sábado, 14 de fevereiro de 2015
Aquaduto do Rio Amazonas para o Sudeste causa preocuapaçãode especialistas da Amazônia
Especialistas criticam ideia de levar água do rio Amazonas ao Sudeste
O transporte de água do Norte para outras regiões do Brasil seria complexa e traria mais custos que o esperado ao consumidor final
MANAUS – Há dez dias, o governador do Amazonas, José Melo (Pros), defende a ideia de levar água do rio Amazonas à região Sudeste do Brasil. Sem dar detalhes sobre a possível obra, o governador comparou a intervenção a dutos que conduzem óleo e gás entre localidades distantes. Partindo desta premissa, o Portal Amazônia conversou com membros do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Amazonas (Crea-AM) sobre a viabilidade da obra. Questões ambientais, econômicas, de infraestrutura e de saúde são alguns dos empecilhos apontados pelos profissionais.
“A água transportada por um duto teria um custo muito alto para o consumidor final. Os custos envolvem preço de construção, manutenção, energia elétrica para bombeamento e custo de tratamento da água”, aponta o geólogo Ingo Wahnfried. Ele explica que derivados de petróleo custam mais caro e, por isso, seu transporte através de estruturas complexas como um duto, os tornam economicamente viável. Ingo cita como exemplos o Alasca, onde há duto de 1.287 km, e o Gasbol, que traz gás da Bolívia para o Brasil, e possui 3.150 km.

Obra para levar água da Amazônia ao Sudeste incluiria dutos como os que conduzem óleo e gás entre localidades distantes. Foto: Reprodução
Para o presidente da Associação de Engenheiros Ambientais do Amazonas, Oziel Mineiros, a existência de obras semelhantes ao redor do mundo abre precedentes para a execução de uma intervenção bem sucedida na Amazônia. “Ao tomar com base projetos e estudos já realizados em cidades brasileiras e europeias, há viabilidade, sim. Mas tanto as tecnologias atuais quanto a infraestrutura precisam ser adaptadas em virtude da distância, vazão e outros pontos técnicos deste possível aqueduto”, pondera.
Ele também acredita que a obra poderia ser semelhante ao projeto de transposição do rio São Francisco. “As tecnologias precisam ser adaptadas. E, por se tratar de águas, o Ministério do Meio Ambiente, por meio do Conselho Nacional de Meio Ambiente [Conama], dispõe de normas técnicas específicas que apresentam os parâmetros físicos, químicos e bacteriológicos que contemplam projetos deste tipo”.
A obra de transposição do rio São Francisco deveria ter ficado pronta em 2012, de acordo com o cronograma do Governo Federal. A construção teve início há sete anos e deveria beneficiar 12 milhões de pessoas em quatro estados do Nordeste que padecem com a seca. O canal do eixo norte percorre 402 quilômetros (km), começando em Pernambuco, em Cabrobó, e terminando no estado da Paraíba, em Cajazeiras. O eixo leste tem 220 km de extensão e também começa em Pernambuco, mas no município de Floresta, e também vai até a Paraíba, em Monteiro.
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Para o presidente do CREA-AM, Cláudio Guenka, antes de qualquer iniciativa, por mais louvável que seja, é preciso primeiro fazer a lição de casa. “Isso significa que é preciso sanar a problemática da falta de água em Manaus e em vários municípios. É frequente escutarmos famílias reclamando que estão sem água nos bairros da capital, principalmente nos das zonas Leste e Norte”, destaca.
Guenka também lembra que problemas de seca não são novidade no Brasil. “Temos aí um exemplo clássico que é o Nordeste brasileiro, que já convive com a seca há décadas, e pouco ou quase nada se fez para resolver o drama vivenciado pelas famílias sertanejas”. Na opinião do engenheiro, são necessários vontade política e planejamento para resolver o problema. “O que se tem visto é que as administrações públicas têm dado pouco valor ao planejamento e querem resultados imediatistas, normalmente o tempo de um mandato – quatro anos”, diz.
Outro problema latente no que tange qualquer grande obra na Amazônia são os impactos ambientais. Via de regra, as intervenções na região geram desmatamento e acarretam danos em dimensões humanas e ambientais. “Estradas na Amazônia sempre geram aumento de desmatamento pela facilitação do acesso a madeireiros e grileiros. Assim, paradoxalmente, para fornecer água para outros estados estaríamos contribuindo para a destruição da floresta, que é a própria razão de existir tanta água aqui”, alerta Ingo.
