sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Em 1920, Euterpe Football Club, time formado por negros, fazia história no Amazonas

Quando o futebol era um esporte destinado à elite branca, o time amazonense enfrentava o racismo escalando apenas jogadores afro-descendentess em seu elenco e hoje figura na história como o primeiro time exclusivamente negro a participar de um estadual no Brasil

Primeira formação do Euterpe Football Club
Primeira formação do Euterpe Football Club (Reprodução)
O Dia da Consciência Negra remete à memória da contribuição dos povos afro-brasileiros à cultura brasileira. O futebol, um dos símbolos máximos dessa cultura, foi praticamente moldado pela presença da criatividade, da ginga e da malandragem dos negros brasileiros, fazendo do País, como definiu Nelson Rodrigues, uma “pátria de chuteiras”.

No entanto, como sabemos, não foi fácil aos descendentes dos escravos ingressar no universo do esporte bretão, que no princípio do século só era jogado pela elite branca do País. No livro “O Negro no Futebol Brasileiro”, o jornalista Mario Filho conta como times como o Bangu, em 1905, e o Vasco, em 1923, fizeram história a permitir negros e mulatos em seu elenco.

Mas o que o jornalista que deu nome ao mais célebre estádio brasileiro não sabia é que no Amazonas, três anos antes do título carioca do Vasco em 23, um time formado exclusivamente por negros ajudava a quebrar a barreira de preconceito que pairava sobre o esporte elitista na Manaus do início do século.

Intrigado pela questão, o historiador Gaspar Vieira Neto quis saber mais a fundo sobre o que ele diz ser “o primeiro e único time formado apenas pó negros” em todo o Brasil. Isso porque, segundo o historiador, o Euterpe Football Club não só aceitava apenas negros entre os jogadores como também entre os sócios.

“Achei isso muito interessante, até porque até hoje ainda impera uma ideia de que não havia negros escravos na Amazônia, o que não é verdade”, diz Gaspar, que pesquisa os primórdios do futebol no Amazonas.

Fundado em seis de setembro de 1919, o “dragão negro” da Amazônia, que vestia as cores verde e branco, disputou os campeonatos amazonenses de 1920, 1921, 1922, 1923 e 1927, mas nunca chegou a conquistar nenhum título, a não ser de um torneio comemorativo de um ano de ano de fundação do clube.

Conquistou, por outro lado, a simpatia da torcida – e de um vasto público de “admiradoras”, como relatam os jornais da época. A mais famosa dela, uma bela jovem chamada Suzanna, chegara a ser mencionada nas notas de colunas sociais do período, o que comprova a popularidade do time diante do público e da imprensa.

Tal popularidade crescia tanto que, alguns anos depois de sua fundação, a diretoria optou por abrir as portas do Euterpe para pessoas oriundas de outras etnias raciais tanto no quadro de sócios quanto em seu plantel de jogadores. Mas era negro o craque Dominico Borges, o Dodó, o grande craque da curta porém emblemática existência do Euterpe no futebol baré.

Aceitação e preconceito
O clube, embora fosse formado apenas por afro-descendentes, não fugia às regras da cultura de futebol daquele período e promovia bailes e festas no Parque Amazonense, principal palco dos primeiros anos do futebol em território amazonense.

“O clube tinha uma boa relação com a federação (Fada) e promovia muitos eventos sociais em sua sede, que ficava na rua 24 de Maio (Centro de Manaus)”, diz o historiador Gaspar Neto, que diz não haver registros que deem conta de que o time fora alvo de preconceito dos outros clubes em seus primeiros anos. “No entanto, acreditamos que sim, pois o racismo no futebol brasileiro era muito forte”, diz ele.


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Vereador Dário Nunes é eleito presidente da Câmara dos Vereadores de Itacoatiara-AM

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O vereador Dário Bezerra Nunes (PSDB), se tornou presidente da Câmara Municipal de Itacoatiara-AM, em sessão especial na última segunda-feira (17) onde ele venceu por oito votos a sete. Dário assumirá o biênio de 2015 a 2016.
A vitória de Dário Nunes na Câmara dos Vereadores de Itacoatiara-AM repercutiu na impressa amazonense. Nesta quarta-feira (19) o Jornal A Crítica em sua coluna de opinião “SIM E NÃO” destacou a eleição do novo presidente.

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PT-PSDB – Enquanto tucanos e petistas estão em guerra em nível nacional, em Itacoatiara os dois partidos se aliaram para derrotar o candidato do prefeito Mamoud Amed (PSD) Arialdo Guimarães (sem partido) à presidência da Câmara local. Juntos, por 8 a 7, PSDB E PT elegeram o tucano Dário Nunes”, destacou o jornal.

