sexta-feira, 11 de julho de 2014

Nossa derrota fora do gramado


Luiz Flávio Gomes Jurista, diretor-presidente
do Instituto Avante Brasil


No gramado, perdemos para a Alemanha de 7 a 1. O mundo desabou sobre nossa cabeça. Pior é que são raros os momentos em que somos todos brasileiros (rico e pobre, preto e branco, PT e PSDB, católico ou protestante etc.), atacando numa única direção. Fora do gramado, no entanto, em termos de país competitivo e de qualidade de vida, nossa derrota é muito mais vergonhosa. O que me deixa desapontado é que esta segunda não nos causa tanta decepção como a primeira. Vamos aos números.


Entre 1980 e 2012, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Alemanha passou de 0,780 para 0,920. É o 5º país no índice geral, 80 anos de esperança de vida e renda per capita de US$ 41 mil. O IDH mede a renda das pessoas, escolaridade e expectativa de vida. Ela saiu arrasada da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Saiu destruída do nazismo e da Segunda Guerra Mundial (1933-1945). Hoje é a nação economicamente mais forte da Europa, tendo alcançado o nível excelente em qualidade de vida em poucas décadas. Técnica, planejamento, organização, dedicação, empenho: são qualidades que eles esbanjam orgulhosamente.

E o Brasil? De 1980 a 2012 nós melhoramos (saímos de 0,522 para 0,730 no IDH), mas ocupamos a vergonhosa posição de número 85. Somos hoje menos que a Alemanha em 1980. Pior: há muitos anos estamos patinando na casa dos oitenta no IDH. O Brasil melhorou, mas estamos longe das nações civilizadas. Nossa esperança de vida é de 74 anos, escolaridade média de 7 anos (contra 13 dos alemães) e nossa renda per capita é de US$ 12 mil. Brasil e Alemanha estão entre os 10 países mais ricos do planeta. Ocorre que eles são ricos e promoveram o desenvolvimento da qualidade de vida das pessoas (5º do mundo); nós somos ricos e extremamente desiguais: baixa escolaridade, ¾ da população são analfabetos funcionais, piores índices na educação, ridícula competitividade, precária inovação, serviços públicos de quinta categoria, transporte público indecente, saúde doente, Justiça injusta e morosa, escola analfabeta etc. Somos, não por acaso, o 85º país do mundo (dentre 186) em termos de qualidade de vida.

Temos capacidade para produzir riqueza, mas nunca soubemos transformar isso em qualidade de vida para todos (veja Flávia Oliveira, O Globo 9/7/14: 26). Sabemos ganhar, mas não temos a menor ideia do que seja distribuir. Socioeconomicamente sabemos rivalizar, não cooperar. O índice Gini da Alemanha (é o que mede a desigualdade: quanto mais se aproxima do zero, mais igualdade; quanto mais perto do 1, mais desigualdade) é de 0,27; o do Brasil é 0,51. Somos o dobro de desiguais. O que isso provoca? Violência, desorganização social, péssima qualidade de vida, miséria, fome etc.

Um exemplo: os alemães contam com menos de 1 assassinato para cada 100 mil pessoas (0,8, em 2011). E o Brasil? 29 para cada 100 mil (em 2012). Somos mais de 30 vezes mais violentos que eles. Essa é uma das nossas tragédias, que os alemães não conhecem. Somos ainda o 12º país mais violento do mundo, o campeão mundial nos homicídios em números absolutos (56 mil por ano) e, das 50 cidades mais letais, 16 estão no nosso país.

De todas essas goleadas acachapantes nós não nos envergonhamos. Da desigualdade temos orgulho, não vergonha. Que pena! Aqui é que temos que nos superar: em qualidade de vida, uso da tecnologia, ciência, conhecimento, educação… Feito isso, muitas estrelinhas vamos colocar na camisa da seleção brasileira, porque não nos falta talento e habilidade.

professorLFG.com.br

terça-feira, 8 de julho de 2014

Itacoatiara: de olho na representação da ALEAM

ita

Itacoatiara, Município com aproximadamente 60 mil eleitores, o 2º Colégio Eleitoral do Estado vem para a Campanha de 2014 com 05 potenciais candidatos na disputa de vagas para Assembleia Legislativa do Amazonas.

O Deputado Cabo Maciel que atualmente é o representante de Itacoatiara(PR) concorre a reeleição, os candidatos que já foram deputados estaduais são: Nelson Azedo (PROS) e Donmarques Mendonça (PSDB), seguido dos candidatos:  Antônio Peixoto (PT) que vem para sua segunda tentativa, também vem candidato o Vereador Bosco Rodrigues (PP) juntamente com empresário Gil Adriano, Binha Pacheco de Novo Remanso e Jeovam Barbosa que são os debutantes que concorrem pela primeira vez ao cargo de deputado estadual.


Fora a Vereadora Terezinha Ruiz, esposa do ex vereador Nelson Neto, juntamente com o Dep. Josué Neto, bem como, o vereador de Manaus Sabino, que já foi Deputado Estadual, que por terem parentescos em Itacoatiara também sempre acabam faturando os votos da velha Serpa. 

Mais outros candidatos do município também registraram suas candidaturas. Logo que obtivermos a confirmação de todos, iremos publicar também os seus nomes, que perfazem aproximadamente 12 candidatos. Será que a Velha Serpa tem votos suficientes para eleger todos, fora os demais que somam mais de 200 candidatos de Manaus que a todo ano eleitoral garimpam os votos de Itacoatiara? É claro que não!

