domingo, 5 de abril de 2015

Deputados federais do AM devem votar a favor da redução da maioridade penal no Brasil


Deputados federais Hissa Abrahão, Alfredo Nascimento, Pauderney Avelino e Arthur Bisneto defendem a redução da maioridade penal no país e declararam que irão votar na aprovação do PL – foto: reprodução/EM TEMPO
Os deputados federais que representam o Amazonas no Congresso Nacional se mostraram favoráveis à aprovação da proposta de Emenda Constitucional, PEC 171/93, que prevê a redução da maioridade penal no Brasil de 18 para 16 anos.
  

A proposta foi aprovada, com expressiva maioria dos votos (42 a favor e 17 contra), pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal na última terça-feira (31) e deve seguir, após o feriado, para ser apreciada e discutida em uma comissão especial criada para analisar o conteúdo desta e de outras 46 emendas. “Eu sou o único deputado amazonense na CCJ, e sou convicto do meu voto a favor da aprovação desta PEC, pois o país precisa de uma reformulação total nesse tema, o Brasil está maduro para essa mudança” afirmou o deputado federal Silas Câmara (PSD).
O deputado defende a ideia da criação de uma proposta que criminalize e estabeleça penalidades para aqueles pais que “são irresponsáveis e só sabem fazer filhos para jogar no mundo”, segundo ele, a proposta seria criar ações punitivas para os que não assumem a responsabilidade de cuidar, levar a escola e educar seus filhos, entre outras questões.
O deputado federal Pauderney Avelino (DEM), declarou que também votará a favor do projeto, assim como a grande maioria dos congressistas e dos brasileiros. O democrata defende que é preciso aprovar essa proposta com urgência em resposta à crescente onda de violência que a nossa sociedade vem enfrentando. Ele anunciou que é autor de outra proposta que prevê penas duras para os adultos que, na certeza da impunidade, acabam tornando-se, na maioria das vezes os principais responsáveis pela inserção dos menores em diversos segmentos de crimes.
Para o deputado federal Alfredo Nascimento (PR), os números da violência e dos assassinatos relacionados a infratores entre os 16 e 18 anos são absurdamente alarmantes, e esse fator está intimamente ligado à sensação de impunidade que se têm em relação a essas pessoas. Essa é a base sobre a qual está pautado o seu voto sobre a questão, que é absolutamente favorável a respeito da aprovação da proposta.
O deputado federal Hissa Abrahão (PPS) destacou que os partidos de esquerda tradicionalmente são contra a redução da maioridade penal. Isso porque esse conceito foi decidido bem antes da era digital, do acesso completo à informação. “Embora possibilitemos aos jovens a faculdade de eleger representantes aos 16 e 17 anos, considero que devemos debater e refletir seriamente que o adolescente assuma seus atos quando for negativo para o convívio social”, comentou.
Hissa ressaltou ainda que o país começará a reduzir a violência se os governos investirem pesado na educação. “Creio que se o país investir pesado na educação e os pais cumprirem cada vez mais seus papéis enquanto formadores de famílias dignas, nosso Brasil diminuirá a violência em todas as classes. Pois, um adolescente com educação bem alicerçada, ele pensará duas vezes antes de se envolver no mundo crime ou cometer uma infração”, opinou.
O tucano Arthur Bisneto (PSDB) também se mostrou favorável a aprovação do projeto. “O nível de violência está grande e precisamos cada vez mais discutirmos medidas que acabem com essa questão”
O EM TEMPO não conseguiu falar com os deputados federais, Átila Lins (PSD), Marcos Rota (PMDB) e Conceição Sampaio (PP).
 
Helton de Lima Equipe EM TEMPO

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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Parintins poderá receber um curso particular de Medicina


Catedral de Nossa Senhora do Carmo, em Parintins (AM)
Objetivo é equilibrar regionalmente número de médicos por habitantes (Michael Dantas)

Cidade está na lista de 22 municípios pré-selecionados a receber faculdade de Medicina. Medida ocorre como parte do programa Mais Médicos 
O segundo edital de chamamento para municípios que vão poder receber cursos particulares de medicina foi lançado hoje (2), como parte do programa Mais Médicos: foram escolhidos 22 municípios, entre eles a cidade de Parintins, localizado a 369 quilômetros de Manaus. A estratégia é equilibrar regionalmente o número de médicos por habitantes, levando faculdades para locais de difícil fixação destes profissionais.

O edital prevê a abertura de 1.887 vagas nas 22 cidades pré-selecionadas, em oito estados do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste. Todos os municípios apontados têm relação de vagas em cursos de medicina por 10 mil habitantes inferior a 1,34 e o índice de médicos por mil habitantes é menor que 2,7. A medida é uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Educação.