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O vereador Dário Nunes usou sua rede social para agradecer a todos que o ajudaram a conquistar a presidência. “Quero agradecer aos vereadores da bancada do PROS, Ver. Carlos Alberto da Costa Marques, Ver. Marcos Holanda de Almeida, o fundamental apoio da executiva municipal do Partido dos Trabalhadores – PT, bem como sua bancada representada pelos: Ver. José Augusto Queiroz de Aguiar, Ver. Francisco Rosquildes, Vereadora e Cheila Moreira. O meu Prezado amigo, Ver. João Bosco – PP e meu prezado amigo, Ver Alcimar Filho – PDT, por fim, agradecer o Presidente Municipal do meu partido PSDB, Donmarques Mendonça pelo apoio e incentivo” finalizou o vereador.

fonte: Amazonfest

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Secretaria admite risco de Manaus perder recursos federais para obras


Prazo encerra no dia 22 e nenhum dos dez projetos foi aprovado. Mais de R$ 31 milhões de pacote de obras podem retornar para União.

Diretor de engenharia da Seminf, Antônio Nelson, cobra otimização de análise dos projetos (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)Diretor de engenharia da Seminf, Antônio Nelson, cobra otimização de análise dos projetos (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
 
Dez projetos de Manaus selecionados para receber recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) Cidades Históricas continuam sem aprovação. Caso as propostas não sejam aprovadas até o dia 22 de dezembro, mais de R$ 31 milhões retornarão para União. Nesta terça-feira (11), a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) admitiu ao G1 o risco de parte das obras ficar de fora do pacote, que previa ações de restauro e requalificação do Centro Histórico da capital.
Um ano e três meses após a divulgação da lista de projetos que seriam beneficiados com recursos federais, a realização das obras ainda é incerta. Inicialmente, a União reservou o montante de aproximadamente R$ 33 milhões para Manaus. Entretanto, desde agosto de 2013, o valor destinado aos dez projetos sofreu redução e agora é de R$ R$ 31.219.477,35. O montante global com valor de cada obra ainda pode variar até a aprovação.
A Praça XV de Novembro e Relógio Municipal, a Praça Dom Pedro II, a Praça Adalberto Vale, a Praça Tenreiro Aranha e o entorno do Mercado Municipal Adolpho Lisboa estão entre os locais listados para as reformas e requalificações. O Pavilhão Universal, o Casarão da Biblioteca Municipal, da antiga Câmara Municipal, do antigo Hotel Cassina e do antigo edifício do Corpo de Bombeiros também são os prédios que podem receber melhorias.

Praça XV de Novembro (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)Praça XV de Novembro parece terreno baldio: apenas parte da estrutura sobrou (Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
 
Para conseguir a aprovação dos projetos e garantir a liberação dos recursos, a Prefeitura Municipal de Manaus tem responsabilidade de apresentar documentos, que precisam da aprovação da Caixa Econômica Federal (CEF). Sem a aprovação, ainda não há garantias de que os recursos serão liberados para execução das obras.

No dia 22 de dezembro deste ano, termina o prazo definido pelo Ministério da Cultura/Iphan para a contratação. A data é o segundo prazo estipulado pela Caixa depois que o primeiro período (31 de outubro) foi prorrogado. De acordo com as regras do programa, nos casos de não apresentação de documentação e sem aprovação da Caixa, os recursos retornam para a União.
Praça Tenreiro Aranha (Foto: Adneison Severiano/G1 AM) 
Praça Tenreiro Aranha  também aguarda obras
(Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
 
Existem impasses entre Caixa Econômica, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Prefeitura de Manaus em relação às propostas. Os impasses têm gerado alterações nos projetos. A proposta de requalificação da Praça da Matriz, por exemplo, foi retificada dez vezes, segundo a prefeitura.
O diretor de engenharia da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), Antônio Nelson, admitiu ao G1 que existe a possibilidade de que alguns dos dez projetos de Manaus não consigam aprovação. O andamento dos ajustes do projeto do Hotel Cassina é o que mais preocupa a Prefeitura.
"O que pode acontecer é a gente não conseguir a aprovação de todas as obras, mas as obras de maior vulto estão mais avançadas. Até agora não houve aprovação de nenhuma. Nossa meta é que todos sejam aprovados", disse o diretor.
A Prefeitura de Manaus disse que tem uma Unidade Específica de Projetos (UEP) atuando de forma "incansável" para conseguir atender todas as exigências dos órgãos e buscar aprovação de todas as obras. O Executivo Municipal atribuiu ao atraso da aprovação a morosidade de análise e o desenvolvimento dos procedimentos da Caixa e do Iphan.
Praça Dom Pedro II (Foto: Adneison Severiano/G1 AM) 
Praça Dom Pedro II têm problemas
(Foto: Adneison Severiano/G1 AM)
 
