaldo Pacheco - http://www.olhardireto.com.br

Ivete Sangalo, Alejandro Sanz - Corazón Partío


Penarol-AM sai na frente, faz 3 a 2 no Rio Negro e assume vice-liderança

manaus, amazonas, rio negro x penarol, gol do penarol (Foto: Gabriel Mansur)Penarol venceu o Rio Negro por 3 a 2 (Foto: Gabriel Mansur)

No primeiro tempo o Leão saiu mais ofensivo e pressionou durante os primeiros 15 minutos. Mas o Barriga Preta logo mostrou reação e deu trabalho para o goleiro Robson. Jogo vai, jogo vem, e, apesar do maior volume de jogo do Rio Negro, o Penarol conseguiu abrir o placar. Aos 27, Pirú  marcou de cabeça. Na sequência, aos 30, Tety aproveitou a sobra numa falha do goleiro Filho.
Sem perder o ritmo, o Rio Negro reagiu em pouco tempo. Mesmo “murcho” após os gols, a equipe conseguiu encontrar espaço para investir pela lateral esquerda. Na subida, Thiago Amazonense sofreu falta em cima da linha. Ronan cobrou e diminui com um golaço aos 39 minutos. 2 a 1.
Na volta do intervalo, apesar do cansaço, as equipes conseguiram manter o ritmo movimentado até quase a toda a metade do tempo. De novo no estilo “ação e reação”, outros dois gols saíram em cerca de 10 minutos. Um para o Penarol, um do Rio Negro. Rafael Vieira subiu de fininho pela esquerda, puxou para a perna canhota e chutou cruzado: 3 a 1.
A resposta do Galo veio aos 25, com Nailson. O atacante arriscou de fora da área e fez bonito. tno ângulo e deixou do goleiro Robson, que ficou sem a menor chance de defesa. Nos minutos finais o Rio Negro ainda buscou o empate, mas o cansaço não ajudou.
Posição na tabela
Com a vitória por 3 a 2, o Penarol vai a 14 pontos e assume, por enquanto, a vice-liderança do Campeonato Amazonense. O Rio Negro, que só acumula seis pontos, continua com risco de voltar à zona de rebaixamento. Por curiosidade, o jogo entre Princesa e Nacional Borbense, desse domingo, é que define se o Leão fica ou não em 2º , e se o Galo volta ou não para o Z-4.

Por Manaus, AM

Maria Lydia entrevista Kim Kataguiri, coord. nac. do Movimento Brasil Li...


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♫ No Dia Em Que Eu Levei Borrachada ♫


Deputados federais do AM devem votar a favor da redução da maioridade penal no Brasil


Deputados federais Hissa Abrahão, Alfredo Nascimento, Pauderney Avelino e Arthur Bisneto defendem a redução da maioridade penal no país e declararam que irão votar na aprovação do PL – foto: reprodução/EM TEMPO
Os deputados federais que representam o Amazonas no Congresso Nacional se mostraram favoráveis à aprovação da proposta de Emenda Constitucional, PEC 171/93, que prevê a redução da maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos.
  

A proposta foi aprovada, com expressiva maioria dos votos (42 a favor e 17 contra), pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal na última terça-feira (31) e deve seguir, após o feriado, para ser apreciada e discutida em uma comissão especial criada para analisar o conteúdo desta e de outras 46 emendas. “Eu sou o único deputado amazonense na CCJ, e sou convicto do meu voto a favor da aprovação desta PEC, pois o país precisa de uma reformulação total nesse tema, o Brasil está maduro para essa mudança” afirmou o deputado federal Silas Câmara (PSD).
O deputado defende a ideia da criação de uma proposta que criminalize e estabeleça penalidades para aqueles pais que “são irresponsáveis e só sabem fazer filhos para jogar no mundo”, segundo ele, a proposta seria criar ações punitivas para os que não assumem a responsabilidade de cuidar, levar a escola e educar seus filhos, entre outras questões.
O deputado federal Pauderney Avelino (DEM), declarou que também votará a favor do projeto, assim como a grande maioria dos congressistas e dos brasileiros. O democrata defende que é preciso aprovar essa proposta com urgência em resposta à crescente onda de violência que a nossa sociedade vem enfrentando. Ele anunciou que é autor de outra proposta que prevê penas duras para os adultos que, na certeza da impunidade, acabam tornando-se, na maioria das vezes os principais responsáveis pela inserção dos menores em diversos segmentos de crimes.
Para o deputado federal Alfredo Nascimento (PR), os números da violência e dos assassinatos relacionados a infratores entre os 16 e 18 anos são absurdamente alarmantes, e esse fator está intimamente ligado à sensação de impunidade que se têm em relação a essas pessoas. Essa é a base sobre a qual está pautado o seu voto sobre a questão, que é absolutamente favorável a respeito da aprovação da proposta.
O deputado federal Hissa Abrahão (PPS) destacou que os partidos de esquerda tradicionalmente são contra a redução da maioridade penal. Isso porque esse conceito foi decidido bem antes da era digital, do acesso completo à informação. “Embora possibilitemos aos jovens a faculdade de eleger representantes aos 16 e 17 anos, considero que devemos debater e refletir seriamente que o adolescente assuma seus atos quando for negativo para o convívio social”, comentou.
Hissa ressaltou ainda que o país começará a reduzir a violência se os governos investirem pesado na educação. “Creio que se o país investir pesado na educação e os pais cumprirem cada vez mais seus papéis enquanto formadores de famílias dignas, nosso Brasil diminuirá a violência em todas as classes. Pois, um adolescente com educação bem alicerçada, ele pensará duas vezes antes de se envolver no mundo crime ou cometer uma infração”, opinou.
O tucano Arthur Bisneto (PSDB) também se mostrou favorável a aprovação do projeto. “O nível de violência está grande e precisamos cada vez mais discutirmos medidas que acabem com essa questão”
O EM TEMPO não conseguiu falar com os deputados federais, Átila Lins (PSD), Marcos Rota (PMDB) e Conceição Sampaio (PP).
 
Helton de Lima Equipe EM TEMPO

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