Pesquisadores como os meteorologistas Antônio Nobre, José Marengo e o próprio Ingo defendem que a água da Amazônia já chega ao Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País naturalmente e sem custo, na forma dos 'rios voadores'. Por isso, o geólogo considera desnecessário investir bilhões de reais para criar uma estrutura física que conduza mais água da Amazônia a outras regiões. “Através dos rios voadores, a Amazônia fornece água de ótima qualidade, de forma muito mais eficiente e distribuída do que qualquer duto pode fazer”, defende. “Tudo que devemos fazer, aqui na Amazônia, é manter a floresta em pé. Assim ela continuará fornecendo este vital serviço ambiental, abastecendo aquíferos e rios, e consequentemente sustentando plantações, cidades e usinas hidrelétricas naquelas regiões”, acrescenta.
Veja no infográfico abaixo como são formados os rios voadores da Amazônia:

Saúde
As águas dos rios da Amazônia foram categorizadas pelo pesquisador Harald Sioli em três tipos: pretas, claras e barrentas. Os critérios para estas classificações são a coloração, a acidez e a quantidade de sedimentos que carregam. As águas do rio Amazonas são barrentas, assim como a de seus principais tributários. Isso quer dizer que o rio carrega grande quantidade de sedimentos, que nada mais são do que compostos orgânicos dissolvidos.
Isso torna a água in natura não potável, de acordo com as normas de saúde vigentes. Essas característica acrescentariam mais custos à água, pois ela precisaria ser tratada antes do consumo. “Não é um problema técnico, porque isto já é feito em diversas cidades da Amazônia. Mas, novamente, é um fator de aumento de custo”, diz Ingo.
Para Oziel Mineiro, a questão não é tão complexa. O engenheiro acredita que moradores de outras regiões do Brasil poderiam usar o mesmo artifício que comunidades e cidades da Amazônia usam para tratar água.“Para o consumo humano utilizam-se os cloros que são distribuídos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa] e Agência Nacional de Saúde [ANS]. Pinga-se de duas a três gotas em cada 20 litros de água. Uma tecnologia mais atualizada e adaptada tornaria o projeto tecnicamente viável”, defende.
Gestão

A crise hídrica do Sudeste era uma tragédia anunciada. Há anos especialista têm alertado sobre a necessidade de gerir adequadamente a água. Se alguma medida foi adotada, não surtiu efeito. “O certo é que a natureza está no seu limite, onde o ser humano pouco ou nada faz para mudar o ritmo de exploração indiscriminada dos recursos naturais”, alerta Cláudio Guenko. O engenheiro acredita que a solução para o problema está no reaproveitamento de recursos e combate ao desperdício. Ele também recorda que em 2005 e 2010 o estado do Amazonas sofreu severas estiagens. “E como ficaria o aqueduto? São perguntas sem respostas”, diz.
Ingo também aponta como problema a exploração irracional de águas superficiais e subterrâneas. “Não há uma solução única, simples ou rápida. Os pesquisadores da região têm as soluções para todos estes problemas, há tempos, mas eles não foram ouvidos”, diz. “Isto precisa ser feito agora. Importar água artificialmente da Amazônia seria um incentivo ao desperdício e mau uso, perpetuando as práticas que criaram o problema”, conclui.
Portal Amazônia - izabel.santos@portalamazonia.com
Cadeirante e especialista apontam falhas em obra de ciclovia, em Manaus
Doutor em transporte diz que melhorias em nova ciclovia são necessárias. A Prefeitura afirma que local é seguro e obras continuam em 2015.
Usuário de cadeira de rodas diz que precisa descer de costas devido à altura da rampa de acesso (Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM)
Um trecho de uma ciclovia que deve ligar as zonas Centro-Sul e Oeste de Manaus foi construído pela Prefeitura de Manaus no canteiro central da Avenida Boulevard Álvaro Maia, Zona Centro-Sul. A obra foi inaugurada no fim de janeiro e recebe críticas de populares que circulam pela área. Para o doutor em engenharia de transportes e professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Geraldo Alves, alguns trechos da obra entregue dificultam o tráfego de usuários de cadeiras de rodas e ciclistas. O prefeito Artur Neto disse que as ruas da capital não foram preparadas para o trânsito de bicicletas e que está procurando a melhor forma de execução do projeto de ciclovias.
