segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Escola Estadual Dep. Vital de Mendonça em confraternização











"Hoje gostaria de parabenizar todos os estudantes, em especial os da Escola Estadual Dep Vital de Mendonça, que tiveram um dia de comemorações, música, dança, esporte e lazer, tudo preparado e organizado pelos professores. Parabéns a todos!!!! - Declarou o Professor Eduardo César - Diretor da Escola.

CONHEÇA OS CANDIDATOS A MISTER, MUSA E MISS GAY FECANI 2014

Corpo em forma, um sorriso bonito no rosto e muita simpatia. Esses são os elementos que servirão de base para os 34 candidatos a Mister, Musa e Miss Gay Fecani 2014. O concurso acontecerá entre os dias 4 e 7 de setembro e terá como platéia centenas de turistas atraídos pelo 30º Festival da Canção de Itacoatiara (Fecani).
21 meninas disputarão o posto de Musa de Itacoatiara , 09 rapazes posto de Mister Fecani e para o público GLS , 04 homossexuais que pretendem mostrar a diversidade e a beleza de Itacoatiara.

VEM AÍ O MAIOR FECANI DE TODOS OS TEMPOS
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Durante entrevista, José Melo defende instalação de novo porto em Itacoatiara - Essa é a vez de Itacoatiara!


Governador defendeu ainda o rebaixamento do linhão de Tucuruí para o município e a extensão dos incentivos da ZFM para a Região Metropolitana de Manaus – foto: divulgação.

Itacoatiara (a 270 quilômetros de Manaus) será transformada em cidade portuária de embarque e desembarque de mercadorias do Polo Industrial de Manaus (PIM), conforme proposta do governador e candidato à reeleição José Melo (Pros).
Em entrevista a uma emissora local de rádio, veiculada nesta segunda-feira (11), Melo defendeu ainda o rebaixamento do linhão de Tucuruí para o município e a extensão dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus (ZFM) para a Região Metropolitana de Manaus.

A posição hidrográfica de Itacoatiara, que mantém volume de água compatível para receber grandes embarcações mesmo nos períodos de vazante, ganha destaque no programa de governo do candidato da coligação “Fazendo mais por nossa gente”, que tem o deputado federal Henrique Oliveira (SD) como candidato a vice-governador e o ex-governador Omar Aziz (PSD) disputando a vaga no Senado.

Durante a entrevista ao vivo, por telefone, Melo declarou que pretende instalar um grande porto, estimular a piscicultura e a fruticultura, além de lutar para levar os incentivos fiscais do PIM para a região.

A ideia de transformar Itacoatiara em uma cidade portuária vem atrelada a outros grandes investimentos que aproveitam a posição geográfica da cidade para a economia do Estado.

Melo afirmou que pretende duplicar a AM-010 (Manaus-Itacoatiara), instalar um polo de piscicultura e fruticultura, com destaque para o cultivo do açaí.

“Nosso Estado, inclusive, está em negociação com o Banco do Brasil para comprar uma grande área de terra que antes pertencia a uma empresa e que agora pertence ao Banco do Brasil para que a gente possa desenvolver esses projetos do setor primário nas regiões de Lindóia e Novo Remanso, incluindo a Costa da Conceição”, explicou.

Reflexo positivo

No entendimento de Melo, o projeto de fruticultura e criação de peixe vai ter reflexo positivo sobre Urucurituba (a 208 quilômetros da capital) e outros municípios, como Silves (a 204 quilômetros), Itapiranga (a 227 quilômetros), Urucará (a 261 quilômetros), São Sebastião do Uatumã (a 247 quilômetros) e até na região que abrange Maués (a 276 quilômetros) e Barreirinha (a 331 quilômetros).

Durante a entrevista, José Melo também apresentou seus projetos para a área de educação, saúde, segurança pública, esporte e cultura.

