sábado, 21 de dezembro de 2013

Livraria coloca acervo inteiro em liquidação no Centro de Manaus

80 mil livros com descontos entre 50% e 90% são encontrados na tradicional liquidação anual da livraria Valer

MANAUS - Livros com descontos entre 50% e 90% são encontrados a partir desta sexta-feira na liquidação anual da livraria Valer, no Centro de Manaus. O evento está na edição de número 14 e vai até domingo (22). Todo o seu acervo da livraria está em oferta e é uma boa oportunidade para comprar presentes de Natal ou renovar leituras para o próximo ano. “O livro é sempre um bom presente para quem dá e para quem recebe”, sugeriu o editor do selo Valer, Isaac Maciel.
O movimento no primeiro dia de liquidação foi intenso. Foto: Izabel Santos/Portal AmazôniaO movimento no primeiro dia de liquidação foi intenso. Foto: Izabel Santos/Portal Amazônia
 
 
Antes das portas da livraria se abrirem já havia fila em frente ao local. Foto: Divulgação/Livraria Valer
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Antes das portas da livraria se abrirem já havia fila em frente ao local. Foto: Divulgação/Livraria Valer

A novidade deste ano é o lançamento de cinco livros durante os três dias de liquidação. De acordo com Maciel, neste primeiro dia há 55 mil exemplares. No sábado e no domingo as prateleiras serão abastecidas com mais 25 mil exemplares. Ainda nesta sexta-feira acontece o lançamento do livro 'Racionalidade Produtiva - Espaço, Habitus e Trabalho na Comunidade Nova Esperança', de Francinézio Lima do Amaral.

Antes das portas da livraria se abrirem já havia fila em frente ao local. Foto: Divulgação/Livraria Valer
Às 19h30, a ex-reitora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e socióloga, Marilene Corrêa, autografará o seu 'Metamorfoses da Amazônia'. No sábado (21), é a vez do jornalista Alan Rodrigues lançar, às 10h, 'Comunicação e Meio Ambiente na Amazônia'. Mais tarde, às 14h, as escritoras Creusa e Adriana Barbosa promovem o 'Fábulas e Apólogos da Amazônia'. No domingo - dia do encerramento da liquidação -, será oferecido aos clientes um café regional acompanhado do lançamento da nova obra de Tenório Telles: 'Edifício Marquês de Sade'. O livro é uma antologia de contos eróticos organizados pelo escritor.
Entre os títulos à venda é possível encontrar diversos clássicos da literatura brasileira e universal, incluindo best-sellers e mais de mil obras de literatura amazonense. Além disso, a livraria também tem um amplo acervo de livros universitários das áreas de exatas, biológicas e humanas e obras técnicas.

Liquidação
A livraria está localizada na Rua Ramos Ferreira, nº. 1.198, no Centro. Nem o calor desanimou os leitores que esperavam pela abertura da loja mesmo antes de 8h. Uma hora após o início da liquidação o movimento dentro da livraria era intenso. Pessoas de todas idades e profissões tornaram o espaço da livraria pequeno na busca por livros, como a  telefonista Ivaneide Brizidio. Acompanhada do filho, o estudante do nono ano do ensino fundamental, Lauro Benício, de 13 anos. O menino já tinha escolhido dois livros e queria mais. “Ele já veio o ano passado e esse ano veio de novo”, revelou a mãe.
A enfermeira Luiziane Medeiros, de 25 anos, aproveitou a promoção para comprar livros técnicos da área de saúde para ela e o irmão estudante de veterinária. “Sempre procuro promoções ao longo do ano e venho à Valer essa época. Estou levando livros de veterinária para o meu irmão, que não deixam de ser um presente de Natal”, disse, entre risos.
O estudante de ciência da computação, Edson Sousa Júnior, 23 anos, também fez a festa na liquidação. Edson chamava a atenção pelas duas sacolas recheadas de livros. Segundo ele, havia cerca de trinta obras ali. “A maioria é para estudo, como redação profissional e livros técnicos”.
A Livraria Valer estará aberta nesta quinta até às 18h. O horário de funcionamento no final de semana começa às 8h e termina às 16h (sábado) e 15h (domingo).