Para Geraldo, alguns trechos da obra impossibilitam o trânsito de pessoas que fazem uso de cadeiras de rodas. "Vejo que ainda tem muito a ser melhorado. O espaçamento entre as ruas e a calçada, próximo das pequenas rotatórias, mostra que é um trabalho mal finalizado. Aquele espaço deixa intrafegável para usuários de cadeira de rodas e faz com que o ciclista precise descer da bicicleta para poder fazer a travessia em segurança", comenta.
O especialista acredita que é preciso fazer ajustes e criar ciclofaixas em outras áreas de Manaus. "É necessário fazer uma ciclovia que, de fato, leve as pessoas para algum lugar. Interligar vias como a Djalma Batista, Álvaro Maia, André Araújo e outras, faz mais sentido e cria uma cultura de respeito para os usuários de outros meios de transporte. Ciclofaixas pela direita que permitam transitar sem interrupções, como o caso do Boulevard, por exemplo, faz mais sentido", sugere Geraldo.
Espaço entre calçada e rua dificulta passagem de ciclistas e cadeirantes (Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM)
O usuário de cadeira de rodas, Adelson Simões, de 32 anos, precisa transitar pela Avenida Boulevard Álvaro Maia todos os meses, para buscar remédios em um hospital próximo da ciclovia. Ele passou pelo local nesta semana e afirma que a obra precisa de adequações. "Tem pontos que deveriam melhorar o acesso. Parece que foi mal planejado. A rampa está muito alta e se for subir ou descer de frente tem risco de cair na rua. Tive que virar de costas pra descer, o que também faz ter o risco de cair. Outra dificuldade são as faixas de pedestre que não estão na direção das rampas", crítica.
Espaço vem sendo usado também para caminhadas (Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM)
Leonardo Aragão, de 29 anos, é advogado e faz uso da bicicleta no dia a dia e afirma que não considera a obra do boulevard como ciclovia. "Aquilo não é ciclovia. O projeto inicial não era daquele jeito, o resultado é uma improvisação. Mentalidade de quem pensa que bicicleta é brincadeira e não meio de transporte. Isso é uma pena porque não incentiva, acaba criando um preconceito de que ciclista nunca está satisfeito", afirma.
Alguns pedestres afirmaram não entender o uso do canteiro central como ciclovia. "Bicicleta é meio de transporte e, portanto, deve trafegar na rua e não na calçada. O pedestre vai andar onde? O correto é a ciclovia ser na rua, como em qualquer lugar do mundo",disse o sargento do exército, Eduardo Freire, de 26 anos.
Especialista aponta que ciclovia apresenta falhas (Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM)
O empresário Alberto Santos, de 66 anos sugeriu o uso de gradil em torno na calçada para prevenir acidentes. Ele afirma que do jeito que está, o ciclista pode cair do centeiro central e ser atingido por algum veículo motorizado. "Colocando grade em volta dessa área deixa mais seguro e evita até de o pedestre atravessar em qualquer lugar", conclui.
O prefeito de Manaus, Artur Neto, disse que as ruas da capital não foram preparadas para o trânsito de bicicletas e a prefeitura está procurando o melhor modo de implantação. "Eles [ciclistas] aprovaram. Eu próprio sou ciclista, gosto muito de pedalar. Não vejo que exista algum risco de segurança. É o mesmo perigo que corro quando estou em uma calçada", disse o prefeito ao G1.
Prefeitura divulgou foto de projeto em seu Facebook; imagem mostra faixa de pedestre e área destinada a ciclistas (Foto: Reprodução/Facebook)
Projeto
O projeto para implantação da ciclovia foi anunciado pela prefeitura em julho de 2013. As obras foram iniciadas em março de 2014 e foram paralisadas em seguida. À época, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) informou que a paralisação nas obras da ciclovia ocorreu por conta de adequações de projeto e definição de novos materiais. Um trecho - no Boulevard Alvaro Maia - foi entregue no final do mês de janeiro e, segundo a prefeitura, as obras de continuação iniciam ainda em 2015. A ciclovia deverá ligar as zonas Centro-Sul e Oeste.