O candidato ao governo do Amazonas enfatizou que o interior será tratado com igualdade em todas as áreas, sendo contemplada com a construção de 30 novas escolas de tempo integral, núcleos da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), novos núcleos do Centro de Educação Tecnológica do Estado do Amazonas (Cetam), além do programa “Pronto Especialista’, que vai levar médicos especializados para 14 municípios, entre outras ações previstas no plano de governo.

Com informações da assessoria - Jornal Em tempo - ago 11, 2014 Eleições 2014

Cantora Gaby Amarantos será atração principal da 'Fest Abacaxi' 2014, em Itacoatiara

Evento acontece nos dias 15 e 16 de agosto deve atrair mais de 20 mil visitantes. Além do show, estão previstas apresentações de bandas locais

Cantora paraense se apresenta no segundo dia da "Fest Abacaxi" 2014, no sábado (16)
Cantora paraense se apresenta no segundo dia da "Fest Abacaxi" 2014, no sábado (16) (Divulgação)

O município de Itacoatiara (a 270 quilômetros de Manaus) recebe neste sábado (16) a cantora Gaby Amarantos. A paraense será a atração principal da “Fest Abacaxi" 2014, realizada na Vila de Novo Remanso.
O repertório é pop. Gaby conquistou o público alternativo com “Xirlei”, já “Ex Mail Love” consagrou a cantora no país, tornando-se abertura da novela “Cheia de Charme” da Rede Globo. “Beba Doida”, “Brasil Ostentação” e, é claro, a música eleita pelo Brasil como tema da Copa, “Todo Mundo”, com Monobloco e David Correy, também estarão presentes, além de releituras da atual música brasileira com sucessos como “Lepo Lepo”, “Prepara” e o samba “Não deixe o samba morrer”.
O tradicional evento acontece nos dias 15 e 16 de agosto, e atrai mais de 20 mil visitantes. Além do show da paraense, apresentações de bandas locais e a feira de agronegócios.


Participe da Pré-classificação: Musa - Mister e Miss Gay - FECANI/2014. Será no dia 30.08.2014 no Crepi.

domingo, 10 de agosto de 2014

Coccoloba - Depois de 4 anos, espécie exótica floresce no Inpa





Após semeadas, no final de 2005 e inicio de 2006 as mudas foram formadas, transplantadas e plantadas nos campus da instituição – foto: Ione Moreno

A espera foi longa. Cerca de 4 anos e sete meses de cultivo, com direito a acompanhamentos mensais do desenvolvimento, para ver a maior folha do mundo, coccoloba sp – antes encontrada somente em alguns locais às margens do rio Madeira – florescer no campus do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), na Zona Centro-Sul de Manaus.
Antes tarde do que mais tarde. “Estudos fenológicos comprovam que a reserva Ducke tem plantas até com 20 anos que ainda não floresceram. A coccoloba florescer é muito importante porque daqui a gente tem a possibilidade de acompanhar melhor os estudos do que se ela estiver na natureza, pois aí teríamos que pegar o avião para ir a Rondônia ou a Borba. Aqui facilita mais. A gente pode fazer germinação”, explicou o botânico especialista em florística e fitossociologia, Cid Ferreira.

Essa espécie da família da Polygonaceae, que chama atenção pelo tamanho incomum das folhas, foi semeada em 2005, trazida do Parque Nacional do Jamari, em Rondônia (RO). “Ela não florescia fora do ambiente natural, esta foi a primeira vez e a gente vem acompanhando. Logo após a coleta desta espécie, formamos um grupo de pesquisadores de várias coordenações do Inpa: Sidney Ferreira, cuja especialidade é germinação; o químico Augusto Cabral e o ecólogo Rogério Gribel. Isso porque você não faz pesquisa só”, ressaltou o botânico.



Após semeadas, no final de 2005 e inicio de 2006 as mudas foram formadas, transplantadas e plantadas nos campus da instituição. Mensalmente, as medidas de altura e de crescimento das folhas, assim como as características morfológicas, eram registradas para se analisar o desenvolvimento da espécie fora do ambiente natural. “Em 2005, durante um ano, coletei as folhas maiores, coletei 98 folhas, que estão condicionadas em lugar apropriado”, apontou.