"Toda vez que nós recebíamos um questionamento, a gente respondia muito rápido. Entendemos que não foi erro da prefeitura e sim a falta de otimização dos processos nesses órgãos [Caixa e Iphan]. Temos um grupo de trabalho só para esses projetos. Agora está andando bem e parece que eles [Caixa e Iphan] estão mais interessados. Há um excesso de questionamentos desnecessários. Eles podiam juntar todas as dúvidas e enviar de uma vez para correção, mas não está acontecendo isso", afirmou Antônio Nelson.
Outra barreira mencionada pela prefeitura envolve a falta de itens e preço de serviço de restauro da Tabela Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), que é adotada pela Caixa. "Muitos itens, principalmente obra de restauro, a gente não encontra na tabela e temos que fazer cotação no mercado. Aqui em Manaus temos dificuldade de fazer essa cotação porque não existe histórico de obras de restauro e precisamos fazer cotação em Minas Gerais e São Paulo. É esse tipo ajuste que temos feito", explicou o diretor de engenharia da Seminf.
A Caixa não comentou as declarações do porta-voz da Prefeitura de Manaus para obras do PAC Cidades Históricas. O G1 procurou ainda a superintendente substítuta do Iphan-AM, Heloísa Araújo, que estava em reunião.
 
Reunião
A expectativa da Prefeitura é que o projeto de Requalificação da Praça da Matriz seja aprovado nesta terça-feira (11). Representantes da Prefeitura de Manaus e da Caixa irão se reunir para tratar do assunto. Caso haja a assinatura do Termo de Compromisso, o processo licitatório será lançado. "O processo licitatório pode durar 45 dias e as obras começariam no dia 2 de janeiro de 2015", comentou Antônio Nelson.

Adneison Severiano Do G1 AM

Deputado Cabo Maciel solicita do Governo do Estado a construção de um Museu Arqueológico em Itacoatiara



segunda-feira, 10 de novembro de 2014

CPI PETROBRA$ / PA$ADENA / ARGENTINA / BOLÍVIA

O Brasil milionário e os países irmãos da América Latina, após a invasão pelo exército boliviano sob o comando do seu presidente Evo Morales, o presidente brasileiro à época se expressou “PRECISAMOS AJUDAR O IRMÃO MAIS POBRE”!

Não somos pobres, não temos favelas, não temos a classe de proletários, as questões para a boa educação, saúde, moradia, saneamento básico, erc. Aqui estão resolvidas! Embora os rankings desses setores comumente divulgados por instituições de pesquisas internacionais nos colocam, quase sempre, em posições vexatórias!

E agora com o caso da refinaria de Pasadena/EUA, o país mais rico do Planeta! Também precisa de ajuda do Brasil?

O jornal FOLHA DE S.PAULO, de ontem, nos revela novo caso envolvendo a Petrobras, não, não na compra de outra refinaria, MAS a venda de uma refinaria em território da Argentina, também, com estranhos valores revelados: Valia mais de 100 milhões; A Argentina ofereceu 50 milhões; MAS a Petrobras fechou a venda por 34 milhões! ??? …

Relembrando algumas revelações vindas pela mídia no passado: Revista VEJA nº.1955 de 30.05.2006, capa “O ATAQUE À PETROBRAS. ESSA DOEU! Lula dormiu como o “grande guia” da América Latina e acordou como mais um bobo da corte do venezuelano Hugo Chaves, que tramou o roubo do patrimônio brasileiro na Bolívia”. Artigo nas páginas 88 a 96.

ISTOÉ n°. 1959 de 16.05.2007 – Matéria de capa: “GUERRA DO GÁS. Onde vai acabar a disputa do Brasil com a Bolívia”.

“ECONOMIA & NEGÓCIOS, LULA ENFRENTA EVO”, “Com um ano de atraso, o Brasil endurece nas negociações com a Bolívia e a Petrobrás vende refinarias naquele País”.
“U$$ 104 milhões foi o valor pago pelas duas refinarias bolivianas em 1999”. – página: 78.

Considerando os grandes investimentos realizados posteriormente em ampliação, melhorias, etc., vendeu por U$$ 112, 9 (nove) anos depois, será que compensou? Ficou de receber pela compra de gás.

Revista ISTOÉ nº.2030 noticiou em página interna “Internacional : JOGADA ELEITORAL . Às vésperas de referendo, presidente do Equador expulsa construtora brasileira e ameaça dar calote no Brasil” na página 107.

Revista VEJA nº.2080 de 01/10/2008, nas páginas 118 e 119  “Internacional: PODE BATER QUE O GIGANTE É MANSO. O presidente do Equador expulsa a Odebrecht do país, seqüestra os bens da empresa e ameaça dar calote no BNDES. E mais uma vez o Brasil apanha sem reclamar”, “COM AMIGOS COMO ESTES… Para os governos populistas, o Brasil é o vizinho grandalhão que pode ser surrupiado sem temor de represália”.

Revista ÉPOCA nº.550 de 01/12/2008: “Brasil/diplomacia: NA MIRA DOS VIZINHOS. A ameaça de calote do Equador revela que o Brasil se tornou o novo “vilão imperialista” na América Latina”.

fonte: http://nacaoethos.com.br/?m=20140404

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