Segunda etapa da obra que passa pela Avenida Brasil, na Compensa e vai até a Ponta Negra, na Zona Oeste deve começar em 2015 (Foto: Divulgação/Implurb)

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O especialista Geraldo Alves aponta que a construção apresenta falhas em alguns pontos e que podem comprometer a segurança na via. "Aquela área, por ter um trânsito intenso, pode não ser uma boa escolha, mas a atitude de pensar na cidade como um local onde há outros tipos de meio de transporte, que não o carro, é muito boa", disse ao G1.Para Geraldo, alguns trechos da obra impossibilitam o trânsito de pessoas que fazem uso de cadeiras de rodas. "Vejo que ainda tem muito a ser melhorado. O espaçamento entre as ruas e a calçada, próximo das pequenas rotatórias, mostra que é um trabalho mal finalizado. Aquele espaço deixa intrafegável para usuários de cadeira de rodas e faz com que o ciclista precise descer da bicicleta para poder fazer a travessia em segurança", comenta.
O especialista acredita que é preciso fazer ajustes e criar ciclofaixas em outras áreas de Manaus. "É necessário fazer uma ciclovia que, de fato, leve as pessoas para algum lugar. Interligar vias como a Djalma Batista, Álvaro Maia, André Araújo e outras, faz mais sentido e cria uma cultura de respeito para os usuários de outros meios de transporte. Ciclofaixas pela direita que permitam transitar sem interrupções, como o caso do Boulevard, por exemplo, faz mais sentido", sugere Geraldo.


Alguns pedestres afirmaram não entender o uso do canteiro central como ciclovia. "Bicicleta é meio de transporte e, portanto, deve trafegar na rua e não na calçada. O pedestre vai andar onde? O correto é a ciclovia ser na rua, como em qualquer lugar do mundo",disse o sargento do exército, Eduardo Freire, de 26 anos.

O prefeito de Manaus, Artur Neto, disse que as ruas da capital não foram preparadas para o trânsito de bicicletas e a prefeitura está procurando o melhor modo de implantação. "Eles [ciclistas] aprovaram. Eu próprio sou ciclista, gosto muito de pedalar. Não vejo que exista algum risco de segurança. É o mesmo perigo que corro quando estou em uma calçada", disse o prefeito ao G1.

O projeto para implantação da ciclovia foi anunciado pela prefeitura em julho de 2013. As obras foram iniciadas em março de 2014 e foram paralisadas em seguida. À época, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) informou que a paralisação nas obras da ciclovia ocorreu por conta de adequações de projeto e definição de novos materiais. Um trecho - no Boulevard Alvaro Maia - foi entregue no final do mês de janeiro e, segundo a prefeitura, as obras de continuação iniciam ainda em 2015. A ciclovia deverá ligar as zonas Centro-Sul e Oeste.

Do G1 AM
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Aeroporto de Itacoatiara, será um dos aeródromos do estado contemplado com verbas federais para ser modernizado

O Amazonas receberá um aporte estimado em R$ 838 milhões da Secretaria de Aviação Civil (SAC) para investir na construção de cinco novos aeroportos e em reforma de outros 20, todos situados no interior do Estado.
A medida integra o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional, apontado como prioridade do governo federal para o setor.
Por meio da assessoria de imprensa, a SAC informou que a expectativa é que as primeiras licitações sejam lançadas a partir do segundo semestre deste ano.
“Os aeroportos que serão construídos do zero levarão, em média, até 30 meses para ficarem prontos, a partir da apresentação do projeto. Já para a reforma, a estimativa é de 8 a 18 meses”, destacou.
Amaturá, Codajás, Jutaí, Maraã e Uarini serão os municípios onde os novos aeroportos vão ser construídos.
São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro, Barcelos, Fonte Boa, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Tefé, Coari, Carauari, Eirunepé, Pauini, Boca do Acre, Lábrea, Humaitá, Manicoré, Borba, Nova Olinda do Norte, Maués, Itacoatiara e Parintins, receberão reforma e ampliação em seus aeroportos.
Além do Amazonas, os Estado do Acre, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Mato Grosso também serão beneficiados com a medida. Ao todo vão ser investidos pela Secretaria de Aviação Civil R$ 2 bilhões na construção ou reforma de 80 aeroportos regionais destas regiões.