As prefeituras pré-selecionadas que estiverem interessadas em receber a faculdade devem confirmar participação entre os dias 13 e 24 de abril pelo endereço eletrônico http://simec.mec.gov.br. Depois disso, o governo fará vistoria para saber se o local apresenta infraestrutura necessária a um curso de medicina. O resultado será divulgado dia 31 de julho e só então as instituições interessadas se candidatarão a abrir faculdade nos locais.

Antes de este sistema ser adotado, a abertura de vagas privadas de medicina era proposta pelas instituições de ensino, que indicavam onde queriam abrir faculdade. Com este novo modelo, adotado pelo Programa Mais Médicos, é o governo quem indica onde tem interesse em abrir vagas e em seguida as faculdades se candidatam.

“Ao invés de perguntar para a instituição privada onde ela quer abrir escola de medicina, o governo, através de estudos técnicos, avaliando as necessidades, avaliando critérios objetivos, identifica quais cidades e regiões precisam de novas vagas de medicina e que têm condições técnicas [de receber o curso]”. explicou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Segundo o governo, estudos apontam que ter cursos de medicina e residência médica são fatores que contribuem na fixação de médicos na região. Chioro ressalta que a lógica anterior de abertura de faculdades de medicina ocasionou uma concentração de profissionais em capitais e nas regiões Sul e Sudeste.

Segundo Chioro, esta mudança é um eixo estruturante do Mais Médicos, enquanto a contratação de médicos estrangeiros é um eixo emergencial. O governo pretende até 2017 abrir 11.447 novas vagas de medicina para que em 2026 o Brasil possa ter 600 mil médicos. Hoje o país tem em média 400 mil profissionais.

Para conseguirem a autorização para abrir a faculdade de medicina, a instituição de ensino deve se comprometer a beneficiar a rede de saúde, dizendo especificamente o que vai fazer no local, e ainda deve programar a abertura de residência médica no município.

Entre os critérios adotados para a seleção dos 22 municípios estão não ser capital, ter mais de 50 mil habitantes não ter curso de medicina nem no município e nem na região de saúde e ter no mínimo 75 quilômetros de distância de uma cidade com curso de medicina.

Segundo Chioro, a infraestrutura da cidade para receber esses novos cursos também foi considerada para a seleção. Além disso, o ministro ressaltou que as faculdades que forem apresentar propostas de abertura de cursos terão que apresentar os benefícios que ela vai levar para o município como contrapartida, como por exemplo, benefícios a infraestrutura dos postos que receberão alunos e formação complementar dos profissionais que já atuam na rede pública.

Segundo o ministro da Educação, Luiz Cláudio Costa, para o primeiro edital mais de 200 instituições apresentaram propostas para abrirem cursos nos 39 municípios indicados pelo governo.

Os municípios que poderão receber cursos de medicina são: São Miguel dos Campos (AL); Parintins (AM); Brumado, Irecê, Euclides da Cunha, Senhor do Bonfim (BA); Crateús, Iguatu, Itapipoca, Quixeramobim, Russas (CE); Itumbiara (GO); Chapadinha, Codó, Santa Inês (MA); Bragança, Breves, Cametá, Castanhal (PA); Araripina, Arcoverde e Salgueiro (PE).



Jornal acrítica - Brasília, 02 de Abril de 2015
ALINE LEAL (AGÊNCIA BRASIL)

terça-feira, 31 de março de 2015

Como fazer uma capa de CD com uma folha A4

Quer seja para transporte, apresentação ou oferta, esta é uma excelente forma de embrulhar os seus CDs ou DVDs sem necessitar de cola ou tesoura. Veja como fazer uma capa para CD apenas dobrando uma folha A4.

capa de cd-01

Siga as instruções de dobragem:

1- Centre o CD verticalmente na folha.
2- Dobre as partes laterais por cima do CD.
3- Empurre  o CD para mais próximo do centro e dobre uma das extremidades até atingir o diâmetro da circunferência do CD.
4- Vinque bem todas as dobras.
5- Na extremidade oposta à dobra, dobre apenas os cantos para dentro.
6-De seguida dobre o lado em que dobrou os cantos sobre o CD introduzindo-o por detrás da dobra feita em no ponto 3 e entre as dobras laterais feitas no ponto 2.
capa cd
Utilize folhas coloridas ou impressas para outros efeitos.

 
Confira como fazer através do vídeo:



 Um serviço de utilidade pública do Blog Frank Chaves

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