Esse montante de candidaturas, acaba fragmentando os votos do município, pois para se eleger um deputado estadual precisa-se de pelo menos 40.000 (quarenta mil votos) e Itacoatiara só tem pouco mais de  56 mil eleitores. Por esses motivos advirto, quem pensa que vai se eleger somente com os votos de Itacoatiara está redondamente enganado, e ainda acaba pondo em risco de deixar o município sem nenhum representante. Por isso é melhor observar bem, quem de fato já tem um trabalho feito em Itacoatiara e nos demais municípios do Amazonas, e não aqueles que só aparecem de 4 em quatro anos, feito caramuri.(Frank Chaves) 


fonte: Blog do Holanda(Sérgio Azevedo) e comentários de Frank Chaves

Programa eleitoral - Aécio Neves (17/04/2014)

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Dilma começa campanha vinculando imagem à Copa do Mundo

 
Em seu primeiro dia útil tenho de conciliar sua agenda oficial como presidente da República e como candidata à reeleição, Dilma Rousseff recebe nesta noite o presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão, no Palácio da Alvorada. Com o início formal da campanha, a presidente precisará andar numa linha tênue para não ferir a legislação eleitoral, uma vez que já está no comando da máquina pública.
Uma ausência importante na reunião de hoje é a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fiador da sua campanha. Dilma, no entanto, mantém contato constante com seu antecessor por telefone e se encontra pelo menos a cada duas semanas. O último encontro ocorreu na semana passada, em Curitiba.
No curto prazo, uma das apostas da campanha petista é a de colar a imagem da presidente à organização da Copa do Mundo. O gabinete presidencial avalia o mundial como bem sucedido e pesquisas internas mostram um aumento da popularidade de Dilma. A última pesquisa Datafolha, divulgada na semana passada, aponta um aumento de quatro pontos percentuais em comparação com sondagem anterior, passando de 34% para 38%.
A agenda atual da presidente vem sendo ditada pelo progresso da Seleção brasileira rumo ao hexacampeonato. Com a vitória do time comandado por Luiz Felipe Scolari na última sexta sobre a Colômbia pelas quartas de final, Dilma enviou duas correspondências formais à Granja Comary (uma à Seleção e outra a Neymar) e na manhã desta segunda-feira promoveu um bate-papo com internautas sobre a Copa. 
 
O desempenho do Brasil amanhã contra a Alemanha na semifinal da competição deverá ditar o humor do brasileiro em relação ao mundial e os prognósticos nos casos de vitória ou derrota deverão ser abordados na conversa com a cúpula da campanha nesta noite. Segundo interlocutores próximos à presidente, mesmo em caso de derrota da Seleção, colar a imagem à Copa é uma estratégia bem sucedida uma vez que Dilma se coloca como fã da Seleção, mas não liga sua imagem ao time em si, mas ao torneio como um todo.
No próximo domingo, a presidente entregará a taça da Fifa à seleção vitoriosa no estádio Maracanã, no Rio. Indagada por internautas se não temia um constrangimento similar ao de São Paulo, quando ela foi vaiada e xingada na abertura do mundial, Dilma naturalizou a possibilidade. “São ossos do ofício", disse.
Participam ainda do encontro Giles Azevedo, responsável pela agenda da candidata Dilma Rousseff, o ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, articulador político do governo e o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

Divertimento para a criançada - Desenhos para colorir e pintar

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domingo, 6 de julho de 2014

O garoto que tirou a sede de meio milhão de africanos

Algumas pessoas demoram a encontrar uma motivação para ajudar o próximo, outras já descobrem a vontade de fazer o que podem logo cedo, como aconteceu com Ryan, nascido no Canadá em 1991. Quando tinha apenas seis anos de idade, sua professora lhe disse que, na Ryan HreljacÁfrica, haviam pessoas – inclusive crianças – que morriam de sede. O garotinho ficou surpreso com isso, já que Ryan poderia beber água de torneira sem problemas.
Foi então que ele fez uma pergunta para sua professora que pareceu inocente: “Quanto custa para levar água até a África?” Foi então que a professora lhe mostrou a WaterCan, uma organização que faz poços a um preço de setenta dólares.
Depois da aula, o garoto chegou em casa já pedindo setenta dólares para abrir um poço. Sua mãe então não lhe deu o dinheiro, mas sim várias tarefas com as quais Ryan ganharia um trocado através de seu esforço, e, depois de ter conseguido o dinheiro, o garotinho resolveu ligar para a WaterCan, mas infelizmente a organização informou a ele que o custo verdadeiro era de dois mil dólares.
Mas quem disse que Ryan se deu por vencido? Quando soube disso, ele passou a realizar ainda mais trabalhos não somente em casa, mas também na vizinhança inteira até que conseguisse o total necessário. Com isso, Ryan conseguiu ajuda de sua família, de seus amigos e de seus vizinhos. Em Janeiro de 1999, o poço de Ryan foi perfurado em uma vila ao norte de Uganda, perto de uma escola.
imagem
escola de Ryan passou a se comunicar com a escola que ficava perto do poço, e foi assim que Ryan conheceu um pequeno garoto chamado Akana, que lutava cada dia mais para conseguir estudar. Comovido novamente, Ryan decidiu conhecer o garoto e pediu a seus pais para que eles o deixassem viajar para a África. Em 2000, Ryan foi ao povoado e foi recebido por centenas de pessoas que gritavam o seu nome. Ryan então soube que todos em um raio de cem quilômetros ao redor sabiam quem ele era.  
Ryan Hreljac na África
Hoje Ryan já tem mais de 21 anos e já fez mais de 700 poços para continuar ajudando as pessoas.
Uma bela lição de vida!

Assista a entrevista jovem Ryan agora com mais de 22 anos



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