Conforme a SAC, o programa de aviação regional, criado em junho de 2013, pretende deixar 96% da população a pelo menos 100 quilômetros de um aeroporto apto ao recebimento de voos regulares.
Além de interiorizar o desenvolvimento econômico, visto que hoje o Produto Interno Bruto (PIB) da região Norte representa 5,3% do país, ou seja, R$ 53 bilhões.
Dados de uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial mostrou que o Brasil lidera o ranking dos países quando o assunto é “atrativo natural” e, segundo a SAC, a Amazônia tem grande influência nesse resultado.
Mas, de acordo com o anuário da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Norte ainda é a região onde menos se voa no Brasil.
Por sua vez, o secretário-geral da Associação Amazonense dos Municípios (AAM) e prefeito de Juruá, Tabira Ferreira, destacou, por meio da assessoria de imprensa, que os novos aeródromos representam a redenção dos moradores do interior, onde há municípios em que o único meio de se chegar com alimentos e medicamentos é por via aérea.
“Esperamos que o Governo Federal homologue também esses projetos de novos aeródromos”, frisou.
Regras flexíveis
Os aeroportos localizados na Amazônia Legal poderão ter regras mais flexíveis.
A Secretaria de Aviação Civil enviou à Casa Civil, em outubro de 2014, uma proposta de Medida Provisória que permite regulamento específico para a região.
Além disso, paralelamente ao investimento em infraestrutura, o governo federal vai subsidiar gastos das companhias aéreas com enfoque especial para a Amazônia.
Conforme a SAC, a ideia é que as empresas sintam-se confortáveis para operar as rotas regionais e que a população consiga arcar com o valor das passagens, uma vez que, atualmente um voo regional é, em média, 31% mais caro por quilômetro que um voo entre capitais.
“A Lei 14.097, aprovada em janeiro deste ano no Congresso Nacional, prevê os subsídios para a aviação regional com olhar especial voltado para a Amazônia”, afirmou em nota.
Por Silane Souza (Jornal EM TEMPO)
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
FELIZ ANIVERSÁRIO MOYSÉS ISRAEL

Hoje o empresário Moyses Benarros Israel completa 90 anos de vida e de serviços prestados a sociedade amazonense.
Personagem de destaque na vida econômica do Amazonas nas últimas sete décadas, Moyses Benarros Israel nasceu em Manaus em 10 de fevereiro de 1924. Filho de Salomão Benarros Israel e de Carlota Benayon Israel, ambos nascidos em Belém (PA), o empresário começou a trabalhar aos 11 anos como office-boy na firma I.B. Sabbá & Cia.Ltda, de propriedade de seu tio Isaac.
Aos 18 anos, em 1942, Moyses Israel passou a integrar o Grupo Sabbá, o maior conglomerado de empresas na época em Manaus e que viveu seu apogeu nas décadas de 50 e 60. Exerceu várias funções no grupo, do qual se tornou sócio aos 21 anos. Teve atuação essencial na fundação em 1953 da Companhia de Petróleo da Amazônia (Copam). Graças a sua postura empresarial aliada ao tino para tratar as pessoas com polidez, mesmo nos momentos mais difíceis, permaneceu por 38 anos trabalhando no Grupo Sabbá.
Aluno do Colégio Dom Bosco e Gimnásio Amazonense Pedro II, concluiu seu currículo escolar no Ginásio Paes de Carvalho, na cidade de Belém (PA).No setor comercial, teve também destaque, havendo exercido várias funções e cargos de relevância. Ingressou na Associação Comercial do Amazonas (ACA), onde foi diretor várias vezes. Atua na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), tendo sido um de seus fundadores, ocupando o cargo de 1º vice-presidente em 1960. Foi, ainda, presidente interino da casa e hoje preside o conselho de Representantes da FIEAM e é membro do Conselho Fiscal do Serviço Social da Indústria. Foi exatamente no Sistema FIEAM em que exerceu vários cargos e teve a oportunidade de demonstrar capacidade de dirigir e de conciliar suas diversas atividades, como no Instituto Euvaldo Lodi (IEAL/AM), no qual foi diretor regional por mais de 12 anos. Hoje é conselheiro da Federação das Industrias do Amazonas e goza de grande prestigio no meio politico, cultural e empresarial do Amazonas.