Todo o monitoramento e cuidados foram importantes para que se pudesse reproduzir no interior do campus as condições similares às encontradas na natureza, para que a espécie pudesse se desenvolver e florescer.
Dos quatro indivíduos cultivados, apenas dois atingiram a altura de 13 metros, semelhante ao encontrado pelo botânico Cid Ferreira em 1983, durante uma expedição pelo rio Canumã, afluente do rio Madeira, no município de Borba (a 150 quilômetros da capital). A expedição fez parte do projeto Flora Amazônica (convênio Inpa e Jardim Botânico de Nova York) desenvolvida na década de 1980.

Por Ive Rylo (Jornal EM TEMPO)

A Maior Folha do Mundo

Folha da Coccoloba
Brasil, maior país da América do Sul, concentra a maior floresta tropical úmida do mundo. Responsável por uma variedade de biomas que reflete a riqueza da flora e fauna brasileiras.
Muitas espécies são encontradas apenas no Brasil. E é nesta variedade que se localiza a maior folha do mundo. Em 1989, através de uma expedição na Flona do Jamari (RO), dois pesquisadores a descobriram. Com o “espanto” da descoberta, os engenheiros florestais incentivaram o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) com o objetivo de coletar oficialmente a espécie. A maior folha entre as dicotiledôneas, Coccoloba sp, pode atingir 2,5 metros de comprimento e 1,40 de largura.
Hoje a flona do Jamari é protegida oficialmente pelo IBAMA, o que possibilitou a conservação de várias outras espécies tão importantes quanto. Com a proteção da área foi possível ampliar as possibilidades voltadas para a catalogação de outras espécies, assim como o desenvolvimento das pesquisas. Além de preservarem a espécie, dentro da reserva estão cultivando as sementes da coccoloba, evitando o seu total desaparecimento. A amostra da folha pode ser encontrada no INPA, localizado em Manaus, na sede do IBAMA, Brasília e na Casa da Ciência, Rio de Janeiro.



Fotos e Pesquisa - Felipe Camera

Eleitores do interior do Amazonas cobram maior presença do poder público estadual nos municípios

Falta de médicos, empregos e infraestrutura para escoar produção agrícola são demandas de moradores do interior do Amazonas

A doméstica Maria Cleucy Almeida, de 56 anos, reclama que em Tefé (distante de Manaus 525 quilômetros) falta atendimento médico especializado
A doméstica Maria Cleucy Almeida, de 56 anos, reclama que em Tefé (distante de Manaus 525 quilômetros) falta atendimento médico especializado (Lucas Silva)

Quase metade dos eleitores do Amazonas estão espalhados na imensidão do território do Estado nos 61 municípios do interior. São 992 mil pessoas aptas a votar, o que representa 44,5% do eleitorado amazonense. Eleitores dessas localidades ouvidos por A CRÍTICA relatam descaso do poder público nos serviços básicos oferecidos e a falta de alternativas econômicas.

Moradora de Tefé (distante de Manaus 525 quilômetros), a doméstica Maria Cleucy Almeida, 56, conta que na cidade não há atendimento médico especializado. “Às vezes, a gente faz um exame e demora muito para receber o resultado. A gente tem que vir para Manaus fazer outros exames porque não tem como fazer lá e olha que lá tem um hospital grande. O que não tem é médico de todo tipo”, acrescenta.

Maria Cleucy afirma que já precisou de tratamento e teve que se deslocar a Manaus com recursos próprios. “Tive que vir por conta própria e, se não tiver como vir para cá, lá mesmo a gente morre”, afirma.

A coariense Rosilene Ayres Gonçalves, 47, também aponta a precariedade do serviço público de saúde como o principal problema a ser resolvido. “Tudo demora e não tem médico especialista. Ter um bom hospital não adianta porque não tem médico e tem que vir para capital. Eu vim para cá para fazer uns exames que não tinham lá”, afirma ao ressaltar que também teve que custear o deslocamento.
Na mesma linha, a estudante mauesense Eugênia Martins, 30, define a saúde pública como o maior desafio a ser superado pela administrações. “Acho que esse é o primeiro problema a ser enfrentado. Com saúde você vai atrás de educação, emprego, sem saúde, não”, frisa.