por Izabel Santos - jornalismo@portalamazonia.com

TÍTULO DE CIDADÃO ITACOATIARENSE É CONCEDIDO AO VICE-GOVERNADOR JOSÉ MELO

SITE NOV - 27-11 - JOSÉ MELO

O Decreto Legislativo nº 004 de 15 de Abril de 2013 da Câmara de Vereadores concedeu Título honorifico de Cidadão Itacoatiarense ao ilustre senhor José Melo de Oliveira. A cerimônia aconteceu nesta terça (26) no plenário do Poder Legislativo de Itacoatiara totalmente tomado por amigos e simpatizantes do homenageado. O Prefeito Mamoud Amed entregou a placa de honra ao mérito ao Vice-Governador José Melo e saudou o mais novo cidadão itacoatiarense.
Bastante emocionado Melo destacou em sua oratória a importância deste título para o momento em que vive, pois em meio a chuvas, trovoadas e tempestades, este título lhe cabe como um guarda-chuva para se proteger e o encorajar a enfrentar novos desafios na política amazonense. Uma plateia silenciosa e atenta a cada palavra pronunciada no discurso ficou sensibilizada com a simplicidade, honradez e gratidão proferida pelo homenageado quando comentou sobre sua vida pública. Por último deixou claro o que espera do Município de Itacoatiara de onde acredita que através de uma estrutura portuária, exploração de minérios, duplicação da Estrada AM-010 ou de uma ferrovia poderá contribuir significativamente para o desenvolvimento econômico do interior do Estado do Amazonas.

fonte: Prefeitura de Itacoatiara 
http://www.itacoatiara.am.gov.br/?p=310

Administração de Arthur Neto é a mais bem avaliada do Brasil, aponta Ibope

Com o percentual, a administração de Arthur ocupa o topo do ranking nacional – foto: Divulgação/PSDB
Com o percentual, a administração de Arthur ocupa o topo do ranking nacional – foto: Divulgação/PSDB
 
A exemplo do que aconteceu com o governador Omar Aziz, o prefeito Arthur Neto obteve a melhor avaliação do país entre todos os governos municipais, com 76% de aprovação pela opinião pública, conforme pesquisa do Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
 
Com o percentual obtido, a administração municipal ocupa o topo do ranking nacional com dois pontos percentuais acima da gestão de Omar, cuja avaliação positiva foi de 74%.
 
O levantamento mostra que a área de atuação mais bem avaliada no governo estadual foi cultura/lazer, aprovada por 25% dos ouvidos em respostas de até três opções.
 
A segurança pública, mote principal do governo Omar Aziz, aparece com a 3ª pior avaliação (19%) entre as áreas avaliadas pelos entrevistados em respostas de até três opções.
 
O Ibope ouviu 15.414 eleitores em 727 municípios de todas as unidades da federação no período entre 23 de novembro e 2 de dezembro deste ano.
 
Jornal Em tempo

Deputado Cabo Maciel agradece o Governador Omar Aziz pela implantação do Programa Ronda no bairro em Itacoatiara
















O comando do 2º Batalhão da PMAM ganhará o reforço de armas, munição, viaturas de duas e quatro rodas, além de mais de 70 homens treinados para atuarem no combate a marginalidade e ao tráfico de drogas no município.

Deputado Cabo Maciel apresenta as principais proposituras direcionadas para Itacoatiara e deseja Boas Festas ao povo da Velha Serpa