Os principais empreendimentos educacionais de Itacoatiara, tem o seu DNA no lastro de sua história com o município. Reside em Manaus, onde acompanha de perto os negócios da família e o desenvolvimento socioeconômico do Estado do Amazonas.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
‘Limpo’. Segundo exame surpresa de Anderson Silva antes da luta contra Diaz dá negativo
Teste antidoping surpresa realizado no dia 19 de janeiro atestou negativo para HGH em amostra de sangue do brasileiro. O resultado do exame pós-luta pelo UFC 183 ainda não foi divulgado

Anderson Silva atesta negativo no segundo teste antidoping. (Reprodução)
O resultado do segundo exame supresa feito por Anderson Silva foi realizado no mesmo laboratório que atestou positivo no teste do dia 9 de janeiro. O interessante é que a Comissão Atlética de Nevada recebeu o resultado do segundo exame dois dias antes do laudo teste que flagrou o ex-campeão dos pesos médios.
O teste foi realizado no Laboratório de Medicina Esportiva da Universidade de Salt Lake City, credenciado pela Agência Mundial Antidoping (WADA). E foi feito dias antes do combate contra Nick Diaz no UFC 183. Em teste realizado em 19 de janeiro, o exame deu negativo para HGH (Hormônio Humano de Crescimento) em uma amostra de sangue. A informação revelada em primeira mão pelo site MMA Junkie.
Vale reforçar que o resultado do segundo teste não serve como contraprova do primeiro, que deu positivo. A Comissão Atlética de Nevada recebeu esse resultado no dia 2 de fevereiro, ou seja, um dia antes de ter em mãos o teste que apontou positivo para o Spider. Como esse segundo deu negativo, não trouxeram a público naquele momento.
Os resultados do antidoping feito pelo ex-campeão dos médios do UFC em 31 de janeiro, no dia da luta, ainda não foram divulgados. Anderson Silva ainda não fez nenhuma declaração pública sobre o teste em que foi flagrado com as substâncias drostanolona e androsterona em seu sistema.
O lutador será julgado por esse caso pela Comissão no dia 17 de fevereiro. Caso seja condenado, o Spider pegar um gancho de 9 meses a um ano. A vitória sobre Nick Diaz será transformada em no-contest (sem resultado), além de ter de pagar uma multa.
Anderson Silva está em Las Vegas para as gravações do reality show TUF Brasil 4, onde é técnico ao lado de outro brasileiro, Maurício Shogun. A produção do UFC decidiu mantê-lo no programa até que termine o processo sobre o caso de doping. Caso ele seja considerado culpado, é grande a chance de ele ser substituído do reality de lutas.
O teste foi realizado no Laboratório de Medicina Esportiva da Universidade de Salt Lake City, credenciado pela Agência Mundial Antidoping (WADA). E foi feito dias antes do combate contra Nick Diaz no UFC 183. Em teste realizado em 19 de janeiro, o exame deu negativo para HGH (Hormônio Humano de Crescimento) em uma amostra de sangue. A informação revelada em primeira mão pelo site MMA Junkie.
Vale reforçar que o resultado do segundo teste não serve como contraprova do primeiro, que deu positivo. A Comissão Atlética de Nevada recebeu esse resultado no dia 2 de fevereiro, ou seja, um dia antes de ter em mãos o teste que apontou positivo para o Spider. Como esse segundo deu negativo, não trouxeram a público naquele momento.
Os resultados do antidoping feito pelo ex-campeão dos médios do UFC em 31 de janeiro, no dia da luta, ainda não foram divulgados. Anderson Silva ainda não fez nenhuma declaração pública sobre o teste em que foi flagrado com as substâncias drostanolona e androsterona em seu sistema.
O lutador será julgado por esse caso pela Comissão no dia 17 de fevereiro. Caso seja condenado, o Spider pegar um gancho de 9 meses a um ano. A vitória sobre Nick Diaz será transformada em no-contest (sem resultado), além de ter de pagar uma multa.
Anderson Silva está em Las Vegas para as gravações do reality show TUF Brasil 4, onde é técnico ao lado de outro brasileiro, Maurício Shogun. A produção do UFC decidiu mantê-lo no programa até que termine o processo sobre o caso de doping. Caso ele seja considerado culpado, é grande a chance de ele ser substituído do reality de lutas.