“Na saúde são muitos os problemas. Filas, demora, falta de médico e de remédios. Eu estou grávida e tive que vir para Manaus para fazer os exames. Por exemplo, como lá demora muito, uma amiga minha só recebeu o resultado do exame depois do nascimento do filho dela, e no exame foi detectado problema na gravidez”, conta.

A estudante também reclama da falta de oportunidades de emprego e aponta um sistema de dependência de cargos das prefeituras. “Em Maués, só a prefeitura que gera (emprego). Tem a AmBev, mas são poucos funcionários e é um quadro permanente, não cresce. E nos últimos anos, a prefeitura tem demitido muita gente”, afirma.

“Tem gente qualificada que está desempregada e os empregados muitas vezes não tem qualificação. Os municípios pequenos sofrem muita interferência política direta. Quando um prefeito entra, ele tira todo pessoal que estava lá e coloca os deles. Não importa se é qualificado ou se é ou não apto a exercer um cargo. O que importa é: apoiou ou não. E isso se repete quando entra e sai prefeito”, observa Eugênia Martins. “Tem que adivinhar qual que vai ganhar e apoiar para sobreviver”, pontua a estudante.

Déficit habitacional preocupa
O déficit habitacional também foi citado pela doméstica Maria Cleucy. De acordo com ela, muitas famílias não têm casa para morar. “Agora mesmo, uma família, a da minha filha, está indo para lá e não tem casa. Estão dizendo que vão construir um conjunto, mas não sei se vão fazer”, disse.

“Minha filha passou uma temporada aqui em Manaus. Lutou muito para conquistar as coisas, não conseguiu, agora está voltando comigo para Tefé. Ela morava alugado, e agora ela está voltando para ficar na minha casa em Tefé. Mas, ela precisa de uma casa para ela e a família dela”, contou. Ela disse ainda que a filha e o genro vão para a cidade sem emprego garantido. “Vão ter que começar do zero”. “Hoje, saí do apartamento onde minha filha morava e vou te dizer: é muito sofrimento. Não quero essa vida pra ninguém. Mesmo com as dificuldades, prefiro estar no interior que sofrendo aqui. Na capital, ninguém quer ajudar, cada um vive por si, são muito ‘nó cego’”, afirmou.

Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Avançada (Ipea), com base na última Pesquisa Nacional de Domicílios (PNAD) do IBGE, revela que o Amazonas tem um déficit de 145,5 mil residências.

‘Política é só para enganar’
Sem a obrigatoriedade de votar, a aposentada mauesense Zeila de Souza, 71, se diz desacreditada da política. “Não adianta a gente ficar esperançoso porque entra governo e sai governo e nada muda de verdade pra melhor, tô lhe dizendo. Política é só para enganar o povo”, disse.

A aposentada, porém, disse que não abre mão do direito de ir às urnas. “Com tudo isso mesmo, eu vou votar nos meus candidatos, que são uns dos poucos que confio”, afirmou.
Zeila Souza contou que antes de se aposentar trabalhava como agricultora. “Nós colhíamos guaraná de tonelada”, frisou. A aposentada afirmou que “antes” a vida no interior era melhor. “Vixe, naqueles tempos era outra coisa. Hoje, não tá mais prestando. O pessoal não quer mais trabalhar. Inventaram um tal de bolsa família, renda cidadão, num sei mais o quê”, afirmou.

O também aposentado Alcides Ribeiro, 80, afirma que ainda não decidiu se vai votar e que para um candidato convencê-lo a votar nele precisa provar que é diferente dos políticos tradicionais. “Para me tirar da minha casa para fazer votar nele, o candidato tem mostrar que é diferente”, contou o mauesense.

Jornal acritica

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