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

SÓ PRÁ CONTRARIAR


A decisão do prefeito Artur Neto de homenagear Nelson Madela, colocando o seu nome no Parque Ponta Negra, é interessante pelo que o lider sul-africano simboliza, como defensor da liberdade e dos direitos civis. Mas a reação nas redes sociais foi negativa. A idéia de que a hora é propícia para resgatar a memória de um amazonense - e são tantos os que partiram nos últimos anos, deixando um legado para a cidade e o Estado - parece oportuna.  
Manaus é um mundinho que tem escondido a sua história, seu passado e seus principais personagens. Uma cidade construída no sacrificio, isolada do País, que precisa reconhecer seus atores, independente da área onde atuaram em vida.  
Nomes não faltam. Entre  os jornalista,  Carlos Zamith, Flaviano Limongi, Ernesto Coelho e Orlando Farias. Entre os políticos, Raimundo Parente, Plínio Coelho e  Gilberto Mestrinho. 
Apoesia perdeu o grande poeta Aníbal Beça, a música perdeu Abílio Farias, o boêmio que casaria muito bem com o Parque Ponta Negra. Mandela continuará simbolizando a liberdade, mas Ponta Negra é boemia, sol, diversão e tem a cara do Abílio em cada um dos personagens que a frequentam, vindos de todas as zonas da cidade, meio nus, meio desesperançados...

A alegre e descontraída Ponta Negra, tem mais cara de Aníbal Beça e Abílio Farias, do que do estrangeiro Mandela. Afinal o que é do Amazonas, tem que ter a sua cara. Nós também temos os nossos heróis e pessoas que contribuíram grandemente para o enriquecimento da cultura amazonense, nada mais justo de homenagear a nossa gente, gente que tem a nossa cara, que escreveu, cantou e decantou o nosso povo e alegrou o dia a dia do povo amazonense. Nesse contexto, o Mandela não tem nada haver, nem com o Amazonas, nem com o lugar, nem com o lazer, características naturais de Aníbal Beça e de Abílio Farias. 


Com todo respeito que tenho, mas acho que dessa vez acho que o prefeito Arthur Neto viajou longe demais! Colocando o nome da Ponta Negra de Nelson Mandela, enquanto o nosso Estado e a cidade de Manaus tem pessoas que prestaram serviço relevante ao Estado do Amazonas. Homenagear logradouros públicos locais com nomes de estrangeiro é no mínimo demonstrar a falta de reconhecimento e valorização dos valores da terra! (Frank Chaves)

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Mercado de vinil tem o seu melhor ano; setor é minúsculo no país

Com os discos novos de Daft Punk ("Random Access Memories") e David Bowie ("The Stars Are Out Tonight") puxando a fila, o Reino Unido vai fechar 2013 como o melhor ano para o mercado de discos de vinil desde 2001, com vendas chegando à casa das 700 mil unidades.
No Brasil, ainda que o número seja mais de dez vezes menor que o dos ingleses, o mercado do vinil começa a ver uma luz no fim da prensa.
Ainda fora do radar da Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD), a produção nacional se resume à única fábrica da América Latina, a Polysom, no Rio.
Desde que voltou a operar, no fim de 2009, a produção da empresa pulou de 25,4 mil discos (entre LPs e compactos) para quase 60 mil em 2013 (até novembro), com um crescimento de 136%.
"O mercado de hoje é crescente e muito maior do que se poderia imaginar quando reativamos a fábrica em 2009", diz o consultor da Polysom, João Augusto.
Entre os milhares de discos que terão saído da fábrica de Belford Roxo em 2013 estão tanto títulos novos, como "Cavalo", de Rodrigo Amarante, e "Nunca Tem Fim", do Rappa, quanto relançamentos clássicos, que viraram sucesso de vendas.
"Os discos de Tom Zé, Secos & Molhados, Chico Science & Nação Zumbi, Los Hermanos e Jorge Ben -com destaque para 'África Brasil' e 'A Tábua de Esmeralda', que passaram de 2.000 unidades vendidas cada um- estão entre os que contribuíram para movimentar o mercado", observa João Augusto.