Manaus (AM), 09 de Fevereiro de 2015
ACRITICA.COMProcon-AM realiza blitz em postos de combustível nesta segunda-feira (9), em Manaus
O órgão, que conta com o apoio do Ipem, deve percorrer 21 locais que apresentaram problemas durante a fiscalização anterior apenas nesta segunda-feira. Outros 29 estabelecimentos devem receber visitas de equipes ao longo desta semana
Total 3 comentários
Gladiador
09 fev 15, 12:03 pm (há cerca de 7 horas)
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A fiscalização tem que constante, tem que haver uma fiscalização permanente. Tem que obrigar os postos a disponibilizar calibrador de pneus e agua. Este órgão tem que disponibilizar em seu site a relação de todos os postos com todos os preços de combustíveis que são praticados e informar data das ultimas fiscalizações. Esta na hora deste órgão mostrar serviço para a população. Pois equipe tem, sistema tem. Só não pratica uma fiscalização eficiente se não quiser. Não adianta fazer fiscalização MEIA BOCA.
Sabio
09 fev 15, 12:10 pm (há cerca de 7 horas)
Recomendar? (1)
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Só migué... quero ver é acabar com a formação de CARTEL escancarada nessa cidade... PROCUREM SE INFORMAR... a Petrobras aumenta 5 a 10 CENTAVOS no preço de entrega para distribuidoras e os donos de postos(CARTEL) colocam O PREÇO QUE QUEREM e o povo ignorante pensa que a vilã é a fornecedora... terra de ninguem... ô brasilzinho!!!!
FSR
09 fev 15, 12:30 pm (há cerca de 7 horas)
Recomendar? (2)
Relatar abuso (1)
Tem que fiscalizar os banhos nas rodovias 174 e 070, estão cobrando 5 contos em uma latinha de coca cola, 80 paus em uma banda de tambaqui que na verdade era um curumim, ficalizem

Procon-AM, em parceria com IPEM-AM, realiza blitz em postos de combustíveis nesta segunda-feira (9), em Manaus (Euzivaldo Queiroz)
Vinte e um postos de combustíveis que apresentaram algum tipo de problema durante a fiscalização iniciada no dia 2 de janeiro voltaram a ser vistoriados nesta segunda-feira (9).
A ação é promovida pelo Governo do Estado, por meio do Departamento de Proteção Orientação e Defesa do Consumidor (Procon) e Instituto de Pesos e Medidas (Ipem).
Entre os itens irregulares estão: lacres violados, vazamento de bombas e medida errada na quantidade dos combustíveis comercializados.
Cinco equipes devem fiscalizar dois postos cada somente nesta segunda-feira. Além dos 21 revisitados, outros 29 também serão fiscalizados até esta sexta-feira (13).
fonte: Jornal acrítica
Manaus (AM), 09 de Fevereiro de 2015
NATÁLIA CAPLAN
Comentários em ordem cronológica
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Gladiador
09 fev 15, 12:03 pm (há cerca de 7 horas)
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A fiscalização tem que constante, tem que haver uma fiscalização permanente. Tem que obrigar os postos a disponibilizar calibrador de pneus e agua. Este órgão tem que disponibilizar em seu site a relação de todos os postos com todos os preços de combustíveis que são praticados e informar data das ultimas fiscalizações. Esta na hora deste órgão mostrar serviço para a população. Pois equipe tem, sistema tem. Só não pratica uma fiscalização eficiente se não quiser. Não adianta fazer fiscalização MEIA BOCA.
Sabio
09 fev 15, 12:10 pm (há cerca de 7 horas)
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Só migué... quero ver é acabar com a formação de CARTEL escancarada nessa cidade... PROCUREM SE INFORMAR... a Petrobras aumenta 5 a 10 CENTAVOS no preço de entrega para distribuidoras e os donos de postos(CARTEL) colocam O PREÇO QUE QUEREM e o povo ignorante pensa que a vilã é a fornecedora... terra de ninguem... ô brasilzinho!!!!
FSR
09 fev 15, 12:30 pm (há cerca de 7 horas)
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Tem que fiscalizar os banhos nas rodovias 174 e 070, estão cobrando 5 contos em uma latinha de coca cola, 80 paus em uma banda de tambaqui que na verdade era um curumim, ficalizem
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