Editoria de Arte/Folhapress
 
REPÚBLICA TCHECA
Outros milhares de vinis novos de artistas brasileiros percorrem um longo caminho até chegar ao país. Álbuns de artistas como Criolo, Tom Zé, Céu e Sepultura, entre outros, são feitos na República Tcheca, numa das maiores fábricas do mundo, a GZ Media.
Com números que podem chegar a 1 milhão de cópias produzidas por mês (a média é de 700 mil), a fábrica se tornou uma alternativa ao mercado nacional, por conta de seu preço (um pouco mais em conta que o da Polysom) e fama de qualidade impecável.
"Não temos políticos sérios para ver que há uma indústria que vai além do produto em si, fotógrafos, engenheiros de som, produtores, estúdios, músicos. O vinil inibe a pirataria e fomenta outros mercados, como o dos toca-discos", diz Clênio Lemos, dono da Media4Music, empresa que representa a GZ Media no Brasil.
Segundo ele, neste ano mais de 20 mil bolachas de brasileiros foram produzidas na República Tcheca (até novembro), crescimento de 310% em relação a 2010.
A cantora e compositora Stela Campos optou por lançar seu novo disco, "Dumbo", em lojas digitais e, como mídia física, apenas no formato vinil (pela GZ Media), abandonando o CD.
"A música digital fez o conceito de álbum se perder. O vinil é algo para ser consumido por aqueles que têm prazer em escutar um álbum, entender o que o artista quis dizer com o lado A e o lado B, que querem ver a capa, todo o conceito que está por trás. Optei por fazer o vinil pensando nessas pessoas", diz Stela.
Ainda que boa parte desses discos seja comercializada on-line, as livrarias já acordaram para esse nicho.
A Fnac e a Livraria Cultura comercializam vinis desde 2008. "No começo, só importávamos coisas muito especiais. Hoje o público de vinil é crescente, mas ainda pequeno", pondera Fernando Sant'Ana, da Fnac.
"Tivemos que reaprender a mexer com vinil. Da maneira de expô-lo na loja até o transporte, vinil requer mais cuidados. Dá mais trabalho, mas é importante ter, porque é [procurado por] um público que consome qualidade, estilo, design, é colecionador, superantenado, forma opinião."
Na Livraria Cultura, o crescimento em faturamento com vinis em 2013 é 14% superior ao mesmo período do ano passado (que foi o melhor ano da rede em vendas). "O interesse do público acompanha esse crescimento: velhos consumidores que nunca deixaram de comprar esse formato se somam a um público jovem", diz o analista de negócios de música na Cultura, João Paulo Bueno.
Na música eletrônica e no hip hop, gêneros que sempre puseram o vinil num pedestal, boa parte dos DJs se manteve fiel ao formato, tocando com bolachas "ocas", com códigos que permitem manipular arquivos digitais como se fossem vinis de verdade.
Além do universo de megastores e lojas de vinil do Centro, as feiras de discos têm se tornado mais frequentes e cheias em São Paulo.
Marcio Custódio, da loja Locomotiva Discos, organiza uma das mais concorridas. Foram sete neste ano, a última no último domingo (8), no Museu da Imagem e do Som.
Custódio considera que o mercado de vinil no Brasil tem potencial para crescer, mas "o preço dos discos novos fabricados no país precisa baixar e alguma empresa de eletrônicos precisa voltar a fabricar vitrolas".
A cada feira, ele diz receber média de mil pessoas.
O diretor do MIS, André Sturm, afirma ter aberto espaço no museu por acreditar na força do mercado do vinil. "Minha filha mesmo não compra mais CD, mas tem uma grande coleção de vinis."
 
RECORD STORE DAY
Forte arma da indústria na Europa e nos EUA, o Record Store Day (data festiva criada em 2007 nos EUA para promover as lojas de disco), realizado no terceiro sábado de abril no mundo todo, ainda não pegou no Brasil.
"Pode ser uma espécie de 'Black Friday' dos discos, mas as gravadoras não fazem nada. Espero que em 2014 organizem lançamentos especiais para esse dia, como é feito lá fora", sugere Custódio.
Estratégias de mercado à parte, o estudante Pedro Levorin, 18, dono de uma vitrola Philco portátil fabricada em 1970, presenteada pelos pais, define o que o leva a consumir discos de vinil de rock, samba, Tropicália e até de marchinhas de Carnaval.
"É outra relação com o som. Geralmente, as músicas que a gente baixa são mero pano de fundo para as coisas que fazemos no computador. Ouvir um disco é ritualístico, rola mesmo uma pausa pra você escutar a música." 

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CLAUDIA ASSEF
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DE SÃO PAULO


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